[1] | [2] | [3] | [4] | [5] | [6] | [7] | [8] | [9] | [10] | [11] | [12] | [13] | [14] | [15] | [16] | [17] | [18] | [19] | [20] | [21] | [22] | [23] | [24] | [25] | [26] | [27] | [28] | [29] | [30] | [31] | [32] | [33] | [34] | [35] | [36] | [37] | [38]
Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [39]
Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [39]
-- Já sabes onde é a minha verdadeira casa, está lá esta Quinta-Feira às 6h. Vou-te dar o que tanto queres.
Ela de sorriso largo na cara, beijou-o na face e viu-o sair sem dizer mais nada, sem nunca a olhar nos olhos. Saira simplesmente, focado e decidido.
Sentiu as borboletas no estômago com tanta ansiedade, desejando que já fosse Quinta-Feira, que não dormiu nessa noite. Entrara na DeepWeb para fazer alguma pesquisa e saiu à rua para poder sentir as pessoas. Nenhuma delas sabia que podia aparecer morta no dia seguinte, de garganta degolada ou deixada paralisada num canto escuro de uma floresta, violada. Atraída pelo perfume ou pela conversa de caça.
Quinta-Feira, 5h40. Estacionou o carro dentro da propriedade e dirigiu-se ao portão da pequena fábrica antiga. Aproximou-se devagar, levou a mão à pega do portão em metal e tentou-o abrir. Cheirava-lhe a lixívia e a terra molhada. No céu antecedia um fumo espesso. Ele estava lá.
De repente, mesmo á frente dos seus olhos e do seu ouvido, que encostara para ouvir, rugiu-lhe um som metálico seguido de uma força raspar-lhe quase a cara. Ele abrira o portão com tamanha força e rapidez que ela se acagouçou de medo. Paralisada, viu a figura do psicopata assassino com quem decidira brincar aos papás e às mamãs. Era melhor ganhar coragem ou fugir dali de uma vez.
-- Estávamos à tua espera. -- sorriu-lhe. -- Entra, vamos começar?
Sem comentários:
Enviar um comentário