segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [32]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [31]

Já embalado naquele prazer que me escorria pela língua, ouvimos a porta de casa abrir, rangendo suavemente, que nos fez saltar num susto. Ouviram-se uns pequenos murmúrios, e a porta fechou-se devagar, dando sinal no trinco que ecoo com força pela casa, quase como um tiro. Reinou o silêncio. Madalena, à pressa vestiu o vestido, compôs-se e aproximou-se da entrada do seu quarto, tentando compreender quem acabara de entrar em sua casa sem ser convidado. Apertei o cinto das calças e coloquei a cabeça de fora. Não vi alma, nem mortos a caminhar. Desbravei caminho heroicamente pela casa até à sala que dava à porta de entrada e vi um casal de jovens beijar-se, ali, em frente a mim, deitados no sofá.
-- E se a tua mãe aparece!? -- perguntou incomodado o rapaz.
-- Não aparece nada! -- respondeu ela, fazendo-me recordar uma voz que suspeitava reconhecer de algum lado. -- Estamos sozinhos! Ela disse que estaria a trabalhar até mais tarde.
Por trás de mim surgiu Madalena, muito calada, a observar o namorico sobre o meu ombro. Olhou-me nos olhos com um certo brilho e agarrou-me no pescoço, encostando-me à parede. Estava descontrolada! Ajoelhou-se, desapertou-me as calças e voltou a focar-se nos meus olhos. Olhou para o sofá ao seu lado, e apenas poderia observar a cabeça da rapariga oscilar de cima para baixo, desaparecendo por breves momentos para voltar a surgir novamente.
Agarrou-me com firmeza e pujante na sua mão, lambeu-o, como um chupa. Desalmada, Madalena intensificou os movimentos da sua boca, lábios e língua, propagando pela casa o som característico de um broche. A rapariga olhou em volta e o meu coração saltou! A cara daquela jovem deixou-me ainda mais louco que Madalena. Quem diria que algum dia acabaria por foder mãe e filha. A rapariga de 16 anos que desabrochou e me chupou, estava ali mesmo, a pouco mais de 4 metros. Os seus grandes olhos passaram rentes aos meus, que se escondiam num canto escuro da sala. Senti o coração a mil e a língua da mãe a roçar a cabeça com vontade de receber o leite que lhe mataria a fome.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A objetificação da Mulher e do Homem na sociedade e em contexto de Violência Doméstica... [5]

Sim, é verdade, os rapazes/homens do hoje não valem um caralho!!! E eu sei que sou homem mas acredito que existam rapazes e homens capazes de serem cavalheiros, maduros e responsáveis que "nunca" se tornaram autênticos cães com cio ou com a mesma falta de respeito e maturidade que tanto se vê hoje em dia. Os rapazes do hoje, são burros, são ignorantes, são acéfalos. Andam na universidade, têm cursos e cargos, empregos e vencimentos, descontos e "obrigações", mas capazes de construir frases ou desenvolver uma conversa que realmente tenha algum interesse educativo, que seja algo maduro ou que não seja directamente influenciado apenas pelo que viram nos 4 canais de televisão ou leram nos jornais de futebol ou, caso aconteça: no "Público" e "Correio da Manhã"; tornam-se incapazes de o fazer. Têm tudo mas não são verdadeiramente nada. Porque "acesso a informação não é o mesmo que ter cultura geral".
Esta crítica, forte e ríspida, que coloca 99% dos rapazes e "homens" do hoje todos dentro mesmo saco, não é à toa.
Aqueles que não virem a "Casa dos Segredos", o "Achas que sabes dançar", "Portugal tem talento" ou o "Factor X", acabam por enveredar no ramo da política, ou no discurso de palavras "caras" numa tentativa de demonstrarem a sua superioridade intelectual; que é muito baixa para ser sincero.

Mas vêm então os moralistas da internet, armados em pseudo-intelectuais, armados em galifãs por andarem na universidade, pertencerem a grupos de praxes. E até mesmo aqueles que são contra Racistas. Os chamados Anti-Brancos, que vêm com palavras em inglês explicarem que o novo movimento Pro-White é uma maneira mais ligeira de se ser racista. -- Violência, gera...

Não admira por tanto, que a mulher do hoje -- sim a mulher, porque as raparigas (pitas) ainda andam a medir o tamanho dos peitos e a contar os pintelhos -- veja os homens de forma tão atrasada ou aparvalhada, trapalhona e irresponsável. É mais do que natural que as mulheres tendam em se tornar, em parte, precisamente naquilo que uma rapariga descreve em "A INCRÍVEL GERAÇÃO DE MULHERES QUE FOI CRIADA PARA SER TUDO O QUE UM HOMEM NÃO QUER".

"Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos." -- A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que o homem não quer
As raparigas esquecem-se também de uma coisa: As máquinas de lavar a roupa, os ferros de engomar, e as máquinas de secar, têm-lhes poupado muito esforço e tempo. É-lhes agora possível terem tempo para a série de TV, facebook, etc.

Contudo, surge um problema com esta nova maneira de se ser mulher nos dias de hoje: Tornam-se mulheres instáveis, não a nível psicológico, mas a nível de compromissos com um parceiro. Se uma mulher não precisa de um homem, nem depende dele em nada, a não ser para ter filhos, -- excepto se escolherem dadores de esperma ou adopção -- então porque haverá o homem de se sentir confortável e confiante se ela se pode fartar ou decidir facilmente o trocar por outro que é melhor nisto, ou mais bonito, ou mais rico, ou mais cheiroso? Significa que a mulher do hoje não está para se comprometer definitivamente; É interesseira, egoísta, egocêntrica e manipuladora. Não quer ser "controlada" a nível de decisões, e caso não partilhem a mesma opinião sobre a cor dos cortinados ou quem faz isto ou aquilo, muito facilmente se criará uma desculpa para acabar com ele e encontrar outro mais facilmente manipulável.
As mulheres, verdade seja dita, e digo isto tendo em conta que uma parte não é assim, não se querem sacrificar por ninguém, principalmente pelo "namorado"/marido. É suposto, presumo eu, existir um meio termo, uma partilha de interesses, uma relação desejada, em que um dos principais objectivos é crescerem, aprenderem, amadurecerem e entranharem-se juntos. É um "jogo" que assenta, não na troca de "favores", mas na troca de experiências, compreensão e aceitação.
As mulheres não querem depender de ninguém, nem serem controladas, querem ser amadas sem precisar de amar. Querem ser acarinhadas sem terem de acarinhar. Querem ser ouvidas sem precisarem de ouvir. Querem satisfazer as suas necessidades sexuais, sem serem obrigadas a "foder". E isso não é algo lá muito bem visto pelos homens que querem assentar, levar as coisas de forma séria e duradoura, com compromissos e terem filhos juntos no futuro. Até porque muito fácil se divorciam e depois têm de andar a pagar todos os meses as ajudas de custo que a "mulher" tem com as crianças. E digo "crianças" porque muitas são as mães que por ai andam com eles ao colo ou na escola, divorciadas por decisão delas e a ganhar metade do ordenado do ex-marido, sem verdadeiramente amarem os filhos, mas sim o dinheiro que lhes paga as saídas à noite, o cabeleireiro e a depilação. Também acredito que parte dos homens com filhos e separados, são-no por se terem afastado das próprias mulheres logo no inicio da gravidez. No entanto, as mulheres acharem que todos os homens vão vacilar e fugir a sete pés a partir do dia em que engravidarem ou aparecerem com um bebé que não era suposto ter acontecido... vão ter de começar a escolher homens como namorados e não crianças ou irresponsáveis. Ter um bebé, não é apenas a escolha da mulher, é preciso também referir isso. O homem também tem direito à opinião e deve ser levada em conta. Ambas devem ser ouvidas e compreendidas. Contudo, existe muita rapariga disposta a passar por 9 meses de enjôos e mudanças de humor, só para poder sair de casa, atirar alguma coisa à cara dos pais, dos amigos, do namorado, etc. Há mulheres, que não pensam.
Hoje eles evitam casar, precisamente por causa desses problemas que as mulheres têm vindo a criar à volta dos pescoços de quem um dia as amou ou, saltou fora do penico. Como se elas hoje em dia fossem umas santas na rua, mas são umas valentes putas na cama depois de uma noitada de copos.

Se querem homens decentes, comportem-se e comuniquem sem mostrar as garras. A menos que estejam desesperadas e se encontrem num speed-dating, ou naqueles sites de encontros tipo "Badoo".
As mulheres pisam, e caso um homem tente mostrar uma opinião mais forte contra elas ou algum tipo de "namorisco", gritam que estão a ser vitimas de opressão, que estão a ser assediadas ou todos lhes querem saltar para cima. Como se elas não desejassem tanto sexo como o homem. Como se elas, ao longo da história, não fossem a personagem principal das historias de traições em que dormiam com muitos homens enquanto o namorado ou o marido não estava em casa.
Mas esta critica toda, tanto ao homem e à mulher porquê? Porque ambos têm a culpa. Os homens são atrasados e as mulheres querem mandar, fazer merda e não serem oprimidas ou responsáveis pelos seus actos. Era suposto crescerem/amadurecerem e não aparvalharem.

