domingo, 5 de outubro de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [26]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [25]

Paavo Järvi dirige Gabriel Fauré Orchestre de Paris

No meu peito senti o coração galopar, e desci a rua com alguma velocidade. Enquanto ela e uma amiga se sentavam numa das meses perto da porta, permaneci vigilante à entrada, à espera do momento certo para avançar. Caso surgisse algum. Uma vontade descontrolada começou a crescer apertada nas minhas calças. A face dela virou-se por uns segundos, admirando um casal ao seu lado que se beijava e abraçava como se não se vissem à anos. Ela, sentia inveja. Eu? Senti raiva! Esta falsa felicidade, rodeada de carinho excessivo, não demonstravam amor; Apenas um desejo sexual, partilhado pelos dois, existia nas suas mentes imaturas de relacionamentos. Ele despejado para uma sepultura escavada e ela fodida vezes sem conta.
Formava-se uma horrível visão macabra diante dos olhos: O rapaz, pregado à mesa pelas mãos com os garfos, e a sua perdileta, de cabeça deitada na mesa, sobre a toalha branca, e o cu despido empinado para mim.
Foi então que ela ergueu a mão no ar para chamar o empregado e entrei. Dirigi-me a ela, de costas para mim, e segurei-lhe na mão, gentilmente, como um cavalheiro que beija a mão a uma senhora.
-- Olá. -- desejei-lhe com um sorriso. Ela, de braço retraído, olhou-me desconfiada, tentando recordar-se de onde me conhecia, e rapidamente me devorou com os seus olhos, recordando a cena erótica no centro comercial.
-- Olá! -- respondeu com um sorriso vibrante. Arregalou o olhos, e levantou-se. A postura tornara-se mais confiante e confortável. Parecia segura de si, mas com uma certa vergonha nas maçãs do rosto. Sentei-me ao seu lado, e a sua amiga continuava incapaz de tirar os olhos de cima de mim. A loira sentada ao meu lado, atirou o cabelo para trás do ombro, desferindo um olhar de domínio sobre a sua amiga em frente. Passou a mão pelo meu casaco, fingindo admira-lo-o e colocou-se de lado para a amiga, que havia assumido uma posição de submissão.
-- Não me apresentas? -- perguntou-lhe a amiga.
-- Esqueço-me sempre do nome... -- desculpou-se, com um sorriso envergonhado e nervoso. Não queria claramente dizer à sua amiga quem era aquele pedaço de homem sentado ao lado dela.
-- Adam, muito prazer! -- apresentei-me, esticando-lhe a mão. Os olhos da sua amiga brilharam. -- Tem um colar bonito. -- continuei, tentando namoriscar outro pedaço de mulher.
-- Oh, obrigada! -- olhou-o por uns momentos e devolveu-me o olhar. -- Então, onde se conheceram?
Olhou-me nervosa, colocou-me a mão no ombro e mexeu no cabelo, construindo uma história suficientemente plausível para contar à sua amiga.
-- Hãmm... é o tal de que te falei. -- respondeu-lhe, utilizando as suas expressões faciais de modo a fazer relembrar à amiga, o presente que recebera esta manhã.
-- Bem...! -- empolgou-se a amiga, recordada. -- Não me tinhas dito que era assim tão bonito! -- piscou-me o olho. Ri, fingindo-me de envergonhado, enquanto o meu ego escalava outro pedaço da montanha.
-- Obrigado.
-- Também queres um café? -- perguntou-me o objecto de foda ao meu lado, tentando distrair-me da sua amiga atiradiça.

Madalena olhou o copo de vinho na mesa à sua frente. A cor vermelha enchia-o de uma forma provocadora. Olhou nos olhos do homem charmoso, sentado ao lado da sua amiga, com um sorriso sexualmente atraente, e imaginou-se no mesmo restaurante, repleto de pessoas à sua volta a olhá-la, de joelhos à frente daquele homem de fato a ejacular para dentro do pequeno recipiente de vidro, vazio. Agarrou no copo, excitada e molhada, e bebeu o esperma quente e espesso, saboreando-o na lingua e sentindo-o descer lentamente pela garganta treinada.
Num vaipe, pela cabeça do cavalheiro passou a imagem de uma mão firme e forte tapar a boca de Madalena, com a cara vermelha sufocada, e de cabelos agarrados enquanto a violava por trás, na mesa fria da cozinha de casa dela. Madalena tinha um bom gosto por cortinados...

"Ás vezes é preciso fazer coisas más, para evitar fazer coisas piores..."
Tem cuidado com o tipo de prazer que procuras, um dia pode ficar descontrolado!


2 comentários:

  1. Esta história está a ganhar contornos surpreendentes. Estou completamente presa à tua narrativa. Continua, continua...

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