terça-feira, 31 de agosto de 2010

Imaginário...


Estar contigo, ao teu lado. Quer na cama quer no baloiço do jardim... sinto-me importante.
Sou alguém que te ajuda, que conversa contigo.
Sou alguém com quem podes chorar, efeminizar, e desaparecer "sozinha" para este meu mundo.
O teu cabelo preto, esconde as nossas conversas.
A roupa absorve a chuva num dia de sol, e o teu choro faz-me tremer.

Sais de casa, sais com a tua música, a tua depressão nos ombros.
Repeles toda agente, e até mesmo eu tenho dificuldades em passear junto a ti.
As tuas mãos pálidas, em contras-te com toda a tua figura de negro, fazem-me gostar de estar mais contigo. Com o cabelo a tapar a cara, e essa roupa tão "sui-géneris", apaixono-me por ti a cada dia. És única.
Preferes aquele baloiço, pois o outro será para mim.
O teu baloiçar faz-me ficar mais calmo. Pareces criança, uma sonhadora que não é mais alta do que aquela árvore, mesmo em cima de um banco.
A saia aperta-te as pernas, que não te permite voar mais alto.
O teu olhar persistente e penetrante, corta as nuvens, o céu azul, e as estrelas... queres-te daqui para fora. Queres fugir do paraíso...

Fiz-te à minha imagem, és a minha amiga imaginária.
Compreensiva, calada, bonita, imaginativa, criança, sensível...
Ficas apavorada quando te toco. E eu triste, sem saber porquê.

-- Eu existo! Eu sou real! Eu sinto dor, eu sonho...
-- És apenas um amigo imaginário.

Eu existo! Eu sei que sim.
Por onde anda a minha vida?
Por onde andam as minhas memórias?
E as nossas conversas? Foram meros momentos?
Eu sinto-te o corpo! Eu ouço o teu respirar.
Eu quero ser real, não quero fazer parte do teu imaginário.

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Outra bela merda de texto.

domingo, 29 de agosto de 2010

Volta para mim!


Ó pequenino, por onde andas tu?
Para onde foste?
Porque partiste sem mim...
Porquê, quando preciso do teu abraço?
Em que um simples olhar teu, e um agarrar de mão forte, me davam confiança, para passear por entre aquelas ruas tão cheias de sombras sinistras.
Porque não me assombras os dias, e não me encantas as manhãs?
É tão difícil não puder dizer, "bom dia".
Imaginar-te no meio do quarto, empoleirado na cadeira.

A tua respiração, sincronizava a minha.
O meu relógio conhecia as horas em que lanchavas.
Tenho saudades do teu cabelo, desse encaracolado estranho, e tão indomável-mente meu.
Desse sorriso, que me fazia tremer de euforia histérica, por saber que era o suficiente para me fazeres sorrir.
Tenho saudades, de quando me abraçavas, nas minhas noites de dor, de doença...
Das noites simples, em que olhávamos as estrelas, através do telhado do teu quarto.
As noites, enrolados no lençol, de cabeça encostada e os olhos tapados, de terror.

Queria ser tua, por mais um bocadinho.
Queria-te junto de mim outra vez.

Porque partiste?
Porque me fazes chorar?
Quero o teu abraço!
Quero as lágrimas sobre os meus ombros, os cabelos entrelaçados na boca...
Desejo-te aqui! Junto de mim, na floresta.
Desejo-te no meu banco do jardim.
Volta para mim! VOLTA!

Desfaz-me o penteado, e tira do sitio a minha roupa.
Abusa de mim, e dá-me o carinho com aqueles teus dedos tão excitantes.
Quero-te aqui.
Dependente do teu cheiro, do teu perfume... da voz que me fazia sonhar em fábulas.
Tenho medo de te esquecer, de te apagar do meu pensamento.

Quero-te nos meus sonhos.
Entre as almofadas, e as gotículas do chuveiro.
Cobertos pelo mesmo manto de chuva debaixo da árvore.
Do som da tua guitarra, em melodias descontentes, penetrarem-me o corpo, e as tuas letras bonitas, arrepiarem-me a alma.
Faz-me viver! Acreditar em mim, e saber que é possível, deixar de ter medo das alturas.
Eleva-me mais alto, e grita ao mundo, que és finalmente livre, e que tens propósito.
Porque me abandonas-te? Porque não voltas dessa tempestade serrada de fumo.
Desse turbilhão de dor, de ódio...

