segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Problema é...


A ir para o ciclo, entregar os papeis ao meu pai, ainda não me tinha aproximado das escadas que me levariam ao café/restaurante mais próximo ouço umas palavras:
-- Lá vem Jesus Cristo!
Parei, fiquei a olhar, e ponderei em ir ou não ter com eles. Decidi ir ter com eles, saber quem tinha gozado comigo:
-- Qual de vocês é que gozou comigo?
-- Não ouvimos nada, não fomos nós.
-- Então foram os outros? (grupo que andava de baloiço).
-- Nós não ouvimos nada, talvez tenha sido alguém que tivesse mais ali para cima.
-- Quando gozarem, gozem na cara! -- e continuei.

Se estas "crianças/jovens" gozam apenas "Porque sim...", existe então em portugal um grande abismo entre educação e alfabetismo, cuja a diferença entre as duas, segundo os pais e a grande maioria das pessoas, não é nenhuma pois ambas são praticamente a mesma coisa.

A caminhar na rua, aproximo-me de um bar/café/restaurante, ligeiramente pequeno, ou mais pequeno, e vejo dois homens de 45, 48 anos a virem fumar cá fora, ou estariam só à espera de alguém. Aproximo-me deles, e um 3º sai a correr, quase colidindo comigo. Parei de repente, esperei uma cagajésima de segundo e continuei a andar, e nisto um dos dois homens à entrada diz: "Cuidado, não batas na senhora". Olhei para traz, ficaram a olhar para mim e eu para eles. Não disseram nada. Típico, muito típico. Continuei e alguns metros mais à frente, já só os via a entrar para dentro.

Será que estas pessoas, tão velhas, mas mesmo velhas, 45 50 anos, têm necessidade em gozar comigo? Tem piada? Ganham alguma coisa com isso? MELHOR! Eu e eles ganhamos alguma coisa daquela "troca" de reacções ou palavras? Mas não ganhamos nada! Absolutamente NADA! Eles acham que estão a dizer a maior piada do mundo. Eu fico fodido por gozarem comigo, eles calam-se porque sabem que ouvi. Tentam mostrar cara de inocentes, e eu tento perceber qual foi a razão daquela cena estúpida e infantil. Eu não me riu, não sorrio, não fico contente, muito menos reconhecido e "confiante".

Estes dois "homens" não são homens, muito menos serão adultos, são crianças que não sabem comportar-se em publico.
É esta a educação que os pais de hoje dão aos jovens? Nenhuma ou quase nada?!

[Mother by ~CezarJ]

Estive a ler na revista mensal "Pais & Filhos" de Fevereiro de 2012, e um pequeno texto da página 45 chamou-me à atenção:

"Vão à escola, jogam no computador, saem com os amigos. Mas também têm treinos intensos todos os dias, fins de semana passados em torneios e, sempre, limites físicos e mentais para ultrapassar. São as crianças e adolescentes atletas de competição."

Estas pessoas, e estas crianças com a ajuda dos seus papásinhos, ficam com uma ideia tão mas tão errada com que é "ultrapassar" limites físicos e mentais, que acham que por jogarem hóquei no frio, jogar futebol à chuva ou ter treinos todos os dias que é algo que merece ser tão importante, e quiçá melhor do que subir ao Evereste.
Isto não é nada comparado com uma caminhada de de 18km, (10h +/-), pela serra da estrela, com os pés enterrados na neve, subir e descer mais de 400 metros de monte por caminhos sinuosos, onde as silvas e os arbustos espinhosos cobrem 90% do caminho. Não é nada comparado com uma ida da Mealhada à Praia de Mira de bicicleta por +/- 50 km, ou fazer uma subida no buçaco pela parte mais escarpada e atulhada de arbustos até à cruz alta, a pé. Ou uma volta de bicicleta de 3h no meio de nenhures, enfiados em canaviais e silvas com a lama até aos joelhos.