Existia, como todos sabemos, e ainda hoje em parte existe, uma imagem a seguir, um molde de mulher e de homem.
Hoje, os jovens que em poucos pares de anos se tornaram adultos ou jovens adultos (16-25), são despreocupados com a sua vida e o seu próprio futuro. Despreocupados em construir uma personalidade e em serem responsáveis, em serem civilizados e educados. Todos fodem com todos, todos se fodem uns aos outros, todos se comem e deitam fora, bebem até cair para o lado em coma alcoólico, fumam até desmaiar e drogam-se até não haver mais espaço para picar ou água no copo para engolir o comprimido. São "independentes", "livres", "felizes". Mas não sabem viver sem o telemóvel, o computador, a internet e a consola de jogos. O problema desta geração de jovens, consumista, objetificada e objetificadora, é acharem que alguém hoje em dia só é gente, só é importante ou merece uma hipótese de singrar na vida, se souber cantar e dançar bem. E quanto mais estúpido, ignorante e imaturo se for, melhor será para o seu currículo de "futura-celebridade".
Porque têm fotos com ângulos "fixes" e que invocam "fama". São jovens excessivamente despreocupados com a própria vida, com o seu próprio Eu. Acham que o mundo é um local horrível, que Portugal não vale uma merda, e que alguém vai corrigir as coisas por eles quando forem mais velhos, ou que os velhos é que têm a culpa de tudo isto.

Já não existem certezas nem seguranças. É uma epidemia psicológica, uma ideia vendida, comercializada e agonizantemente partilhada e enfiada goela a baixo em todos os jovens. "Vive a vida enquanto podes". Este jovens não querem conquistar a vida, não querem conquistar a sociedade de pessoas que os rodeia, querem conquistar a adrenalina. Querem acordar todos os dias com a ânsia de saltar de avião, de comer um rapaz atrás de um bloco de uma escola ou dentro de uma casa abandonada. Querem sentir-se livres e não pensar no amanhã, no futuro, no seu futuro e nas consequências. Querem viver e respirar, curtir até não poderem mais.
Ainda assim as mulheres, que amadurecem sempre mais cedo que os homens, têm vindo a tornar-se precisamente naquilo que os homens nunca esperaram: demasiado independentes, demasiado ofendidas.

Mulheres altas tornam-se chefes de empresas ou ocupam altos cargos dentro das mesmas. Tal como existe nos homens o macho Alpha, também existe nas mulheres; E as mulheres alpha, são geralmente altas, e parte delas, loiras. Por essa mesma razão, as modelos apresentadas nas passarelas, são geralmente altas. E quando vemos mulheres fazerem anúncios ou pousarem para um retrato de família ou uma revista de bricolage, roupa, entre outros, em que a revista tenha como fim vender produtos, -- LIDL é das revistas mais "preconceituosas" que existe -- são geralmente loiras de olhos azuis e de pele branca.
Mulheres alpha não precisam de um homem ao lado delas para "sobreviver" neste novo mundo industrial e socializado, mas precisam deles para se defender de outros homens, de outros perigos e predadores.
É o homem que possuí a força necessária para caçar, e é precisamente o homem que é levado ao limite no que toca à tropa. Os Navy SEALS americanos, os Navy seals russos, os Rangers /Comandos Portugueses, todas as tropas de grupos de elite de um exército é composto única e exclusivamente por homens. E até mesmo missões espaciais a Marte, com homens e mulheres têm vindo a encontrar problemas. Segundo uma experiência de 2 semanas, levado a cabo pela NASA, e Russos, depararam-se com problemas que surgia nas mulheres. Criavam mais conflitos e tensões sexuais do que propriamente as resolviam ou apaziguavam.
Por esta mesma razão, a mulher, seja alpha ou não-alpha, nunca poderá liderar tão bem como o homem. Nunca irá correr tão depressa nem percorrer distâncias tão longas, com a mesma facilidade.
Convém no entanto referir, que este tipo de homens, estes machos alpha, estes rapazes com corpo de fuzileiro, têm vindo a desaparecer e a dar lugar a autenticas crianças cuja única coisa que têm é mentalidade de adolescentes, rebeldes, sem regras, limites ou obrigações. Tal como as mulheres de hoje, os jovens têm vindo a perder a sua masculinidade, a sua força, o seu peito e costas largas, as suas pernas fortes e braços capazes de suportar pesos. A falta de força, a falta de luta e competição por uma mulher, fez os homens mais fracos mas mais sedentos por sexo.
No filme "Lucy" de Luc Besson, o personagem interpretado por Morgan Freeman, na sua palestra diz:
"If its habitat is not sufficiently favorable, or nurturing, the cell will choose immortality, in other words, self-sufficiency and self management. On the other hand, if the habitat is favorable, they will choose to reproduce — that way, when they die, they hand essential information and knowledge to the next cell, which hands it down to the next cell, and so on. Thus knowledge and learning are handed down, through time." -- Professor Norman in Lucy

