segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [32]


[1] | [2] | [3] | [4] | [5] | [6] | [7] | [8] | [9] | [10] | [11] | [12] | [13] | [14] | [15] | [16] | [17] | [18] | [19] | [20] | [21] | [22] | [23] | [24] | [25] | [26] | [27] | [28] | [29] | [30]
Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [31]

Já embalado naquele prazer que me escorria pela língua, ouvimos a porta de casa abrir, rangendo suavemente, que nos fez saltar num susto. Ouviram-se uns pequenos murmúrios, e a porta fechou-se devagar, dando sinal no trinco que ecoo com força pela casa, quase como um tiro. Reinou o silêncio. Madalena, à pressa vestiu o vestido, compôs-se e aproximou-se da entrada do seu quarto, tentando compreender quem acabara de entrar em sua casa sem ser convidado. Apertei o cinto das calças e coloquei a cabeça de fora. Não vi alma, nem mortos a caminhar. Desbravei caminho heroicamente pela casa até à sala que dava à porta de entrada e vi um casal de jovens beijar-se, ali, em frente a mim, deitados no sofá.
-- E se a tua mãe aparece!? -- perguntou incomodado o rapaz.
-- Não aparece nada! -- respondeu ela, fazendo-me recordar uma voz que suspeitava reconhecer de algum lado. -- Estamos sozinhos! Ela disse que estaria a trabalhar até mais tarde.
Por trás de mim surgiu Madalena, muito calada, a observar o namorico sobre o meu ombro. Olhou-me nos olhos com um certo brilho e agarrou-me no pescoço, encostando-me à parede. Estava descontrolada! Ajoelhou-se, desapertou-me as calças e voltou a focar-se nos meus olhos. Olhou para o sofá ao seu lado, e apenas poderia observar a cabeça da rapariga oscilar de cima para baixo, desaparecendo por breves momentos para voltar a surgir novamente.
Agarrou-me com firmeza e pujante na sua mão, lambeu-o, como um chupa. Desalmada, Madalena intensificou os movimentos da sua boca, lábios e língua, propagando pela casa o som característico de um broche. A rapariga olhou em volta e o meu coração saltou! A cara daquela jovem deixou-me ainda mais louco que Madalena. Quem diria que algum dia acabaria por foder mãe e filha. A rapariga de 16 anos que desabrochou e me chupou, estava ali mesmo, a pouco mais de 4 metros. Os seus grandes olhos passaram rentes aos meus, que se escondiam num canto escuro da sala. Senti o coração a mil e a língua da mãe a roçar a cabeça com vontade de receber o leite que lhe mataria a fome.


2 comentários:

  1. Ainda não tinha chegado ao fim do texto e já dizia para mim mesmo que deveria ser a miúda que ele tinha conhecido. Não me enganei!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acho que deixei essa ideia escapar sem crer! :P
      Se não a história iria perder o gosto com outra reviravolta. x)

      Eliminar