quinta-feira, 29 de julho de 2010

Por muito que mude...


Pois por muito que me esforce, nunca serei ninguém.
Nunca terei ninguém.
E porque continuam a dizer para cortar o meu cabelo como o do meu irmão?
"-- ficas mais bonito/ melhor, com o cabelo como o do teu irmão."
Só um aparte, depois vocês não nos conseguiriam distinguir.
-- Está bem, eu cortava o cabelo, mas... e depois? Ficava mais bonito sim. Encontrava alguém?
-- Sim, talvez.
-- Só porque tinha cortado o cabelo?
-- Sim, provavelmente...
-- Significa que me adaptei para ela, e não para mim. Deixei de ser "eu", só por causa "dela"?
-- ... (sem nada para dizer)
-- Ela "apaixonou-se" por mim, só porque cortei o cabelo?
-- ... pois, acho que sim.
-- Só significa que não me aceita como sou. Ainda que só tenha cortado o cabelo. E uma pessoa que não me aceita, namorada, significa então que não é boa para mim.
-- ... (sem nada para dizer)
-- Eu pretendo cortar o cabelo, pretendo deixa-lo crescer. Pretendo ter a barba feita, ou tê-la por fazer.


Ainda que seja bonito, ou me torne bonito ou interessante como a menina da foto... o que terei de mudar, a fim de encontrar a rapariga "perfeita"?
Ainda que tenha muita lábia, não arranjo namorada.
E eu sendo "bonito", quando levo as minhas cadelas "bonitas", à rua, as raparigas só olham para elas.
Serão lésbicas? Ou terão fantasias sexuais com animais?
Não reparam em mim, porque não sou ninguém. E não sendo ninguém, destino-me a um esforço inaudível e sem importância.
Óbvio que sou "mau", tratam-me como se fosse a pior pessoa do mundo, falam para mim como se fossem melhores do que eu. Falam para mim para me impingir ideias.
Falem bem para mim, e receberam o mesmo em troca. Receberam um sorriso. Terão uma "tarde" repleta de conversas interessantes.

Tenho "amigos", que têm conversas sobre a vida de conhecidos e amigos deles.
E depois perguntam-me: "-- conheces aquele?" e eu digo que não. Mesmo que tenha andado na mesma escola que ele.
Depois penso nas minhas ideias "extravagantes", comparo-as com as dos meus "amigos", e fico a pensar que o problema é meu. Sou muita imaginativo, inventivo, parvo com ideias, demasiado criança, sonhador, ausente de tudo.

Conversei com muitas raparigas no MSN, quando ainda tinha os meus 14, 15, 16 anos.
E todas gostavam de me ouvir falar, "tenho a impressão de que já disse isto aqui", mas era apenas isso, "conhecidas" da internet que me ouviam. Gostavam, e passavam o resto da "conversa" caladas, a ouvirem a minha versão do mundo. E em cada conversa, perguntava-me, quando é que iria encontrar a tal.
Um dia apareceu, um caso amoroso pela internet, e, foi a pior rapariga que já passou na minha vida.
Não teve tudo mal, mas a maneira de como o fazia.

Na altura não era perfeito, não sabia o que era namorar, mas dei muito.
Inovei, recriei-me. Mas acabou por ser em vão, no fim.
Hoje sou, continuo a ser... criança, "irresponsável", desempregado, com pouca força de braços, poucos amigos, feio, não se sabe vestir de forma atractiva, não se preocupa com a aparência, idealista, imaginativo, parvo, tímido, bruto, mau, confuso, teimoso, calado, magricelas, demasiado branquelas.

No meio de tanto nojo "devorado" pela suciedade, sinto-me inteligente, à minha maneira, sinto-me inovador, criador, imaginativo, diferente, sorridente, conduzo razoavelmente bem e cozinho razoavelmente bem.

Mas estas pequenas "qualidades", são uma gota de água, comparada com o oceano de "defeitos".
Já vi colegas, que aparentemente, trabalham, são responsáveis, fumam, bebem, conduzem, e acordam cedo, e que seriam "maridos/ namorados" perfeitos e espectaculares.... sim, seriam, mas não são nem sabem metade do que sei. Seriam bons para falar de gajas, fodas, carros, velocidade, futebol, biquínis, rabos e mamas. Mas fora isso, fora desse tipo de conversas, seria como falar para um choupo!

Não me quero, glorificar, pois eu sei que sou muito melhor do que eles todos juntos, e ainda assim, basta estalarem os dedos, e têm uma carrada de gajas atrás deles. Face que eu, tenho de cortar o cabelo, mudar a minha forma de pensar, a minha forma de vestir, os meus gostos musicais, o meu estilo de vida, e o meu tipo de carro, para arranjar, ainda assim, uma pitazita que não sabe bem o que quer.
Pelo simples facto, de que eu não sou ninguém. Ninguém se interessa por alguém como eu, a não ser, pura e simplesmente, para ser "minha amiga", ou "amigo".

Porque não existe ninguém que goste verdadeiramente de mim, e que ao mesmo tempo, me ensine o que não sei, e que ponha em causa aquilo que sou e penso, aquilo que idealizo e construo.
Não existe ninguém à altura desse desafio?
Eu. Mas não tenciono ficar por cá muito tempo.

O "mundo" não gosta de mim, e dele posso apenas receber a sua beleza, enquanto não for estragada por atitudes de merda.


E digo isto tudo, porque os meus softwares não vão longe.
Os meus documentários são sempre apontados como ter má qualidade.
Tudo o que escrevo acaba por ser esquecido no meio da internet, como acontece com muitos outros escritores.
Acabo assim, por perder importância.
Por muito que me esforce por me tornar "visível" ao mundo.
Por muito que tente mostrar as coisas de maneira diferente... tudo acaba por ir pelo cano abaixo, e não posso fazer nada para contrariar isso.
Já coloquei aqui dois posts, sobre Design, Concepts, Interface de Software, e "ninguém" se preocupa minimamente com isso. Tento ser diferente e dar algo novo a quem me lê; mas parece que não gostam.

Como sempre, todos os meus posts, ficam para alguém, um dia, quando andar a pesquisar na internet sobre algo, e por ventura caía aqui, possa aprender e pensar.

Ainda que...



Ainda que me vista com roupas que me favoreçam o rosto, os braços, o corpo, ou as pernas, não será por isso que arranjarei namorada.
Ainda que parta uma perna, ou tenha um grave acidente, não será por isso que arranjarei alguém.
Ainda que coloque perfume, rape os pelos das pernas, dos braços, e faça a barba todos os dias, não será por isso que arranjarei namorada.
Ainda que corte o cabelo, como toda agente aparenta querer, não será por isso que arranjarei namorada.
Ainda que comece a sair mais de casa...
Ainda que seja mais "simpático",
Ainda que seja mais "sorridente",
Ainda que seja mais "amigo",
Ainda que tome banho todos os dias, e arranje o cabelo.
Ainda que tenha muito dinheiro no banco,
Ainda que vista camisa,
Ainda que tenha vontade de encontrar a minha namorada...