Nenhum destas crianças, e direi com 100% de certeza, que 85% das crianças e dos jovens em portugal, sabe o que é "ultrapassar" o que quer que seja.
Mais ainda o mais importante é ter força/capacidade mental para aguentar desafios tão extremos.
São crianças que necessitam de se sentir realizadas e reconhecidas com algo que não fornece qualquer tipo de educação social, muito pouco emocional e nada civica. Pode-se tirar algo de bom do desporto? O desenvolvimento da parte física, coordenação motora, do melhoramento da saúde, quer mental quer física. Isso é algo bom, bastante bom.

O problema é... começa nos pais, nos familiares, no meio envolvente, na escola, nos amigos, e na TV, jornais, revistas, música, filmes, publicidade... é um problema que começa principalmente nos pais porque estes não estão preparados, muitos nunca tiveram nem estão prontos.
Eu, não me sentido pronto de todo, leio (comecei), vejo, aprendo e tento perceber o que devo fazer, ou como melhorar a forma de educar dos meus filhos. Não os tenho por muito que os queira ter. Não há dinheiro, não há trabalho, não há tempo. Vi na televisão, na SIC (ontem) de que depois de o filho nascer toda a confusão e a falta de tempo acabam por encontrar um balanço e afinal parece que havia tempo, dinheiro, amor e disponibilidade.

Há quem leia muito, há quem se interesse, e há os que gozam com quem se preocupa com o futuro dos seus genes. É um problema que acaba por ser social.
Há os que se preparam e os que nunca estão prontos. Se alguém não está preparado nem tem capacidade mental para se educar e reeducar a sim próprio, terá dificuldade em educar os seus filhos. Se alguém não tem educação, maior será a dificuldade em dar educação aos seus filhos. O problema advém dos genes e do meio que envolve as crianças, acrescendo a educação que os pais lhes ensinam e como ensinam.

Se digo a alguém que me preparo para o dia em que for pai, para a educação, para as aventuras e descobertas, para as experiências dos meus filhos, elas riem-se, ficam preocupadas por pensar que engravidei alguém, ou que ando maluco. Mas quando explico porque leio, porque me interesso, e para além do aprender como ser pai, aprendo sobre mim, como sou, porque sou, porque faço o que faço, já compreendem. Se me conhecer a mim mesmo e se tiver confiança em mim mesmo, os meus filhos irão absorver essa confiança, essa auto-estima e talvez narcisismo, tornar-se-ão crianças diferentes e únicas. Não digo que são as melhores (para mim serão), porque até eu pensava que o era, até chegar um dia à escola e ver que o trabalho que tinha feito em 3 dias, também muitos o tinham feito. Mas serão diferentes, e pelo menos desejo, que vejam o mundo de maneira diferente. Para além de tudo o resto que lhes quero ensinar, mostrar, e desenvolver com eles, nunca estarei preparado. Tudo é novo e será com vontade que estarei ao lado deles.


O simples facto de os papás de hoje não terem nem sequer saberem como explicar aos filhos de onde vêm os bebés, ou como explicar o que é a morte, demonstra uma falta de vontade de se ser humano, falta de vontade para saber mais, de aprender mais, de perceber, de sentir, de fazer. Eu falei nestes dois, pois é algo que eu pude ter diferente dos outros. Os meus pais explicaram-me sem medos nem vergonhas e com o nome pénis e vagina, sucintamente de onde vinham e como se faziam os bebés, e o meu pai explicou o que era a morte quando eu era muito novo, talvez quando tinha 7 ou 8 anos.
Se sou uma pessoa diferente por causa disso? Sou, porque quando falava da morte no 7º, 8º e 9º, os professores e colegas de turma apareciam com os seus tabus. Que era mau, que metia medo, que não se devia falar, que ia parar ao inferno e que era algo horroroso.
É por isso que hoje em dia, em "Educação Sexual", muitos dos professores se não se sentirem bem nem conhecerem bem o seu corpo, não saberão dar nem explicar como funcionam os nossos sistemas reprodutores. E as crianças, por aprenderem dos pais o tabu do sexo, o tabu do que é masturbação, ou o medo de falar do sistema reprodutor masculino e feminino e como é que ambos trabalham em conjunto, crescem sem se conhecerem como funcionam. Crescem a pensar que o sexo é aquilo que vêm na televisão nas novelas e nos filmes pornográficos que os amigos arranjam. Crescem a pensar que o período das mulheres só dó dores de cabeça tanto a um e a outro, que o preservativo tira o prazer, que a pílula é só para regular a menstruação (Com N?).

