domingo, 30 de janeiro de 2011

Inteligência e Sucesso... Genético?!


A inteligência é adquirida geneticamente?
E o sucesso?

Bem, que acredito que sim.
Já nalguns livros, estudos que "comprovam", ou pelos demonstram que a inteligência, é "possivelmente" adquirida geneticamente. Transmitida de pais para filhos.
Mas muitos de vocês puderam dizer que existem excepções, e que... os vossos pais eram inteligentes e vocês não são, ou que os pais deles não eram, e eles só se tornaram porque trabalharam e se esforçaram muito... não posso deixar de dizer que... podem ter sido facilitados quanto a essa parte.

Já todos deram com certeza, a ciências, ou pelo menos falaram, sobre o herdar de genes, de animal para animal.
Por exemplo: Dois ratos, ambos de olhos castanhos, podem ter um rato com olhos brancos. Não por ser deficiência, ou por ser modificado ou até mesmo por doença, mas porque o gene que activa os olhos vermelhos, se ligou. Ambos os pais tinham o gene, mas não estavam activados.

O mesmo se passa com os humanos!
Existem filhos de pais loiros, que ainda que a probabilidade de o serem, seja de 90%, podem nascer morenos, ou ruivos. Os pais podem ter uma doença hereditária, e eles poderão nem sequer tê-la, mas podem passa-la aos filhos deles. São genes que não estão activos.

Hora, a inteligência do ser humano, ainda que depende do meio envolvente, das pessoa com quem convive, das experiências, do tipo de vida dos pais, da personalidade de confiança que transmitem, do tipo de quarto, do nº de almofadas, no nº de colegas na escola, dos livros de infancia, nas musicas, nos destinos de férias... e principalmente, na capacidade financeira e intelectual, para comprar algo de jeito, ou pelo menos educativo.

Muitos poderão dizer que... nunca tiveram muito dinheiro, pelo menos os vossos pais, e que até são pessoas do campo, (e considero-os inteligentes com a sua sabedoria campestre), teve sempre de se esforçar para chegar longe. Bem, estatisticamente, os filhos únicos, trabalham sempre mais do que filhos com irmãos quase da mesma idade. O mais velho chegará sempre mais longe, que o irrequieto do mais novo, mas como tal existem excepções. Mas não significa que as aja para as pessoas "geneticamente" hereditárias da inteligência. Para além do sucesso.

Vi no ano passado, um documentário que falava sobre empresas que recolhiam esperma de dadores: inteligentes, bem sucedidos, saudáveis, ricos, desportistas, empresários; Perguntando-se depois, se os filhos desses mesmos dados, seriam ou não beneficiados por essas condições.
O que repararam, foi que os filhos, de um casal infértil, eram muito mais inteligentes, ou tão inteligentes, como era o pai biológico.
Eram saudáveis, e bem educados. Como sempre, o tipo de educação influencia a infância, e por sua vez o tipo de mentalidade e até mesmo a inteligência das crianças. Está comprovado cientificamente, ainda que não exista um manual de como educar bem um filho.

Logo, pode-se afirmar, que a inteligência é genética, para além do tipo de educação que poderá ou não incentivar ao seu crescimento, E! ao seu uso.

O sucesso, também é genético? Bem, já me é um pouco mais difícil dizer que sim, ou admitir que pode existir alguma percentagem, do sucesso dos nossos pais, em nós. Mas como escrevo aqui muitas vezes, que sei que nunca chegarei a lado nenhum, mesmo continuando a lutar... compreendendo EU, que mesmo lutando, não vou chegar a chefe de nada, outros, como o caso de pessoas ricas, abastadas, e de pessoas inteligentes, têm mais probabilidades em ter sucesso, não só por serem filhos de pais ricos, mas por serem pessoas com muitos contactos e muitas cunhas. Por terem, não só o império preparado, mas por ter um conjunto de "amigos" também eles com bons recursos.

Será então que... as nossas vidas já estão "escritas"? Hammm pode-se dizer, ou pelo menos, sentir-mos que sim. Eu pelo menos sei que nunca serei ninguém, mesmo desenvolvendo os projectos que desenvolvo, porque todos já devem ter ouvido falar do meu novo projecto, e ainda nem sequer o experimentaram!
Deviam então ter vergonha por comentar o que quer que seja neste texto, já que contribuem para o meu insucesso, não?!?! Bem, significa então que as pessoas não me vêm com credibilidade. Talvez não a tenha, porque se calhar dão mais atenção a uma pessoa rica, principalmente as mulheres e as pitas que "lêem" este blog. Preferem gajos ricos para ter filhos, e gajos trolhas, para namorar, só porque é mais fácil, e o investimento sai mais barato. Preferem perder tempo com pessoas ricas, simpáticas, do que com com gente como eu. É por ser "parvo"? Talvez, mas já vi muita porcaria, e eu só me sinto bem, pois ainda que às vezes seja mesmo parvo, faço as coisas segundo eu próprio, e não por incentivos de outros.

-- "O sucesso, de uma pessoa não nasce, cria-se."
Bem, eu acho que se trata de um assunto "cíclico", ou quase explicado com fractais, a níveis de hierarquia genética. Porque nem todos nascem loiros, ou com sardas, ou albinos ou ruivos. Uns nascem com sorte e sucesso para a vida inteira.... outros não.

Também ouvi de uma professora minha, a dizer que as pessoas inteligentes ou com sucesso, ou pelo menos que se tornam ricas ou... bem da vida, e até se pode juntar ao grupo, boa ou má saúde, dependendo da hora a que se nasce. Que... quem nasce de manhã até ao meio dia, são pessoas com sucesso. E que quem nasce de tarde, até à noite, é um infeliz de todo o tamanho.
Como sempre, existem excepções à regra, e isto será mais uma... superstição, do que propriamente algo "real". Não sei se existem estudos, mas possivelmente.

Porque então, se eu nascesse com sucesso, ou "destinado" a ter sucesso, todos os meus projectos seriam reconhecidos, coisa que não o são. Muitos outros esforçam-se para levar os seus projectos mais longe, e não conseguem, logo posso afirmar que sou desses, que com toda a infelicidade do mundo, não nasceram para ser gente, mas sim escravos desses supra intelectuais.
Outra coisa, é a de que aqueles grandes homens ou mulheres de sucesso, é certo que lutaram toda a vida pelo sonho, mas esses... são 0.1/10 de toda a população mundial, o que deita por terra qualquer tentativa de mostrar, pelo menos a mim, de que existem excepções e de que todos devemos lutar.
Bem, eu gostava e preferia lutar, a saber que teria sucesso ou que conseguia ir para a frente com alguma ideia minha. Neste caso o meu novo projecto.