Desejo-te aqui debaixo dos lençóis, onde sempre foste feliz.
Volta para mim! VOLTA!

Sendo eu Alice, aguardo-te no meu mundo.

Odeio-te, princesinha...


O toque do teu beijo em mim, provoca arrepios.É como um pedaço de gelo, que se parte em farpas, e se espetam cada vez mais perto do meu coração.
O teu perfume, empesta as minhas narinas, sufocando-me, criando um pus expeço dentro de mim.
Envenenas-me com as tuas palavras.
Arranhas-me com as tua caricias...
Afasta-te por favor...

Leva para o teu túmulo esses teus sentimentos tão... carinhosos que dizes ter por mim.
Queimas-me como ferro em brasa, cada vez que recebo uma carta tua.
Não me olhes, pois os teus olhos causam-me arrepios, e ainda assim não tenho medo da morte.
Causas-me nojo, de cada vez que passas na rua.
De cada vez que vejo o teu sorriso, imagino-te entre festas e namorados, amigas e penteados.
Entre velas fingidas, e palavras oferecidas.

Já te disse que não!
Odeio-te, ó cachopa inconsciente!

Arrancas-me do mundo que é só meu.
E atiras-me para o teu, que não é bem assim tão perfeito como dizes.
Embelezas de mais o que não existe!
Princesinha que chora...

Inventas histórias, inventas amigos, inventas monstros e "sonhos cor-de-rosa".
Inventas e não concretizas.
És ofuscada pelo que sou, pelo que visto, pelo que digo, e nada vez a não ser mais um sonho, que tendes sempre em acreditar ser possível.

Odeio-te, princesinha que chora!
Porque não te posso ter...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Violaram-me a alma!


Hoje, guardei um banco do jardim.
Embrulhei-o, e ofereci-te-o.
Com o desenlaçar, o sol maravilhado, e a lua curiosa, transportou-nos para um lugar junto às estrelas.

Choro as lágrimas do teu partir, do teu adeus.
Em cada bater, me sinto mais frágil.
Em cada gota que me escorre pela cara, que me parte em cacos, a pintura esborrata.
O sorriso torna-se em tristeza, e tudo se pinta de preto.
Sinto-me deitado na cama, junto de ti, e com um puxão, o meu braço que te acaricia os cabelos, é arrancado, todo o meu corpo é puxado através de sonhos, de memórias...
Transformando-se num turbilhão de fumo, de cores e imagens distorcidas.
Um vórtice que num único sopro, me arranca a energia.

Ver-te chorar será o sentimento mais profundo, que alguém pode causar.
Um sentimento que me arranca o ar do peito, que me rasga e arranca de mim a pele. Um sofrimento... que nem um choro serei capaz de libertar, por tamanha dor sentida, de uma amada tão despida, do ser que é.

O chão desaparece, e sinto cair-me num poço de preto sem fundo, atado pelo pescoço, à espera que esta estique, ou que me parta todo no fundo deste nada.

Violaram-me a alma!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Se eu fosse como tu...


Seu eu fosse como tu...
Provavelmente não haveria piada.
Mas se fosse, seria uma chatice dos diabos!

Se o fosse, seria a alma gémea perfeita?
Seria alguém que amarias, e de quem cuidarias, sabendo que teria tantos "defeitos" como tu?
Ou alguém que odiarias, com quem não falarias nem te preocupavas, sabendo as "qualidades", o carinho e o amor que sinto por ti, mesmo quando me fazes essas coisas?

Ouvi dizer que o amor é um estado de "conhecimento" da outra pessoa, por completo.
Saber como ela come, o que não gosta de comer num restaurante, as conversas constantemente iguais com cada pessoa que conhece. As birras, as críticas, a sua maneira de falar, e o estado de espírito que ele tem quando está num café. Como age com os amigos, ou como age... estando "nós" (o casal), sósinho.

