domingo, 29 de junho de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [20]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [19]

A violação a tua mente já tinha acontecido, e decorria em todo o teu corpo tenso, a violação incondicional da tua virgindade.

Senti-a intenso o puxão forte nos meus cabelos e os dedos segurarem-me pela testa, puxando a minha cabeça para trás numa posição desconfortante para o pescoço e toda a coluna pisada pelo peso do seu corpo. A respiração ofegante, cortada pela mão de aperto desmedido, intensificavam um prazer agudo na minha zona mais íntima.Os gritos pareciam não o incomodar, e de nada me valeria tentar fugir, sentia o nó das cordas apertar-me e beliscar-me os músculos. Tapou-me a boca e senti-lhe um sabor a chocolate nos dedos. Aquele afrodisíaco surgia num momento de grande contraste com aqueles a que me habituei. Não sentia o cobertor sobre o meu corpo e o sofá debaixo dele. Era suposto deixar-me perder e descontrolar-me no temporizador a que levava o doce à boca, mas sentir os dedos suaves deste homem parcialmente entrarem-me pela boca a dentro e sentir o sabor que reconheceria em qualquer lado, e agora: em qualquer circunstancia, demonstrara ter um poder enorme em mim. O meu corpo não partilha da mesma opinião, mas o chocolate foi sempre o meu botão de "on/off" para uma satisfação sexual mais intensa. A partir daquele momento, senti o seu pénis entrar com outra força. O atrito em que o colocava, tornava-se agora nulo numa viscosidade que me surgia entre as pernas e me molhava aos poucos a barriga.
Sentia algo intensificar-se em cada penetração, por todo o meu corpo, finalizando numa forte descarga de prazer que... Vim-me.

A encomenda chegara.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Em defesa dos homens ou do que resta deles...


Toda esta violência que começou a surgir contra os homens, principalmente homens, que vêm pornografia "diariamente", vem do Feminismo. É da boca das mulheres que surgem as palavras de revolta, e também dos homens que querem agradar a estas mulheres, serem aceites na sociedade e não mostrarem "parte fraca". Tornam-se e tornaram-se sem saber, escravos das manipulações psicológicas dessas mulheres feministas, de Pró-Mulher. Gabam-se de não precisarem dos homens para nada, e até já podem ter filhos muito mais facilmente sem terem de ser penetradas.
As imagens de homens ridicularizados, torna-se cada vez mais forte de dia para dia. O homem deixa assim de ser, com o tempo, homem, para passar a ser o objecto que apenas traz dinheiro ao fim do mês. Parece que os homens hoje em dia só servem para apenas isso. Para que servem afinal os homens? Ah, espera, esqueci-me...
O problema não são os homens no geral, mas os "homens" namorados e casados. Espera, mas os canalizadores também são alvo de preconceito e inferioridade. Até os electricistas ou mecânicos de automóvel. Só se tornam verdadeiramente homens, quando os seus conhecimentos são importantes para resolver um problema no carro, na rede eléctrica ou num cano roto que inundou a casa ou avariou a máquina. O que as mulheres são afinal, é interesseiras! E a única coisa que querem, é sentirem-se como "homens": No poder. Mas uma mulher pode exercer pressão sobre um homem? Pode. Mas a isso chama-se jogos psicológicos. E os homens cada vez mais se deixam manipular e inferiorizar pelas suas amigas e namoradas, apenas e só para parecerem bem, e poderem ter uma chance para namorarem com uma delas, não morrerem sozinho e poderem ter uma noite de sexo logo à noite. Ajoelham-se à frente delas e beijando-lhes os pés, apoiam toda e qualquer decisão que lhes saia pela boca. O que eles não sabem onde estão a errar, é a de que as mulheres não querem homens fracos e fáceis de trabalhar. É normal, que ao fim de alguns meses ou anos, elas se cansem deles e procurem um homem mais "rufia" que o anterior. É por essa razão que elas preferem os "rufias" e os "mauzões" aos sentimentalistas.

Abusive Girlfriend Experiment
Desde quando é aceitável, ver duas pessoas andarem à porrada? Especialmente quando "são" namorados? Porque razão se riem as mulheres quando vêm uma a bater no namorado/marido? É normal uma mulher bater num homem? Não, mas é normal um homem bater numa mulher e já "todos" sabemos que normalmente ela acaba sempre por levar uma carga de porrada.
Segundo um estudo que fizeram, 40% das violações domésticas, é sofrida por homens. A razão é simples: Deixaram de ser e de se fazer mostrar como chefes da matilha no seu seio familiar, e a mulher, cujo o poder lhe foi autorizado a crescer, assumiu esse papel tão masculino.
É preciso referir isto: o problema não é só da mulher, mas também do homem. Mas antes de falar do homem, vou referir alguns pontos importantes no qual devem reflectir.
A rapariga do hoje, vive nas cidades, sem qualquer contacto "diário" com a sua avó. A mãe chega a casa e já a rapariga anda entretida com as suas coisas. Não há mal nenhum nisto. Estamos no século 21, certo? Sim, mas isto é grave a longo prazo. É que no tempo da minha mãe, as raparigas aprendiam desde novas, com os pais e avós, a cozinhar, a lavar a roupa, a passar a ferro, a acender uma fogueira, a descascar batatas, a temperar bifes e amanhar o peixe. Hoje? Muito mais simples e tudo graças à tecnologia!
Para quê aprender a fazer comer quando a Bimbi faz o trabalho "todo"? A máquina de lavar loiça e roupa faz tudo por elas, e escusam de estragar a tinha das unhas ou de arrancar uma tão cara unha de gel que vos fica tão bem não é? Passar a ferro? Hoje em dia já se vendem roupas que podem ser utilizadas "engelhadas" sem parecer mal! E aspirar? É só ligar o robô. O mais chato é o pó, mas isso a mãe ou a empregada faz. Até essas, as empregadas de limpeza, são tratadas pelas meninas de hoje, abaixo de cão.
O interesseirismo é fodido... As pessoas para estas "Feministas", só têm valor quando elas não o têm ou não o sabem fazer. E uma mulher que não sabe cozinhar, não pode ser considerada mulher.
Uma mulher que não quer ter filhos, não pode ser considerada mulher. Não é uma escolha ou decisão pessoal, mas uma recuso hereditária. É uma chapada na cara da própria mãe e da avó. É que... uma geração acabar numa única mulher? É feio. O objectivo da espécie, é reproduzir-se e evoluir. Estas mulheres ao dizerem que não aos namoros, aos filhos e a uma vida em família, assinam a morte de um reino pelo qual, supostamente, os pais delas lutaram para lhes poder dar. Significa então que estas raparigas são mimadas demais? Não sei... Talvez. Mas uma mulher não deve ser mimada pelos pais. Deve ser amada, ensinada e educada! Mimada e acarinhada é pelo namorado e marido, pelos filhos e netos. Uma mulher que recusa ter nos braços um ser que veio de si, não é feminista nem mulher, é contra a própria família que a criou. E repito isto muita vez, porque é verdade. Se todas as mulheres fossem a pensar como tu, ninguém existia, porque o que queriam era seguir carreiras e não ter estabilidade emocional e sexual. Isso, fazem as putas! Mas essas têm prazer em o fazer, e estão conscientes de que muitas das vezes são objectos sexuais. Há mulheres que gostam de saltar de macho em macho, e homens que gostam de saltar de fêmea em fêmea. Mas não dão falsas esperanças nem usam nariz arrebitado.
O imperialismo feminino, julga ganhar uma guerra que não pode vencer. O lugar da mulher, não é na cozinha, assim como o lugar do homem não é no sofá. O lugar de ambos, é frente um para o outro, muito antes de uma relação começar, e delinear, resolver, compreender e aceitar o outro. Pois nenhum homem ou mulher, se deveriam alguma vez juntar às cegas. E nenhum homem deveria ceder o seu lugar de líder, para uma mulher.
Eu tive o "prazer" de me deixar ceder numa relação, porque gostava de a ver "feliz". Usou-me, manipulou-me e tentou mudar-me. Se ela me tivesse dado uma razão para o acabar, muito possivelmente diria: "Deixas-te de ser o homem por quem me apaixonei...". Oh, obrigado! Andas-te a mudar tudo o que gostavas em mim, para me transformares num homem de sonho, e acabaste por ficar entediada com o "sonho" que criaste.