Apenas amigos, e nada mais.
Nenhuma das minhas "relações" resultou, por muito esforço que eu fizesse.
Se bem que... relações "verdadeiras", nunca tive nenhuma.
Tive sim, namoros, comparáveis com os namoros de crianças da pré-escola.

Ainda que compre as melhores roupas, de marca, ou que me torne mais "apetecível", não será por isso que arranjarei namorada.
Ainda que me ponha a fazer exercício 1h ou 2h horas por dia, para ficar com o corpo de sonho de "qualquer" mulher,
Ainda que seja bom a fazer "amigos", que seja sociável, engraçado, cheiroso, normal e simples... não será por isso que arranjarei namorada.

Estou destinado a não encontra-la.
Estou destinado a não ter ninguém "suficientemente capaz" de me ensinar.
Por muito que "abra a mente".
Por muita música diferente que ouça.
Por muitas t-shirts com bonecos engraçados e sapatilhas que me façam jovem e engraçado, eu vista e calce, ninguém me irá "comprar".

Aguardo então a morte.
Aguardo o vazio, e o último suspiro.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um dia quero ser...



Um dia, quando morrer, quero renascer como outro animal.
Quero sentir que pertenço a uma terra livre, de que as minhas patas ou pés, sentem a mesma liberdade, que eu sinto, como quando o ar entrar de forma tão simples nos meus pulmões.
Quero que cada pensamento seja tão livre e espontâneo como o meu caminhar.
Quero um dia, quando for esse animal... poder deitar sobre o céu escuro como o negro nos meus olhos, e sentir-me insignificante, preencher a minha mente de sonhos, de pensamentos sobre as estrelas, sobre o sol, a lua...

Quero deixar a minha marca nesta terra, com o meu casco, as minhas patas, ou mãos, ou com os meus descendentes, para que o mundo veja o que fui, sem eu nunca vir a ser importante, sem ser mais que o outro, por aquilo que alcancei.

Agora que sou humano, gostava de ser alguém, de me mostrar ao mundo. De mostrar ao mundo aquilo que posso dar.
Enquanto humano, estou destinado a não ser ninguém, nem a chegar longe, por muito que tente, por muito que me esforce.
Não tem haver com o que eu digo, ou com o que eu faço, mas com o que eu construo.
Einstein era um homem, segundo ouvi dizer, pouco simpático ou sorridente, e no entanto ajudou o mundo a desvendar segredos, a ver-se de outra maneira, e até mesmo na ajuda da criação de novos tipos de utensílios criados e usados hoje em dia.
Sei que não sou muito simpático, nem muito "bem educado" para algumas pessoas.
Prefiro dizer que sou sincero, mas como sempre, nada do que eu diga tem razão ou a atenção exigida.
Sou alguém que não é lá muito bonito de descobrir, confuso e invulgar.
Muito estranho e sem qualquer sentido de opinião sobre o mundo politico, futebol, novelas, guerra, músicas, bandas, arte, pintura.
Não sou nenhum fanático, nem fascinado por determinado assunto, a não ser mesmo pela "leitura-corporal".
E ainda assim, não faço pesquisas, nem ando a par de tudo o que se descobre sobre esse meio.
Acho interessante determinados temas. Procuro o pouco para me manter "actualizado", e acabo por "esquecer". Sei um pouco de tudo, e não percebo de nada.

Enquanto humano, estou destinado a não ser ninguém, nem a chegar longe, por muito que tente e me esforce.
Um dia, quando morrer, quero renascer como outro animal...

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Eu para o pedro: "-- Nenhum é melhor do que nada!"

iMediaSincro - Projecto



** ATENÇÃO!! **
Extrair o ficheiro: Bass.dll para a mesma pasta que o executável.
A fim de o programa funcionar correctamente.

** O Projecto **
Este projecto consiste em "catalogar" todas as tuas música, facilmente.
Para posteriormente, ser mais fácil a copia dos albuns ou músicas; Em vez de andares à procura das musicas ou albuns, dentro de pastas, que estão dentro de pastas, ou simplesmente perdidas entre nomes estranhos ou que ainda não recordas.

Passo a explicar como utilizar e o que podes fazer:
  1. Escolher a pasta principal, onde guardas as tuas músicas favoritas. Tipo: Disco Externo, a pasta "A Minha Música", entre outros nomes que lhes dês.
  2. Selecciona as músicas ou os álbuns que pretendes copiar para o teu iPod, iPhone, leitor MP3, telemóvel, PEN USB, etc.
  3. Editar as informações dos ficheiros. Também designado por TAGs.
  4. Ouvir a musica pretendida. (WAV/ AIFF/ MP3/ MP2/ MP1/ OGG)
  5. Procurar a capa do álbum, e salva-lo na pasta. O foobar2000 também utiliza estas imagens. (usando: Last.fm API)
  6. Procurar o Artista de uma determinada música, através do titulo da música. (usando: Last.fm API)
  7. Procurar informações sobre o Artista. (usando: Last.fm API)

Vantagens?
Bem, até agora ainda não vi nenhum software que me permitisse, sem qualquer tipo de interacção minha, fazer o scan dos meus albuns.
Com este basta-me seleccionar a pasta e fica tudo pronto.
Ainda não vi nenhum programa que não fosse necessário instalar, e que fosse ao mesmo tempo portátil que não utiliza-se qualquer base de dados.
Com este, basta levar sempre o ficheiro Bass.dll sempre ao lado do executável, que tudo funciona perfeitamente.
Além disso, o Foobar2000 apesar de editar as Tags, fazer scan da letra das músicas, e tocar música, e para além de ser portátil, é-me "obsoleto", no sentido de não me mostrar de uma forma organizada, ou de não me mostrar de todo, os meus álbuns todos e de forma organizada. Podem ver isto como um programa semelhante ao iTunes, ao Foobar2000, ao Windows Media Player, entre outros.
Mas este é pequeno, não utiliza base de dados, e permite-me saber de uma forma fácil, que albuns tenho, editar as informações, procurar a imagem do álbum, copiar as pastas e musicas, ouvir música.
É um 3 em 1. Portátil e pequeno.


Download

Este projecto ainda se encontra em fase BETA.
Contem erros e muito poucas ferramentas.
Estou aberto a sugestões, dúvidas, ideias.
[Programa desenvolvido em Delphi 7]

terça-feira, 27 de julho de 2010

Desafio matemático...


"Se é bom a matemática e na lógica, tente resolver.
Vai acertar logo à primeira ou então terá de perguntar como resolver!
Dizem que os engenheiros resolvem em até três minutos, os arquitectos resolvem em até três horas, médicos levam seis horas para o resolver, economistas levam um tempo indeterminado, administradores levam um tempo incomensurável, outras profissões idem e os advogados nunca resolvem!"
Só para dizer que os informáticos são os melhores do mundo!! :D

Eis o desafio:
Qual é o sexto número da sequência abaixo?
1, 2, 6, 42, 1806, ______?

Se conseguirem resolver coloquem a métudo matemático utilizado, assim como a resposta.

Fonte: Nuno Costa.
Fonte: Desafio matemático!.

domingo, 25 de julho de 2010

Sinto-me num dia de chuva...