O "amor" por alguém, é a "veneração" pelos momentos que são só dela, pelo ambiente que cria à sua volta.
A forma de como nos faz ver o mundo, os segredos que escondem os seus olhos, o toque sensível que provoca e desperta em nós, aqueles sentimentos mais recondidos de nós mesmos. Que nos faz sentir especiais, ainda que não estejamos ligados através de um beijo ou sobre algo mais...
O simples toque dos seus lábios na minha mão, na minha cara, ou os seus dedos gélidos acariciarem-me o coração, contenta-me este seu lado tão natural, que eu embelezo sem grandes "festas".

Não gostava de ser como tu, pois tudo perderia o seu misticismo, a sua fragrância da alma...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vamos apagar fogos com submarinos!


Como toda agente pode ter constatado nestas últimas semanas, os fogos/ incêndios têm sido o principal foco dos noticiários.

Pois bem, eu tenho uma teoria de que, os fogos são postos por emigrantes.
Se não o forem, são ainda assim, postos.
Se repararem, aumentou-se o número de emigrantes em portugal, aumentou-se o número de fogos.
Mas adiante, que não quero acusar ninguém....

Compraram-se 2 submarinos, gastando milhões de €, para uma coisa que nem o ceguinho vai usar!
O que é que vamos andar a fazer essa merda? Apagar fogos a partir do mar?
Vamos pôr umas hélices no submarino, e faze-lo voar pelas encostas em fogo vivo?
Este pais afinal anda cheio de dinheiro! Para que é que queremos os submarinos?
Temos uma costa marítima grande, temos!..., mas o que vamos fazer com o submarino? Pescar?
Ajudar pequenas embarcações?, Auxiliar os americanos na guerra?
Para prevenir ataques ou entrada de emigrantes clandestinos?

Temos armamento, e aqui à dias (ano passado) passou um "reportagem" de uma exercícios militares.
Em que os gajos tinham um grande balão gigante, e com um tanque ou lá o que era, acho que era um lança misseis, queriam testar as armas. Fazer um treino de "rotina".
Dispararam 1 míssil, e falharam o alvo por uma dezena de metros!!! E não afinaram o resto da máquina, porque não têm misseis suficientes. -.-

Se por acaso fossemos para a guerra, tínhamos de desistir!
Porque nem tecnologia, nem veículos, nem armamento temos em condições!
O que nos vale, é os "excelentes" soldados treinados.

No mesmo dia em que anunciaram a compra do 2º submarino, ou a entrega do 1º, ou as duas coisas, a noticia logo a seguir, foi a de que os bombeiros não tinham meios para combater o fogo!
Caralho, andam a gastar dinheiro numa coisa que não precisamos, e nas coisas que precisamos de investir é que metem ao bolso? Têm de andar os bombeiros a pedir esmolas, de porta-em-porta para puderem comprar 1 ou 2 veículos mais actualizados, ou pura e simplesmente, melhores fatos, capacetes, etc.
Porra, andei eu a descontar tanto para este tipo de coisas e mais algumas; para que quando um dia eu precisar, não as puder usufruir?

Outra coisa que me deixou com uma vontade enorme de bater, foi a de "ouvir" dizer que o sócrates, retirou-se das férias por causa dos fogos. Retirou-se? Eu sei que ele tem deveres a cumprir, mas... os políticos também tem férias? Não fazem um chavo, e ainda têm direito a férias? Põem o país na miséria, e com o sinto no 37º nó (mas só pode levar 20), e depois de descontarmos tanto para pudermos ter um centro de saúde, bombeiros, polícias, etc, em boas condições, apresentam-nos um "-- NÃO! não pode usufruir sem pagar!".

E depois claro, levamos com aquelas notícias de que os bombeiros e a polícia têm de comprar o equipamento. Tem algum cabimento?
Essas pessoas, por quererem ajudar outras, por quererem ajudar a manter a paz e a ordem, e socorrer os outros, são uns heróis!

Outra coisa importante que se pode perceber, é de que, quando o verão é muito quente, o inverno é muito frio!
Ora, este ano deve ter sido um dos mais calorentos, logo, é fácil compreender de que o inverno este ano será o pior. Ao queimar matas, e terrenos inteiros de florestas, estamos a perder dinheiro.
As árvores ardem e transformam-se em pó de carvão. Será muito difícil vender essa "madeira" quer em portugal, quer no estrangeiro, e nós possuímos 2/3 de plantassam de cortiça, ou de todo o mundo, ou só da europa, exportamos vinho, laranjas, pêras, cenouras.
O que acontece se queimarem os terrenos que são vizinhos dessas grandes matas?