Outro ponto muito importante a referir, é de que as mulheres, apesar de se sentirem objectificadas por lhes serem vendido produtos através de imagens explícitas ou provocadoras, com ideais ou padrões femininos que as fazem sentirem-se oprimidas pela sociedade, porque se sentem obrigadas a serem "femininas", gostam ou rendem-se a produtos que se vendam de formas luxuosas, que sejam vendidas através de uma imagem de mulher com características exigentes, controladoras e manipuladoras. O luxo vende, e é uma forma de objectificação, tanto da mulher como do homem.

"Sex sells, but only at a high price, according to a new study. Overtly sexual advertising can make women downright angry, but they tend to view a sexualized ad for a luxury product more positively than the same ad selling a discount item [...]" -- When Sex Doesn't Sell
E a típica mulher, "feminista", que se diz cheia de direitos mas não deveres ou obrigações, tentará ser precisamente o tipo de mulheres retratadas no filme Syrup (2013).
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Amar um cabrão.

domingo, 18 de janeiro de 2015

O ar que nos entra sai em suspiro...


Nós somos a luz que cai do negro céu,
Nós somos a morte que brota do chão,
Nós somos a criatura que respira,
Somos o filho do tempo,
Somos o sangue da vida,
Somos a pegada do futuro,

Criámos a arte e com ela a memória,
Ensinámos o dialecto antigo e com ele os negócios,
Lascámos a pedra e com ela a morte de todas as coisas,

Vem-te a nós, reino de Deus,
Ajoelhai perante nós, criaturas da evolução,
E esfuma-te deste espaço que nos pertence,
Desta luz que brilha mas não sentes,
Deste espaço negro que nos aprisiona a mente,
Deste tempo que nos dá provas da Nossa existência.

O suspiro apodrecido,
Rasga ossos e pele,
Escama sonhos e desejos,
Cobrindo-nos os pés de mármore.

A beleza no teu rosto...


Poderia dizer que passei por ti, meio distraído, mas estaria a mentir. A enganar a memória que revejo toda as vezes que passo pelo banco em que te vi sentada, a observares o mundo, a lê-lo, a interpretá-lo, a ouvi-lo e a senti-lo. Querias transformar-te e perderes-te no ar que se invade de sons que as aves compõem e as árvores acompanham.
Olhei-te, hipnotizado, arrebatado pela beleza de que te compunhas. A face perfeita, que me ensandeceu o instinto primitivo, feminina e de expressão gentil, virou-se para mim. Os teus olhos grandes defrontaram os meus e erguestes as finas e longas sobrancelhas, perplexa de desejo estampado nos lábios. Lábios pintados de um vermelho tão intenso como o teu corset, floreado e ornamento. Chamava-os, desejava-os, num ardente e eloquente beijo, intenso de saudades e prazeres.
Respiravas calmamente, de coração aos pulos e de língua nos lábios, as mãos irrequieta-mente paradas sobre a tua saia, pestanejando imperceptível-mente uma luxuria e delicadeza perdida no tempo das civilizações.

sábado, 3 de janeiro de 2015

A objetificação da Mulher e do Homem na sociedade e em contexto de Violência Doméstica... [4]




"Acredito que as mulheres mais felizes são as mulheres mais bonitas."
Audrey Hepburn (fonte)

Significa que existem mulheres infelizes porque são feias? Ou mulheres feias porque são infelizes?