Hoje, sinto-me assim... bonito, mas molhado.
Sinto-me doente e frágil.
Sinto-me quente e com dor de gargantas.
Dor de cabeça e de nariz entupido.
Mas sinto-me bonito, e é incrível a quantidade de vezes que me sinto assim, quando estou precisamente doente.
(Depende da força da doença.)

Quero-me longe de tudo, quero alguém.
Mas, será que me iria ajudar?
Ficaria ainda mais mole, descontraído, e o meu cérebro saberia que a minha doença seria curada apenas com a presença dela. Ficaria pior, e a doença iria durar dias.
Talvez então, nestes dias, deva ficar sozinho, para que o meu corpo, lute por si próprio.
Sinto-me bem, mas muito cansado.
Vulnerável ao mundo.
Mas consigo ainda assim, manter a minha capacidade de raciocínio.
Pareço trabalhar melhor, em condições muito más.
Pareço estar mais atento, consigo reter mais informações.

Parece que fui abalroado por um carro, e que tenho os ossos todos partidos.

No dia 20, aqui no hospital da Mealhada, após ter levado a namorada do meu irmão ao hospital por se ter magoado, uma senhora veio falar comigo, a perguntar se eu era aquele senhor que se tinha sentido mal no outro dia ("ontem"). Fiquei a pensar e disse que não. Pois estava a tentar lembrar-me de onde é que eu estava, e onde estaria o meu irmão.
Pois hoje, 5 dias depois, sinto-me mal, e aconteceu tudo de manha.
Coincidência?!

Estou a morrer... e isto é o aviso.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A natureza


Parte da compreensão do mundo, passa pela compreensão dos animais.

Porque o fazemos?
Porque questionamos e nos maravilhamos?
Porque consideramos bonito ou extraordinário?
O que nos impele em gostar tanto da natureza?
O que existe em nós, que nos torne tão frágeis num mundo tão rico?
O que somos nós?!
Para sermos os únicos com o dom de puder deslumbrar e dizer:
-- Magnifico! Que paisagem tão bonita.

Quero sentar-me no jardim...



Este jardim, grande e pintado de verde, coberto de relva, onde as laranjeiras e alguns arbustos de amoras descansam os seus últimos dias.
Sento-me a um canto, cuidado pela minha avó, e regateado pelo meu avô.
Deixo-me ser tocada pelas flores, que me cheiram e se agarram ao cabelo.
Olho as nuvens, e imagino formas de animais.

Sinto o calor nos braços, e a sombra nas pernas.
Quero deitar-me, e imaginar-me no país das maravilhas.
Tocar no coelho, e fugir com um pote de bolachas.
Correr pelo jardim, e dançar ao som dos discos velhos da minha avó.
Saltar para dentro do tanque da roupa, e imaginar-me no oceano, rodeada de golfinhos.

Sorrir, e sentir o topo do mundo, sentir o frio e a distância de mim mesma.
Puder fugir de tudo, num despir, num nu verdadeiro, e sentir os meus pensamentos leves, como um céu azul vazio, e uma praia deserta de água límpida.

Quero descalçar os sapatos, e sentir a relva entre os dedos, atormentar as minhocas, e sujar-me de lama.
Sujar o chão de terra, e fugir do meu avô, que diz, numa voz engraçada: "-- vou-te comer!".
Deitar-me de barriga na relva, e amedrontar-me com as formigas, explorar a floresta velha de pinheiros, roubar as fagulhas secas das tocas dos coelhos e fazer um ninho para as andorinhas.

Quero pegar num livro poeirento.
Abri-lo e entrar no mundo mágico.
Ler cada palavra, e sentir-me em cada uma, ser transportada.
Correr até à ponte de madeira, e saltar para o lago.
Ver os cisnes nadar à minha volta, enquanto nua, me transformo numa ninfa, molhada em sorrisos, e no sentimento de férias.
No desejo ardente de comer bolachas, acalmo a respiração, mas não o coração, que pula desesperado por sentir as pernas correr em ardor.
Sentir falhar o ar no peito, e cantar.

Toco o sol, sento-me na raiz de um velha árvore.
Quero sentar-me no jardim, e sentir o vento forte, calorento e impertinente, despentear-me o cabelo.
Quero... sonhar.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A menina do apoio...


Entrei pela porta, e vi-te as costas, desconhecia-as, tal como uma cara nova que demora a ser guardada na nossa memória.
Estavas sossegada, fechada, e talvez nervosa.
Cheguei-me mais perto, até à professora de matemática, e entrei na cozinha.
Qualquer pessoa naquele "quarto" se começara a questionar quem eu era.
Disse: "boa-tarde", mas acho que não te ouvi dizer nada.
Sentei-me ao teu lado, e fiquei tímido. És bonita Nádia!
Gosto do teu sossego, da tua timidez, e... das tuas indecisões.
Alta, de cabelo comprido e louro escuro, reservada de pretendentes.
Não te conhecia, nem te conheço, nunca conversei contigo, e apenas te cumprimentei algumas vezes.
Deram-me o teu número, e um chocolate para te dar no dia do exame, mas fiquei com medo.
Medo da tua resposta, medo da minha reacção, da minha maneira de te falar.
Não te queria assustar, e muito menos, envergonhar.
Passas-te por mim, já depois do teste, perto do portão da escola, e fiquei indeciso em te dar o chocolate, como desculpa para o primeiro contacto.
Queria-te telefonar, mas sei que ficarias pior quando me visses. Muito mais envergonhada.
Queria-te mandar uma mensagem, mas ficarias também com medo da minha presença, um medo de timidez.
Sei que... falar contigo, no momento oportuno será o melhor.
Será mais fácil para ti, e talvez para mim. Ultrapassarás a timidez, assim o penso, quando "falarmos" os dois.
Mas... acho que não te voltarei a ver. Talvez um dia te telefone, desde que não mudes de número.

Lembro-me, de te encontrar no elevador, e saíres "a correr", de telemóvel na orelha, e a pensar para comigo:
"Ela está mesmo tímida. Ou será pressa?, Está assim por minha causa?"
Nessa altura senti-me, triste, ver-te ir embora tão nervosa, estares tão perto de mim, e eu puder apenas deslumbrar-te de costas.
Voltei-te a encontrar no Sábado, de novo na explicação, e senti-me, um pouco tímido.
Eu acho que tu estavas pior do que eu, pois já te tinham contado que um rapaz gostava de ti.
A professora mandou "uma boca", e fiquei vermelho. Não te senti reagir, nem te preocupares com o que havia sido dito, talvez tivesses tão nervosa que não conseguiste mostra-lo.

Tenho de te pedir desculpa, por não te oferecer o chocolate, comi-o, pois já se estava a desfazer todo, e não ficarias muito contente por o ver nesse estado, ainda por cima, oferecido numa ocasião tão "especial".
E ainda que não chegues a ler este texto, ou de não teres compreendido em várias alturas, de que gosto de ti, ainda que não nos conheçamos, gosto, e será talvez apenas mais um sonho. Que alguém te trate e te deixes tratar com respeito.

