domingo, 24 de agosto de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [24]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [23]

Chelsea Wolfe - Feral Love

Mantive-me em silêncio por uns segundos, à espera que a sombra desaparecesse, sentindo com força, no peito, o meu coração. Parecia que alguém tentava sair através dele, esmurrando com força a minha caixa torácica. Naquele preciso momento, senti-me dentro de um tanque, observada por centenas de olhos. Terei de ser sincera e dizer que me sentia um pouco nervosa e com bastante receio de ser apanhada meia despedia num local "público", mas estaria a mentir se dissesse que não estava completamente excitadíssima! Completamente molhada só de imaginar que o homem misterioso atravessava aquela porta de rompante, levantando-me pela anca para me sentar em cima da secretária, rasgar-me a camisa e foder-me ali! À frente de todas as minhas amigas que observariam a cena do lado de fora, através dos vidros embaciados, enquanto se masturbavam e gemiam carentes por um homem daqueles em cima delas...
Desapertei outro botão, sentindo a excitação intensificar-se a cada toque nos meus seios, deixando-me cada vez mais louca por experimentar aquele soutien e poisei a camisa na mesa atrás de mim, mal dobrada. Tirei os sapatos, deixei as calças caírem, juntando-lhes as cuecas ligeiramente molhadas e o soutien que de imediato me tirou um desconforto das costas e das costelas. Uma sensação de liberdade apoderou-se de mim, caindo nos meus pés todo um peso de consciência. Mas uma consciência que me fazia despertar os sentidos mais básicos e instintivos de sobrevivência. Podia sentir o ar condicionado nos pêlos do meu braço, beijar-me o pescoço e deambular misteriosamente entre as minhas pernas. Encostei-me de rabo na mesa e toquei-lhe... penetrei-me... molhei-me... e fantasiei-o penetrar-me de novo; Mas o prazer não era o mesmo, nem a grossura, ou o tamanho, e até a falta de jeito e a força me fazia chorar por ele.
-- Aiiii -- suspirei, imaginando a língua dele bater-lhe nos lábios e os seus dedos explorarem-me por dentro. No mesmo instante abri os olhos e perguntei-me várias vezes se acabara de gemer em voz alta ou se tudo não passara de uma invenção da minha imaginação fértil. O coração voltou a bombear em nervosismo e ao tocar-lhe de novo, roçando os dedos sobre os meus pintelhos numa ligeira curvatura, uma descarga de prazer desceu-me pela coluna até à ponta dos lábios. Não deixei escapar a oportunidade e masturbei-me até atingir o orgasmo mais intenso que tive em anos. O cansaço apoderou-se das minhas pernas e ajoelhei-me. Movimento este que rapidamente me recordou a posição do broche que lhe tinha dado. Ohh... como eu queria sentir o caralho dele entrar-me pela boca dentro e fazer deslizar pela minha garganta o seu esperma quente e salgado. E aquelas mãos enormes? Agarrarem-me a anca e estocar-me por trás...

As saudades que eu tenho do teu olhar soberano...


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-- Foi bom?

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