A mulher de hoje, faz este tipo de ataques feministas, contra os homens, e chora-se por ser objectificada, porque existem mulheres perfeitas. E como elas não são perfeitas não querem ser relembradas de que são feias, que são gordas, que não usam roupa "adequada" na sociedade ou que não são tão boas na cama como as actrizes pornográficas.

Tendo este ponto assente, vamos de novo abordar a temática da objetificação da mulher, por ela mesma. Elas que se sentem vítimas de objetificação por parte dos homens, dos seus piropos ou "assédio sexual" -- algo que é "normal" até um determinado ponto, já que somos seres sociais que usam o sexo como meio de reprodução de prazer -- são as primeiras a "produzirem" os seus corpos. Palavra calão para: mostrar decote, pernas, usar mini-saias ou andar de forma provocadora na rua.

Diga adeus às pernas peludas!!!
Faça depilação a laser para um 2015 fantástico.

Fonte: facebook

As mulheres voltaram a ser atacadas. Só que não se aperceberam, não deram conta, ou simplesmente nem consideraram este tipo de publicidade um "ataque", uma objetificação, ou uma ideologia para que os seus corpos tenham de ser "perfeitos" ou corresponder a um certo padrão idealizado e trabalhado ao longo dos anos.
A "mulher-perfeita", tem sido uma ideia/imagem em construção já desde a década de 60, como abordo na 2° parte deste texto/crítica.


Algo que lhes escapa na imagem acima, mas que facilmente pode ser descodificado, é o corpo magro, curvilíneo e possivelmente bronzeado: sinal de "saúde" e bons genes, boa pele e juventude. O tom a preto e branco, intensifica a barriga lisa, aceite aos olhos da sociedade e do homem. A própria anca da mulher, não possui estrias, celulite ou ossos e gorduras desproporcionais, a mais ou a menos, apenas na quantidade certa. Esta perfeição matemática e o efeito que a luz provoca nas pernas e na barriga, intensifica (novamente) a ideia de "deusa". A própria reflecção da luz sobre a pele dá a entender que é suave, lisa e limpa; Uma imagem e um desejo apreciado por muitas mulheres e principalmente, raparigas novas que querem fazer corresponder os seus corpos aos padrões de beleza.
O que o fotógrafo tentou reter em imagem, foi a ideologia do tipo de mulher perfeita. O tipo de mulher que aparece em canais como "myzen.tv", a fazer yoga, massagens, ou exercícios físicos ligeiros; Ou nas passarelas e em revistas de moda e maquilhagem, uma imagem que roça o luxo, o " princesa", a empresária poderosa e mandona, a secretária provocadora, controladora e pornograficamente sedenta de sexo. Ou acompanhantes de luxo, que ganham milhares em poucas horas. O tipo de mulher poderosa, bonita, perfeita, de peito grande e pernas altas, de cabelo reluzente e sempre perfeitas e bonitas.
Obviamente que é uma imagem muito fantasiosa e de certa forma exagerada, mas a objetificação da mulher passa por todos esses pontos, por todas essas cores, curvas e cheiros que se vende constantemente. É uma marca que se enraizou na nossa sociedade, tornando-se num "dado adquirido": "sempre foi assim...".

Os desejos são-nos implantados, são fabricados e comercializados, como tanto falo e me repito por aqui. São a realidade. Um "dado adquirido", uma falsa realidade, uma falsa certeza. Informação incontestável porque sempre foi assim. As coisas foram sempre feitas daquela maneira. É a força do hábito. Tal como sabermos o abecedário quase de trás para a frente, e sermos incapazes de decorar números maiores do que 9 dígitos. É o tal músculo que foi habituado ao mesmo movimento, vezes e vezes sem conta, ao longo da dezenas de anos. Para as crianças, as coisas tornam-se uma realidade, apesar de ser falsa. Tal como aquele estudo com macacos, uma escada e um cacho de bananas.

Em: Os príncipes, são sempre perfeitos...

Esta forma de publicidade, que vende a beleza de certas mulheres como sendo o exemplo de perfeição genética e física a seguir, continua a desenvolver a eugenia que Heinrich Himmler e Joseph Goebbels acreditavam e venderam ao longo dos anos em que tiveram no poder.
A própria ideia de perfeição genética é abordada no filme francês "Les rivières pourpres" (Os Crimes dos Rios de Púrpura), que explica uma experiência feita na Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial, em que se estudava a genética dos indivíduos e a sua hereditariedade. Em que se estudava se a inteligência era hereditária, ou o facto de dois corredores olímpicos poderiam dar à luz uma criança capaz de correr mais do que os próprios pais.