Não me "apaixono" por qualquer uma, não escolho qualquer uma.
Tudo o que faço tem um propósito. Tudo o que digo, como me mexo, serve simplesmente para te causar uma reacção. Eu apercebi-me de que, te sentares, naquele sábado, entre mim e a professora, te fez tremer, estavas com o braço cruzado, seguravas-o, e percebi logo que estavas a proteger-te. Estavas insegura e "desconfortável" naquele situação. Decidi então, mostrar-me também tímido, ser calmo, e dar-te o tempo.
Não te toquei, não te falei, olhava-te, para matar saudades.
Algum tempo depois, senti que estavas mais descontraída. Era algo bom, pois sabia que estavas "confiante".
Mas fiquei na dúvida, terá ela perdido a vergonha, porque sentiu "finalmente" de que não queria nada comigo, ou que simplesmente estava à vontade? Depois de saíres, vi-te caminhar, e senti-te estranha, talvez confusa. Não andavas depressa, e isso significava que estavas pensativa, muito, pensativa.

Não te quero envergonhar mais.
E acabo a dizer, de que gostei bastante de te ter perto de mim, naquela tarde de sábado. =)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O sentimento na chuva...


Vejo a chuva do lado de fora,
cai devagar... lenta, com toda a calma de uma gota.
O tempo parece parar, num suspiro.
A janela, aberta, mostra-me sentimentos que desconheço.

Cada uma que cai, são pensamentos negativos, inexistentes.
São sonhos em branco, de alguém que teima em não existir.
Sou a lágrima dos teus olhos, e não compreendes porquê...

Sinto o frio em cada gota, que penetra o meu corpo, e me limpa a imaginação.
Não ouço a música, nem a vejo sorrir, não quero acordar, e perder este momento da minha... desilusão desaproveitada.

Sou o descanso, e não compreendes isso.
O meu sentimento à chuva, é inundado pela incerteza do percurso da gota.
Cada uma, um caminho ligeiramente diferente, mas com um único objectivo, pertencer ao ciclo.

Nada faz sentido, e assim o quero, pois com o tempo que dura a chuva, clarifico as minhas ideias, e dou de novo a mim mesmo, o prazer do descanso.
Quero chorar, por saber que irei perder este momento tão estranho e humano.
Momento, que as "pessoas" não compreendem, nos seus mundos de stress.

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De noite, saiu-me uma coisa melhor, mas, neste momento, não me sai grande coisa.
Paciência.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Somos macacos vestidos.

[Why you created me? by ~Fashistt]
(aconselho a ler a descrição da imagem)

Porque quando alguém nos mexe nas nossas cuecas, dobra e limpas, ou nas nossas camisas, nada sentimos.
Mas quando essa acção se torna numa de gozo, já nos sentimos ameaçados.
Como quando andamos com o peito à mostra, ou apenas de cuecas, sentimos-nos frágeis, mesmo de um murro.
Sentimos muito mais ao levar um murro na pele, do que na roupa, e acaba por ser tudo o mesmo.

Porque andamos vestidos, ainda que com calções e t-shirts, num dia de muito calor?
Serve para taparmos o corpo feio?
Porque estamos em suciedade, e somos obrigados a andar vestidos.
A partir de que momento, nos tornámos tão egocêntricos?
Pois, porque a partir do momento em que começámos a ter inveja dos outros, por usarem peles mais fortes e bonitas, às suas costas, começámos também a querer algo igual para nós. Que reparassem em nós.
Deixámos de precisar de ser corajosos e de ir casar um elefante, para vestirmos um pavão, e as mulheres escolherem o mais bem enfeitado.

Porque sem roupas perdemos a personalidade?
As pessoas olharam para ti na praia, assim como tu para elas, e não saberás dizer muito bem como será a sua personalidade. Talvez até inventes de mais.
Mas... foi esse ponto, importante na nossa cultura como humanidade?
Afinal, vemos os ETS descerem à terra, sem fatos nem nada, completamente nus.
O que acontecerá?
Vi num documentário sobre a cor "Cores, Um Universo Para Descobrir - Como Percebemos As Cores? (Odisseia)", de que a Cor, está a cair no esquécimento, cada vez a usamos menos ou lhe damos menos importância. Pois antigamente, precisávamos de destingir os vários animais, as flores, os frutos venenosos dos não venenosos, dos amargos para os adocicados. Tornámo-nos preguiçosos, pois basta-nos agora ir a um super-mercado, e escolher, sem nos importar-mos sequer se é venenoso ou se é um animal predador.

Tornamos-nos então, mental e fisicamente preguiçosos.
Os psicólogos, juntamente com os profissionais de marketing, estudam as cores, os formatos dos cartões de publicidade, as cores da parede de uma loja, a cor de um produto para o cabelo ou até mesmo um cotonete, tudo, para que seja atraente sem que seja demasiado brilhante ou berrante.

Somos macacos vestidos, pois não entendemos verdadeiramente porque nos vestimos, sim, é por causa do sol não nos queimar, nem o frio nos matar de constipação, mas... e o resto dos outros dias aceitáveis?
Estamos como os macacos e a sua experiência muito conhecida, do qual agora desconheço o nome.
Que era a seguinte:
Metia-se 3 macacos dentro de um quarto, e um cacho de bananas pendurado no tecto.
De cada vez que tentasse tirar as bananas, uma mangueira escondida mulháva-os.
O primeiro subiu, e todos os outros se molharam.
O segundo subiu, e todos os outros se molharam.
O terceiro subiu o primeiro degrau, e os outros dois, que já estavam molhados, puxaram-no e encheram-no de porrada.
A partir deste momento, e de x em x tempo, retirava-se um macaco, e coloca-se um novo, que desconhecia tal método. Subiu, e os outros dois puxaram-no para baixo, e bateram-lhe.
A partir de uma certa altura, de pois de reporem 1 a 1 os macacos existentes dentro do quarto, qualquer macaco novo que entrasse e tentasse chegar às bananas, era enchido de porrada.
Se os macacos nos entendem-se, e pudessem comunicar connosco, e lhes perguntasse-mos:
"-- porque é que bateram naquele macaco?"
Eles responderiam simplesmente:
"-- Não sei, quando eu aqui cheguei fizeram-me o mesmo...".

Somos comandados pelo o que os outros dizem, pelo trabalho, pela alimentação, pelos supermercados, pela musica, pela igreja, pela roupa, pelos sapatos.
Porque agora o que está na moda é rapar os pelos.
Vestir-se bem e manter uma boa aparência, para uma primeira boa impressão.
Somos comandados pelas horas! Somos condicionados pelos outros, a ter pressa, a andar stressados, e sempre a correr contra o relógio para chegar, se possível, àquele local a horas adiantadas.
Vestimos tudo, e não nos perguntamos de nada, nem de porque é assim.
Não nos perguntamos principalmente, em que ponto da nossa história, da nossa evolução, nos tornámos assim.
E são essas, as pessoas que não pensam desse modo, que regem a sociedade.
São um bando de rebanho de ovelhas, que come a erva que o agricultor produz.
Que dá a lã sem nunca perceber porquê.
Se não existisse-mos nós para lhes tirar a lã em dias de calor, elas descobririam uma maneira de a perder, ou de crescer de uma forma mais lenta por essa altura.
Nós evoluímos apenas na área tecnológica, porque por dentro, cá dentro de nós, o nosso instinto de caça, animal e de acasalamento, continua enraizado. Somos macacos com tecnologia aéreo-espacial nas mãos.
Se nos dessem uma banana, também ficávamos satisfeitos.
Se nos ensinassem a fazer uma lança ou uma cana de pesca, vivíamos felizes.

