domingo, 9 de março de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [4]

[8 by Zim2687]



Ouviu-se um choro no armário e a mãe da criatura olhou-se no espelho, furiosa, por uns segundos e fitou-me o olhar segurando com força os meus punhos numa tentativa de se soltar. Deu luta, mas segurei-lhe os braços num aperto que lhe torcia os ossos, acabando ela própria por cair de joelhos. Estava presa e ninguém a podia ajudar. A criança voltou a chamar pela mãe, agitando cabides e esmurrando a porta como só as raparigas sabem fazer. Mulheres... amá-las e fode-las!
Deitei-a sobre a cama, de mãos e pernas atadas pelo lençol branco. Assim a coloquei, esticada para a tortura e violência daquilo que ela criava na sua mente.
-- Serás a minha primeira experiência! Porque deitar-me ao lado de uma mulher e sentir o seu corpo na ponta dos meus dedos pedir-me que a toque de uma maneira que ela própria entre em epifania com os seus 5 sentidos, torturar-te não deverá ser algo muito diferente. Não te vou cortar nem violar. Não o vou precisar de fazer porque sozinha tomarás conta do recado. -- sorri -- E que tal um incentivo?
Dirige-me à faca espetada. Arranquei-a. Deitando-me sobre ela, com um joelho em cada lado da sua anca, devagar, segurei no colarinho da camisola vermelha e deixei a faca deslizar por ela, cortando todos os fios que a uniam. Uma camisa branca iluminou o quarto e arranquei-lha do corpo com um rebentar violento dos botões. Gritou. Senti-me vivo.
O soutien de lingerie tornavam apetitoso o peito farto daquela mulher e pasmei por uns segundos a olhá-los, passando a faca sobre o bordado preto. Cortei-o ao meio. Com uma mão no pescoço dela, aproximei a minha cara de sorriso pequeno, da sua. O vermelho da bochechas cobria-se de lágrimas sobre uma expressão aterrorizada do acto que eu poderia vir fazer a seguir. Ela olhou para mim, amedrontada, quase sem respirar, e muito atenta ouviu as palavras afiadas cortarem-lhe o ouvido, o coração e a vida.
-- NÃO!! POR FAVOR, NÂO FASSA ISSO!!

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