A mulher gosta de ter opinião própria, de ser livre e independente, de fazer a sua vida e de não se chatear com "homens". E os homens para elas, têm de ganhar o seu dinheiro, ter carro próprio, casa, saber lavar a loiça, cozinhar, aspirar, passar a ferro, estender roupa, e tomar conta de crianças. Exigem muito do outro, sem dar grande coisa em troca. Sabem, antigamente, quem decidia com quem e quando casar, era o homem! Pois é!
Era ele quem tinha o pode de decidir se aquela mulher com quem namorava, valeria o esforço, o tempo, a dedicação e o império que tinha ou pretendia criar. Por essa razão se casava muita mulher por dinheiro, mais do que por amor.
O homem é líder, é alfa e o protector da família. Já o disse muita vez no blog. O homem tem como papel instintivo, animal e social de proteger a sua fêmea e os seus descendentes. É o homem que toma as grandes decisões, mudar de casa ou comprar um carro, e é o papel da mulher, instintivo, animal e social, de manter a família coesa e unida. Costumo dizer que é a mulher que detém o papel mais importante na relação. É que ajuizar o seu macho, manter todos dentro do barco e com saúde, não é tarefa fácil, mas é por isso que as mulheres são animais sociais e os homens não. Contudo, é o homem que trata de negócios, e normalmente sempre ao almoço. Os homens correm mais que as mulheres. Percorrem distâncias maiores em menos tempo e as provas são muito mais duras. Se as mulheres fossem de facto melhor do que os homens, elas seriam fisicamente mais fortes, e não o são. Então como é que elas o podem ser? Através da manipulação. E ninguém melhor para envenenar, do que as mulheres. E atenção, falo de forma generalizada. Quem se sentir incomodado, tenho sérias dúvidas do porquê de ainda me estarem a ler.

The Perfect Man
Falo agora dos homens. Se nós fossemos animais "racionais", tão bons como as mulheres, acreditem que as perceberíamos muito bem. Mas nós quando temos um problema, gostamos de os resolver por nós próprios, daí não pedirmos indicações quando nos perdemos ou já não sabemos o caminho. É "suposto" um homem saber o que faz, certo? Errado! O homem nem sempre sabe o que faz nem o que fez! É por isso que precisa, sim, PRECISA, da mulher. Não somos atanhados, mas as duas espécies vivem uma ao lado da outra à milhões de anos anos, porque razão haveriam as mulheres de não querer nada connosco ou quererem trocar os papeis? Só porque se sabem "desenvencilhar" melhor? Os melhores cozinheiros do mundo são homens! Os melhores estilistas, homens, os melhores designers e políticos, homens. Os reis, são homens, e não rainhas.
Mas os homens falham, e têm falhado, é terem-se tornado alvo de propagandas feministas, de filmes e revistas. Terem aceite deixarem de ser másculos, e mais femininos, porque as mulheres costumam dizer que nenhuma homem as entende, e então eles baixam a esse nível. Não estou contra, mas descerem até aí, eles descem o suficiente para se colocarem de joelhos à mercê de mulheres que não merecem o seu esforço para se tornarem nos "perfeitos".
Também erram, quando tentam agradar em demasiado, quando não as ouvem e não fazem ouvir-se. Têm confiança, mas vacilam na cama ao mínimo deslize. Têm força, mas são derrotados com uma só discussão, que espremida não deita nadinha. Têm o poder da decisão, mas são elas quem lhes fazem a lista de compras.

In Defense of Men, What's Left of Them!
Uma relação só pode existir, se os dois estiverem cada um no seu galho, e contribuírem para o fortalecimento da árvore que decidiram criar à sua volta. Porque quando se dá a troca de papeis, o homem torna-se cachorrinho. E os homens devem ser amadurecidos por si próprios e limar as arestas com a sua namorada. Devem estudar com os filhos, alimentar os filhos, participar na vida dos filhos, ao invés de serem declarados pelas suas mulheres, como incompetentes.
Basta as mulheres assobiarem para um homem, que eles caem como cãezinhos aos seus pés. Basta darem-lhes trela, que eles nunca mais vos largam. Os homens, são uns "fáceis", quando são solteiros (alguns não são), porque sabem o quão difícil é uma rapariga reparar neles quando eles tentam ser diferentes de todos os outros tipos de homem que elas odeiam. Os maus, elas descobrem logo, mas os bons? Os tímidos e os que "valem a pena", parece que são verdadeiramente difíceis de encontrar, não? Esperam, vocês mulheres, que o homem tome a iniciativa. Que seja confiante e vos dirija primeiro a palavra. Se vocês não são capazes de o fazer, porque haveria algum homem de se interessar por um produto que não está à venda? Assim como os homens. Como esperam que uma mulher repare em vocês, se vocês não se colocam à venda?
Eu sei... eu próprio não deveria estar a falar sobre isto, porque sou muito tímido com raparigas. Mas como dizia uma amiga minha: "Aproveitar as oportunidades, as conversas e as ocasiões, para mostrar um pouco de quem és." Mostrar-lhes como és. Simpático, inteligente, sorridente, positivo ou com bom poder argumentativo. E não há nada mais do que uma mulher "perfeita" goste, do que um homem confiante, cómico e inteligente. E o inteligente, que se faça sentir e ouvir através do dom da palavra. Como disse acima, "bom poder argumentativo". As mulheres adoram homens inteligentes. Coisa que é difícil de encontrar, hoje em dia, nos dois lados do palco. E digo difícil, porque por muito que uma mulher amadureça mais depressa que os rapazes, dependendo da perspectiva (hoje parece que ficam mais atrasadas e eles mais "selvagens"), porque ter acesso à informação -- andar na escola, liceu e universidade e/ou serem os melhores alunos -- não é o mesmo que ser-se inteligente. E ter muitos amigos e dar-se bem com todos, não é o mesmo que ter uma boa capacidade de argumentação ou sequer consciência do mundo. 90% dos jovens, vive à margem, e gosta de viver à margem, de tudo aquilo que não aparece na televisão. Muitos serão os poucos que vêm e gostam de ver documentários. Muitos serão os poucos que escrevem, e que criticam em forma de texto. Analisar e criticar o mundo, é uma forma de o compreender. Viajar, aprender a nadar, aprender a arranjar uma instalação eléctrica ou um cano. Aprender a "instalar" um botija de gaz, ou a passar a ferro. Ainda que sejam coisas "pequeninas", têm um impacto enorme na sociedade. Raparigas são mais comuns de se ver em hotéis e restaurantes de luxo, porque têm a beleza a seu favor. E de nada serviria a sua beleza, se alguém ou elas mesmas não soubessem passar a ferro e dobrar bem a roupa, para o dia seguinte, onde deveriam aparecer apresentáveis. A moda fez algo na sociedade que nunca deveria ser aceite: O desleixo pelo que se veste e pela maneira como alguém se apresenta. Não é à tua que existem uniformes nos restaurantes e em hotéis, em cadeias de fast-food ou em carrinhas de distribuição -- UPS, CTT, etc -- e não se usa de maneira alguma "leggins" padronizados! Ora... Sei que cada um se veste como quer, da maneira que quer, com as roupas e cores que quiser, mas existe um local e hora apropriado para cada "roupa-ocasião". É sem dúvida sexy e provocador uma rapariga e uma mulher andar assim na rua, mas isso é para o caso de ela querer chamar à atenção! As raparigas já não usam só as unhas, o corte e a cor do cabelo, e a maquilhagem, para chamar à atenção. Agora também usam roupas justas, ousadas e convidativas a uma violação, ou uma foda no banco de trás de um carro. Porque outra razão andariam quase nuas e com o decote quase de fora? Porque se sentem bem? Isso chama-se ser Porca e Badalhoca, OU, a melhor de todas, "Maria vai com todos"! Uma coisa é vestirem-se para sair a uma festa onde se espera que sejam cobiçadas e apalpadas, outra coisa é sair à rua para ir para a escola ou local de trabalho, onde irão andar o dia todo assim, sem qualquer roupa que vos contextualize. Depois se forem violadas ou aparecerem grávidas, não culpem o gajo, dêem antes um tiro na cabeça e acabam com 3 gerações de pessoas que não valem nem dão um chavo para o mundo. Sim, sou um radicalista, mas se os pedófilos não merecem viver, porque haveria alguém da tua laia ter  direito também à vida? Para poderes seguir as massas em companhia e manipular a mente e opinião das pessoas que te rodeiam, a seguir a tua crença e ideologias, só porque a sociedade te diz?