Mark Zuckerberg, teve sucesso, ou neste caso, teve uma sorte tão grande, como teve o Billgates.
Bem, segundo o wikipedia os pais dele tinham excelentes empregos, para além de ter mais irmãos. No entanto teve alguém que o ensinasse a programar desde de garoto.
Eu só aprendi a programar com 17 anos. E ainda hoje o faço. São 4 anos sem parar, e ainda não tive sucesso com nenhum dos meus programas. Ainda outra coisa, é de que ele teve uma excelente educação, no que toca a ser ensinado por pessoas externas. O seu caminho para o sucesso tinha alcançado o primeiro lance de escadas.
Para mim? Continuo a tentar subir a borda do primeiro degrau, e a mesma continua sempre à mesma altura, por muitos livros e caixotes que empilhe. Não é por aprender mais, por ver muitos documentários que terei sucesso. Não é por estudar muito e ter boas notas. Porque até os melhores, fazem merda. Até os melhores se desleixam. Porquê? Porque esses realmente não nasceram para ser bem sucedidos, mas simplesmente para serem "inteligentes".

O ser humano, como ser inteligente que é, não podia influenciar a inteligência e o sucesso, apenas pelos seus actos. É certo de que somos como esponja na infância, entre os 0 e os 5 anos. Mas não nos podemos esquecer de que tal como os ratos de olhos castanhos, poderem dar um filho de olhos vermelhos, também os humanos, como sendo o único animal que se adaptou para poder transpirar verdadeira mente pela pele. (Somos os únicos animais no planeta terra, que transpira!!), podemos ter aperfeiçoado os nossos genes, ao ponto de passar informação, tal como saúde, inteligência, sucesso, que neste caso pode-se ver reflectido de outras formas como por exemplo, ser uma pessoa que influencia outras. Ou que é vista pelas outras como um herói ou um excelente líder.
Será alguma espécie de aura? Seja o que for, vê-se em muitos casos.
Por exemplo, já repararam que as únicas pessoas famosas, têm nomes esquisitos? Nomes estranhos e incomuns? Nunca repararam?

O uso de genes "hereditários", também explica que nem sempre os ratos ficam com olhos de cor vermelha, ou castanha, só porque os pais deles também tiveram. Ajuda a explicar também, que para nós humanos, também existem famílias em que os pais foram "sortudos", e os filhos já não o são. Existem filhos, que para herdarem toda a fortuna dos pais, têm de aprender a comportar-se como gente de alta "sociedade", digamos assim, e a adquirir um certo estatuto. "Criar a sua fama", e obter bons resultados, visto que têm algum azar.
Mas!.. os pais destas crianças apercebem-se disso, quer seja cedo ou tarde, e dão possibilidades e incentivos para que a criança se interesse pelos estudos, pela sua própria inteligência, e por criar laços de amizade. São ajudados por especialistas, coisa que os filhos de pais "pobres" já não podem oferecer.
Daí haver uma grande discrepância, entre filhos de gente rica, que na grande maioria são ricos, porque para além de serem inteligentes, podem dar muito mais, do que filhos de gente pobre, que não tem qualquer "cultura" ou possibilidade de incentivar ou de dar aos filhos aquilo que um miúdo "rico" adquire ao longo da vida.
Os pais "pobres", ainda que possam ser inteligentes, não o são monetariamente, pecando no que se trata de brinquedos, Livros, explicadores, limitando-se às vezes, aos amigos. Daí estas crianças se agarrarem mais os seus ente queridos. As crianças de pais ricos também se agarram, mas sente-se mais uma postura de seriedade profissional, do que propriamente de amizade. Bem... também depende da pessoa.

Ainda que eu seja um gajo "inteligente" ou minimamente inteligente, e não tendo uns pais ricos, ou nascido para o sucesso, sei no entanto, que adquiri a minha inteligência através dos genes. Existem casos científicos que tentam comprovar que a personalidade passa de pais para filhos.
Quando crianças, um dos nossos pais passa a ser o nosso herói. E começamos a fazer tudo como ele. Ou pelo menos passamos a tentar. Logo, para além dessa "mímica" que nos é natural, poderá também, alguma, ser passad pelos genes.

Outra coisa no que toca a genes hereditários, pode-se dar o caso de que, quando fomos concebidos, nas 2 semanas antes do sexo, e nas 2 semanas depois, podem provocar alterações no feto, consoante as nossas emoções.
Médicos também dizem que o stress causa ou pode provocar o aparecimento de doenças. Logo com isto, podemos tentar explicar, não só o aparecimento de doenças, mas também explicar porque uns são mais sorridentes, do que outros. Porque é que alguns têm mais tendência em ser depressivos, outros para serem mais atléticos, mais fortes, mais inteligentes, mais emocionais... mas, como sempre, grande parte da nossa aprendizagem, ou pelo menos, grande parte da nossa personalidade, quer emocional quer psicológica, é criada com a ajuda do meio que nos envolve, mesmo sem a participação dos nossos pais.

Lembrem-se! Nós humanos não vemos as coisas como elas realmente são. 99% delas, passam-nos ao lado, sem darmos por isso. E é disso que tento falar aqui. Desses 99% que pensamos não existir.
Tudo não passam de estatísticas, e a minha interpretação dos factos.
Muitos poderão até ser filhos de pais pobres que lutaram para subir na vida, mas poderão muito bem carregar os genes para as gerações futuras. Não falo de hereditariedade genética do género:
O meu avô deu um relógio ao meu pai, o meu pai deu-me o mesmo relógio a mim, e eu vou dar o relógio que o meu pai me deu, aos meus filhos e por aí a diante. Não é assim que estou a tentar explicar a hereditariedade genética da inteligência. Mas mais como.... no momento da relação sexual, algo de ambos, passar para o embrião. Também vi num documentário, que de bebés ainda dentro da barriga, que ouvem música, têm um rácio de probabilidade de se tornarem muito mais inteligentes que aqueles que não ouvem. Logo, também ajuda a explicar mais qualquer coisa.

A inteligência pode ser explicada e interpretada de várias maneiras. Nada é certo. Ainda que eu acredita em grande parte do que escrevi aqui.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A rapariga que cheirava a café...

Acordo, com o cheiro do café... depressa o sol me bate na cara, através da cortina aberta.
Olho através da janela, fechada, e vejo o sol entre as nuvens... a sombra movesse calmamente.
Espreguiço-me, e abro a janela, sentido o ar fresco da manhã. Vejo o sol lá ao longe; também ele parece ter acabado de acordar, pois ainda está entre os seus lençóis brancos.
Vejo o prado de centeio, demorar-se em acabar, ali, no fundo do horizonte.

Desço. Saboreei na minha mente, o cheiro ao leite com café. O pão crocante, estaladiço e quentinho, acabado de sair do forno da minha avó, faz-me polar de aconchego.
-- Estou em casa... -- suspiro eu com um pequeno sorriso, admirando a manhã, de um dia que promete ser diferente dos outros.

Mas sinto-me sozinho... de alguma forma.
Sinto-me triste, neste espaço sem fim, longe de um possível inicio.
Aconchegado é a palavra correcta!
Longe de momentos, de palavras vivas!
Triste por ser o único, nesta terra distante, onde a paz reina, e a saudade se junta à solidão.

Quero sair de casa!
Sair e ir apanhar borboletas ao sol, e sentir-me , numa profunda ausência de som.
Ver os cavalos galopar.
Correr e fazer levantar o papagaio.
Ler ao sol, e dormir umas horas, para bem longe deste sossego emocional "incómodo".