Mas tornámos-nos preguiçosos.
Vestimos-nos, porque sempre assim foi. Preconceitua-mos isto e aquilo, rotulamos aquele e aquela, falamos mal deste e desta..., porque sempre assim foi. Talvez também, porque nos ajuda a crescer, e ser-mos melhor.
Mas antigamente, para caçarmos um mamute, uma zebra ou uma gazela, uníamos-nos em grupo.
Não tínhamos estereótipos, pois aquele só era mais forte que eu, mais bravo que eu, um fraco.
Não havia "uma rapariga bonita" ou "um rapaz giro".

Tudo era preto e branco.
Se estou a dizer que devíamos voltar a esses tempos?
Bem, por um lado não estragávamos o planeta, e não extinguíamos, por nossa culpa, milhares de espécies de animais.
Por outro lado, não saberia-mos o que sabemos hoje, nem medicina, matemática, universo, estradas, carros, livros, arquitectura.
Não nego essa sabedoria, mas gostaria sim, de saber porque é assim, porque se faz desta maneira.
Porque é que não posso sair nu à rua,ou fazer sexo em público, ou perante os meus filhos.
Porque é que tenho de vestir camisa, se vou ficar num escritório cheio de gente que conheço, se nunca vou atender ninguém. Porque é que se andar de cuecas na rua, é obsceno, e se andar da mesma maneira na praia, já não o é?...

Somos macacos vestidos por regras que não entendemos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Não sabem que existo.


Aqui sentado, na carrinha, fechado do mundo, cansado, e ensonado, admiro as pessoas.
O seu caminhar, as suas roupas, as cores, os cabelos e os cortes, os amigos/ amigas, namorados, casais, carros, filhos e filhas...

Penso então... Como será a morte destas pessoas?
Como será a sua velhice?
Que rumo irão seguir, depois de as perdermos de vista, naquela rua, ou naquele centro comercial...
Como pensam, do que gostam, o que irão comer hoje? Farão sexo?
Onde moram, que amigos têm, o que fazem, como será o quarto delas?
De onde vêm, para onde vão que ideias têm, quais as suas maluqueiras...

Não as conheço, nem elas sabem que eu existo, não me acham importante, nem me darão mais importância por andar assim ou assado.

Não sou ninguém... e estas pessoas nunca me irão conhecer, irão morrer sem conhecer, porque afinal, nem sequer precisam. Sou simplesmente uma flor, escondida, naquela campo de verde, que vês através da janela do teu carro.
Não sabes que existo, até te chegares de perto, ou simplesmente, sentares-te, um dia, no local calmo, e fiques por ali, a olhar. Admirando algo inconsistente, até reparares em algo que te deixe curiosa/o, te aproximes e conheças.

Talvez, eu, ou alguém, te intrigue, mas será para sempre, por breves momentos.
Não existo, e rapidamente me esqueces. Perdes-me no teu consciente, na tua pasta de amigos, onde a minha foto começa a ser esquecida.
Porque afinal, não sou importante, e deixei de o ser.

Olharás para mim, e serei mais um.
Não sabes que existo, nem o faço, o que penso, e o que idealizo, de onde sou, o que vou comer, ou se tenho namorada, se hoje vou estar com ela.
Ou então, veres-me de mão dada com uma rapariga, que não sabes, e perguntas-te, "à quanto tempo namoram, como se conheceram, e porque raio vêm sempre tão bem vestidos quando saem juntos?".

Tu perdes-me de vista, e questiono-me até ao dia seguinte: "De onde és menina bonita? Com quem namoras, o que vês na televisão, e porque sais tão bonita à rua?".


Existem pessoas que eu não sei que existem, e gostaria de um dia, poder "conhece-las" a todas.

domingo, 11 de julho de 2010

És...

És uma pita, que não conhece o que diz...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Longe de mim mesma.


Deixa-me chorar. Colorir as paredes com sonhos negros, e sentimentos negativos.
Deixa-me rir da minha personagem sem vida.
Que me falte o ar, enquanto falo.

Deixa-me sozinha!
Não te quero ver. Não me toques, deixa-me socegada.
Tenho de fugir? Para me sentir bem?

Fujo de casa para ficar em paz, para que dês paz à minha mente.
Visto-me diferente, para que não me reconheçam.
Para que não falem comigo, enquanto caminho para aquele local estranho inexistente.

Salto a vedação, escapo das silvas, e arranho-me nos arbustos.
Toda a vez que aqui chego, e admiro esta casa, velha e pintada de ferrugem, o meu corpo parece não existir neste mundo, tudo o sentimento adquire o gosto por o fazer. Se o pesado era mau, agora torna-se num pesado bom, e ganho o gosto por pegar em algo pesado, em atira-lo com esforço para uma parede, e sentir medo por a estragar.

Sento-me então na borda de um chão partido, onde posso ver, lá em baixo, um corredor feito de pipas de vinho.
Era estranho estar ali, mas senti-me em paz de mim mesma. Estava longe, distante do mundo, do meu pensamento e das outras pessoas.
Podia sonhar acordada, podia imaginar as coisas ganharem vida.

Nos tempos de chuva, podia-me abrigar debaixo deste espaço, e sentir-me nostálgica, melancólica, com o som das gotas morrerem no chão, num grito inaudível, que mais se assemelhava a uma respiração.

Estarei a fazer bem a mim mesma?
Às pessoas que me rodeiam?
Afinal, de cada vez que aqui venho, torno-me mais confiante, mas também muito distante.
Muito eu, muito próprio, muito fechado, sem destino, numa sociedade que começo a desconhecer à medida que o tempo passa.
Cruzo comigo mesma, num tempo e espaço inserto, num universo paralelo estranhamente semelhante, e onde sou apenas mais uma. Sorridente, companheira, feliz.

Para onde foi o que sou? Para onde fugiu o meu sorriso, e o calor do meu corpo...
Será que existo, ou serei fruto da imaginação de alguém? O personagem de uma história.
Um sonho, uma visão de uma rapariga indecisa.

Mas eu quero existir! Quero saber que é real! Porque... tudo parece tão fútil fora deste sonho.
Tudo cresce, menos eu. Todos sentem... menos eu.
Estou tão longe de mim mesma. Pois todos me obrigaram a estar.
Estou longe de ser perfeita, pois valor, ninguém me à de dar...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Praxes...


Sou contra as "praxes" ou qualquer tipo de tentativa de gozo, uso abusivo excessivo dos outros.
Quem quiser dar o cu que dei-a! Eu não dou!

Pior para eles, é que nem dou confiança.
Não sou obrigado a dar-me bem.
Nem a ser amigo, nem a arranjar um.
Não sou obrigado a dizer se quero ou não quero participar.
Aquilo é uma escola, não é um circo!