Existiu em tempos, um programa no canal MTV, em que dois jovens-adultos (rapaz e rapariga), saltavam de escola em escola, a dizer aos rapazes que chorar era aceitável, que também podiam ter sentimentos e serem frágeis. O maior erro de todos, é dizerem que um homem não precisa de ser másculo para ser homem, uma mulher não precisa de se mostrar feminina para ser mulher. Se assim não fosse, as coisas na natureza estariam muito diferentes não!? É que, para um homem ser másculo, precisa de ter confiança em si, e quando essa confiança se troca com carinhos e sentimentos, choros e emoções, é meio caminho para deixar de ser confiante e "apetecível" às mulheres, que deixaram de ser femininas, seres sociais e emotivos, carentes e maduras, em prol do desboche físico e psicológico em que coabitam esta sociedade. Eu não sou contra um homem chorar e ser sensível, ou uma mulher ser desleixada. Estou é contra a mulher ser desleixada por si toda, desde a maneira como se veste, que às vezes parece que trazem um saco de batas entre as pernas ou uma t-shirt XXXL, completamente desproporcional ao corpo. Ou os homens serem emotivos sem consciencializarem e analisarem porque estão naquele estado. Eu falo por mim. Gosto de analisar e pensar na razão de estar de determinada forma. Quer esteja a chorar ou a sorrir feito parvo. É-me importante porque me dou a conhecer a mim próprio. E como se costuma dizer: "Antes de compreenderes os outros, compreende-te a ti próprio", e acho que isso é importante para uma relação. Porque se eu não souber como funciono, como penso, porque ajo assim ou daquela maneira, como poderei compreender todas as atitudes e opiniões da minha cara metade? Fico à espera que a outra seja completamente perfeita, que me ature e dê o que quero, quando quero, porque é essa a imagem que tenho e que me dão? Dizia a Ana Akanna, que nós não podemos esperar que os outros sejam perfeitos. Não podemos esperar que tenham parte do que nos falta ou que nos dêem parte daquilo que ainda não alcançámos. É importante consciencializar-mo-nos, de que ninguém é perfeito. Mas podem tornar-se, se aceitarmos e compreendermos as diferenças. Porque se todos formos como aquele casal do "Grego da Danone" (YouTube), em que se vão amar para sempre, com base no mesmo sabor de iogurte... então a nossa sociedade está mesmo fodida dos cornos!!!

Os homens, bons, têm de começar a tomar rédeas nas relações. De se tornarem machos alpha das decisões. Porque quando for para defender a rapariga, nós enchemos o peito de ar, e permanecemos sem arredar pé até ficarmos sem vida. Isto, se a cara metade valer mesmo o esforço, porque caso contrário, ponham-se a correr dali para fora depois de a atirarem para dentro da jaula dos leões! Aprendam a ouvi-las, mas também a fazerem-se ouvir. Porque um homem pode ser lamechas ao pé das amigas e elas ficarem pelo, apenas e só: "-- ohh tão querido e fofo". Se elas querem ser ouvidas e compreendidas, devem fazer o mesmo convosco, e o diálogo numa relação é o mais importante. Devem obrigá-las a lavar a loiça ou a limpar a casa de X em X tempos. Já todos sabemos que elas são independentes e que fazem "o que lhes apetecer", mas precisam de ser re-ensinadas ou aprenderem alguns truques. A sério! Depois até podem mostrar aos vossos amigos e familiares, o quão boa ela é a cozinhar ou a decorar o interior do vosso quarto ou da sala.
E já agora, meninas, ensinem os vossos homens a cozinhar e a tratar da casa, é que se vocês querem ser independentes para o vosso marido ficar com os filhos, convém prepará-los para essa etapa da vida, visto que querem trocar de lugar com eles. Deixem o nariz empinado na adolescência, e cresçam um cona decente! É que um homem só é homem e uma mulher só é mulher, se estiverem ao lado um do outro, a remar na mesma direcção. Até essa altura, convém crescerem e desenvolverem uma personalidade.

"Já ouviram a frase: Se queres um príncipe comporta-te como uma princesa? -.-
(fartinha de ver estados que rebaixam os homens) - Natasha Smaga"
Em: Os príncipes, são sempre perfeitos... III
Golfinhos dão à costa... (facebook)
Não vi uma única mulher puxar os animais para dentro de água. Porquê? Porque nesta situação, já são SÓ os homens que têm força suficiente para os arrastar. Que têm garra, que são destemidos. Para a mulher, os homens foram feitos para isto, para a força, para o "desenvencilhar", para lidar com as coisas perigosas, pesadas, brutas e bruscas. O papel das mulheres? Ficarem a tomar conta das crianças e das costas dos seus "protectores", enquanto eles vão fazer o seu serviço.
Em: Os príncipes, são sempre perfeitos... III


Segundo palavras de um psicólogo, na TVI: "Nós homens somos como cãezinhos. Basta dizerem-nos que somos bonitos, que gostam de nós e que nos amam, que ficamos logo a dar ao rabo.". É uma realidade. Só que elas usam e abusam do nosso verdadeiro amor, da nossa perseverança e paciência com as porcarias que tanto fazem, só mesmo para nos foderem o juízo.
Em: Os príncipes, são sempre perfeitos... II

You know what's sexy?
A real conversation.

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A pornografia...
O riquismo e a superioridade...
Os príncipes, são sempre perfeitos...
Os príncipes, são sempre perfeitos... II
Os príncipes, são sempre perfeitos... III
O idealismo de uma mulher "perfeita"...
A moda social e as lojas de roupas...
Eu quero, posso e Compro!
A selecção sexual...
O divórcio em Portugal...
A eugenia existe...
Pronta para arrasar?
Espero não vir a viver no país que prevejo...
O verdadeiro amor existe?
The Little Princess

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [19]

[T. K. 29 by scottph]