Acordo, com uma voz sobre a minha cabeça.
-- Abre os olhos... abre os olhos.
Levanto-me e olho em redor, numa aflição.
E é então que a vejo, e vacilo.
Era jovem. Bonita! Incompreensivelmente tentadora.
-- Ola. -- disse ela com um sorriso.
-- Ola. -- respondi, fascinado e curioso.
-- O que fazes por aqui? Perdeste-te?
Sorri acanhado, e respondi-lhe:
-- Não, vim passar umas férias em casa da minha avó. Fica já ali em cima.

Não estou a sonhar, ela é real, e cheira bem!
Cheira a... café e ao pão quente.
-- A tua avó mandou chamar-te, para nos ires ajudar a fazer alguns biscoitos.
-- Para "vos ir ajudar"? -- repetia.
Ela nada disse. Limitou-se a sorrir, enquanto desfarelava algumas coisas que ia tirando do seu cabelo. Caminhei, e dirigimos-nos para casa.
-- Como é que te chamas? -- perguntei.
-- Jaqueline.
Não é preciso descrever as emoções que sentia. Havia magia no ar!

Aquele olhar escondia algo. Parecia incentivar-me à aventura. Seria uma corrida?
Foi então que depois de uma troca de olhares, meio esquisitos para quem estivesse a ver de fora, começámos a correr que nem dois doidos.
-- Se perderes, vais ajudar a tua avó a amassar a maça!! -- gritou ela, a pouco menos de 2 metros mais à frente. O seu cabelo distraía-me. Era selvagem.
Jaqueline, corria com o vento e não contra ele. O seu correr, igualava-se ao galopar de uma fêmea, que mais do que sonhar, corria livremente, sentindo o seu corpo vibrar de tanta vida! de tanto sentimento que o seu peito transportava.

Quando dei por mim, ela já tinha chegado a casa. Fiquei à espera de um sentimento de derrota, enquanto não chegava a casa, mas só sentia fascínio. Um fascínio que não sentia à meses. Por momentos, apetecia-me chorar, por ver realizado tamanha perfeição concebida pela natureza. Algo tão belo e puro... algo tão sincero e misterioso, mas com um olhar tão meigo e corajoso, que me faziam tremer.
Era platónico! Olhá-la no olhos, com aquele sorriso que parecia desafiar a minha postura, era como vislumbrar as minhas memórias de infância. Todos os momentos que me fizeram.

E eu feio... um tolo, um apaixonado pelos momentos, sentia-me no entanto, e na realidade do meu ser... triste. Não tenho um sorriso bonito, e o meu cabelo não fica bem em qualquer altura... era preciso uma equipa de fotógrafos, para me puxarem do fundo do poço, e tirar este ar de "bruxa".
Uma menina tão bonita, tão bela... triste de mim que não consigo ser eu também um príncipe.
Triste de mim, que não consigo ser também, cativante e vivaço. Triste de mim, o infortuno do mundo, incapaz de satisfazer tal flor.

Jaqueline, a rapariga que cheirava a café...e ao pão quente pela manhã. Que transportava consigo aquele primeiro sabor do pão com queijo e fiambre, e a memória do algodão doce.
Não quero que este dia acabe...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Life Calendar - How Was Your Day? (Project)


Já vos tinha falado antes neste meu novo projecto.
Para começar, comecei a desenvolvêlo, nos inicios de Dezembro de 2010.

Link: Life Calendar

"LifeCalendar" Ideias/Conceitos Originais!!


"LifeCalendar" Conceito

LifeCalendar é um "diário" que servirá para 3 simples funcções:

  • Com um "emoticon", demonstrar como foi o teu dia:
    • Muito Bom
    • Bom
    • Normal
    • Mau
    • Muito Mau
  • Numa caixa de texto, descrever como foi o teu dia.
  • Tirares uma fotografia todos os dias, para no fim de algum tempo, veres o teu crescimento.

"LifeCalendar" O que é?

LifeCalendar é:

  • Um local de partilha de "Sonhos" e "Dia-a-Dia".
  • Possiblita a criação de um "album de fotografias". (1 fotografia por dia.)
  • Permite descrever e partilhar o teu dia com outras pessoas e amigos.
  • Uma página para reveres mais tarde, quando fôres mais velho.
  • Um local para guardares as tua memórias.
  • Uma página para conheceres pessoas que tenham descrições semelhantes às tuas.

"LifeCalendar" O que NÃO é?

LifeCalendar não é:

  • Uma página pessoal. (Ex: Facebook, Hi5, MySpace, Orkut, etc.)
  • Um local para comentários.
  • Uma nova "rede-social".
  • E não serve como diário pessoal.
  • Para partilha de fotografias. (Ex: Facebook, Hi5, MySpace, Orkut, etc.)

Segurança

A segurança e a privacidade é uma parte importante neste projecto!
Podes esconder:

  • O Dia por completo.
  • Só a Descrição.
  • E/Ou só Fotografia.
Utilizando uma das seguintes opções:

  • Hide (hiden from everybody, including friends)
  • Normal (only visible for friends)
  • High (visible to everybody)

Bom, depois de converçar com alguns colegas, de trocar-mos ideias e coisas interessantes que se podiam adicionar, lembrei-me também de algo diferente:
HOW WAS YOUR DREAM?

Lembra-se daquela série: FlashForward?
Decidi fazer precisamente o que eles fizeram.
Na série criaram um web-site, onde todas as pessoas do mundo partilhavam as suas visões do futuro, para tentar perceber se existia alguém com a mesma visão. Ajuda, ainda assim, a resolver alguns problemas e mistérios.Achei a ideia interessante, e decidi adicionar essa funcionalidade, que não me demorou mais do que 6h.


 

Como em todos os projectos, haverão erros, cujos os quais, vos pessoa que reportem com o máximo de detalhe. Que apresentem possíveis mensagens de erro.
A data do dia, nº de utilizador, etc.Para quais quer outras dúvidas, não hesitem! ;)
Para me contactarem utilizem o meu e-mail. [link]

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Prioridades


Não é inteiramente mentira. xD
Escusado será dizer, que isto também é para as raparigas. :D

"I agree…we all NEED to do it occasionally. It’s like homework…you try to do it, but you always end up masturbating…" by Sarah H.

Baloiça comigo...



A quinta é grande, teremos muito tempo para desvendar os segredos que escondem os teus olhos...
As lamurias que os teus suspiros abafam, como o vento sopra as folhas deste outono que renasce e pinta esta quinta de cores primaveris.
Esta casa fervilha de vida!

Esse vestido fica-te deslumbrantemente harmonioso.
Curvas perfeitas, suaves e gentis aos olhos. Transbordas calma e sossego. Até o teu caminhar é simples.
 Mas és algo mais. És diferente. Um diferente fascinante.