Ninguém se preocupa, apenas desejam à força toda ter um filho. Como os adolescentes que aos 15,16 anos já têm um filho nas mãos. Sem pensar antes nas consequências ou sem tomar as devidas preocupações. É algo grave. Muitos não sabem o que é uma relação, o que é amar com o coração, apenas com as hormonas do crescimento.

Existe uma taxa de analfabetismo relativamente ao que é educar e fazer crescer um bebé. As crianças com o tempo, deixam de ter tempo. Como já referi em posts anteriores. Deixam de ter tempo para serem crianças, para brincar, conhecer, aprender, cair, experimentar e aventurar. Ser-se adulto não é só saber fazer o IRS, saber pagar a luz, saber o que é um desconto, saber o que são as Finanças, de onde vem o dinheiro e qual o seu valor. Ser adulto é assumir uma responsabilidade enquanto individuo, na sociedade em que se encontra. É assumir a responsabilidade de ensinar e também aprender com os outros, de se saber comportar em sociedade. E acima de tudo, se tiver filhos, criá-los para se tornarem melhores que os pais, e não piores.

O problema é... não se preocupam, e quando o começam a fazer, pode já ser tarde. Não significa que não possam aprender, ir a aconselhamento, mas o simples facto de os pais serem negativos ou parados fisicamente, alimentam o filho esponja com esse tipo de comportamentos e emoções. Se a música for apenas mais uma da rádio, se não existir acompanhamento, amor, vontade, risos e sorrisos, ou uma boa disposição em casa e em redor do bebé, ele será tudo menos uma criança feliz, mentalmente saudável e capaz.

Voltando novamente ao inicio deste texto, pode-se dizer que as crianças imitam os adultos. 

Em Portugal há 118 idosos para cada cem jovens. Para cada jovem existem 2 reformados.
Quando for trabalhar, terei de descontar para 2 pessoas, para a segurança social e para mim próprio para o futuro. Se cada vez vivemos mais, e segundo disseram na Sic na reportagem "Politica do filho único", como os pais têm o seu primeiro filho cada vez mais tarde, pode ser um bom factor pois crescem num ambiente estável. Cujo os pais são pessoas mentalmente saudáveis (ou não). Como os filhos funcionam como esponja, serão e estarão mais bem adaptadas para a vida que aí vem.

Estas crianças irão crescer num ambiente consciente e de responsabilidades, e de onde saíram mais capazes que a geração anterior.

É importante estar-se minimamente preparado para receber um bebé na vida que até então pensávamos ser só nossa. E quando ele entra e fica assim nos nossos braços, com as birras à noite, a fome, o choro, as brincadeiras e os passeios, um filho será sempre um filho e deve-se ter a responsabilidade de lhe dar o melhor de nós Todos os dias.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os primeiros passos...


Não descendemos dos macacos?
Eis uma resposta: Cada vês que um bebé dá os seus primeiros passos, toda a família explode de alegria. O primeiro passo, ainda que todas as crianças o venham a fazer, de uma certa perspectiva é algo banal e corriqueiro, mas para os pais é o maior feito da humanidade, assim lhes parece, é mais importante que termos ido à Lua.

Se os primeiros passos são algo tão importante, merecedor de fotografias e videos, significa que deus não existe, e que a evolução realmente aconteceu. Não podem desprovar que viemos dos macacos, ou que toda a vida no planeta evolui de um único organismo. Nós não somos a prova de que deus existe, somos a prova de que a vida na terra realmente evoluiu, e não apareceu espontaneamente, com Adão e Eva.

