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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [47]
Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [47]
-- Se lhe tocas... -- ameaçou-me a galinha depenada.
-- Matas-me? -- sorri.
Dei-lhe um tiro no ombro, do mesmo braço que permanecia amarrado, e o pintainho fugiu para o canto de olhos abertos e cara pálida. Ela gritou, sangrou e sentiu a morte pisar-lhe o peito. Aproximei-me dela, do canto da cama e da sua "mais que tudo". Atirou o braço bom às minhas pernas e agarrou as calças. Em vão. Peguei na Carolina, que esperneava desenfreada.
-- NÃO!!! -- gritou óbvia a mãe.
-- Ninguém vos consegue ouvir. Já viste a tempestade lá fora? Está de matar! -- soltei uma gargalhada. -- Se não paras de te mexer a tua mãe leva outro tiro. -- cessou de imediato, com o seu olhar triste colado ao meu e às dores da mamã. Tranquei a miúda na casa de banho, e regressei ao quarto. Lá de baixo, ouço o bater na porta. Espreitei pela janela e vi um 2º carro estacionado à tua porta. A puta da tua amiga apareceu finalmente! Abriu a porta e escondi-me na casa de banho com a tua Carolina.
-- Já cheguei! -- gritou, encharcada e quase despenteada. O chapéu de chuva pingava a entrada da porta, e o vento varria os cortinados. Chamou o teu nome. Procurou-te na cozinha e encontrou a Joana, ainda abalada e a recuperar o fôlego.
Tentei marcar o 112 mas o sinal estava fraco. Ajudei aquela desconhecida a sentar-se na mesa e dei-lhe um copo de água.
-- Quem és tu? O que te aconteceu e o que fazes aqui?
-- Você tem de telefonar para a policia! -- exigiu-me a rapariga.
-- Não tenho rede! O que fazes aqui!?
-- Corremos perigo! Fuja e peça ajuda! Ele vai mata-la também!
-- O quê? Quem? -- não percebia nada do que esta estranha estava a gritar-me, mas percebia no seu tom de voz e na sua cara que o assunto era sério. Muito sério. Procurei uma faca nas gavetas, mas estavam todas vazias. Para onde raio foram as facas todas!?
-- Onde estão as facas? -- perguntei-lhe.
-- Não há facas na casa? -- perguntou-me, aflita, vasculhando de novo o que já tinha visto.
-- O que se está a passar?
-- Ele veio matar a Carolina e a mãe dela! Não suba, fuja! Fuja e peça ajuda por favor!
-- Ele veio matar a Carolina? Mas quem raio é ele?
-- O homem que lhe ofereceu esse colar!
Foi então que tudo bateu no fundo.
-- Madalena, que surpresa! -- felicitei-a à porta da cozinha, com a faca de novo na mão e a pistola repleta das impressões digitais de Joana. -- Ainda bem que te juntas-te à festa! -- dei um tiro na cabeça da miúda. Madalena caiu ao chão, sentindo a onda de choque no peito e o jato de sangue e cérebro gravar-se nas suas retinas.
Atirei-lhe a arma para as pernas e presenteei-lhe o meu peito.
-- Mata-me!
Sem hesitar, pegou no peso proibido e premiu o gatilho dezenas de vezes até se aperceber que já não havia balas.
-- São cartuchos vazios sua burra de merda! Obrigado por a apanhares, agora tem as tuas impressões digitais... -- contei-lhe, arrancando-lhe o doce das mãos.
-- Matas-me? -- sorri.
Dei-lhe um tiro no ombro, do mesmo braço que permanecia amarrado, e o pintainho fugiu para o canto de olhos abertos e cara pálida. Ela gritou, sangrou e sentiu a morte pisar-lhe o peito. Aproximei-me dela, do canto da cama e da sua "mais que tudo". Atirou o braço bom às minhas pernas e agarrou as calças. Em vão. Peguei na Carolina, que esperneava desenfreada.
-- NÃO!!! -- gritou óbvia a mãe.
-- Ninguém vos consegue ouvir. Já viste a tempestade lá fora? Está de matar! -- soltei uma gargalhada. -- Se não paras de te mexer a tua mãe leva outro tiro. -- cessou de imediato, com o seu olhar triste colado ao meu e às dores da mamã. Tranquei a miúda na casa de banho, e regressei ao quarto. Lá de baixo, ouço o bater na porta. Espreitei pela janela e vi um 2º carro estacionado à tua porta. A puta da tua amiga apareceu finalmente! Abriu a porta e escondi-me na casa de banho com a tua Carolina.
-- Já cheguei! -- gritou, encharcada e quase despenteada. O chapéu de chuva pingava a entrada da porta, e o vento varria os cortinados. Chamou o teu nome. Procurou-te na cozinha e encontrou a Joana, ainda abalada e a recuperar o fôlego.
Tentei marcar o 112 mas o sinal estava fraco. Ajudei aquela desconhecida a sentar-se na mesa e dei-lhe um copo de água.
-- Quem és tu? O que te aconteceu e o que fazes aqui?
-- Você tem de telefonar para a policia! -- exigiu-me a rapariga.
-- Não tenho rede! O que fazes aqui!?
-- Corremos perigo! Fuja e peça ajuda! Ele vai mata-la também!
-- O quê? Quem? -- não percebia nada do que esta estranha estava a gritar-me, mas percebia no seu tom de voz e na sua cara que o assunto era sério. Muito sério. Procurei uma faca nas gavetas, mas estavam todas vazias. Para onde raio foram as facas todas!?
-- Onde estão as facas? -- perguntei-lhe.
-- Não há facas na casa? -- perguntou-me, aflita, vasculhando de novo o que já tinha visto.
-- O que se está a passar?
-- Ele veio matar a Carolina e a mãe dela! Não suba, fuja! Fuja e peça ajuda por favor!
-- Ele veio matar a Carolina? Mas quem raio é ele?
-- O homem que lhe ofereceu esse colar!
Foi então que tudo bateu no fundo.
-- Madalena, que surpresa! -- felicitei-a à porta da cozinha, com a faca de novo na mão e a pistola repleta das impressões digitais de Joana. -- Ainda bem que te juntas-te à festa! -- dei um tiro na cabeça da miúda. Madalena caiu ao chão, sentindo a onda de choque no peito e o jato de sangue e cérebro gravar-se nas suas retinas.
Atirei-lhe a arma para as pernas e presenteei-lhe o meu peito.
-- Mata-me!
Sem hesitar, pegou no peso proibido e premiu o gatilho dezenas de vezes até se aperceber que já não havia balas.
-- São cartuchos vazios sua burra de merda! Obrigado por a apanhares, agora tem as tuas impressões digitais... -- contei-lhe, arrancando-lhe o doce das mãos.
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