Danças quando o vento passa em força por ti... atiras-te de peito a ele, e fechas os olhos, sentido o mundo, dizes tu.
O céu não é um obstáculo, pois consigo perceber que para lá da tua escrita, dos teus sonhos e desejos, consegues chegar às estrelas mais distantes, rodeadas de poeira cósmica que pintalsigam a escuridão do teu vestido. Tão simples como a tua mente, mas fascinante e cuidado, como os teus pensamentos.
O cabelo ruivo cai-te pelos ombros, melhorando um retrato já perfeito. Adocicando o olhar de um já apaixonado rapaz. Em que as sardas parecem saltar pela tua pele branca, cobrindo-te assim de pintas, de memórias que fazem lembrar sonhos... nuvens brilhantes, cores, que fazem os passarinhos cantar e poisar em ti. És uma mãe. Mãe natureza.

Rodopias ao sol, ao som dos chilros, ouvindo os risos e sentindo o calor. A saia roda, e deslumbrada pelo momento, pelos sentimentos, pela paz aparente que traz o silêncio, sorris.
E é então que cais, cansada, com a cabeça a andar à roda, nesta relva viva. Deitada pois, no jardim que te viu nascer, nesta quinta que te fez crescer. Repleta de memórias e aventuras, de esconderijos e sustos. De seres magníficos... e horripilantes.

Vamos desvendar os segredos por trás destes muros, por trás das portas, e entre os livros empoeirados.
Quero abrir uma janela, nesta sala de descobrimentos. Casa de verão, mas de uma vida inteira.
Aproxima-te, quero sentir a tua respiração, e beijar os teus lábios, dóceis.
Olhar-te nos olhos e ver-te sorrir energéticamente, numa calma momentânea, um sorriso de revelação.
Sinto a tua cabeça encostar ao meu ombro, e um entrelaçar de dedos gélidos, prender-me.

Corada pelo frio, ou pelo momento, sorris tímida, para as montanhas do longe, e sei que sonhas com aventuras, com desejo de descobrir, e não apenas memórias.
Compreendo agora, o que demorei a ver.
És a minha fantasia.
És o meu sonho de Inverno, que não derrete no verão.
Sou um tolo apaixonado, sabendo o que te sou.

E agora fim da tarde, caminhadas longas como o próprio tempo, continuo a desvendar a rapariga que sonha com planetas, num planeta distante que não é este.
Parvoíces e pequenhices, que me fazem rir, e desesperar.
Quero ficar mais um bocado...
Vem para o baloiço comigo, quero-te mostrar uma coisa...

domingo, 23 de janeiro de 2011

Beleza confusa...


-- Está frio cá fora...
-- Demasiado.
-- Porque vieste assim?
-- Não me lembrei de que podia ficar assim tanto vento e um frio de rachar...

Gostava de ver as coisas de outra maneira. Diz ela. À tua maneira...
De sentir o tempo juntos, de saborear os pequenos momentos e não o tempo que transporta a saudade.
Sentada....
Sentada aqui, contigo neste telhado, onde o frio nos corte os dedos... que nos obriga a aconchegarmos-nos um no outro.
Ver o céu, ver algo de bonito e tão... abstracto.
Ouvir o mundo.
Um esfregar nos teus cabelos, e uma explosão de sorrisos... alegria por fim.
Alegria!

Beleza confusa.... alegria excitante que se esconde entre esses cabelos compridos que te cobrem a cara.
Que te cobrem de tristeza. Uma tristeza gritante que consigo ver e sentir... quase como se me tocasses.
A mágoa da tua tristeza... que me deixa vulnerável. Deixo os sorrisos a um canto.
Quero-te abraçar. Quero este momento, estranho e nostálgico, aqui no frio e no topo do telhado.

Um toque no teu nariz, e desfaço esse ar tão sério que trazes sempre contigo. Esse ar que te protege.
Vejo de novo o teu sorriso. Um sorriso aconchegantemente... estranho.
Calorento, reconfortante, sincero, simpático... um sorriso, estranho.

Quero ouvir-te, poder discutir ideias... e ouvir-te resmungar por não te quereres levantar da cama. Dorminhoco!
Quero-te tirar desse computador, e levar-te a dar uma volta.
-- Está frio!
-- Anda embora!
Cuidar das feridas que teimas em manter abertas, por gostares..
Acho que já é tempo de alguém te as fechar. Sei que aprendes-te a viver com isso, aprendeste a sobreviver disso. Deixa-te ficar, cuidarei de ti.

És uma beleza confusa... estranho.
Consegues-te manter presente, e no então, com a mente tão distante, nesses pensamentos que crias, nessas coisas que aprendes. Ensina-me.
Mostra-me como é! Ensina-me o significado daquele olhar, ou daquele mexer de dedos.
Quero ver...

Sair contigo e experimentar roupas que nos façam parecer o casal "perfeito" e não o casal estranho.
Fazer e ver-te sorrir, com esse bocado de gelado pintado no nariz.
Sentar-me contigo, como agora, e saber que estás aqui, mesmo estando distante nesse pensamento profundo e quase irreal.

-- Esquece isso! Sorri comigo.

Cogumelos gigantes...


No ano passado, vi uma referência, ou num livro ou num documentário, sobre a existência de cogumelos que cresciam debaixo de terra, que podiam crescer até cobrir uma área equivalente a uma "pequena" cidade.

São tão grandes, que a única coisa que podemos ver, são cogumelos mais pequenos, a brotar da terra.

Tentei encontrar algo na internet, mas só encontrei uma informaçao:
" Having discovered a cave like this close to the surface, it all of a sudden becomes more plausible to imagine a forest of giant mushrooms deep in the crust of the Earth, or even entire ecosystems with their own source of bio-luminescense.".

Contudo, não sei se os cogumelos existem nesta gruta. Parece-me pouco plausivel, pois o solo é demasiado rochoso.
Vou tentar encontrar, e depois digo. ;)

Fotografias: http://ngm.nationalgeographic.com/2011/01/largest-cave/peter-photography
Fonte (1): http://hollowplanet.blogspot.com
Fonte (2): World's largest cave is big enough to fit a skyscraper and even has its own jungle

sábado, 22 de janeiro de 2011

Momentos...



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=jNVPalNZD_I

Momentos que marcam uma vida, mas do qual nem damos por isso.
Momentos que criamos, e que pensamos ser apenas mais uns.
São acções que nos moldam, e que esquecemos.
É algo que nos cria, e ficamos para sempre confusos no "porquê?".

Porque sou assim?
Porque gosto mais disto, e não tanto daquilo?
Porque choro e ele não?
Que caminhos segui?
Porquê eu?

São pequenos momentos, ao qual não damos importância, do qual esquecemos e deixamos de ligar.
Recorda-te... da infância.
Recorda-te dos pequenos momentos...
A nostalgia é o sabor do que não esqueces-te.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sorri, pequenina...



Vem comigo,
Dá-me a mão, quero-te levar para longe,
Vou-te mostrar a minha vida, numa aventura que criei.
Dar-te a cheirar o jardim dos meus sonhos,
E fazer-te ouvir a canção do chilrear das andorinhas, e o coro dos mochos.