Só o facto de aprendermos mais rápido que outros animais, demonstra que o nosso cérebro evoluiu, e evolui.
Todos os anos existem novos pesticidas para serem espalhados por todas as colheitas, e porquê? Porque os vírus que atacam as plantas, estão em constante evolução. E se estão em evolução, mais uma prova de que Darwin estava certo.
Se repararem, não existem milagres em amputados. Simplesmente não fazem parte dos planos nem dos milagres de deus. Não contam, e não merecem os membros que perderam. Contudo as pessoas que sofrem de cancro, ou falta de um rim, transplante de coração e etc, estão na lista "branca" de deus. Deve ser por pagarem alguma quota... Outra coisa muito interessante é a de que, se deus existe, e se deus cura todas as pessoas, ou as que merecem, então para quê tomarem comprimidos? Não sei se sabem, mas a velhada deste país, é a que consome mais medicamentos, para dores de cabeça, do corpo, constipações, tosses, varizes, etc etc. Se consome, é porque não acredita que deus as protege dos mal que acompanham o "diabo". Que falta de fé...

Mas voltando aos primeiros passos, realmente, é a coisa mais fascinante para qualquer pessoa.
O cérebro começa a disparar para todos os lados, contacta com o liquido nos nossos ouvidos para saber se estamos equilibrados, as pernas ganham força, e os músculos começam a trabalhar. Os pés descolam-se do chão, os olhos orientam-nos, debruçamos-nos com o peso da nossa cabeça, e o cérebro grita para que o outro pé se estique, e damos então os primeiros passos, "instintivamente" tudo porque o cérebro tem medo de cair.

É um momento de deslumbre, de fascínio e talvez até mesmo de estudo, onde podemos presenciar, o primeiro momento em que o macaco se ergueu e caminhou. E pensar nisto como um dos nossos maiores feitos como espécie, é sem dúvida, tão e mais importante como termos ido à lua. Ou conseguir compreender onde estamos no universo observável... é talvez a melhor experiência excepcionalmente fantástica e de orgulho que temos enquanto seres humanos. É algo incrível poder presenciar o poder da natureza e do ser humano a trabalharem em conjunto.

E ainda que os primeiros passos, visto desta perspectiva sejam algo mesmo fascinante, gémeos são a outra ponta e a continuação das maravilhas que nós humanos conseguimos dar à luz.
Já o disse em outros textos de que, ainda eu sendo e tendo um gémeo, e se sou é porque tenho, e não me importa minimamente se sou "falso" ou "verdadeiro". Sou gémeo, e isso ninguém me pode tirar. Mas, cada vês que vejo dois gémeos, fico ansioso e com muita vontade de ver. Não é por serem raros, mas porque é incomum. Ninguém anda com um "clone" na rua. Mas porquê tanto fascínio de volta deles? É algo que as pessoas têm vindo a criar desde os primórdios da vida e nós simplesmente continuamos, ou é algo mais? Algo da nossa cabeça, que ainda hoje nos intriga como seres humanos.

Sempre tive o desejo de ser pai, desde cedo, mesmo antes dos 14 anos, mas o tempo ensinou-me que não é assim tão fácil. Não posso cuidar de um filho sem dinheiro, sem espaço, sem tempo, sem amor, sem carinho. O instinto assume parte desse "trabalho", mas estar preparado para um filho?! É impossível um "pai" estar pronto, os pais. Por muitos livros que leiam, por muito que estudem, no fim, quando o tivermos nos braços, o tempo aparece e tudo será feito com o que soubermos melhor, com o que aprendemos e o que iremos aprendendo. E é maravilhoso poder e saber que tenho tanto a aprender com algo tão meu, que desejo com todo o amor e carinho que sinto por ele. Ninguém disse que serial fácil, mas sempre me disseram que seria maravilhoso e algo pelo qual vale a pena lutar. Não me preparo para o momento com unhas e dentes, mas quando for, o momento, quer seja cedo ou tarde, saberei e estarei consciente de que amor não lhe irá faltar, e tudo o que tiver de aprender e fazer, o farei com gosto. Sou novo, sem experiência, mas somos todos...

Nós não somos adultos, somos crianças que se sabem comportar em público.

Depois de tudo, dos primeiros passos, as primeiras palavras, os primeiros pensamentos e opiniões... o que têm de tão valioso? Para mim, todas as suas experiências serão valiosas. Primeira dia de aulas, primeira vez que atam os sapatos, a primeira volta de bicicleta, dia na praia, no médico, o primeiro dói-dói... a sua primeira aventura, a muda de fralda, as roupas novas, as saídas com os amigos, o primeiro castigo, e o primeiro amor... sonho em os poder ensinar e mostrar o mundo, mas esqueço-me da parte mais importante, vê-lo e relembrá-lo quando era bebé. Cuidar dele, olhá-lo, rir, levar ao colo, dar-lhe banho, brincar, ensinar, balbuciar...

