domingo, 14 de setembro de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [25]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [24]

A rapariga, sufocada, forçou a cabeça pra trás e respirou uma grande lufada de ar e gritou:
-- Pare! Por favor!!!
-- Querida, tu aqui dentro não mandas! --  bofeteei-a e voltei a espetar o meu caralho dentro da boca dela. Estava com tanta vontade, que senti o esperma acumular-se na cabeça e um orgasmo descer-me pela coluna. Levantei-me, coloquei-a de joelhos e agarrei-lhe com força no cabelo. Masturbei-me durante uns segundos e ejaculei na sua cara de menina. Pela cara vermelha de aflição caíram três linhas de esperma. O seu lábio ficou sujo por uma gota mais espessa e a sua própria saliva pendurava no queixo. Atirei-a ao chão, onde permaneceu a chorar e a cuspir o que lhe restava ainda dentro. Esta miúda era um vaso! Vesti-me, calcei umas luvas brancas e levei o seu corpo cansado até uma sala de azulejos, cobertos de plástico semi-transparente, onde a deitei sobre uma cama fria de ferro.
Olhou para mim vidrada com o horror estampado no rosto. Sentia-lhe a aflição nos músculos do pescoço e nas sobrancelhas vincadas acima de uns olhos completamente abertos. Peguei numa máscara e dei-lhe uma anestesia que iria durar algumas horas. O silêncio trocou os gritos esganados e o ar ficou mais leve.
O corpo nu, recuperava a cor original e as marcas dos punhos e pernas desapareciam. O meu trabalho estava feito. Mais uma cliente satisfeita, espero!
Deitei-a no sofá, vestida e cobertor por cima, com uma música suave a tocar baixinho. Saí de casa. Três horas depois de toda aquele violência, ela acordou, cansada. Os ossos da cara, os ossos dos pulsos, dos tornozelos, as costelas e o peito. Tudo lhe doía. Com esforço, sentou-se e encontrou na pequena mesa à sua frente, a sua mala e um pequeno embrulho. Ao lado de um copo com água, deixe-lhe uma nota:

"Há sandes no frigorifico, serve-te à vontade."

Respirou fundo, bocejou e sentiu um aroma no ar. Os pulsos ainda marcados já não doiam tanto e as roupas no seu corpo tinham-lhe outro toque. Cada vez que inspirava sentia os pulmões arrefecerem e o cérebro ganhar uma nova energia. De um momento para o outro, o problema de matemática começava a fazer sentido, consegui-o ver com clareza.
A água que lhe descia pela garganta deslizava com outro sabor, com outra espessura. Sorriu brevemente, maravilhando-se de novo com a sala incólume. Algo que tinha dificuldade em fazer, era tirar os olhos daquela carpete. Cada momento naquele chão gelado, surgia-lhe a flutuar, descarregando prazer em cada parte do seu corpo, para cada memória diferente. Estava encantada...

Caminhei pela rua abaixo, após estacionar o carro, e vi ao longe uma mulher loira e alta, atravessar a rua e entrar num café. O seu andar, o movimento que fazia com a cabeça e os gestos que usava penetraram-me as memórias. Era ela! A tal!

1 comentário:

  1. Já tinha saudades de ler um capítulo desta tua história... Depois desta "diversão" estou curiosa com o que vai acontecer à mulher loira!

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