És o meu mel, a minha coisa doce, a minha menina pálida, que de tanto corar por um beijo, fico com medo de desmaiares de vergonha.
Dá-me a mão, e deixa-me sentir as unhas pintadas ou não, os teus dedos frios ou as luvas, que fazem acalmar esta fera indomável.
Acarinha-me a mente, o estado de espírito.
Leva-me longe, nas nossas bicicletas, engalfonhados nos nosso sapatos...

As tuas palavras sabem-me a baunilha, e a tua pele, suave... arrepia-me a alma de tanta pureza.
Anda, monta comigo, cavalguemos juntos nesta terra só nossa, neste verde florento que não é nosso nem deles, mas que vive a cada respirar.
És o Inverno, que me arrefece o corpo nu, quando não estás comigo.
És o Outono que me despe as críticas e o preconceito, com um gesto suave pela cara, um beijo simples e verdadeiro, na minha face.

Fazes-me mudar a cor das folhas, a cor dos sonhos.
Mulher que anseio, numa seia aqui no leito de um rio.
Mulher nervosa, que com medo chora por mim.
Amor eterno, escrito em francês.

Quero os teus cabelos junto de mim, quero o teu cheiro comigo, penetrante e calmante.
Desejo a paz do teu coração, e esse olhar destemido que chora por me ver.
Saudades por um ser perfeito, que chora por uma deusa pálida, que faz emagrecer este terrível feiticeiro negro dentro de mim.
Chora comigo, ri-te comigo...
Faz-me sonhar e correr por alguém... faz-mo fazer por ti!

És como um lobo.
Protectora, progenitora, mas calma e gentil. Simples e generosa.
Deixa-me ser o que queres. Deixa-me criar uma vida, não um sonho.
Faz-me querer viver, e não desistir...
Quero ver os teus assombros.

Não... deixa-me antes ver os teus sorrisos, a tua calma.
Sentir os teus beijos, os teus braços rodearem-me num sufoque incontrolável de saudades não sentidas.
Quero-te ter, encontrar e amar.
Descobrir-te pelo caminho da minha vida, de mãos dadas.

As tuas mãos frias aquecem-me o coração que nunca sentiu carinho-

Eu vi-te sozinha
magicando sorrisos,
à muito tempo que não via,
uns olhos tão bonitos.

Sorri, pequena, e abraça-me num sufoco.

Chora por mim...


Primeiro sintoma, gritar!
Até que o meu peito fique sem ar.
Em que uma dor aguda me aperta as costelas...
Preso naquele sentimento que não conheço, mas que gosto de sentir.
Em que a música, deixa de ser "música", e passa  a ser personificada em letras.
Letras que me choram nos ombros, que me gritam aos ouvidos, que me fazem sofrer e cair.

Não, não são letras... são palavras.
São farpas em brasa, que se espetam e cravam.
Um corpo frágil, alimentado em força, pelo sofrimento do não ser.

Só um sorriso, daquela mais pura, traga talvez outro, mas talvez não mais do que isso...
Quero ver, o choro ganhar força, e o sofrimento matar-me por fim.
Quero ser a dor, que te arrepia a espinha, e que te faz fugir de mim.
Sozinha, longe a luz, num canto sem amor, onde nada deixas entrar, e nada deixas sair.
Deixa-me ser, deixa-me ver esses lábios, que interrompem sem hesitar as ordens do teu ser.
Quero sentir-te, fraca entre esses nós. Nós de solidão...

Deixa beijar, a ferida aberta. Deixa-me ser, o veneno que te consome o sorriso, e te constrói de novo.
Reinventa-mos, descobrimos-nos, num estado negro que só existe contado em histórias, que crescerá num amor platónico, incapazes de entendermos.

São músicas que me rasgam a pele, que me expõem no intimo da minha mente, frágil, inseguro...
Que choram ao meu ombro, aos meus ouvidos... cada grito mais energético que o outro.
Faz-me chorar...
Provocam-me arrepios, aqueles choros que leio.
São para mim, histórias de um viver incompreendido.

Chora! Chora comigo!
Vê-me por fim, deitado nesta cama que fiz, para mim e para ti...
Vem comigo, e sofre por mim.

Sorri, sê feliz!
Chora por mim, já que não o farei.
Vê em mim, o que não consegui ser.
Sê por mim, o que não consegui fazer.

Sou feito de pedra, como o frio reflecte a saudade.
Sou um ódio que não explode, mas que implode.

Que cresce e cria raízes que consome a terra... que esventra e assusta pacificamente.
Sou um desejo indesejável, detestável consumidor de ar.

Chora por mim, já que não o farei.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sou...


Sou...
Um desistente que continua a lutar.
Um depressivo, que gosta de rir.
Um crítico que gosta de aprender, e de ensinar.
Triste, que gosta de "tentar" ser uma boa companhia.

Depois do desabafo, continuo a querer ser quem sou, sinto o ar entrar-me no cérebro.
Sinto-me, leve. Mas continuo a não me importar...

Sou, alguém que passeia sozinho, à espera daquela rapariga.
Um solitário condenado.
Tento mostrar que sou "consciente" e que tenho uma personalidade. Mas ninguém parece ligar.
Todas parecem odiar. Continuará a ser do cabelo? Na maneira em como me visto? Será... dos meus olhos?

Bem, acho que é mesmo por não ser bonito.
Por ter a barba por fazer, e... ser menos igual a todos os outros. E... por ter o cabelo comprido.

Serei enfadonho?
Sei que sou inteligente, mas... as mulheres cada vez demonstram preferir os que estão mais à mão.
Continuam a preferir os mais fáceis.
Acho que já qual é o meu problema em encontrar raparigas, a caminho da escola, e a caminho de casa... A inconsistência de horários. É um grande problema.
Faz-me lembrar a mesma inconsistência que o meu irmão e a namorada tinham quando se estavam a "conhecer".

Terei de ser mais como o pedro? Não pela personalidade, mas pelo que veste? Pelo cabelo?
Eu já demonstro confiança, não? Será uma confiança esquisita?
"I do not accept random friend requests. Impress me first." by damndem

Parece que sou o patinho feio. Inteligente, mas feio.
Estranho, esquisito de mais.
Já vi tanta coisa estranha, tanta coisa esquisita...
De certeza de que haverá por aí alguma rapariga capaz de satisfazer as minhas "necessidades" psicológicas e emocionais.

Porque continuo a culpar-me a mim, e não a "elas"?
Bem, talvez porque eu admita incondicionalmente, e conscientemente, de que a minha postura não demonstra "interesse". Bem, se é por isso, posso garantir que elas o perdem, quando descobrem que afinal sou um rapaz e não uma rapariga, e quando se apercebem de que o meu cabelo é "DEMASIADO" grande. Acreditem que depois de me aperceber disso, demonstro pouco interesse.

[a long haired couple no.2... by ~lostgirl19] Um casal que adora andar, de ver e ter cabelo comprido.
[Renaissance Couple II by *SystemRose]
[Couple by ~Khalidia]
[Couple 2 by ~Khalidia]
[scottish couple by ~two-ladies-stocks]
[Cute Couple by ~EyelashTowers]
[Bean by ~EyelashTowers] Com esta, talvez mudem de ideias...
[Autumn's grief by *just4fun31]

Com isto, só posso constatar uma coisa... a "cultura" medieval está-se a perder em portugal, e a ganhar noutros países da europa.
Não sou propriamente metaleiro, mas gosto de ouvir Metal. Mas como sempre, dentro de estilos muito rigorosos. É por parecer um?  Não precisam de fugir, porque não sou fanático, mas aprecio muito mais o meu tipo de música do que qualquer outro género que me tentem impingir.