A nossa economia já está fraca, então com os fogos ficamos ainda piores! Juntando a compra de dois submarinos, e o desemprego a aumentar, este país, torna-se a cada dia: "cada um por si".
Em caso de catástrofe, contactar: "Grécia".

Nos estados unidos, quando existem catástrofes, como esta dos fogos, eles mandam os prisioneiros para a linha da frente ajudar os bombeiros! E os nossos? Ficam na prisão, 25 anos, e vêm-se embora, e nem se precisam de preocupar com o pagar da luz, água, gás, comida, tv... Ponham-nos a trabalhar com um enchada e um balde de água na mão!
Em vês de comprarem submarinos para ir apanhar bacalhau, comprem aviões, comprem carros e fatos para os bombeiros.

Passou também aqui à tempos no "National Geographic", se não me engano, um projecto que consistia numa "câmara" que conseguia detectar fogo/fumo, a grandes distâncias (km) com uma rotação de 360º.
E para "vigiar" todo o portugal, eram apenas necessárias, se não me engano, cerca de 50 máquinas daquelas!
Vendam é o raio dos submarinos!, e comessem a comprar alguma coisa de jeito que seja útil para o nosso país!

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"O que queres que faças na vida, será insignificante...  mas é muito importante que o faças, porque mais ninguém o fará." Remenber Me (2010)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aquilo que sou...


Aquilo que sou, mudará com o tempo...
Aquilo que não sou... aceitarei com o mesmo.
Não é por me esforçar mais para atingir um objectivo que ele se realiza. Acontece simplesmente.

A mudança de humor, de gostos, de cores, desenhos, ideias, objectivos...
Com o tempo talvez me torne melhor.
Talvez aceite mais do que agora.

Ou, talvez o facto de eu ser assim, me ajude a perceber que estou errado ou correcto.
O facto de ser crítico, ou de ser resmungão...
O facto de não aceitar "quase" nada... seja talvez o que me personifica, ou o que necessito para mudar.

Porque ela acalma-me, e não compreendo porquê.
Porque ela faz-me acreditar em mim, sem nunca precisar de dizer nada.
Faz-me viver pequenos momentos, únicos e estranhos, mas tão cheios de carinho não palpável.
Faz-me crer voltar a ser criança, e enche-me de confiança sobre mim mesmo.
Faz-me sentir amor, sentir carinho e seguro, com uma só pessoa, ela.
Faz-me acreditar que sou mais do que disseram, que tenho importância, e que posso ser feliz, ao lado dela.

E no fim, ela acaba por ser tão estranha como eu, à sua maneira tão calma e simples.
Acaba por ser totalmente diferente de mim, mas juntado-mo-nos de uma forma tão única, como eu e ela.

Provoca em mim algo que nunca senti nem vi verdadeiramente.
E quase não consigo explicar, a forma de como nos interligamos.
Gostos, parcialmente opostos, visões do mundo, parcialmente opostas, estados de vida, parcialmente opostos, maneira de estar e ser, totalmente oposto, a nossa presença... única.
Ela, é visível, pela sua simpatia, beleza e descontracção, e eu, acabo por ser visto pelo "criticismo", piadas "secas", e pelo cabelo comprido.

Aquilo que sou, talvez acabe por mudar, para melhor (xD), com a ajuda incondicional dela.
Talvez mude por que tenha de mudar.
Talvez... por que começo a aceitar e a compreender o que sou.
Enquanto as nossas conversas duram até às 7h da manhã, aprendo contigo, a viver.

Comparo-me então, a ti, e arrependo-me do que sou, do que digo ou penso.
Dos meus objectivos, ou do meu excesso de confiança.
És melhor do que eu. Fazes amigos, és mais liberal, e pouco crítica.
E penso, que o problema está em mim.

Sou um cancro negro que me corrói todos os dias.
E basta apenas um sorriso teu, para que me sinta, estranhamente calmo, tranquilo, e amado.
Limpo de todo o ódio que acumulei.

