Adoro a maneira como olhas para mim, com os teus olhos de azul cristalino a brilharem-me no rosto, e o sorriso largo entre lábios vermelhos namorarem-me um beijo. Não desvias o olhar; parece que te desejas perder no horizonte corado de narcisismo à tua imagem. Bela. Os dedos afagam-me as bochechas, onde desenhas uma forma de arte abstracta mas deliciosamente hipnotizante e carinhosa. Conquistas-me com o teu olhar, a tua língua sobre os lábios e um sorriso sincero, afogado em amor e dedicação. Na tua beleza de geometria matemática, vejo a face de um anjo com pele de bebé e corpo de mulher garota, de curvas com prenuncia e entre cobertas numa pose de desejo que me chama para a cama, onde te deitas a dormir com um sorriso entre dentes.
Sonharás comigo? Pergunto-me, enquanto te viras para mim, num sono "profundo". O teu olfacto descobre-me o corpo, as tuas mãos encontram as minhas costas e abraças-te confortavelmente no ninho que se vai construindo à tua volta.
Um aperto cresce-me no coração, para cada toque na pele exposta à tua essência que me acende a chama do desejo e do prazer.
Olha de novo para mim, caprichosa, transbordando saudades, e presta atenção às minhas mãos, às minhas palavras e aos meus lábios que secam num desejo que não tenho de te pedir.
A tua espontaneidade sempre me derreteu o nervosismo. As tuas mãos sempre me acalmaram o pensamento divergente.
Obrigado.
A tua espontaneidade sempre me derreteu o nervosismo. As tuas mãos sempre me acalmaram o pensamento divergente.
Adoro a maneira como olhas para mim, como me agarras e me beijas.
Nunca amar e ser amado soube tão bem!
Obrigado.
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Porquê o "obrigado" e não um "amo-te" no fim?