Porque caralho, é que o cabelo é um impedimento? Foda-se!?!
Vocês gajas usam-no comprido! Sempre o usaram...
Até nós homens. Desde o inicio dos tempos usávamos cabelo comprido, e ainda mais durante a idade média que é o período que podem conhecer melhor. Ou do qual podem ter uma ideia, nem que seja abstracta.

Hoje a minha "ex-"professora de matemática, disse-me que sempre pensou que o meu irmão era o mais tímido, o mais calado, o mais envergonhado, porque ele não falava muito, e eu é que criticava mais.
Demonstro, sou-o, para com os outros, porque... não tenho nenhum dever de ser "melhor" para eles, do que para a minha "namorada".
Já o disse muita vez aqui... quando gosto, gosto mesmo, não finjo.
Não me agarro completamente, porque já aprendi a lição, mas cuido, e dou carinho.
Gosto de ser atencioso, e prestar atenção ao que faz. Será como uma filha para mim, pois nunca verei os meus filhos como uns irresponsáveis, uns inúteis que precisam sempre do pai em tudo o que fazem, inclusive: explorar o mundo! Ou será "quase" como uma filha, porque adoro, protejo e preocupo-me.

Para mim um filho não é um brinquedo. Não é um "objecto" indesejável.
Para mim um filho, é um livro, é uma vida, é parte da minha consiencia e personalidade, parte do meu mundo, das minhas memórias.
Um filho, para mim, é o sorriso contagiante. É um ar fresco que me eleva a moral, mesmo quando sei que tem medo do escuro e dos monstros do pó. Que me faz sentir vivo, quando o levo agarrado ao meu pescoço, quer por medo das ondas, quer pelo sono...

Uma "namorada", não é apenas uma rapariga que está ali quando me apetece, quando quero dar umas fodas, ou descarregar a raiva.
Uma namorada, deixa de ser o rótulo "namorada", que significa: "amor de tempo incerto", para passar a ser algo mais, a partir do momento em que anda comigo e se preocupa.
Uma namorada, é uma mãe, é uma almofada dos meus desejos e tristezas, que ouve e chora.
A minha namorada, não é um objecto, não é "incerta", é algo conciso, que estimo, protejo e invisto.
Uma namorada, para mim, é como um perfume... é um estimulante. Deixa de ser tímida aos meus olhos, para ser a cavaleira dos meus tormentos. Não é um compromisso, é uma aventura para a vida inteira.
Uma namorada, é uma descoberta à pessoa que sou.
É um objectivo, um trabalho em progresso sem fim.
É uma relação envolta no perfume dela, com a minha teimosia.
No seu choro encontro o reconforto, de saber que posso tentar ser útil.
Assim como chatear-lhe a cabeça, por demorar tanto a escolher uma roupa. Eu ajudo! ^^

Uma namorada, para mim, não é alguém de quem me lembro quando preciso, não é alguém a quem dou atenção quando algo de extraordinário me acontece.
É, para mim, uma flor, frágil, sensível, mas que me faz aventurar e ir mais longe.
Quero leva-la a passear para junto das pedras, quero que se assuste e ganhe vontade de se aventurar. Que explore comigo os recantos daquelas casas antigas nas aldeias lá do longe. De aprender comigo, a antiguidade que abunda no nosso país. De visitar jardins antigos, e ser comigo, alguém com o desejo de ensinar os nossos filhos, a serem inteligentes e com personalidade.

Sou, e estou sozinho, numa infelicidade que aguarda uma mão carinhosa sobre os meus cabelos.


Não sou muito diferente do rapaz da foto, para além da barba". Uso o cabelo para o mesmo lado, tenho-o um pouco mais comprido, e é tão encaracolado como o dele.
Ele é bonito, e eu sou bonito.
Mas não "namorem" comigo, só porque sou parecido com ele, mas porque gostam realmente de mim, e da minha personalidade. ;)
Se ele consegue arranjar uma "namorada", porque raio é que eu não consigo?
Bem, pelo menos aquelas que realmente quero, não vá nenhuma rapariga vir para aqui dizer que tentou alguma coisa comigo. Até ao momento ainda só encontrei uma que me satisfaz por completo, haverá mais?



Eu tenho futuro, apostem em mim! :D

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Mais fotos do rapaz: http://sifra-stock.deviantart.com/gallery/26018127
Agora babem-se! -.-

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Já sei...


Já sei, porque me detestam tanto.
Já sei, porque não se dão mais comigo, ou porque nem sequer tentam...
Já sei, porque não falam mais comigo, ou me dão como amigo.

Não é por culpa da minha personalidade, ou talvez, não será "só" por "culpa" da minha personalidade..
Não será por andar com cara de poucos amigos, ou com cara de quem não quer conversar...

É por causa do cabelo.
Foi um problema numa relação de "namoro", de merda, e é um problema agora.
Porque as pitas de merda não gostam. Deve ser por acharem feio ou grande demais.
Não gostam, por ser muito grande, por ser comprido. Deve meter-lhes confusão.
E não compreendo por que não gostam. Porque me odeiam por causa do cabelo.
Porque sei-o. Porque compreendo e sinto, que a culpa de não serem mais ou falaram mais, é mesmo por causa do cabelo.

Porque sentado num banco, num shopping em aveiro junto ao "media market", ninguém olha para mim.
Sou mais uma sombra morta...
E assim que chegou o meu irmão, de cabelo mais curto, tudo mudou, até uma "mulher" que estava numa loja de roupa à conversa, olhou para ele, quando nem sequer tinha, antes de ele chegar, olhado para mim.

Devo meter nojo... devo ser repugnante. Devo não, provoco mesmo.
Não há outra explicação para não olharem para mim com boa cara, se não por causa do meu cabelo.
Porque todos implicam com ele. Não percebo porquê.

E porquê sorrir mais? Não recebo nada em troca! Devem até achar que serei maluquinho.

Quero morrer...
Estou mais perto disso que alguma vez pensei. Estou mais consciente disso, do que alguma vez imaginei.
Não preciso das tuas preocupações "cristiana". Não preciso das tuas palavras, nem da tua tentativa de te armares em preocupada comigo. Não és nada, a não ser revolta. Não me dizes nada, a não seres sinónimo de "escarro". És o nojo, és o ódio, és o abutre que não merece viver com os outros, mas que se alimenta como sanguessuga. És a culpa do meu ódio, tornas-te-te a culpa da minha 1ª depressão.
És alguém que não merece viver, nem continuar vivo.