Tu, fizeste-me a maior pergunta de todos os tempos, não a fizeste por palavras, ou escondida em sentidos. Foi uma pergunta que surgiu, com o culminar de todas as nossas conversas, dos nossos pontos de vista e sentimentos.
"-- Sentes-te satisfeito contigo próprio?"
Agora que te conheci? Sim!
Juntamente com a ajuda dos meus pais, sinto-me mais consciente do que sou, e daquilo que não me quero tornar.
Aquilo que sou, ao teu lado, torna-se importante. :$
E sou feliz por estar ao teu lado.
Mesmo que amigos.

ohh.. não sou ninguém.
Quero apenas ser feliz e estar confortável com aquilo que fizer da minha "vida".

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Não gostei muito do texto. Demasiado confuso. =/


Quero estar ao teu lado, e sentir as palavras do teu coração tocarem-me os lábios.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Madredeus - O Pastor (Cover by Noidz)



A música original, é interpretada por Madredeus.
A banda no vídeo chama-se: Noidz, e já vi alguém dizer que é Trance-Metal.

O som é bastante original, e só tenho pena que toquem trance, podia ter apenas umas influências, porque adorei bastante o som Celta ao inicio, e o Rock mais pesado para a letra. Tem um "trance" logo ao inicio, o que também ficou fixe.

Não é de todo, nem tem todas as músicas são as minha favoritas, nem gosto de todas.
Mas para quem se quiser tornar fã, acho que esta música pode ajudar um bocadinho.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Desejo-te aqui...


Um dia, quero ficar deitado aqui ao teu lado, ou sobre o teu colo, ou até mesmo sobre as tuas pernas cobertas pela saia com que tu gostas tanto de dançar...
Quero sentir um beijo, quero sentir nos teus lábios que me amas, sem precisares de acrescentar mais nada.
Sentar-me sobre uma árvore cansada, com a tua cabeça sobre o meu ombro, e sonhares um dia de primavera, no pôr do sol.

Anseio os meus dedos entrelaçarem-se na tua mão, como raízes sedentas de sede. Mas uma sede pelo teu amor... puder tocar-te apenas com um único momento, e sentir um brilho crescer dentro de ti, tal como uma flor a abrir para o seu sol.
Sonho um boneco de neve, envolvido nas nossas lutas de bolas de neve.
Um passeio à beira de um rio qualquer, calmo, frequentado pelos peixes que correm entre cada pedra, em busca do seu amor.

Quero sentir a tua pele, a tua mão tocar na minha cara, e acariciar-me os cabelos, que todos dizem ser rebelde.
Lamber-te o pescoço, mordiscar e dizer-te com gemidos, aquilo que sinto, quando olho para os teus olhos sensuais.
Desejo, ainda que não me aceites... colocar-te a mão pela cintura, e elevar-te do chão, fazendo de ti rainha.
Desejo, ainda que não seja igual... tornar-te a minha Inês de Castro.
Quero-te um dia, junto de mim, e preencheres o amor platónico que sinto por cada rapariga verdadeira, como tu.
És a menina misteriosa que me intriga, e acalma.
És a rapariga teimosa, que me ensina e educa.

Quero deitar-me sobre o teu colo, e tornar real um único momento, que nus una para sempre.
Não digas nada, e ouve apenas, o som de alegria que a natureza sente por nós.

sábado, 7 de agosto de 2010

As pessoas, e a mania da "facilidade"...


Hoje em dia, e desde sempre, as pessoas têm a mania de fazer tudo pela metade, desde que, esteja feito.
Muitas não se preocupam, com o: se está bem feito, se funciona na maioria dos casos estranhos, e se, quando se estraga, desde que seja internet e computador, se deixa continuar a funcionar ou não.

O que as pessoas comuns quer, é carregar num botão, e aparecer tudo feito!
O problema é que, de modo a que esse tal "botão" funcione, alguém tem de o programar.
Outra coisa, é em relação aos programadores e ao seu tipo de programação.
Há uns que programam até a coisa ficar +/- a funcionar, há outros que programam a coisa em condições.
Como é o caso de programas para gestão de "point-of-sale", postos de venda.
Em que todos os campos têm de ser verificados, antes de qualquer dado ser guardado.
Todos os erros têm de ser mostrados ao utilizador, através de um interface fácil e "apaziguador".
Assim como contornar possíveis erros dos utilizadores, como campos vazios e obrigatórios.
Ou datas inválidas.