Já morreram estudantes por causa da parvoíce dos "praxistas".
Sou completamente contra!
Ão de reparar que a maior parte do pessoal que o faz, já chumbaram umas quantas vezes, são burros, e de inteligência, vendo as brincadeiras de merda que têm, são crianças de 5 anos. Cambada de bêbados, drogados! Que só pensam em fuder e gajas, e carros e tunings, e hi5s, e putas, e house e mais ó caralho!!!....

Outra merda, é os gajos perguntarem-me a mim se aceito ser ou não praxado, e eu ser "obrigado" a responder?!?!? Questa merda?
Era só o que faltava!
Então mas eu inscrevi-me na escola ou nas praxes?
Enquanto ninguém partir a fuça a um deles, isto não para.

Depois dizem que não me posso trajar nem ir no desfile da queima das fitas?
E eu com uma pena do caralho!
Já não gosto de me vestir tipo carneiro, igual aos outros, muito menos gosto de festas.
Até me fazem o favor! Porra!!
Eu só por ser "festa", odeio logo.
Eu vou para estudar! Não é para andar a brincar com a pilinha no cu uns dos outros.
Andamos aqui a brincar ou quê?
Os meus pais e eu pagamos para eu ESTUDAR!!, não é para andar na borga, e ir para a escola quando me apetecer.

MrGoldenPoop
"Fodasse: "eu sou praxada para ter direito ao traje". LMAO. Não se informam, depois, claro, fazem figura de otários. Até um padeiro pode comprar traje e fazer pão com essa treta vestida."

Ter de dizer se sou "anti-praxe" ou se quero ser "praxado"?
Mas isto é o quê? Um pacote especial que a escola oferece pela duas primeiras prestações?
E "obrigam-me" a ir? Mas eu só vou se quero!
Como quando vou a alguma loja. Só compro se quero.
Anda tudo parvo? É este país de merda que temos?
Inventamos um "joguinho" onde podemos gozar uns com os outros, sem ninguém puder levar a mal?
Ter de dizer que sou "anti-praxe", ou não, é aceitar que o grupo de "praxismo" existe.
Como dizem aqui: http://www.antipodas.web.pt

"-- mas a praxe ajuda-te a integrares na "sociedade"/ escola, e a conhecer mais amigos"
Amigos? Foda-se!! Amigos destes não preciso para nada!

Acabei de ler, no tal link acima, de que existem "regras".
Isto é o quê? A ETA em portugal?
"Não era preciso ir buscar os alunos às salas ou impor regimes de faltas."
Mas em que escola do país, é que os alunos entram nas salas, e levam os alunos "só porque é praxe"?
Foda-se, começo a ficar com um pó a esta merda, que se me passo dos carretos, parto os dentes da boca a alguém à biqueirada. Eu posso não ficar muito bonito, mas o gajo também não fica com os ossos da cara no sitio. Medo de andar à porrada, deixei eu de ter à muito tempo, posso ficar muita nervoso, mas quando começar a malhar, é para partir alguma coisa.

Tenho uma dica para vocês, "praxistas", vão a um psicólogo, porque isso agora só passa quando baterem a bota.
"[...] a vida é feita de experiências, sem elas nada sabemos, é isso que vos digo: A Praxe só é compreensível para quem lá está [...]"
Como já referi em posts anteriores, se andas sempre com o mesmo tipo de mulheres ou homens, é porque alguma coisa em ti precisa de ser mudada!
À coisas que tu aceitas, pelo simples facto de necessitares disso para a tua vida e personalidade.
Eu pura e simplesmente não aceito nada, NEM ninguém! Muito menos a mim.
Posso dizer, que não necessito de amiguinhos, nem de festinhas para ser quem sou, e tornar-me mais capaz.

É com infelicidade que digo: estes gajos que "praxam", serão os idiotas burros e ignorantes de amanhã, que irão votar num Sócrates, e dar o cu quando tiverem de pagar 0.50€ por um pão. Serão os pais dos futuros drogados e bêbados, anorecticamente ignorantes.

Este tipo de pessoas que faz, e aceita ser "praxado", são idiotas! São BURROS!! São parvos!
São o típico "adolescente" que vai para os cafés, e discotecas até ás 4,5 e 6 da manhã. Armados ao caralho.
Armados em galifãs, para engatar gajas, e descarregar a sua fragilidade de quem é novo numa escola.

Devem ser filhos de pais divorciados, porque para aceitar e fazer este tipo de criancices, não podem ser la grande coisa. Tanto os pais, como os filhos.
Quem não gostou de ouvir, que se ponha no caralho!
Quem disser o contrário, também pode ir continuar a brincar aos papás e mamãs para o quarto escuro.

Que eu, pessoas como vocês, só quero é ver mortas, envenenadas, ou derretidas em fornos, para fazer sabão!

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Sites:
http://www.antipodas.web.pt/
http://www.youtube.com/watch?v=-MCqZ2Oe3Rs

domingo, 4 de julho de 2010

O uso não dado...


Já alguma vez compraram alguma coisa, que não tinham a certeza de que queriam realmente gastar dinheiro naquilo, mas que ao mesmo tempo gostavam de a ter? Compram, e de repente, algumas pessoas começam a precisar ou a pedir para utilizar essa coisa?

Vamos imaginar, para ser mais fácil, de que compram uma máquina fotográfica de 200€.
Os pais chateiam a cabeça, mas pedem, no entanto, para que vocês lhes tirem uma foto.
Começam a sair com ela, centros-comerciais, castelos, Buçaco, serra da estrela, e começam a aparecer fotos "fantásticas".
Se vocês não tivessem comprado a máquina em 1º lugar, eles nunca pediriam a máquina emprestada. Pois nunca a tiveram. Só por terem uma coisa nova, significa que outras pessoas a possam utilizar?
Porque é que as pessoas haveriam de começar a utilizar uma coisa "nova", que entrou no seu meio, se nunca precisaram dela? Se nunca tiveram necessidade disso? Se nunca pediram para ter, ou até mesmo, a compraram?

Comprova então que somos consumistas? Talvez queiramos então, usar e experimentar essa coisa nova.
Pode ser, talvez, algo que tenham colocado no nosso meio familiar, e que... nos possa ajudar a evoluir num certo aspecto da nossa personalidade ou conhecimento. Acredito que tudo tem uma causa-efeito.
Se aconteceu, é porque precisas-te, se te deram, é porque vais utilizar. Se namoras sempre com o mesmo tipo de homens, ou mulheres, é porque alguma coisa em ti, continua a precisar em mudar.

Se compras-te um dicionário, ou um telemóvel, e de repente, os teus pais começam a pedir emprestado, o que terá causado isso? Nunca precisaram dessas coisas durante os 2 ou 3 anos anteriores, porque haveriam de precisar agora? Talvez vocês... tenham-nos auxiliado nalgum problema, que aconteceria alguns minutos, horas, dias, semanas ou meses depois de terem comprado essa mesma coisa. Não será essa a razão pela "compra mal feita"? Ajudar-vos a vocês ou a outra pessoa?

