quinta-feira, 19 de junho de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [19]

[T. K. 29 by scottph]

Yasmeen Olya - Maria

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Olhaste-me nos olhos, cabisbaixa, e senti a razão vibrar-te da cabeça aos pés. De notas ainda nas mãos, sentiste-lhe a espessura por um breve momento, reflectindo sobre o que se seguiria, e pousaste-as à minha frente.
-- Desculpe, não me sinto à vontade em fazer isto. Pode-me levar de volta?
Com um sorriso, acenei com a cabeça um sim, e segui-te até à porta. Sentias-me perto de ti, como um respirar desconfortável e sem esperares, tapei-te com força a boca que tentou gritar, e agarrei desajeitadamente nos cabelos. Coloquei à volta do pescoço um braço e domei-te, esbracejando e esperneando sem capacidade para igualar a minha força de homem macho que te intimidou e conquistou o coração com um só olhar. Atirei o teu corpo frágil contra a parede, permanecendo senhor da tua doce boca. Apontei um dedo à tua cara repleta de aflição e segredei-te baixinho:
-- Se não parares, corto-te a garganta!
As lágrimas escorreram-te pelo rosto, molhando-me a mão, e atirei-te para o centro da sala, sobre um tapete caro e rico de cores, onde matei uma amiga tua, quando ainda tinham 5 anos. Bastou-lhe um comprimido. Choravas agora tu, suplicando pela vida no meio do ranho só teu, enquanto desenrolava um pedaço de "duct-tape" para te silenciar. Atei as mãos e os pés, crucificando-te uma dor intensa nas articulações. Fiz-te sentar no sofá e esbocei-te um grande e perturbador sorriso. Olhavas para mim com um medo arrepiante que te penetrava a espinha. O redondo peito escondia-se debaixo da camisa e as pernas fechavam-se perante mim. Aproximei-me e sentei-me sobre as tuas pernas, como uma namorada faz para cavalgar e provocar o seu namorado. Esbugalhaste-me os olhos ainda mais assustada e segurei-te no pescoço, erguendo o teu queixo.
-- Tens uma cara tão bonita! E um peito que me provoca, que me parece chamar cada vez que respiras dessa maneira tão assustada! Quando te olhei de longe, soube que serias uma daquelas raparigas raras, que se fodem melhor quando são violadas, numa rua perdida, do que numa cama! E esta boca de criança!? Aposto que dás broches incríveis!
Muda, afastavas a tua face de mim. Fitaste-me os olhos numa tentativa de me intimidar, mas esqueceste-te de que era eu quem tinha o poder. Esqueceste-te de que o lugar da mulher é de quatro a esfregar o chão enquanto é fodida por trás pelo homem da casa! Esqueceste-te de que o teu olhar inquisidor não me faz tremer e que até as bruxas bonitas morreram! E esqueceste-te de estar preparada para dizer sim e aceitar que tu não tens vida, pois sou eu quem ta dou! Somos nós quem decidimos o que vestes e com quem andas! Somos nós que te fodemos e não ao contrário! Somos nós que te governamos e sustentamos. Agora parem de choramingar e abram-nos as pernas!
Levei os meus dedos ácidos à tua camisa, e desabotoei o primeiro botão. Choras-te e lutas-te. Gritaste qualquer coisa e fechaste os olhos com força. Parecias pedir-me que te largasse, mas uma menina não deve falar de boca cheia, e continuei de volta dos botões da tua camisa. Lentamente, como uma dança preliminar, o teu peito surgia, escondido num soutien branco elástico sem almofadas. Por um braço, levantei o teu corpo e fiz-te deitar no tapete à tua frente. Libertei as mãos por trás das costas e deixei o peso do meu sapato apertar-te a orelha contra o chão. O choro intensificou e de uma gaveta da mesa tirei uma faca de mato, deixando-a mesmo à frente do teu nariz, de lâmina afiada virada para a tua linda carinha laróca. Tirei-te a camisa e virei-te de barriga para cima. Incrivelmente, cooperavas comigo. Talvez uma maneira de me acalmar e te deixar ir, mas eu já vi o truque vezes suficientes para reconhecer o desespero das tuas acções. De pê-lo eriçado, atei-te pelos punhos a duas estacas que se escondiam debaixo de móveis.
Ao fim de uns minutos, despi por completo o teu corpo dos fracos ornamentos, e peguei no teu copo de vinho ainda intacto. Bebi. Olhei-te e pelo teu corpo fiz descer os mares vermelhos do sumo que não saboreaste. Com um susto gélido, espremeste-me os olhos sentindo na barriga as mãos do assassino em mim. Lutaste, em vão, deslizando por ti a essência da derrota agora assumida.
Coloquei-te de barriga para baixo, ainda atada, e enfiei em ti um prego, que impedias de violar o teu ser angelical. De cabelo agarrado e pescoço apertado, rasguei-te sem medo. A tua vagina dava-se, e eu deixava-me ir, sedento de te degolar o pescoço. Fiz-te sentir a minha faca junto à garganta exposta e aflita gritaste sem parar, descontrolando as mãos atadas pelos punhos, numa abrir e fechar frenético.

Cheiravas a medo!!!



3 comentários:

  1. Fiquei aterrorizada só de imaginar a realidade por detrás das palavras. A realidade que tantas mulheres vivem, viveram e ainda viverão. É quase doentio saber que existem pessoas capazes de pensar assim...

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