Assim desejo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Todos os dias...

   

Continuo a viver no sonho que partilhámos... a voar sem asas e sem destino, para  um lugar que não existe, mas que me deixa descansar o coração que se vai partindo.

Apanhado num turbilhão de memórias,
Em dores da tua ausência,
Com saudades de um perfume que me enfeitiçava, um cheiro doce deixavas no ar, uma respiração silenciosa como a noite, um calor de reconforto...

E eu aqui deitado sobre as estrelas, sobre um céu negro que me acolheu, e no qual me escondo, me faz as perguntas mais difíceis, de uma vida que pareço esquecer a cada palavra... cada olhar, cada gesto ou prato de comida... e desapareço, assim parece, sem saber, sem o sentir, estúpido.

Sou algo sem vida... e com ela por acabar.


Enquanto tu procuras um motivo para me odiares... todos os dias eu tento arranjar um motivo para continuar a gostar de ti, e a viver sem isso.

Não tens sentimentos.

Sem saber...


Tu onde estás...?
Para onde foste?

Para onde foste, amor?
Para onde foste paixão?
Para onde foste desejo?
Para onde foste aventureira?
Para onde foste lutadora?

Levanta-te, por favor, não chores e olha em frente, de frente, o mundo que tapas aos teus olhos, com essas mãos tão novas e pensamento derrotista...
Levanta-te! Por favor, não chores, não vergues... dá uma oportunidade à vida, aos sonhos, aos desejos, à magia, e aos sorrisos... Caminha ó minha vontade! Caminha, e salta os troncos tombados, corre sem desistir, cai sem nunca perderes a vontade de ver o mundo no fim da meta. À tua espera...

Sorri à vida, agarra-a com força, e larga-a quando ela desistir de ti... luta por mim... amor, paixão, desejo... somos um boneco sem dono... um cérebro sem chefe.
Levanta-te... por tudo aquilo que sou e sou capaz de dar.

Se não te consegues matar, se o dinheiro é pouco e não tens vontade de sair de casa, se os estudos não te interessam e trabalhar te mete medo e vergonha... fecha os olhos.
Ouve o mundo, ouve a tua mente e o teu coração... uma canção que inspire e pensa...
Não quero viver, não tenho vontades... mas se vim ao mundo, pelo menos faz alguém feliz!
Faz alguém rir... faz alguém sentir-se importante, protege, defende uma ideia, sorri e faz rir quem menos tem vontade... sem parvoíces, sendo apenas sincero, inteligente e oportuno.

Um abraço, uma palavra, uma imagem... e assim se criam os melhores momentos da tua vida.
A vida é uma merda, e tu só ajudas...
Re-inventa-te, descobre-te, mas primeira vai à procura de ti mesmo... não te percas de ti próprio.

O "ultimo" grito de ajuda, em desespero e confiança dos sentidos. Da consciência que habita num corpo sem paixão ou desejos da vida. O tempo muda tudo...

Sentado a sentir a vida... com o destino por talhar. Não me quero levantar..
Não sei o que fazer da minha vida... nunca soube.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Livre...


Livre de tudo, com amor pelo que realmente me faz feliz...
Quero amar e ser amado, por quem realmente me deseja até ao fim...

Sou sozinho, sou diferente, mas não deixo de viver como tudo e todos, apenas com o desejo de dar e receber, de quem quer e de quem deseja amar.

Quero ser feliz, dar amor, poder sorrir e chorar, com alguém, junto de alguém... que viva comigo.

Sozinho ou não... só quero ser livre e ser feliz.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Sozinho em almofadas


Quero dormir ao teu lado... e sentir com saudade, as minhas mãos percorrem o teu corpo. Cheirar o perfume, beijá-lo e acariciá-lo, até que o sono feche os teus olhos...
Saudades de acompanhar a tua respiração e sentir-te junto a mim, presente.

-- Toma lá...
-- O que é isto?
-- É um comprimido para dormires.