Na altura dos Reis, eram eles (os homens) que exigiam bons genes, bons filhos, saudáveis e fortes para poderem governar durante dezenas de anos. Hoje em dia, são as próprias mulheres que exigem dos seus namorados e maridos, filhos perfeitos. E elas próprias colocam-nos (aos filhos) num pedestal tão alto, de ouro e diamantes, que à muito deixou de ser algo de "mãe-galinha" para passar a ser expectativas excessivas dos seus próprios filhos. Uma criança sobre pressão, em que amor só lhe concedido se tiver boas notas na escola, for bom no futebol, nos escuteiros, ou conseguir ser sempre melhor que os outros, torna-as agressivas e/ou cheias de ansiedade e de medo.
A própria ideia/opinião de que "os homens não choram", não vestem rosa nem usam cabelo comprido, é algo que encurrala a criança (rapaz) desde muito cedo e isso irá criar jovens adultos e adultos com problemas em se expressarem emocionalmente.

Esta objetificação de que as mulheres acusam a "sociedade" e os homens de cometer, é, na realidade, cometida por elas próprias.
Como elas não são perfeitas, não querem ser relembradas que são feias, que são gordas, que não usam roupa "adequada" na sociedade ou que não são tão boas na cama como as actrizes pornográficas.
Um dos graves problemas destas mulheres, feministas, como se pode ver na imagem de baixo, é acharem-se sem direito de poderem vestir a roupa que quiserem só porque ao usar um decote mais acentuado, uma saia curta ou algo mais provocador, provoque uma reacção sexual nos homens. Algo que é completamente natural. É por essa mesma razão, que através da provocação sexual, do sexo "explícito", imagens e danças pornográficas ou até mesmo cenas pedófilas, que os vídeos de música em que surgem mulheres "praticamente" despidas, são os mais visualizados e ouvidos. Um dos primeiros que me lembro, e que causou grande polémica -- se não estou enganado -- foi um video do 50 Cent "Candy Shop". O "Show das Poderosas" tornou-se um HIT de um dia para o outro, não só pela música que encaixava bem no ouvido, como acontece com as músicas "pop", mas pelas danças provocadoras, pelas dançarinas vestidas de uma forma sugestiva em que pareciam vestir lingerie, para além do uso de grandes decotes, dando a sensação de terem peitos grandes. Hoje em dia, é a Nicki Minaj com o vídeo "Anaconda".
A razão de tal acontecer na sociedade e nos meios de comunicação, é explicado com um facto muito simples: sexo e prazer. Somos animais que fazem sexo por prazer, e sendo o sexo e esse mesmo prazer algo poderoso, a industria vende toda esta provocação, e toda esta pornografia, lingeries, roupa decotada, calças justas, pushups, leggings, perfumes, batons, maquilhagens, moda, estilos, pulseiras, relógios, brincos, tintas para cabelo, penteados, cortes de cabelo, tons de pele, cores dos olhos, produtos de beleza, cremes anti-envelhecimento. Porque: a mulher é o animal que dá prazer. A mulher, é a cobiça sexual do mundo dos homens; E é mais do que natural que seja ela a vender-se cada vez que sai de casa. Quem não aceita as industrias ou esta poderosa ideologia de "ser-se mulher" e "sentir-se mulher", acabam por se tornar nas feministas que querem igualdade, mas que falham completamente, degradando a sua imagem de um ser já perfeito.

No fundo, o que estas mulheres gritam na rua e nas redes sociais é "misandria": Ódio aos homens. E não "feminismo", que luta pelo direito das mulheres: votar, vestir calças de ganga, receberem um ordenado equitativo ao do homem pelo mesmo trabalho, terem oportunidade de subirem na vida ao terem poder de escolha de não quererem filhos, saírem à rua sem a vergonha de não terem um marido ou estudos.



Esta capacidade anoréxica de protestar pelos seus direitos, empobrece e empodrece a mente da mulher do hoje. Manifestam-se por coisas que na realidade nunca lhes foram tiradas.
A mulher do hoje acha-se cheia de direitos e sem qualquer obrigação ou dever.
A mulher do hoje ataca todos os homens que de alguma forma lhe dirigirem a palavra, que lhe falem com um determinado tom que não apreciam/não gostam ou que não lhes agrade de ver.