Se de repente compram um cão, ou pensam durante algum tempo, comprar um cão, quem começa a sair com ele à rua, será outra pessoa, que à 1ª nunca sairia à rua com ele, ou que nunca quereria cuidar de um.
A minha mãe compra uma nova faca de cortar broa, e eu começo a utiliza-la. Talvez por ser mais fácil?
O meu pai compra uma bicicleta, e eu começo a sair mais de casa? Talvez porque queria mas não tinha.
Compro uma camisola para mim, e algum tempo depois de ir à máquina, já anda nas gavetas do meu irmão.
Compro uma caneta, e todos parecem começar a utilizar só aquela. Só porque tem tampa?
Compro um disco externo, e todos parecem começar a precisar de guardar as suas coisas nele.

O que acontece nas nossas mentes(?), para que comecemos a necessitar de utilizar aquela coisa, que antes não precisávamos?
Outra situação, é da imagem acima. Compramos um sítio para o gatinho, e passado algum tempo, aquele "trono", começa a ficar ocupado por caixas de CD's, roupas penduradas, perfumes, cremes, vídeos, alguns papeis de rebuçados, etc... Nós, começamos a dar outro uso à coisa, que nunca iríamos dar, se nunca a tivéssemos comprado. Poderá ser algo "estúpido" de se pensar, pelo menos para vocês, mas poderá ser algo útil para que vocês/ o vosso cérebro aprenda a assimilar coisas novas que puderam fazer e inventar quando usarem outra coisa. Pode ser simplesmente, a criatividade do nosso cérebro a funcionar, e a utilizar essa "coisa" de maneiras diferentes, para várias coisas.

Já alguma vez viram as coisas por esse prisma? :)

sábado, 3 de julho de 2010

Resposta a Paula em "Elas não me aceitam..."


Mas eu não estou a dizer que devem contar a toda agente. Estou a querer dizer que "vocês" gostam, mas não assumem. Que gostavam de fazer mais vezes, mas não o fazem, para que ele não fique a pensar coisas.
Há mulheres que são casadas, e andam com mais homens, pelo simples facto de quererem ter sexo mais vezes do que aquelas que têm com os seus maridos. A mulher sempre gostou de sexo, é por isso que vês em vários contos portugueses, mulheres que são deixadas sozinhas, enquanto os navegadores portugueses vão para o mar. E enquanto isso acontece, elas traem-nos.
Mas... a partir do momento, em que as nossas emoções, sentimentos, gentileza, amor, e desejo por se sentirem acarinhadas e bem tratadas, como seres humanos cresceu, vocês enfiaram-se nesse túnel, repleto desses sentimentos. Assim como naquele momento, algures na nossa evolução, em que criámos as portas e janelas. A partir daí, pusemos portas em todo o lado. E quando vês algum quarto sem porta, sentes-te "mal", porque pensas: "deveria estar aqui uma porta".

Vocês gostam, mas não admitem.
Vai depois também da educação.
E nós homens, não gostamos só de sexo, também gostamos que elas sejam carinhosas, simpáticas, que nos faça rir. Simplesmente "agimos" tipo machões ao lado do resto dos nossos amigos ou desconhecidos, porque é o instinto de acasalamento. Vocês são nossas. E não queremos perder-vos. Foi por isso, que vocês se tornaram tão sentimentais. Pois ouve um ponto na nossa evolução como homo-sapiens, em que para além dos sentimentos terem começado a ser mais fortes, o nosso cérebro evoluí-o, e o vosso ainda mais, porque são a fêmea. E nós machos temos de competir por vocês.
Como já não era preciso, para nós machos competir-mos mais entre nós, os nossos cérebros evoluíram, para compensar a falta de "caça" e "luta".

Poderás pensar que é absurdo, mas é assim que as coisas são. Continuamos a ser macacos.

Eu não tenho qualquer medo ou vergonha em dizer que sou virgem, que não tenho namorada, que choro em certos filmes, que adoro brincar com o lego, que gostava de ser mulher só para experimentar algumas roupas e sentir aquela sensação de bem estar que sentimos quando vestimos alguma coisa espectacular, em que toda agente olha para nós... Não tenho vergonha, porque é quem eu sou. E é algo natural, que as pessoas da sociedade não entendem, nem querem entender. Não tenho vergonha em dizer que gosto de sexo, que gosto de ver as pernas das mulheres, que adoro ver uma mulher de saia comprida (desde que não seja apertada), que gosto de ver alguns filmes pornográficos, ou de ver um decote. E eu sei que mais homens o fazem, mas este sou eu! E se quiserem aceitam, se não quiserem não aceitam. Existem 7 000 000 000 000 biliões de pessoas no planeta terra, se eu não vos sirvo, continuem a procurar.
E se não existir ninguém para vocês neste mundo, de certeza de que haverá fora do nosso sistema solar.

Começo a pensar que as pessoas já não sabem ser honestas, e muitas nem devem conhecer o sentimento e a acção que provém dessa palavra. Hoje e dia deve ser algo do género: "tu "trabalhas" para mim, és minha/ meu, e só fazes o que eu pedir e mandar.
O Pedro disse-me noutro dia, de que, viu um estudo sobre a primeira relação sexual e, 60% das mulheres, no mundo inteiro, sentem-se desiludidas, com pena, (agora não estou a conseguir encontrar a palavra correcta), mas pronto, sentem-se mal, porque queriam que a primeira vez fosse com outro homem, com o homem no qual estão agora numa relação. E apenas 30% dos homens se sentem "desiludidos", porque também não gostavam realmente daquela pessoa, ou porque era apenas mais uma.
Se os homens e as mulheres falassem mais sobre o que lhes vai na cabeça, talvez fosse fácil de nos compreendermos-nos. :)

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Blog da Paula - Pedaços de Mim
Blog do Pedro (meu irmão) - Pensamento Infinito...

Aconselho-vos a verem o filme: Timer.
É de 2009, mas vão gostar. ;)
Vão gostar, se gostarem de pensar sobre vários temas abordados no filme.

Elas não me aceitam...


Elas não me aceitam, porque não vivo nesta realidade.
Não vivo para ela, nem aprendo dentro dela, com os seus limites.

Não gostam de mim, por ser mais outro garoto.
Não me querem, porque nunca lhes poderei dar o que pedem.
Vivo na minha realidade distorcida, como eXistenZ.
Onde tudo é levado na maior das descontracções. Serei para algumas, demasiado velho, que pede demais, ou demasiado novo, que pede coisas estúpidas.
Serei... imperfeito. Estranho, e que de conversas interessantes não tenho nada.
Que digo baboseiras, nada de jeito ou que valha a pena de ouvir. Nunca serei o suficiente, nunca serei perfeito, ou capaz de as satisfazer. Talvez procure no sítio errado. Talvez nem procure de todo...

Sou um rapaz, que é algo mais do que aparenta.
Dou mais, do que aquilo que gostaria.
E ás vezes, não vos sou nada, nem sequer me esforço por ser "bonito", junto de vocês, porque simplesmente não demonstram interesse em mim.
Serei tímido, mas elas não gostam disso.
Terei muitos receios, mas elas não gostam disso.
Serei sincero, mas odeiam-o.
Serei sociável, e pensaram que as traio.
Sorridente? Simpático? Sensível? Confiante? Aventureiro?
Mas o que é que afinal querem?