Yasmeen Olya - Maria

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Olhaste-me nos olhos, cabisbaixa, e senti a razão vibrar-te da cabeça aos pés. De notas ainda nas mãos, sentiste-lhe a espessura por um breve momento, reflectindo sobre o que se seguiria, e pousaste-as à minha frente.
-- Desculpe, não me sinto à vontade em fazer isto. Pode-me levar de volta?
Com um sorriso, acenei com a cabeça um sim, e segui-te até à porta. Sentias-me perto de ti, como um respirar desconfortável e sem esperares, tapei-te com força a boca que tentou gritar, e agarrei desajeitadamente nos cabelos. Coloquei à volta do pescoço um braço e domei-te, esbracejando e esperneando sem capacidade para igualar a minha força de homem macho que te intimidou e conquistou o coração com um só olhar. Atirei o teu corpo frágil contra a parede, permanecendo senhor da tua doce boca. Apontei um dedo à tua cara repleta de aflição e segredei-te baixinho:
-- Se não parares, corto-te a garganta!
As lágrimas escorreram-te pelo rosto, molhando-me a mão, e atirei-te para o centro da sala, sobre um tapete caro e rico de cores, onde matei uma amiga tua, quando ainda tinham 5 anos. Bastou-lhe um comprimido. Choravas agora tu, suplicando pela vida no meio do ranho só teu, enquanto desenrolava um pedaço de "duct-tape" para te silenciar. Atei as mãos e os pés, crucificando-te uma dor intensa nas articulações. Fiz-te sentar no sofá e esbocei-te um grande e perturbador sorriso. Olhavas para mim com um medo arrepiante que te penetrava a espinha. O redondo peito escondia-se debaixo da camisa e as pernas fechavam-se perante mim. Aproximei-me e sentei-me sobre as tuas pernas, como uma namorada faz para cavalgar e provocar o seu namorado. Esbugalhaste-me os olhos ainda mais assustada e segurei-te no pescoço, erguendo o teu queixo.
-- Tens uma cara tão bonita! E um peito que me provoca, que me parece chamar cada vez que respiras dessa maneira tão assustada! Quando te olhei de longe, soube que serias uma daquelas raparigas raras, que se fodem melhor quando são violadas, numa rua perdida, do que numa cama! E esta boca de criança!? Aposto que dás broches incríveis!
Muda, afastavas a tua face de mim. Fitaste-me os olhos numa tentativa de me intimidar, mas esqueceste-te de que era eu quem tinha o poder. Esqueceste-te de que o lugar da mulher é de quatro a esfregar o chão enquanto é fodida por trás pelo homem da casa! Esqueceste-te de que o teu olhar inquisidor não me faz tremer e que até as bruxas bonitas morreram! E esqueceste-te de estar preparada para dizer sim e aceitar que tu não tens vida, pois sou eu quem ta dou! Somos nós quem decidimos o que vestes e com quem andas! Somos nós que te fodemos e não ao contrário! Somos nós que te governamos e sustentamos. Agora parem de choramingar e abram-nos as pernas!
Levei os meus dedos ácidos à tua camisa, e desabotoei o primeiro botão. Choras-te e lutas-te. Gritaste qualquer coisa e fechaste os olhos com força. Parecias pedir-me que te largasse, mas uma menina não deve falar de boca cheia, e continuei de volta dos botões da tua camisa. Lentamente, como uma dança preliminar, o teu peito surgia, escondido num soutien branco elástico sem almofadas. Por um braço, levantei o teu corpo e fiz-te deitar no tapete à tua frente. Libertei as mãos por trás das costas e deixei o peso do meu sapato apertar-te a orelha contra o chão. O choro intensificou e de uma gaveta da mesa tirei uma faca de mato, deixando-a mesmo à frente do teu nariz, de lâmina afiada virada para a tua linda carinha laróca. Tirei-te a camisa e virei-te de barriga para cima. Incrivelmente, cooperavas comigo. Talvez uma maneira de me acalmar e te deixar ir, mas eu já vi o truque vezes suficientes para reconhecer o desespero das tuas acções. De pê-lo eriçado, atei-te pelos punhos a duas estacas que se escondiam debaixo de móveis.
Ao fim de uns minutos, despi por completo o teu corpo dos fracos ornamentos, e peguei no teu copo de vinho ainda intacto. Bebi. Olhei-te e pelo teu corpo fiz descer os mares vermelhos do sumo que não saboreaste. Com um susto gélido, espremeste-me os olhos sentindo na barriga as mãos do assassino em mim. Lutaste, em vão, deslizando por ti a essência da derrota agora assumida.
Coloquei-te de barriga para baixo, ainda atada, e enfiei em ti um prego, que impedias de violar o teu ser angelical. De cabelo agarrado e pescoço apertado, rasguei-te sem medo. A tua vagina dava-se, e eu deixava-me ir, sedento de te degolar o pescoço. Fiz-te sentir a minha faca junto à garganta exposta e aflita gritaste sem parar, descontrolando as mãos atadas pelos punhos, numa abrir e fechar frenético.

Cheiravas a medo!!!



domingo, 15 de junho de 2014

És o meu presente...



Esta foto, que seguro agora com alguma dor no peito, tinha um significado muito mais forte de quando a tirei. Lembro-me de dizeres, antes de sairmos de casa:
-- Tenho-te uma surpresa. Um requinte bordado em mim, muito antes de ter nascido. Um carinho comprado de trabalho com amor, por alguém que nunca conheci mas que sabia cada centímetro do meu corpo. Alguém que me amou em cada cruzar de linha, e que fiz erguer em cada correcção. Sendo eu perfeita, fiz o escriba aperfeiçoar a sua letra, que um dia pintaria na minha pele um brilho de sedução. A história da minha surpresa, herdada, abria em mim a gaiola que libertou minha mãe, senhora de sabedoria profunda e de um conforto aconchegante. Aqui me mostro, vestida por um Deus, para o dia da minha dança de acasalamento.
Caminhavas pela praia, deixando para trás pegadas que marcava levemente a areia, como um toque no meu corpo. O vestido cozia-se a ti, dando-se em cada movimento, envolvendo-vos de tal maneira, que nenhum poderia viver sem o outro. Era-te uma protecção. Um ornamento cuidadosamente vestido e absorvido pela pele que te compõem fisicamente o Eu. Ressaltava de ti, um Sol tristonho por não poder ficar mais tempo sobre a tua pálida figura. Reflectias-lhe apenas uma imagem angelical daquilo que lhe concedias. Deste-me a mão, entrelaçaste os dedos e sorriste para mim. Beijámo-nos. Tocaste-me o rosto, a barba e acarinhaste a bochecha rosada.
-- Meu querido... Meu amor eterno, de mãos que me afagam a carência. És a razão do meu sorriso surgir quando estou triste, dos gemidos gritarem-me pelo corpo e de um amor pequenino e cuidadoso que se abraça ao meu coração. Todos os dias morro, a cada olhar que te faço e percebo que é mais um dia em que não estarás cá.
Os olhos conteram uma lágrima e ficaste sem expressão. Estavas prestes a chorar, soube-o. Pegaste na minha mão por breves segundos e atiraste-a para as tuas costas, pedindo um abraço. As mãos lançadas ao meu pescoço obrigaram-me a baixar, enfrentando a sereia bela, de olhos grandes focados nos meus. Fechaste os olhos e segui os teus passos. Os lábios secos humedeceram-se, com toque suave e demorado da tua boca. Abraçaste-me com força e ao teu ouvido declarei baixinho:
-- Amo-te! Amo-te! Amo-te! -- ouvi o teu sorriso e senti uma força agarrar-se ao meu tronco. Choraste-nos, pois a perda faz-se acompanhar dos dois e não apenas de mim. Pelos momentos únicos que vivemos e não veremos. A força do Sol embateu numa nuvem e o calor aqueceu-nos as pernas e as costas a partir do chão.
-- Amo-te! -- respondeste-me com um enorme sorriso, de lágrimas já secas e o cabelo entre-cobrindo o espelho da alma. Estava feliz, por ter encontrado o presente do mundo para mim. Dois animais, separados por biliões de colisões, mortes e evolução. Dois seres que desde o inicio do tempo, aguardavam o momento para colidir, viver, evoluir e morrer.

Choro-te, no banco que nos viu crescer...

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Clepsidra I


A lua espreitava por entre os cortinados semi afastados entre si, esvoaçando com a brisa quente que fazia lá fora, aquecendo o ambiente do quarto perfumado de incenso. Ouvi a maçaneta da porta, e surgiste por trás dela com um sorriso e o cabelo quase seco depois do banho. Atiraste a toalha para cima da cama e caminhaste confiante até mim. Beijaste-me, enrolando os teus braços à volta do meu pescoço.
«Quero-te…» - sussurraste-me ao ouvido, molhando-o.

Sabíamos que se tratava de uma posse vertiginosa de nós. Querermo-nos em nada constituía Razão, era uma busca infindável daquilo que ultrapassa o mundo lá fora, que observava-mos atentamente. E perdíamo-nos como as luzes movimentadas dos carros e das estações de comboio sobrelotadas.
«Tens-me!» - pronunciei-te igualmente ao ouvido. Passando os lábios pelos teus cabelos cujo aroma se confundia com a fragrância ambiente do quarto. Estava escuro. A minha mente iluminava-se de ti. Nada mais somos do que aquilo que sentimos. Os meus dedos estremecem quando te sinto. Sou o estremecer de ti.
O homem do correio chegara e eu despia-te a pele, afogando-te em pétalas de beijos e abraços por toda a tua essência visível. Ignoramo-lo. Que interessavam as cartas? De que nos serviam as palavras quando nos marcávamos daquele modo tão clemente?
Senti que te escorria veneno por entre as tímidas pernas, enquanto te elevava contra a parede que te arrefecia delicadamente a coluna vertebral perplexa de prazer.

Olhavas-me nos olhos, controlando-me as mãos na parede, impedindo a satisfação do tacto. Beijavas o meu peito, sentindo-o na tua pele suave. Sorriste. Levaste a boca ao meu pescoço e mordeste-o de prazer. Um súbdito acorrentado às tuas garras provocantes que me provocavam numa intensa sedução física. Ajoelhaste vagarosamente, serpenteando o teu peito explícito, acelerando o meu coração. Sentiste-o bater forte e quente na mão, que me enregelou. Lambeste a ponta do gelado e devolveste de novo as minhas mãos à parede. Ergueu-se e caiu sobre a tua língua que o esperava.