Um dos casos que me mete "nojo" é o site de inscrição para as escolas.
Aceito e gosto bastante do site, e das funcionalidades.... simplesmente uma das funcionalidades importantes, escapou aos programadores do site.
Uma função que permite a inscrição nas universidades, para aquelas pessoas que só tem nota do 2º exame.
Se o meu código de activação, entregue no documento ENES, não é aceite por não estarmos na época correcta de inscrição para o pessoal com a nota do 2º exame, então também deviam permitir a inscrição das mesmas pessoas, mas colocar a inscrição em PAUSA!
Já que o próprio servidor reconhece o mês em que estamos, e reconhece o mês permitido do código... basta acrescentar mais 1 ou 2 campos na Base de Dados, e o assunto ficava resolvido.
Agora tenho de esperar 1 mês, só porque a merda dos professores de matemática não sabem fazer exames e só sabem é cortar nas perguntas?

Quando me dedico a qualquer tipo de projecto, desde que o mesmo seja disponibilizado ao público, tenho sempre o cuidado de o fazer da melhor maneira, para além de criar um interface fácil de perceber/utilizar.
Como o meu stôr de programação (Pascal/Delphi) me ensinou: "-- nós devemos programar para pessoas, como se elas fossem a coisa mais burra à face da terra!"
Já estagiei numa empresa de software ERP, e só o trabalho que tinha, para criar uma janela onde era permitido apenas a inserção de 2 valores, como por exemplo, dois nomes, demorava 2 dias de trabalho de programação.
Os testes tinham de ser exaustivos! Se um campo aparece-se em branco, tínhamos de mostrar uma mensagem de aviso, e focar logo de seguida o dito cujo. O campo não podia ter mais do que o número caracteres disponibilizado na base de dados. O código tinha de ser válido, e caso não fosse, tínhamos de mostrar outra mensagem de aviso. Para não falar, de que a própria base de dados estava encriptada.
Tinha de colocar em memória a base de dados daquela Y tabela. Verificar se o objecto existia, para não dar erro, verificar todos os botões de controlo: Adicionar, Apagar, Editar, Salvar, Imprimir relatório.
Verificar se os dados lidos estavam colocados nos campos certos, verificar se existiam mais espaços em brancos do propriamente letras nos nomes.

Para mim, grande parte das coisas, principalmente em informática, deveriam ser pensadas e testadas para todo o tipo de ocasião, problemas, e pessoas! É por isso que a Apple tem produtos tão simples, práticos, e com muito poucos erros. Pois os erros existem! E quando se trata de um programa com mais de 100 000 linhas de código, os problemas tornam-se grandes. Dependerá da complexidade do programa.

Dá trabalho, mas sempre temos uma coisa que funciona para quase qualquer tipo de situação.
Óbvio que preferimos uma coisa simples, a uma coisa complicada. (ver imagem)
Só que para que vocês usufruam de algo, muita pesquisa e desenvolvimento é feito para atingir a "perfeição".
As pessoas têm a mania da facilidade.
Querem tudo feito, e sem fazer nada.
Se for algo, que me facilite o trabalho e o tempo de espera, aí sim, também concordo.
Como acontece com a Microsoft. Qualquer pessoa que nunca tenha mexido num computador, bastará, com alguns dias de aprendizagem, mesmo sozinho, compreender a sua utilização. E isso acontece, porque o Sistema Operativo, faz quase tudo pela pessoa.
O SO diz que preciso de um Anti-virus, diz que preciso de desfragmentar, que preciso de libertar espaço e ficheiros antigos do disco, para conseguir mais espaço e performance, que preciso de aumentar a memória RAM, ou o disco, etc.
Não digo que a culpa é do programa, ou também dos programadores, a culpa é das pessoas que utilizam esses programas! Acabam por ficarem sentadas, sem nunca precisar de fazer nada.
Acabando sempre, por nunca perceber o esforço envolvido.
Ou não enviar qualquer feedback ao criador.