A mulher de hoje julga-se ter mais poder e pior do que isso, que pode fazer tudo o que lhe apetece; E uma das consequências é a taxa da natalidade que decresce de dia para dia, só porque elas "têm direitos" e "têm poder de escolha" e preferem alcançar um objectivo que NUNCA existiu (tornarem-se boas profissionais) do que propriamente tornarem-se Boas Mães, Boas Esposas, Boas Amigas, Boas Cozinheiras.
As mulheres do hoje condenaram-se à sua própria extinção.
As mulheres do hoje sabem menos da lida da casa, preferindo saber mais do profissionalismo e da carreira de "sonho" que construíram. Acabando por se esquecer do que é ser jovem, do que é ser criança, do que é ser filho, do que é sonhar ser mãe ou ser pai. Do que é cozinhar para os filhos e o marido, do que é ter de aturar os brinquedos desarrumados ou andar com o coração nas mãos cada vez que saem de casa para ir brincar com os amigos.
As mulheres do hoje já não são caseiras.
As mulheres do hoje já não são mulheres e à muito perderem e desvalorizaram o seu verdadeiro significado.


Neste momento da história, as mulheres são livres de fazerem tudo o que lhes apraz, e por terem direitos e não deveres, por fazerem exigências sem sofrerem as consequências dos seus actos porque são um sexo "fraco" ou "inferior", que utilizam de certa forma a palavra "preconceito" para defender os seus direitos auto-adquiridos, usam e abusam. Descontrolaram-se. "Encontraram" uma liberdade que já existia à muitos anos e hoje exageram, de novo, em tudo.

Foi-lhes dada tanta liberdade, ou elas viram-se com tanta liberdade para fazerem o que lhes apetecesse, que hoje em dia exageram. Manifestam-se por causas femininas que não fazem sentido no mundo de hoje. A mulher é livre de usar a roupa que quiser e isso é indiscutível. Mas também é verdade que certas e determinadas roupas, provocadoras, e estimulantes sexualmente, irão provocar uma reacção nos homens. 

"In the case of humans, both the female breast and the male penis have been enlarged by sexual selection to a degree that seems absurdly nonfunctional. The chimp penis looks like a skinny pink three-inch nail. The gorilla penis is even stubbier, only an inch and a half long! Compared with them, the human penis is gargantuan, 10 to 20 times the volume when erect. And out of roughly 4,000 mammal species, only human females have prominent breasts when not lactating. Which argues that for quite a long period of time in our evolution, both men and women – or proto-human males and females – were heavily selecting mates for appearance."

Em: Humans: A Thoroughly Mixed Up Species

Mas uma das coisas que ela se têm vindo a esquecer, é de que são elas as privilegiadas e as protegidas neste mundo de homens.
Cerca de 70% dos mendigos, são homens. Uma taxa exageradamente alta. Do outro lado do spectrum de desemprego e trabalho. Quase 100% dos indivíduos que trabalham em camiões do lixo são homens. E escusado será dizer que as guerras sempre foram guerreadas por homens e não por mulheres.
É preciso dizer também, que as mulheres que se consideram feministas, ou que se achem no direito de terem direitos e não deveres nem obrigações, que se achem por "obra do espírito santo" isentas de determinadas consequências, assédios, piropos, publicidade, que decidem por elas próprias, que criticam os homens por "serem todos iguais", que acusam e abusam dos homens, apenas porque querem ter liberdade, porque têm direito à liberdade e têm poder sobre elas mesmas, dizem o que dizem e fazem o que fazem porque se esqueceram do local privilegiado em que foram colocadas, precisamente por nós homens.
De todos as pessoas que trabalham numa construção civil, a acartar baldes de massa, carregar pás de cimento, vigas, ferros, madeiras, subir andaimes, martelar, aparafusar e perfurar, 100% são homens!
As únicas mulheres que se vê numa obra, são as passaram 5 anos das suas vidas sentadas em cadeiras confortáveis a desenhar plantas ou a aprender arquitectura.



Tiveram, têm e sempre terão poder de escolha, mas nunca terão capacidade de se igualar ao homem. As mulheres recusam-se a fazer trabalhos pesados, e o máximo a que estão dispostas a ir e "denegrir" a sua imagem e o seu orgulho, é tomar conta de velhos. Coisa que muitas se começam a recusar a fazer ou a fugir, entrando nas universidades à procura de um futuro mais "digno", limpo e de topo, numa empresa.
"[...] having a vagina doesn't make you magically a fragile creature that can't deal with being punched just the same as a man." -- Feminism 9GAG

6 Memes from A Voice for Men, and what they really mean

"Jeannie Suk, who’s been teaching at Harvard Law School since 2006, said campus organizations representing “women’s interests” are advising students not to participate in or even attend class sessions that focus on sexual violence laws because they might be “traumatic.” 