Quero morrer, porque aprendi a abraçar  sofrimento. Porque aprendi a trocar os sorrisos pelo choro da tua brutidão. Querias que eu fosse sozinho? Bela merda! Bela merda de pessoa! A mentira à própria amiga, só para a ajudares? Bela merda! Não metes dó, metes-me nojo! Enojas-me só de pensar que caminhas por aí. Toda feliz, depois de todos os estragos que fizes-te durante a "relação".
Mas não quero que te sintas "culpada", porque nem sequer acho que irás sentir grande pena.
-- "Pena? Que é isso? Alguma coisa japonesa?"
Não irás sentir saudades, nem desilusão, nem vontade de chorar. Ninguém vai!
E tu muito menos. Falo mal de ti aqui, como te falaria na cara.

Deite tanto, fui-te tanto, fiz-te tanto, e nunca foste capaz de ser simpática comigo, ao ponto de me beijares com sinceridade. Nunca foste capaz de demonstrar afecto e carinho. Nunca foste "mulher" suficiente, para me fazer sentir com um gesto "banal", que é o apertar as mãos, para me demonstrares o teu carinho e o teu gosto por mim. Mas não, sempre tentas manipular, mandar e ordenar e guiar-me. Sempre a tentares-te pôr por cima de mim. E eu parvo, de amor cego, deixava-me ir, porque gostava de ti, como tu nunca gostas de mim, ou sequer de alguém.

És a razão do meu primeiro sofrimento, a razão por perder o sorriso, por perder a alegria, que os meus pais tendem em relembrar, nestes dias recentes, daquilo que eu era quando era mais novo. Relembram-me a pessoa sorridente e engraçada que era, antes de tudo acontecer.
Parabéns! Conseguis-te dar cabo da vida de uma pessoa! Os teus pais devem estar radiantes! :)
Chegas-te a foder a vida a mais alguém? Ou achas-te que tinhas feito um bom trabalho com a minha?

Consegues dormir, à noite?
Consegues sorrir?
Consegues... sentir o ar fresco das crianças que correm à tua volta?
Consegues amar e dar carinho?
Consegues...?
Eu não... perdi o brilho.
Perdi a vontade.
Perdi o sorriso e a vontade de brincar.
Perdi o mundo, troquei-me por ti...
Rasgo-me, agora, com vidros que me enchem de sangue...
És a culpa, és o sofrimento que cresceu em mim.
És, mas acho que nem sequer te importas.

Cortar o cabelo? Para quê?
E vêm de lá as pitas...
-- "Para quê morreres? Vais deixar muita gente triste!"
E achas sequer que isso me importa?
Sim, para quê cortar se estou prestes a morrer?!
Se o desejo?!... E quando se deseja com força, normalmente realiza-se.

Chorem... mas sejam sinceros quando o fizerem.
Ninguém se importa realmente comigo.
Ninguém liga ao que eu faço ou tento fazer.
Ninguém me vê, porque não existo.
Não preciso dos vossos choros, nem dos vossos sermões, nem das vossas "conversas" ou frases para tentar acalmar alguém que não muda!
Nem sequer me preocupo com o que pensam.
Vivo da programação, e isso não é vida para ninguém...
Vivo sem namorada, sem fodas, apenas com punhetas...
Vivo sozinho... morrerei sozinho.

Senti-me bem, sim, por saber que... 4 raparigas do meu curso, se sentaram ao pé de mim, na aula de programação, para as ajudar a acabar um trabalho de TW. Senti-me bem. Senti-me útil.
Mas quando tentei mostrar-lhes o meu "site", apenas me deram 20 segundos de atenção, quando lhes tinha dados 2 horas de ajuda, e uma tomada para o portátil delas...

O meu pai hoje, depois de virmos de aveiro a "conversar", e já à hora de ir dormir, veio-me desejar as boas noites como sempre faz, e disse:
-- "O que quer que faças, só queremos que sejas feliz. Quer desistes da escola, quer queiras trabalhar, só queremos que sejas feliz. Queremos que estejas bem."

Vocês não me preocupam.
Não me chateiam, não me impressionam, não me deixam triste, nem chateado.
Não me importo.

Para uns, a dor demora algum tempo a passar.
Para outros, a dor nunca mais passa.
Para mim, a dor cresce, e torna-me no depressivo que sou hoje.
Vivo com o ódio, com a dor, o sofrimento, a angustia, a solidão, e o desejo da morte...

Consegues acordar de manhã, e sentir o vento frio na cara? Sentir o cabelo voar, e um gélido desconforto no corpo?
Já sei... vivo ou não, destino-me à solidão, ao sofrimento e à infelicidade.
Pedro, André... foram uma porta nova na minha vida, que não durou mais do que 5 dias na minha consciência.
A tristeza, enfraquece-me. E não confio nas raparigas.
Sorrio, falo, mas de que me vale?
Nasci para ser infeliz, e "viver" sozinho. Não por opção minha, mas por nojo de todos vocês.
É tão fácil culpar, não é paulo?....

Quero morrer, e não me podem impedir de tentar!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Qual é a melhor maneira...


What is the best way to speak to a monster ?
From a long way away !


Às vezes, as pessoas deviam fazer a mesma coisa.
Ficarem caladas e não dizer nada.
Deixarem de se preocupar com os outros, e preocuparem-se mais com elas.
Deixarem que os outros sejam e façam o que bem entenderem... deixarem de meter o bedelho no que os outros fazem. Deixarem de ser intrometidos.
Que deixem de pensar:
-- "Aquela gaja foi uma parva, porque não me disse nada quando passou por mim."
Porque simplesmente não ia com cabeça para cumprimentar ou dizer o que quer que fosse!
-- "A namorada daquele é isto..."
-- "Aquela gaja disse isto..."
-- "O revisor está a ver o bilhete daquela senhora."
-- "Aquele senhor está a ter um problema com o bilhete..."
-- "Vem aí uma ambulância, será que aconteceu alguma coisa?".

Metam-se na vossa vida!
Importem-se com vocês, e deixem os outros em paz.
Deixem de dar importância à conversa daquele casal de namorados, ou velhos.
De se preocuparem com a pintelhise que os outros fazem. A menos que vos prejudique...

---------
Origem da piada: http://www.kidsjokes.co.uk/

sábado, 8 de janeiro de 2011

Às vezes...


Às vezes, tentamos, esforçamos-nos, partimos um braço e às vezes até a cabeça, para tentar fazer, o que achamos impossível. Pior, é quando esse "impossível", nos torna desesperados, e achamos que não existe nada pior e nada mais impossível do que fazer "aquela coisa", funcionar como queremos.
Perdemos dias, perdemos as noites, as forças, a paciência e a cabeça.

É então que percebemos:
Andamos a tentar fazer fogo com pedra mármore!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uns nasceram...


Uns, nasceram para ser "tuia".
Outros, nasceram para serem infelizes.

"Nasci para ser tuia", é uma "novela" feita pela sic radical.
E deixo, já agora, o meu desagrado para com essa produção. Porque podiam ter feito muita coisa, original, educativa e comediante, e no entanto, não fizeram nada de jeito.

Só para "avisar", que o site está funcional.
O Site: http://lifecalendar.heliohost.org/index.php
Serão corrigidos pequenas coisas, e adicionadas um monte de delas. xD

domingo, 2 de janeiro de 2011

Projecto - Lifecalendar

[print-screen]

Comecei este projecto à coisa de 3 semanas.