Se as coisas podem ser bem feitas à "primeira vez", então é fazer por isso!
Aposto que a NASA, nunca envia nada sem testar primeiro, em qualquer situação, o material que leva para o espaço ou até mesmo para a Lua. Testa o material com tempestades de areia, gelo, calor extremo. As janelas são construídas de forma a maximizar o campo de visão, e a diminuir o espaço de exposição da nave. Só temos de aprender, nós programadores, a desenvolver as coisas para qualquer tipo de situação.
Até para quando falha a luz, e no momento se está a adicionar um registo na BD!
Ou para quando falta uma dll importante, ou prevenir a leitura de um ficheiro inexistente.
Verificar o espaço do disco, antes de mover ou copiar qualquer ficheiro.
Verificar se determinado objecto existe, ou se uma variável importante se encontra vazia como é o caso das varáveis de texto.

É pena, é que 99% das pessoas que me "seguem", não percebem um chavo de programação. =/
Porque seria muito giro fazer um debate sobre este tipo de situações.
Mas também podíamos fazer um "debate", para as pessoas que não percebem tanto, sobre a maneira de como as coisas/ software/ programas são feitos, e apresentados, a sua facilidade e etc.

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Aqui fica um site com 10 piadas para programadores.
http://www.makinggoodsoftware.com/2009/09/01/programmers-top-10-sentences/

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O cardume de peixes e o facebook...


Sou uma pessoa, anti-social, quer no meio físico, quer no meio internet.
Tenho uma conta Hi5, e basta-me. E ainda a tenho pois, hoje em dia, qualquer um tem uma.
Porém, com a vinda do Facebook, começasse a perder o rasto a velhos amigos.

Recebo dezenas de convites para os mais vários sites de "comunidades".
E quando penso na palavra "comunidade" do facebook, hi5, twiter, ou lá o que quer que seja, vem-me a imagem de: cardumes! De pessoal todo junto, feito parvo, a tirar fotos de um bocado de cagalhoto de gaivota à beira mar, e a partilhar um grande decote da namorada, numa dessas comunidades.
Faz-me lembrar também os brasileiros, e o orkut.
Faz-me lembrar os estados unidos com as suas "comunidades", que não são mais que cidades, ou vilas.

Odeio comunidades!
Odeio grupinhos, e publicidades a telemóveis que parece que só funcionam para uma coisa, tirar fotos para partilhar com os "amigos".

Parecem fazer comunidades para tudo e mais alguma coisa! E no entanto nem precisam de nada disso.
Não sou muito activo quanto aos sites que "frequento", pois passo também grande parte do meu tempo a ver documentários na TV, séries, filmes, ou a programar.
À!! E a falar mal de tudo!

Mas para que é que as pessoas precisam de estar inscritas em tudo?
Não basta um? Ou têm prazer por se sentirem parte, nem mesmo que seja de um grupo de assassinos, pertencerem a alguma coisa?
A minha conta do Hi5, basta apenas para quem me quiser adicionar, me "conhecer", ou até mesmo para reencontrar ex-amigos.
Não preciso de perder 2h ou 3h da minha vida a actualizar a conta, com músicas, layouts, fotos, a adicionar pessoal e grupos da treta.

Não compreendo.
Faziam um único site, como está a fazer a Google, em que posso entrar com o meu g-mail em qualquer área de "lazer/trabalho", e qualquer um pode ver  que fiz, desde que não seja privado.
Como é o caso Youtube, Blogspot, em que posso entrar com a minha conta g-mail, e colocar os meus "trabalhos".
Óbvio que outros sites fornecem outros tipos de serviço, mas já chega de re-inventar as "comunidades", e de fazerem publicidade dessa treta na televisão!
Parece que os putos só vivem para essa porcaria páh!
Já para não falar dos telemóveis que vendem. Cada um mais feio que o outro... dasse.

Por incrível que pareça, ainda há muita gente hoje em dia, adolescentes, que desconhecem a existência do "www.deviantart.com". Para mim, é quase como não conhecer o: "www.google.com".

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-- O meu filho anda agora com essa mania de andar com as calças abaixo do rego. Noutro dia chegou-me a casa e disse: "-- Oh pai! Quero umas cuecas de marca!"
*TRAS!!* (chapada)
-- Já tens a marca! Agora puxa-me as calças para cima.
Fonte: "Conversa da treta".

domingo, 1 de agosto de 2010

Os americanos e as princessas...