O carteiro bateu de novo e vi a sua silhueta afastar-se da porta, espreitando a janela aberta. Não sei o que acreditou ter visto. A tua cabeça movia-se, lubrificando horizontalmente a peça importante do meu ser que te enchia de uma energia invisível potente e carente. Olhei para ti, e vi o azul do controlo penetrar-me. Imóvel, tentando partir as correntes em que me deixavas, ouvia a saliva e o ar sair-te da boca, imitando uma lambidela apressada a um gelado que se derretia nas tuas mãos agora quentes e confortáveis.

O estafeta afastou-se. Finalmente livre, beijei-te a boca, sentindo o sabor que resistia nos teus lábios. Troquei de posição contigo e de mãos no teu peito, acariciei a seda limpa pelo lago de onde surgiste. Beijei-te os seios, saltitando por eles até à barriga, segurando-te firme pelo rabo. Beijei-te o pescoço, acalmando os ciúmes ao irmão do lado oposto a quem dei um presente húmido. Rocei-te a barba na delicada tez de ti e agarraste-te a mim, marcando o momento com os vergões vermelhos da tua suplicia vibrante. Despi no teu peito, uma massagem que te aquecia para uma corrida a que já me havias deixado preparado. Dissequei o teu corpo com a ponta da minha língua e cozi o que restava dele com a ponta dos meus dedos frios que te arrepiavam o sensível paraíso que transformaria o santo que sou num diabo eloquente, incapaz de resistir ao doce carnal que escondias timidamente de mim.

Suspiros. Berrávamos o silêncio que ninguém podia escutar. O libido transportava-se exteriormente às paredes pacatas daquele canto. E o canto das aves apoiava-nos com uma força cobiçada. Deixei-a cair em rios de mim. Os rios levavam ao mar que eu tanto queria mergulhar e emergir nela como se lhe fosse os braços, as pernas e a camisa que agora lhe vestia delicadamente. Escrevíamos rosas e violetas em jarros de porcelana chinesas e as abandonadas camélias invejavam-nos. Adormecermo-nos era como despertar para a realidade que não nos queria felizes. O estremecer transformou-se na clepsidra que indesejavelmente tomava-nos em cada amanhecer da vida. Arcadas de beijos. Também te quero assim.

A respiração soprava ao meu ouvido, cansada. Deitada para mim, deixavas-te adormecer numa morte que nos unia no meio dos lençóis. A temperatura do teu corpo subia em cada pedaço de sonho que partilhavas com um toque brusco dos teus dedos no meu braço. O fogo do meu sangue, extinguia-se, esquecido por mim que te maravilhava a face de sorriso confortável. Ver-te adormecer no meu regaço, ao som mudo que se desligava em candeeiros, transportava-me em viagens cujo único destino seriam os teus braços. Fechei os olhos e adormeci, partilhando um sopro dessincronizado. Toquei-te levemente e ali me deixei ficar.

sábado, 7 de junho de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [18]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [17]

Ao chegar a casa, apontei o teu nome numa folha de papel e tracei um risco apressado na pequena folha e escrevi o nome "Joana". Por baixo de cada uma, enumerei os gostos, a cor da roupa, a cor do cabelo e dos olhos. O teu perfume, as tuas lojas "preferidas" e o teu gelado favorito. Anotei a morada da tua casa no topo e a matrícula do carro. Precisava de uma foto e de uma peça de roupa interior, suja do teu suor, para guardar na gaveta que me ouve os pensamentos sombrios durante a noite e os tormentos daquelas que me provocam, durante o dia. Deves ser estudada com minuciosidade e principalmente, comprada. Ramos de flores e chocolates devem ajudar, e talvez até uma lingerie que andes a namorar à algumas semanas. Mesmo não tendo homem, continuas a usar. É como não trazeres cuecas por baixo e as pessoas não saberem. Adoras correr esse risco. Ainda me lembro do soutien e das cuecas que trazias naquela noite tão intensa. Preciso de te voltar a ver, nem que seja só para te ouvir falar, e me provocares novamente com esses lábios e essa língua.
Saí de casa e dirigi-me a uma loja na baixa, de lingerie e roupa interior feminina. Comprei-te um conjunto caro, no teu numero, que te ficará irresistível. Pedi a uma empresa que entregasse a caixa -- controladamente decorada e enlaçada, com um cartão simples, seguro na ponta com um pequeno e fino cordel branco -- no teu local de trabalho, antes da hora de almoço. Juntava-lhe uma pequena rosa vermelha fechada e um pequeníssimo toque do meu perfume. De certo que te recordarás dele... E para o toque final, um doce de chocolate delicioso, escondido entre o conjunto que ofereço.
"Por uma noite especial,
Uma surpresa..."
A senhora florista tem uma letra bonita. Não foi preciso mais do que um desapertar do botão da sua camisa para ela o fazer de boa vontade. "É uma sortuda!", comentou enquanto o escrevia. Ela tem sorte em ser a única a quem posso recorrer utilizando como ultimo caso o meu corpo e o pulso forte no seu, pela simples razão de fazer arranjos bonitos e únicos que as mulheres "simples" tanto adoram. Continua viva, porque preciso dela.
O embrulho foi entregue e iniciei a minha caçada. Caminhei por um grupo de raparigas que ao passar por mim se tornou num túmulo de olhares suspeitos, partilhando um roubo, que sem saberem, saltava de mão em mão, como brincos que não queriam partilhar mas que todas tentavam meter a mão só para "ver melhor".
Desci do passeio e atravessei até ao outro lado, sentado-me ao lado de uma rapariga nova, que esperava numa paragem de autocarros de pernas cruzadas. Olhei-a nos olhos e cumprimentei-a com um sorriso suave de dentes brancos. Devagarinho pus o meu charme a funcionar e prometi-lhe boleia até à escola depois de partilharmos mesa num café lá perto. Ela entrou um pouco nervosa, de sacola sobre as calças jeggings de tecido acastanhado. Pôs o sinto e admirou o carro luxo em que se sentava. Estava rendida, conseguia lê-lo na sua cara.
Liguei o carro e tranquei as portas. Virei na curva errada, e disseste-me que me tinha enganado. Eu não liguei, limitando a responder-te com um sorriso perturbador. Não disseste mais nada o resto do caminho, até chegarmos a minha casa.
-- Este dinheiro é teu, se entrares comigo. -- disse à miúda, que me olhava tremendo de medo. -- 500€! Aceitas?
-- 500€? -- perguntou pasmada a olhar para o maço de notas na minha mão. -- O que tenho de fazer? -- perguntou-me nervosa e tímida, de olhos colados por todo o meu corpo.
-- Tudo que te apetecer fazer. Sou a tua fantasia tornada realidade.
-- Bem... não vai filmar-me pois não? -- perguntou novamente, insegura.
-- Só para mim. E no fim dou-te uma cópia. Se quiseres, claro!
A estudante, olhou uma ultima vez para mim, engoliu em seco e tirou-me o dinheiro da mão. Abriu a porta e deixou-se estar junto ao carro enquanto eu dava a volta para lhe indicar o caminho até à entrada.
Uma lufada de incenso suave recebeu-nos à entrada, provocando-nos os órgãos sexuais. Devagar entrou, acautelando-se, absorvendo toda a simplicidade e conforto. Sugeri-lhe um acento no sofá, que aceitou mansinha. Trouxe-lhe um copo de vinho, com um sabor suave e doce, pousando-o na mesinha à sua frente.
Sentei-me ao lado dela, sobre a minha perna direita e cotovelo no topo do sofá, olhando-a com um sorriso. Olhou-me envergonhada, apanhou o cabelo para trás da orelha do lado da face rosada e brincou nervosa com uma prega das calças.
-- Nunca fiz nada disto. Estou um pouco nervosa.
-- Não precisas! -- aprontei-me a dizer. -- Bebe um pouco, relaxa, descontrai. Este dia é só teu.

Recebeste a minha surpresa?


Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [19]

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Está agora a tocar o José Cid na Mealhada, do outro lado da estação. Já passaram à porta de minha casa umas quantas raparigas novas e mulheres trintonas, e eu aqui sentado a escrever este tipo de textos... Tenho de redefinir as minhas prioridades e começar a sair mais de casa, para "caçar". Se não fosse tão tímido...

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A árvore que o criou...

Estava a sua mãe chorosa, soluçando pelo filho pregado vivo na cruz. As feridas abertas, rasgadas pelos mil raios de luz, espinhavam de vermelho o caule de mente rosada. Eram doenças que se espalhavam no cadáver profanado e não a fé de mãos e pés lavados. A cabeça do rebanho, erguia-se no topo da estaca como um troféu, glorificando o pastor de uma visão atroz nos rostos que cegamente o choravam. O peito daquela Maria, que de pequeno não o conheceu mas que o encantou no meio da palha, gemia num soluço sofrido, compondo com sua senhora, uma cacofonia fora do tom. Lutava ele, o desmanchado, pelo fio da vida a quem dava como seu titereiro, o Adamastor triunfante que nunca lutou. Eram vinhas e centeio, semeados e lavrados, desgostados à mesa do chão. Não havia alimento do fogo para as cadeiras, nem o bronze, que compunha a lança que o trespassava, para os pregos. O dó explicito em que deixava a sua alma, jazia solitária com a dívida ao pescoço, mesmo coroado rei daqueles cujo o dinheiro vale ouro.
A morte anunciada, lavrada pelos bois que o puxavam, surgia-lhe pesada na nuca, enchifrando-o pelas palavras que lançava aos peixes.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [17]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [16]

O momento intimo, que se revelou tornar num verdadeiro acto carnal sedutor e violento, terminava com as mesmas duas pessoas que o tinham começado. A rapariga caminhava pelo corredor, para junto dos seus pais, de cara lavada, que sujara num momento de intenso desejo e loucura. Tu sais-te pela parte de cima, seguindo a rapariga poucos minutos depois, enquanto eu entrava na casa de banho dos homens no andar de baixo, compondo-me, reencontrando-me contigo no andar superior, junto à Olá.
-- Quero dois Swirls de caramelo por favor. -- pediste ao rapaz novo com um sorriso perigoso. Pagaste os gelados e esperaste que te os preparasse. Sem estares à espera, sentiste alguém posicionar-se ao teu lado, olhando-te. Viraste os olhos sobre aquela pessoa alta e o teu corpo tremeu um pouco, recordando dos momentos que se antecederam. Ajeitei a camisa e sorriste comigo. -- Obrigada. -- agradeceste-me usando também o olhar.
-- Não tem de quê. -- agradeci.
Permanecemos ao lado um do outro, durante o tempo que o rapaz demorou a preparar os dois gelados, olhando por vezes nos olhos um do outro, partilhando um sorriso cúmplice. Descemos pelas escadas rolantes e foste buscar a Joana, oferecendo-lhe um dos gelados. As colheres grandes e vermelhas ajudavam a saciar a gulosice de Joana num ápice, que por momentos pareceria terminar primeiro que tu. Era incrível as vezes que tinhas de lhe avisar para limpar a boca. Faziam-me lembrar os momentos em que passava com as minhas meninas em cativeiro, a limpar-lhes a boca depois de lhes dar de comer, ou o sangue depois de alguns murros.
Atravessámos o semi-circulo, colocando as lojas de ambos os lados, e através do vidro, numa loja de roupa, vimos a menina "Alice", que nos lançou um sorriso tímido, observando-nos até que sua mãe lhe pedisse a sua atenção para um peça de roupa que segurava.
Saímos do shopping e percorremos o parque de estacionamento até ao teu carro. Despedi-me de ti com um carinhoso beijo na face. Despedi-me de Joana com um "adeus" e acelerei o passo até ao meu carro.
Olhei para trás e já não me vias. Tinha-te perdido entre carros e pilares pintados. Destranquei o carro e aprecei-me em o ligar. Não te queria perder de vista. Eras um achado e precisava de saber para onde te dirigias a seguir. Segui o teu carro na escuridão que cobria a estrada lá fora, seguindo-te de perto o suficiente para não te perder e longe para não levantar suspeitas. Prossegui-te, levando na mente já calma e controlada, a vontade banal de sentir as minhas mãos entrarem pela tua barriga e nadarem por entre os órgãos que te dão vida. Desejo manchar os lençóis da tua cama com a tua vida, o teu cabelo, a maquilhagem e as tuas lágrimas. À memória surgiu-me a tua língua brincar com a cabeça dele, recordando-me no nariz o cheiro da tua quente e carente sexualidade de orgasmos múltiplos. Senti-lhe as paredes apertadas e agarrei com força o volante enquanto se erguia apertado na roupa interior.

Esta aventura ainda agora começou...

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [18]

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A pornografia...


"A pornografia é algo que devia ser banido, proibido ou deixar de existir."

Aviso: Inacabado

Pelo menos é o que dizem os moralistas sociais, que não são animais, e deixaram à muito de pertencer à espécie humana para passarem a ser acéfalos, anti-natura, e muito possivelmente até "vegetarianos".
Segundo vários artigos na internet sobre o assunto de a pornografia se tornar, cada vez mais, num problema que destrói a percepção da realidade sexual numa relação, que destrói relações interpessoais, namoros e casamentos, não só e apenas pelo facto de o homem, maioritariamente o homem, ver pornografia, mas também por mostrar e fazer acreditar aos jovens, futuros adultos, de que o sexo é algo: sujo, porco, violento e sádico. Em que a mulher é grande parte das vezes tratada como um objecto, que deve fazer broches e levar com a ejaculação na cara, de ser submissa, adorar ser tratada como um objecto que só serve para ser fodido, rastejar, lamber, chupar, levar no cu e estar sempre pronta para foder, de pernas abertas, à força, de pescoço apertado e cabelos agarrados.

Bom. Segundo se pode ler na tese de mestrado "O processo suicida numa perspectiva sistémico-familiar" de Júlia Maria Correia Laiginhas de Almeida Gomes do ano de 1996.
Na altura em que Roma ainda existia, qualquer pessoa que se quisesse suicidar, tinha a "obrigação" de explicar a razão, ou as razões, que a levavam a cometer o acto de suicido. Se fosse aceite, poderia cometer esse acto, hoje tão tabu e "egocêntrico", sem qualquer dano social para a família ou à sua integração física.
Muitos séculos mais tarde, depois de o cristianismo se tornar a grande religião de Roma, os padres, começaram por proibir qualquer acto de suicídio. O corpo, se encontrado, era atado pelos pés a um cavalo e faziam-no arrastar pelas ruas, nu, mostrando às outras pessoas o que lhes aconteceria se fizessem o mesmo. A pessoa já sem vida, era humilhada, assim como toda a sua família, que não recebia qualquer herança deixada pelo defunto.
A religião, via o acto de suicídio, como um atentado a "deus", à alma e a jesus cristo. Pois se ele deu a vida por nós, matarmos-nos estava errado e era contra as ideologias da igreja. Ainda que o suicídio, nunca tivesse sido visto como algo errado na Roma antiga, com o tempo e por força da religião católica, tornou-se em algo proibido e tabu.
Hoje costuma-se dizer a quem se tenta suicidar: "O Suiícido é uma resposta definitiva a um problema temporário.". O problema é quando esse "problema" que todos acham ser banal, e que banalizam, é um problema grave e sério para quem o tem. Ninguém quer viver no fundo do poço. A mente humana é capaz das coisas mais atroz para consigo mesma. É uma maneira de se defender. Este tema é falado no filme "The Killing Room".

"Pesquisadores da Fundação Nacional de Pesquisa e Educação da Família (dos EUA), concluíram que “a exposição à pornografia coloca os usuários sob risco crescente de desenvolver tendências de desvios de comportamento sexual”. Segundo o informe, “o mito do estupro (a crença de que as mulheres provocam e gostam do estupro, e que os estupradores são pessoas normais) é bastante difundido entre costumeiros usuários masculinos de pornografia”." 
Fonte: Os efeitos da pornografia sobre adultos
Segundo este artigo, acusam a pornografia de criar violadores e violadas. Que a violação é algo normal, e que a pornografia ensina isso, é estar a pôr dentro do mesmo saco, pessoas que consomem pornografia e que são capazes de consciencializar que violação, sexo forçado, sexo sem consentimento, sexo só para fazer a vontade, não é algo saudável. E se queremos culpar os 5% que vêm o sexo como uma coisa real e verdadeira, também devemos culpar as bandas e os clubes de futebol de criar e aceitar que existem fanáticos "religiosos", defensores da sua causa.
É importante referir também, que estudos feitos nos Estados Unidos terão resultados MUITO diferentes nos vários países da europa.