Um dia queres relembrar-te do que fizes-te em determinada data?
Queres ver as tuas fotos, de quando eras adolescente?
Queres saber como te correu o dia, através dos smiles?
Queres, ainda que seja algo "inconcreto", saber em termos estatísticos, como te irá correr o dia de amanha, ou a semana?

Este site, é isso mesmo!
Junta a ideia de "Life Calendar", com a inovadora de "Noah".
Com pena minha, este site ainda está... a crescer. Faltam adicionar funcionalidades.
Mas funciona 100%, ainda que apareçam mensagens de "erro".

Funcionalidades actuais:
1 - Faz upload de fotografias até 5MB!
2 - Podem-se registar.
3 - Adicionar os dias desde o vosso dia de anos. (Ainda que seja praticamente impossivel escrevê-los todos, terão quase como um... "diário" da vossa vida.)
4 - Podem escrever um pequeno texto, de até 1275 letras! (255 * 5).
      4.1 - Se preferirrem não escrever nada, ou se não quiserem adicionar o dia, poderão optar por não o fazer. Podem, se preferirem, fazer o upload da fotografia, ou escolher apenas o icon.
5 - Podem, tal como no "life calendar", escolher um de 5 icons, para caracterizar o vosso dia.
6 - Medidas de Privacidade / Segurança.
    6.1 - Podem, para cada dia, escolher 1 ou 3 opções.
            1.1 - Permitir que outros vejam o dia adicionado?
                  1 - Permitir que outros vejam o dia, incluindo estranhos e amigos .
                  2 - Apenas amigos te podem ver.
                  3 - Ninguém pode ver. (escondido de todos)
            1.2 - Permitir que outros vejam a descrição adicionada?
                  1 - Permitir que outros vejam o dia, incluindo estranhos e amigos .
                  2 - Apenas amigos te podem ver.
                  3 - Ninguém pode ver. (escondido de todos)
            1.3 - Permitir que outros vejam a fotografia adicionada?
     6.2 - Não puderam, em condição alguma, inserir dias, maiores do que os da data corrente (Hoje), ou menores que o vosso dia de anos.
     6.3 - Não podarem apagar dias, visto que poderão sempre adiciona-los, quer agora, quer mais tarde.
7 - No inicio da página, poderão ver os updates feitos pelas outras pessoas, e os utilizadores que fazem anos hoje.

Notas finais/ adicionais:
1 - Este projecto não se destina a ser uma substituto ao vosso diário/blog, converças com o psicólogo ( :D ), mas sim, como um "album de fotografias", e de um texto explicativo. Poderão escrever algo pessoal, alguma ideia que queiram partilhar com o mundo, manter um registo de tudo o que vos aconteceu durante a vida, para  mais tarde se relembrarem e rirem ou chorarem à custa disso! ;)
2 - Este projecto, também se destina a estudar a periodicidade e os eventos cíclicos das pessoas. Estudar ou tentar aplicar, nesses eventos cíclicos, os Fractais, e amplificar o estudo estatístico, para tentar compreender o que fizeram, ou pensaram as pessoas durante aquela semana, aquele mês, ou aquele ano. Compreender qual foi a palavra mais utilizada, e partir dessas mesmas estatísticas, para tentar "prever" o futuro das exigências humanas. Sei que, grandes empresas poderão apanhar esta ideia, poderão é não faze-la com a melhor das intenções.

De uma coisa podem ter a certeza, apenas eu, e eu mesmo, poderá ler aquilo que escrevem!
Mais ninguém tem acesso à base de dados, a não ser o servidor em que o meu site está hospedado.
Existe privacidade, e garanto que não distribuo, nem partilho, nem forneço, qualquer informação guardada na minha base de dados, serve apenas, pura e simplesmente para estudos estatísticos futuros, e para vos disponibilizar um álbum de recordações.

O Site: http://lifecalendar.heliohost.org/index.php
As ligações poderam estar lentas, é esperarem só um bocadinho. :)
Site completamente em inglês.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Eles vivem...


Eles vivem no medo, dos seus sonhos mais profundos.
Vivem na sombra, do sorriso que os enfraquece.
Desesperam, sozinhos, na depressão da sua própria alma, da sua própria vida.

Alimentam-se de pensamentos, adaptam-se ao mundo, em modo de defesa.
Adaptam-se e evoluem, em jeito de diferença viciosa.
Acalmam-se no canto, do canto de alguma coisa. No meio de todos, longe do nada que não lhes diz muito.
Cruzados com a insatisfação dos seus desejos e insucesso, com a presença de pessoas, que aceitam só por cortesia.

Sozinhos, num canto, naquele canto, que nem é deles em particular, nem de ninguém em geral. Mas que é mais deles, naquele momento, do que alguma vez será, para todos os outros.
Aquela luz que penetra a ampla janela, aquela luz que brilha nos seus olhos, e que dançam à força na sua alma crua e fria, fazendo-o sonhar com algo que sabe ser irreal. Que sabe ser falso.
Faz-o sonhar com sentimentos, que julgam ser inalcançáveis.

Vivem, num isolamento sonoro, num choro de morte, num grito de arrepiar as espinha, que os torna em túmulos, os seus olhos tão viajantes, neste mundo, onde se acham enclausurados. Em que a música, que lhes rasga ouvidos e tímpanos, quebra risos e "boa disposição", até ao mais alegre dos bobos.
Depressiva... distante, de uma profundidade inalcançável, que os enterra empalados.
A dor domina-os. Numa agonia sufocante, perturbante e tão enraizada... que os cabelos transformam-se em cortinas, que os incuba do mundo que não querem compreender. De um mundo, que apenas querem absorver.

Eles vivem no quarto, mas quarto esse não será igual aos outros.
Vivem numa caixa de preto, onde criam a ideia original, do seu ser perfeito, no imperfeito que odeiam.
As raízes criam fendas, tão profundas como a sua dor, em paredes pintadas de sonhos, de memórias... são os seus ídolos, os seus grandes livros de aprendizagem.
Um quarto tão pequeno, tão abafado e cruel, que os faz desejar viver, em castelos que não podem comprar.

Agem, conforme a sua forma crua e "insincera" de ver aquilo que os rodeia. Um mundo imperfeito, que faz deles senhores. Brincando com os seus sonhos, que tendem é partir, em rasgar nos seus ataques de choro e pânico, na sua demanda de serem, assim, livres e fortes, sozinhos.

São algo, que não deviam existir, respirar ou sequer pensar, mas pura e simplesmente, vieram ao mundo.
São o desprezo, a sinceridade que afugentamos das nossas vidas.
Sentem-se eles, o balanço deste meio corrosivo. Ideolisam-se, os verdadeiros "humanos".
Crescem na sobra, fugindo da luz e dos póneis no arco-íris.
Personalizam-se no sofrimento, que não conseguem deixar de sentir.
São o nojo da família, que sofre com empatia.

Eles vivem do medo, da tristeza, da escuridão.