Por ser assim, elas não me aceitam.
Sou demasiado confuso, para elas.
Demasiado distante de tudo. Distante das amizades, das pequenhices que não me interessam em quase nada.
Que não fuma, não bebe, não socializa, não tem amigos, não acha os amigos uma coisa "muito importante", que é um garoto, é incrivelmente confuso e parvo. Que só conversas demasiado complexas e inconcebíveis para o interesse do resto da sociedade. É assim que eu me vejo.

Não é por eu não confiar em mim, é porque elas não confiam.
Para quê falar? se receberei sempre um:
"-- Ah, está bem"
ou
"-- Parece interessante".
"-- Pois... não sabia"
Ou simplesmente ficarem caladas, sem nunca me porém à prova, sem nunca debaterem o assunto.
Talvez seja então, porque me interesso por coisas, que realmente não interessam a ninguém. E talvez isso seja uma coisa boa, pois como nunca tinham visto nada por esse prisma, talvez não saibam realmente do que falo.
Talvez afinal seja isso que me difere, interessar-me por coisas que realmente não interessa a ninguém. Pois o meu pai diz que sou até uma pessoa bastante inteligente, e com quem as pessoas podem ter uma conversa sobre quase tudo. Com quem podem ter uma conversa interessante.
Talvez o meu problema esteja aí! Aquilo que eu considero como interessante, pode não o ser para "elas", talvez se eu fale de coisas que para mim seriam banais, elas talvez gostassem mais de mim. Talvez ainda, se eu fosse mais sorridente e sociável, muitas mais me conheceriam...
Mas, acabaria por deixar de ser quem sou, e perderiam o prazer de me conhecer, de compreender, de me folhear... ou talvez chegassem a não desperdiçar o vosso tempo comigo.

Mulher "ideal" para mim?
Talvez tenha de ser como eu, ligeiramente diferente. Ser o que não sou, e levar-me aos limites de quem sou, e do que não conheço em mim.
Ser aventureira, como eu, mas mais louca ainda.
Ser sincera, inteligente, e inquestionavelmente... que me ensine e que me faça pensar.
Que seja tímida, "independente", que precise do seu espaço e tempo, que goste de ver filmes (pois conheço quem não o faça), que fosse simpática, divertida!, sorridente, que chorasse.
E como o meu pai sempre me disse: "-- escolhe alguém que goste de sexo, tanto como tu".
Não é sexo, SÓ para ter prazer, mas também para dar carinho, dar algo de nós. Eu acho o sexo ou o "fazer amor", algo muito importante. Nunca o estou a fazer, nem sou viciado, nem teria de o fazer caso não lhe apetecesse, porque posso sempre divertir-me sozinho. Como conheço algumas raparigas que não gostam disso, e preferem o romance 24 horas por dia, um romance cansativo, exaustivo. É importante, porque gosto, e não seria feliz se não o tivesse. Vocês mulheres também gostam, mas não querem admitir, pois têm medo que vos chamem de putas, cabras, oferecidas, vendidas, etc etc. Além disso, ela teria de ser mesmo louca, para fazer em certos locais públicos. Para além de ser uma fantasia, dá mais emoção e vontade.

Prefiro ser selectivo, e ficar com alguém que goste, do que foder/ estragar a vida de outra pessoa, para além da minha. Não estou aqui, para estragar a vida a ninguém, não estou aqui para dar falsas esperanças, gosto de pensar que poderia ser o "principie encantado" de alguém, mas vocês poderiam e vão achar-me, demasiado narcisista, convencido.
"-- Já vi rapazes mais bonitos!..."
"-- Já vi rapazes mais perfeitos!..."

No fim ao cabo, se ela tiver algumas destas "características", o resto que me agrada numa mulher, vem com o tempo, assim como aquilo que não sou hoje, poderei vir a ser o que ela deseja que eu seja. No fundo, a "alma" gémea não existe, mas cria-se com o tempo, contudo, à que existir alguém capaz de preencher esse espaço. Não é só pela questão do namorar, mas sim, a questão do viver "para sempre" com aquela pessoa.
Conhece-la, aprender com ela, viver, aventurar-se com ela. Ver ou gostar de ver documentários na TV/ Internet, também é "importante" para mim. Não quero chegar a falar de um assunto do qual é "banal" nesse mundo. Mas acho que... se acontecer também não faz mal, desde de que me faça ver essas coisas de outra maneira. No fundo, sou um garoto que tem um grande desejo por conhecer "coisas" novas, que gostava de se sentir apaixonado e que tivesse o prazer de cuidar de alguém, quando esse chorasse. Que gostava de se aventurar no Buçaco, entre a vegetação, de rasgar as pernas no meio das silvas, de subir encostas, de olhara para as estrelas e perguntar a ela, coisas, ideias, teorias, desenhos, psicologia, origem das "coisas", etc etc etc

Elas não me aceitam... e eu fico então destinado a morrer sozinho, nos meus sonhos de fantasia.


Este texto parece quase uma conversa, pois os pontos não estão todos juntos, porque é assim que uma conversa é na realidade, é como um feijão, que cresce e se divide em ramos, e folhas... tal como a conversa principal. Não estou destinado a ser alguém importante para o mundo, não estou destinado a ser alguém famoso. Serei, como os teus pais, ou aquele casal amigo, que nunca será mais do que isso, mas que é "feliz" à sua maneira. Que se sente no topo do mundo, mas ninguém os consegue ver e ouvir.
Queria alguém que gostasse de viver numa casa, não num apartamento, numa casa com quintal, com quartos grandes, que gostasse de cozinhar, e de ter o prazer de me ensinar a passar a ferro, ou a limpar melhor aqueles sítios difíceis da casa, que me ensinasse os produtos de limpeza... E que, gostasse de ter uma filha.
Parece no fundo, e no fim, que este "ultimo" "pedido" posssaser demasiado "brusco", mas... eu posso ter esse desejo de ensinar o que sei, de lhe mostrar o mundo, as coisas, de sentir, ver, cheirar, pensar, de proporcionar algo mais do que aquilo que tive. No entanto, não me sinto preparado, pois sinto-me demasiado novo e incapaz financeiramente, para além de não conhecer totalmente o mundo que me rodeia.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Os nossos pais...


São assassinos!!

"-- Ai que o meu pai mata-me!"
"-- O meu pai vai-me bater, por ter tirado esta nota"
"-- A minha mãe vai encher-me de porrada quando chegar a casa..."
"-- A mãe vai matar-te quando souber o que fizeste..."

Os nossos pais, são assassinos.
Matam-nos por qualquer razão, por qualquer motivo.
E ninguém os prende! o.O?
Dizemos a nós mesmos que os nossos pais nos matam ou batem por termos tido más notas, mas nem eles na altura se esforçavam, queriam tanto brincar lá fora, como nós hoje em dia. Eles eram obrigados a saber tudo na ponta da língua. E hoje, obrigam-nos a ser doutores, professores, astronautas, pilotos de aviões, arquitectos, etc etc.

Hoje em dia, temos o dobro da sua capacidade de aprendizagem.
Somos mais capazes. Contudo, eles não deixam de ser psicopatas! :D