sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [31]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [30]


Algo arranhou a porta de casa, e detive a minha língua nas suas cuecas pretas de lingerie e levantei ligeiramente o ouvido à espera de outro pequeno e imperceptível barulho.
Madalena, já com um olhar louco no rosto e um braço esticado, agarrou-me na cabeça e enterrou a minha cara entre as suas pernas, afirmando que não era ninguém. A minha desconfiança manteve-me desconcentrado do sexo oral que lhe fazia, nos dois minutos que se seguiram. Ergui os olhos ao nível do seu peito, e dei com ela a agarrar-se aos lençóis da cama, gemendo como uma vadia num gangbang de um beco escuro.
Introduzi os meus dois dedos, grandes, molhando-se tão depressa que os senti deslizarem por ela a dentro, encarcerando-se pelo músculo em contracção. Badalei as pontas, sentindo a parede do órgão que desenvolve, protege e alimenta uma vida e sentia-me poderoso, em controlo daquela mulher com um cheiro, um sabor, uma cara tão provocadora, de olhar submisso e uma expressão de "Usa-me! Fode-me!", que me fazia esquecer e aquecer as mãos no seu corpo transpirado e suculento.

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