Se a pornografia é algo mau porque as pessoas podem tornar-se viciadas, o mesmo se pode dizer do café, do tabaco e do futebol. No entanto, ninguém fica fodido, triste ou chateado só porque a cara metade bebe café. É algo socialmente aceite, certo? E um casal não se separa "SÓ PORQUE", a cara metade fuma e anda sempre com hálito ao tabaco, certo? E um casal continua a não se separar só porque o marido é fanático/viciado, pelo futebol, e que onde quer que vá, quando encontra um amigo ou amigos, falam sempre sobre a mesma coisa: futebol. E não se pode fazer nada contra isso porque... bem, é algo aceite pela sociedade, por isso, falar constantemente de futebol é algo bom. Certo?
A pornografia é má, quando não é explicada às crianças e aos jovens de que tudo o que vêm não passa de um filme sobre sexo explícito que serve exclusivamente para satisfazer uma necessidade biológica. O que não se pode deixar de dizer é de que existe muita gente que leva os filmes demasiado a sério, e que depois de saírem dos cinemas e de verem um filme de carros e corridas, vão logo para as rectas fazer corridas também. E nem é preciso ir muito mais longe. As mulheres, velhas principalmente, acreditam que as novelas são tão reais, que quando passam pelo actor que deu vida a um personagem maléfico, são capazes de se tornarem violentas, chamar nomes e até mesmo desejar a morte: "-- Havias de morrer!! O Manuel não te merece!! És uma Vaca!!".
E depois tem de se explicar às pessoas que o que viram foi e é só uma novela, e às crianças, que o monstro não existe, que foi só um filme.
O mesmo acontece com os filmes pornográficos, e é por isso que só devem ser vistos por jovens maiores de 18 anos, não pelo facto de ser pornografia, de serem duas pessoas a fazer sexo "sem amor", mas por já estarem psicologicamente preparados para lidar com o conceito de sexo por prazer.

Enganem-se, se pensarem que somos os únicos animais no planeta que fazem sexo por prazer. Existe pelo menos mais meia centena de espécies de macacos que o fazem, e muitas vezes, a pedido da fêmea, que liberta feromonas para avisar o macho de que ela está com desejo. Se não existisse pornografia, os homens tornariam-se muito mais violentos, haveria muita pancada em casa e na rua. As mulheres seriam muito mais vezes violadas e as crianças raptadas. Haveriam muito mais putas na rua, porque existiria mercado, e em qualquer canto, encontraríamos gente a foder. E eu não digo isto por ser algo que muito possivelmente se tornaria real, mas grande parte das mulheres que são violadas, são-no por homens que tiveram a sua identidade sexual, na infância, proibida e inibida. Porque não se podiam masturbar ou mostrar o órgão erecto porque jesus cristo não gostava.
É importante perceber que foi a igreja que tornou a pornografia em algo de putedo. Assim como fez com as prostitutas e os homossexuais, algo do qual as pessoas se deviam afastar. Por essa razão, a pornografia é hoje acusada de formar na cabeça das crianças, a ideia de que o sexo que vêm pela internet e em revistas, é o que acontece e o que se deve fazer numa relação sexual com uma rapariga. Também acreditam que está a criar na cabeça das raparigas, a imagem de uma mulher submissa, objecto de foda, que deve ser agarrada com força e deixar-se estar na cama de pernas abertas para dar prazer ao seu futuro namorado ou marido. Coisa completamente errada porque as raparigas de hoje, controlam muito mais a sexualidade de um casal, do que o homem. A mulher hoje em dia tem mais controlo na cama, do que à vários anos para cá. E! O que não posso deixar de referir, é de que as mulheres desta geração, e jovens, começam a deixar cair a imagem de princesa para passarem a ser sinceras com as suas necessidades sexuais, começando sobretudo a falar cada vez mais sobre sexo. Ainda assim, estão cada vez mais putas.

Num documentário de 2009, se não estou em erro, que passou no Odisseia, sobre esta nova geração de jovens que querem tudo fácil e agora, mostraram algumas entrevistas feitas a raparigas que ainda não tinham atingido a maioridade. Elas tinham uma ideia do que era a pornografia e punham-na em prática com os rapazes, porque acreditavam que era isso que deviam fazer. Bem... se querem culpar a pornografia por mostrar aos jovens de que aquilo é o que sexo é, também devem culpar a sociedade por mostrar o papel que a mulher deve ter perante o seu homem. Que uma mulher deve lavar a roupa, tratar das crianças, fazer o comer, abrir as pernas e aceitar que o marido passe o tempo todo no sofá a ver futebol, e ela, a ver novelas.
Deviam "proibir" as barbies, e qualquer outro tipo de bonecas assim como desfiles de moda e respectiva publicidade, revistas e fotografias que nos transmitem, não só a elas mas também a nós homens, de como um homem e uma mulher devem ser. Deviam também proibir que se fizessem clips de música com mulheres quase despidas a fazer um striptease ao qual lhe chamam "coreografia" ou "dança". De escrever músicas sexuais ou pornográficas, sobre dinheiro, sexo, gajas e traições. De parar com as publicidades sobre soutiens ou lingerie.
Caso isso acontecesse, toda a nossa sociedade entraria em declínio, pois o sexo é a fundação de tudo o que vemos à nossa volta. Toda a industria discográfica iria levar consigo as industrias de cosméticos, moda, roupa, perfumes, dia dos namorados, dia da mulher, e consequentemente toda a economia do mundo. Porque toda a industria de perfumes, lingerie, roupa de dormir, batons e maquilhagem, não servem apenas para uma mulher se sentir bonita, assim como os vestidos e saltos altos. Tudo isso são adereços para tornar a mulher, e o homem, em objectos de desejo sexuais. Elas e eles podem não sair à rua para ter sexo casual com estranhos ou conhecidos, mas instintivamente saem dessa maneira para se tornarem fêmeas e machos sexualmente atraentes e criar fantasias eróticas e sedutoras na mente de quem os vê desfilar. Não é uma dança de acasalamento, mas faz parte do acto.

Os homens, quer queiram quer não, senhoras, são criaturas que precisam de ver sexo para se sentirem excitados, enquanto que as mulheres preferem um livro, um conto, uma história e imaginar uma cena erótica na sua cabeça, que ela próprias tratam do assunto sem precisar de pornografia. No entanto, existe muita mulher que vê pornografia, mesmo que seja pornografia "amigável". Segundo consta, escolhem vídeos segundo o homem e a história, não tanto, ou só, pela mulher e respectivos atributos. O homem, por outro lado, passa bastante tempo, em média mais de 20 minutos, à procura de vídeos com cenas especificas, mulheres com uma determinada cara, peito, corpo e posições. Servidores que disponibilizam pornografia, são dos mais potentes e exigentes que existem. A razão é simples: Apesar de passarmos facilmente 1h no facebook, a quantidade de informação que se descarrega durante o mesmo período de tempo num site pornográfico é cerca de 500 vezes superior, pelo simples facto de possuir muito mais imagens e vídeos. Um homem é capaz de consumir, em média, até 10 vídeos, numa só sessão, demonstrando que necessita de muito mais estímulos do que a mulher.
Sendo o homem um macho pronto para acasalar a qualquer momento, é normal que o seu apetite sexual seja "superior", ou pelo menos que o exponha mais vezes, ao da mulher, ainda que esta seja a única capaz de ter múltiplos orgasmos; O que as torna muito melhor que os homens.

Outra coisa a referir, é a de que o "luxo" está directamente relacionado com a sedução, que tem raízes no erotismo, que se ligam profundamente a fantasias sexuais realizadas centenas de vezes na pornografia.