These organizations also ask criminal-law teachers to warn their classes that the rape-law unit might ‘trigger’ traumatic memories,” she wrote in the New Yorker. “Individual students often ask teachers not to include the law of rape on exams for fear that the material would cause them to perform less well.” 

“One teacher I know was recently asked by a student not to use the word ‘violate’ in class — as in ‘Does this conduct violate the law?’ — because the word was ‘triggering.’”"


"You're a good person. The new wave of SJWs are freaking nuts. Everything is rape, everything is a trigger. I get that some people really do struggle, but I don't think the way to solve that is for everyone else to be walking on eggshells and unable to communicate effectively."

Fonte: Rape Classes No Longer Taught Due To Feminist Outrage


Mais informações:
George Carlin About Rape

"I think it’s probably even more damaging the way men are stereotypically portrayed in commercials. How often do we have to put up with the stereotypes of the “smart wife–dumb husband,” or “smart kid–dumb dad,” or even “smart female employee–dumb male employees” to sell various products? Boyfriends are almost always portrayed as stupid and childish. Guys hanging out together are portrayed as juvenile, immature, and usually bumbling morons. Given the alternatives, I’d rather be given the option to use objectification for power than to be dismissed constantly as meaningless, ineffective, and just plain stupid." -- Jon

Em: Let’s Reverse The Gender Roles In Ads Which Objectify Women & See The Effect…
Mais informações:
Objectification Of Women In Advertising

Estou a criticar a mulher, mas tenho plena consciência de que teve, tem e sempre terá um papel muito importante na nossa sociedade. Foi no filme Ágora, que conhecemos Hipátia, uma mulher que estudou e lecionou aulas. Que estudou matemática, filosofia e astrologia.

25 figuras femininas históricas

O problema com as mulheres do hoje, é que se têm apoiado incansável e excessivamente nestas poucas grandes mulheres, e têm-nas usado como escudos e argumentos para algo que não pode ser sequer discutido de forma "séria". É mais do que sabido que as mulheres têm qualidades e capacidades que os homens não têm ou executam com dificuldade ou de forma mais lenta, mas não significa que elas sejam melhores e que isso lhes dê o direito de espezinharem ou se acharem no direito de reivindicar aos gritos a sua "superioridade". Como se costuma dizer: "cada macaco no seu galho". É nisso que somos bons enquanto espécie e é por essa mesma razão que temos evoluído de uma forma sem precedentes: trabalho em equipa feito de forma eficiente.
No livro "Uma Viagem às Nossas Origens - Uma história da evolução humana de Maria José Aragão (Guerra & Paz [Antropologia])", assim como em vários documentários que abordam a temática da evolução humana, é explicado que o nosso cérebro sofreu ao longo de milhares e milhões de anos, uma evolução e um crescimento de massa cinzenta devido à necessidade de adaptação dos nossos múltiplos sentidos. Sendo um dos principais o: Balanço.
Como o nosso ambiente social e selvagem nos tem vindo a separar, em que os homens caçam e as mulheres cuidam das crianças e da fogueira, é mais do que óbvio que possuímos diferenças físicas e cognitivas e que não devem nem deviam ser equiparadas. Sim, é interessante quando colocamos o Homem e a Mulher numa prova de destreza, de comunicação, de percepção espacial ou confrontos matemáticos e filosóficos. Mas é absurdo fazer disso uma guerra, um jogo do "Eu sou melhor do que tu!".
Somos seres competitivos, é verdade, e o homem é sem dúvida dos que compete mais, mas também a mulher o é e se tem tornado cada vez mais. Porque hoje em dia, a mulher escolhe, o homem apenas consente ou ignora.

"Eu não percebo como é que uma mulher possa sair de casa sem se arranjar, nem que seja um bocadinho – mesmo que seja apenas por educação. E talvez esse seja o dia em que tenha um encontro marcado com o destino. E temos de estar as mais bonitas possíveis para o destino." -- Coco Chanel

Em: Dia da Mulher: citações inspiradoras de mulheres para mulheres



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Os príncipes, são sempre perfeitos...
Os príncipes, são sempre perfeitos... II
Os príncipes, são sempre perfeitos... III