Já repararam, de que o povo americano, foi o único que apareceu juntamente com a revolução industrial.
Um dos únicos povos que nunca teve uma época medieval, e é o único que cria filmes de princesas?
Será que são obcecados por isso? Pela fantasia, pelos fatos, pelos feitiços, pelas bruxas, pelos príncipes?
Os americanos também têm um programa, onde os pais criam filhas princesas. Vestem-nas, arranjam-lhes o cabelo, a maquilhagem, e até fazem disso concursos.

O que raio aconteceu para eles gostarem tanto desse mundo de fadas? Se nunca tiveram um?
Não é que não possam ter, mas acho estranho.
Aplicam isso nos filmes de adolescentes, em que o gajo é um príncipe encantado, que cai dos céus, e as vai escolher como predilectas esposas para todo o sempre.
Geralmente são gajos/raparigas, filhos de gente rica, que se sentem sozinhos/as.

E quando vão para as festas de finalistas, ou "grandes" festas, vão sempre com o melhor vestido, tipo casamento. Mas pronto, cá em portugal é a mesma coisa. xD

Feira Medieval 2010 e a menina das farturas...


Este post será "exclusivamente", para uma rapariga, que estava a vender farturas numa relote, em Santa Maria da Feira, num sábado, perto da Feira Medieval.
Caso algum dia ela queira saber de onde sou, ou como me chamo.

Não me ando a fazer a ninguém, mas gostava que a curiosidade que temos, quando vemos alguém bonito ou até com uma conversa interessante, a curiosidade de saber quem é, e do que mais gosta, poder aparecer numa pesquisa da internet, ou num hi5.

Podíamos todos andar com o e-mail nas t-shirts! xD
Assim sabíamos como contactar.
Acabava, talvez um dia, por ser como o filme TiMER.

Bom, a feira hoje, como sempre, estava apinhada de gente.
Encontrei a Teresa, que se colou a nós. xD E que, infelizmente, andava por ali sozinha à umas 2h, desde as 7h da noite.
Fartámos-nos de andar para cima e para baixo, vimos uma peça de tortura. :D
Repleto de moças bonitas a rastejar pelo chão, e a pedir ajuda. :P
À!! E também havia muita moça bonita na feira. :P
Figurantes ou não figurantes. :D

Depois de ver a actuação, viemos-nos embora, e compra-mos umas farturas.
Enquanto estávamos à espera, o meu pai colocou-me um chapéu feito de papel que assumia várias formas.
À vinda para a carrinha, a minha mãe disse-me que nesse momento, a moça riu-se, e fiquei a pensar nisso.
Usava aparelho, e escondia-se debaixo de um chapéu laranja.

Ao pensar sobre ela, ou a menina do apoio, e saber apenas que eram alguém até interessantes, não podia fazer nada. Senti-me sozinho, triste, solitário.
Passámos pela relote, e olhei para ela. Olhou para mim e virou o olhar, desviei o olhar e olhámos-nos por uns segundos até a deixar de ver.
À vinda para casa, fiquei a pensar: "Devia-lhe ter dado o meu e-mail, ou numero de telefone"...
Será que ela vai tentar saber de onde sou com uma pesquisa na internet?
Por isso, agora coloco umas palavras chave, para ajudar, talvez, a sua procura.

carrinha bege, beje, rapaz cabelo comprido, cabelo escuro, feira medieval, farturas, irmão, gémeo, chapéu de papel, 6 farturas.



Outra coisa que quero dizer é de que, a feira é espectacular!
Tem grupos de música a actuar, muitos figurantes a passear na rua e a abordar as pessoas.
Uns andavam a pedir esmolas.  xD  Acho que apanharam uns quantos e fugiram.
Não se paga nada pela entrada, a não ser para alguns espectáculos à porta fechada, e para se entrar no castelo. A comida é muito boa, e sempre feita na hora. (alguma, pois acho que os doces já vêm feitos, não sei).
Há muitas barracas com o mais variado tipo de coisas.
Devem ir lá um dia, e experiênciar aquela festa. ;)