A pornografia não é toda em si, má. A pornografia também ensina aos homens e às mulheres, como podem fazer certas posições, ou mostrar-lhes outras maneiras de fazer sexo e dar prazer. Não é só sexo explicito, também é uma maneira de os homens aprenderem algo para satisfazer as suas mulheres e lhes dar mais prazer. E o homem que disser o contrário, estará a mentir. Porque... felizmente! Nós homens preocupamo-nos bastante com o orgasmo da nossa parceira. E se eventualmente ela não tiver prazer ou orgasmo durante o coito, então partimos do pressuposto que o problema é nosso e que estamos a errar em algum lado. E falhar nesse ponto. Sermos incapazes de satisfazer a nossa própria mulher ou qualquer outra mulher, é o pior que nos pode acontecer. É o mesmo que nos dizerem: És incapaz de me dar bons filhos! És incapaz de engravidar uma fêmea! Não sabes dar prazer!
O sexo é importante na nossa sociedade e para a nossa sociedade. É com ele que se fazem negócios ou se chegam a acordos.

Se a pornografia não existisse, a população mundial aumentaria exponencialmente, principalmente nos países orientais, onde ainda se aplica a política do filho único. Haveria muito mais adolescentes e mulheres grávidas. Significando que existiria muito mais pobreza e fome. A pornografia e o sexo por prazer, servem sobretudo, com a ajuda dos preservativos e da pílula, como um mecanismo bastante eficaz para controlar o crescimento da população mundial. Não só para prevenir o contágio de doenças e/ou violações. Ela (pornografia), também ajuda a manter a mente sã, quando o sexo deixa de fazer parte da vida de um indivíduo durante meses ou anos. E se for bem utilizada, permite ao homem aumentar o tempo que demora a atingir o orgasmo.


Examples of pornography around you
5 aspectos positivos sobre a pornografia

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domingo, 1 de junho de 2014

Selei com um beijo...



Sentia a gravata apertar-me a camisa contra o pescoço e uma impressão digital, em forma de peso, nos meus lábios. No peito, o meu coração batia nervoso, recordando-me do sorriso gentil que me lançaste no dia em que te vi pela primeira vez, com o sol a iluminar-te a cara e a reflectir no teu corpo. Ainda me lembro das aventuras, dos sorrisos, das surpresas e dos presentes. Eras mágica! E fizeste-me teu príncipe, enfeitiçando-me a mente com a tua sedução, as tuas mordidelas, os olhares que me fazias à distância e as caretas que me animavam. Reconhecia-te na multidão, mesmo de costas, e abraçava-te sem nunca te perder de vista.
A melodia começava, devagarinho. Os pássaros cantavam e as flores acordavam. Estava na hora. Na porta de entrada vi uma rainha de branco. Sorrias para mim, nervosa, sem nunca perder o brilho contagiante que salpicavas por todos os que te viam desfilar levitando. Estavas magnifica! Elegante e com o mesmo balançar na anca que me deixava louco por ti. Estava entusiasmado e não via a hora de a festa acabar e te levar para o nosso paraíso, onde as águas cristalinas banhavam a praia que chamava por nós e o sol se acanhava um pouco para não nos queimar de amores.

Selei com um beijo nos teus lábios, a promessa que desejava cumprir desde o dia que te conheci. Fazer de ti minha esposa, de anel dourado que te abraçava a mim e me manteria junto de ti. Promessas que fazias com um simples olhar, um pequeno gesto entrelaçado nos meus dedos, uma caricia pela minha cara, a tua presença ao meu lado devorando um livro e sonhando com o futuro, vivendo o presente, com um descalçar dos sapatos à porta de casa e uma massagem nos pés num momento de carência e exigência. Bela! Graciosa! Provocante e deliciosa.

És a melhor prenda que o mundo alguma vez me deu.

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [16]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [15]

-- Mais? -- perguntaste à miúda que recuperava o fôlego. Sem conseguir dizer nada, limitou-se a respirar. Agarraste-lhe pelos cabelos e espetaste a cara dela no chão com o cu virado para cima. Deste-lhe uma palmada e forçaste-a a permanecer naquela posição enquanto usavas os teus dedos. Permaneci a olhar para ti, um pouco cansado mas não podia deixar uma mulher como tu insatisfeita. Sorri-te. De uma forma controlada, viraste-a de barriga para cima, baixas-te ainda mais as calças e afastas-te os joelhos, deixando à vista a vagina vermelha, violada por nós. Com uma mão tapaste-lhe a boca e com a outra acariciaste-a. Chamaste-me com o olhar. Afastei-lhe as pernas e deitei-me sobre ela, pesando-lhe durante algum tempo no peito pequeno enquanto o enfiava de novo. Ela gemeu. As mãos dela tentaram afastar-me e impedir outra penetração, mas agarrei os punhos com força e colei-os ao chão. Chorou.
-- Agora já não queres!? -- perguntaste chateada. Com uma chapada bateste-lhe na cara. Chorou novamente.
-- Parem, por favor! -- gritou-nos forçando os braços e lutando com as pernas que não podia mexer. Beijaste-a, acariciando o seu peito.
As nossas mentes tinham deixado o nosso cérebro. A consciência arrastava-se pelas paredes do corredor como bêbados ou as minhas raparigas esfaqueadas nas costas, que tentavam fugir de mim à procura de ajuda. Decorria uma violação perpetrada por nós, por dois adultos. Uma fantasia proibida. Sendo tu mulher, vitima de violações, esqueceste a filha e o trabalho, a tua adolescência e acariciavas um fruto que nunca devia ter sido colhido e acolhido. Entrara no mundo violento e louco dos adultos. Um mundo em que conhecíamos os nossos limites. E os limites? Não havia limites! Os monstros erguiam-se perante ela, torturando a mente fraca, de um corpo delicioso. Lutava contra nós, numa tentativa infeliz de se soltar das correntes que caiam sobre os seus membros controlados pelo nosso peso. O silêncio reinava, fazendo-se sentir e exigir em cada gemido e grito asfixiado.
-- Shhhh -- pediste-lhe, sinalizando um "não" com o teu dedo à frente dos olhos que te olhavam apavorada.
Da cara escorria-lhe as lágrimas do sofrimento e arrependimento de ter espreitado pela esquina. Olhas-te para mim com alguma preocupação. A tua consciência voltou a aterrar no cérebro inteligente e decidido. Abriste a boca doce, moveste os lábios vermelhos e falas-te acariciando-me a cara:
-- Agora é a minha vez! -- querias poupar o sofrimento daquela infeliz criança que se atreveu a entrar na toca da Alice e a aceitar o doce de um estranho. Fizeste-me então deitar no chão e sentaste-te em cima dele, cavalgando ao teu passo. A menina rasgada olhava para nós com a cara avermelhada e uma sensação estranha na sua virgindade. Recompôs-se, limpou as lágrimas, ajeitou o cabelo, a t-shirt e as calças. Encostou-se a um canto e deixou-se ficar a olhar para nós. Se saísse dali em lágrimas, iria levantar suspeitas, e isso era coisa que ela não iria querer! Para o bem dela!
As tuas mamas balançavam, cima para baixo, e sentia-o penetrar-te, uma e outra vez, enquanto todo o teu peso caía sobre ele. Beijaste-me, e seguraste-te com as duas mãos sobre o meu peito. Poisaste os dois pés no chão e voltaste a comandar a posição. Levei as mãos ao teu pescoço e com a mão apertaste o garrote. Percebi o que me pedias e concretizei o teu desejo. Gemeste. E enquanto nos envolvíamos e nos perdíamos cada vez mais um no outro, na cara da rapariga surgia um ligeiro sorriso. A "Alice" parecia ter encontrado a imagem proibida que à tantos anos procurava. Senti no movimento dos seus olhos que se recordava de algo e masturbou-se.


Não existe nada de consciente no sexo. Quando tudo começa a razão e a consciência voam para dar lugar às fantasias, aos desejos, à força, ao odor e poderoso instinto animal que ao se juntar com o prazer, causam uma reacção química nos nossos cérebros capaz de nos tornar em animais inconscientes dos nossos actos. Nessas alturas, mataríamos só para nos satisfazermos.
Sexo com limites, é como comer chocolate que não sabe a chocolate. Se não te perdes no outro e ele não se perde em ti, se não se violam, então não é sexo, não é amor é apenas triste.