sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A objetificação da Mulher e do Homem na sociedade e em contexto de Violência Doméstica...

Vou tentar abordar este tema da forma mais completa que conseguir. Pelo que peço desculpa se pelo caminho de raciocínio que vou tentar seguir, o assunto saltar um pouco, ou ficar parcialmente incompleto. É do meu intuito incorporar e referenciar comentários, textos, teses, documentários e livros que eu acho interessantes e relevantes para o assunto em questão.
Por isso, começo então pela minha primeira afirmação que explica a razão de existir Violência Doméstica. Desde o inicio do domínio do Homem (macho) sobre a Mulher (fêmea) e todas as restantes consequências ou evoluções sociais e psicológicas que nos trazem aos dias de hoje.

homem (macho) é, em regra geral, quer no ambiente humano quer no ambiente selvagem, mais alto e mais forte do que a mulher (fêmea).

Por razões evolucionárias, os machos são quem comanda a matilha, o grupo ou a manada. Defendem o grupo de invasores, e atacam outros grupos para poderem conquistar território e fêmeas presentes no grupo inimigo. Toda e qualquer espécie de animal vive e tem como objectivo de vida primário, acima da alimentação, a proliferação dos seus genes. Como é amplamente debatido na tese de Charles Darwin e de Alfred Russel Wallace em "Selecção Natural - A origem das Espécies".

What about Wallace? - Charles Darwin & Evolution

Sendo o macho o chefe de um grupo, ou o guerreiro e protector de uma comunidade, cabe-lhe a ele, não só dominar o ambiente que o rodeia, através de lutas territoriais, mas também manter sobe o seu domínio, caso seja macho alpha, todos os que o seguem. Será mais do que normal, existirem lutas entre machos para ocupar o lugar do macho alpha a fim de ter mais poder sobre as fêmeas e mais hipóteses de passar os seus genes para as gerações futuras que irão "governar" "por direito" o futuro e futuros clãs. Como acontece num sistema feudal, em que todos são governados por um rei e vários nobres.
No entanto, a partir do momento em que foi possível para cada macho, conquistar uma única ou várias fêmeas, através da luta ou de uma "dança de acasalamento", o macho passou a ter poder sobre aquela determinada fêmea que o escolheu ou o aceitou como mais forte, mais capaz ou com melhor aparência/atributos.
É verdade que existem espécies que todos os anos engravidam uma fêmea diferente, mas também existem aquelas em que ficam e permanecem juntos para sempre como é o caso das aves, das suricatas, algumas espécies de macacos e de outros mamíferos.
Por tanto, se o macho tem poder total sobre a fêmea que o escolheu, é sua obrigação proteger e manter a fêmea longe de oportunistas ou invasores que tudo farão para a impregnar com os seus genes intrometidos.
Os leões, para se manterem o macho alpha de um grupo de fêmeas submissas, como todas as fêmeas o são, por vezes necessitam de usar a violência contra as fêmeas para as manter submissas e dominadas. Através deste processo " violento", mantêm uma ou mais fêmeas controladas e "receptivas" (à força) aos seus genes em futuros acasalamentos/ actos sexuais.

What does it take to be a Lion?
The power behind the African throne.
Alliances much be forged, families protected, competitors wiped out.
Lion supremacy, comes only by force! 

BRUTAL KILLERS 

To be a King, bloody wars must be fought and won. Instinct drives the Lion, unleashing a fearsome power. It seams unclouded by notions of cruelty, remorse or guilt. But it does know, with terrifying certainty, what it takes to be a Lion.
[...]
This deaths, are simply stages in the bachelors life. Events that must occur to guarantee their own future. A future bound with this new prime whose stability the intruders have oddly destroyed. In time the females will bare cubs. The cycle of brutality. Success depends on sudden, effective and deadly acts of violence. All for the sake of a prime. Brutal? Yes! Killers? Of-course. But for this big cat, that's what it takes to be a Lion!

É mais do que óbvio que nós, humanos, já não vivemos na savana, e que renunciámos à muito o nosso instinto primitivo e violento por razões de acasalamento, e território.
Na vossa mente, vai a ideia de que as guerras são a prova invicta de que ainda somos uma espécie violenta e sádica, que matamos tudo o que podemos por prazer, raiva, obsessão, ódio, inveja e ciúmes. Mas segundo um estudo, as guerras, como as conhecemos dos livros de história, que se compunham de milhares de soldados a guerrearem por um país, um pedaço de terra ou uma donzela, é algo que surge à relativamente pouco tempo. Não faz de todo parte da nossa fúria ou instinto animal como as pessoas julgam.
"If we define war as a large-scale violent conflict between two states employing the military, the earliest recorded wars might have taken place between various city states in the Mesopotamian region during the period 3,000-2,300 BC in the Bronze Age. The first recorded evidence of such a war was the one between the two city states Lagash and Umma, estimated to have taken place in 2525 BC. From the stone slabs bearing inscriptions related to the war, it could be inferred that the war employed professional soldiers wearing helmets who moved on chariots. The weapons employed were maces and swords." - V Venkata Rao, Ahmedabad

Em: Which was the first war fought in the history of mankind?
List of wars before 1000

É também possível, que estejam a pensar que hoje existem "muito mais" guerras no mundo, cheias de ódio, racismo e superioridade divina. E que esta seja mais uma razão para provar que somos uma espécie violenta e que nos estamos a tornar cada vez mais violentos.
A resposta a este pensamento não poderia ser mais simples. Foi só em 1876 -- há aproximadamente 140 anos -- que o telefone foi inventado e proliferado por todo o mundo, começando principalmente nos Estados Unidos da América. É mais do que natural que em pleno século 21, exista muito mais facilidade de transmissão de informações do outro lado do mundo, desde pequenos acidentes e incidentes a guerras.

"I think that one reason people see violence as so much more prevalent now is improved access to information - 10 years ago most people would have had no clue if there was a war happening on the other side of the planet. Today we have access to global news, so instead of just seeing the violence that happens in our own backyard we're also exposed to violence from around the world. Also, the technology of war has made for a few tremendously bloody conflicts (most notably the US Civil War and WWI) where modern technology combined with archaic tactics and turned battlefields into killing factories - like the Battle of the Somme in 1916, which saw over 1,000,000 soldiers killed in just under 6 months. It's hard to look at a statistic like that and think that the world is becoming less violent, but it's really just an anomaly. If they'd had machine guns and mustard gas in the 12th century, the crusades would have been far more bloody (which is saying a lot)."
-- Derick in TO (4 October 2011)

Em: History and the Decline of Human Violence
Telefone

Mas só por não vivermos na savana e as grandes guerras de conquista territorial terem diminuído à aproximadamente 200/300 anos, mesmo que tenha sido uma das épocas de maior foco de colonização de outros continentes, continuamos a ser uma espécie que luta por um pedaço de terra e uma fêmea/macho onde e com quem poderemos constituir família. É por esta razão, da nossa vontade incontrolável e "animalesca" de passar os nossos genes, que somos animais "violentos". Mas não mais violentos que os nossos parentes mais próximos: os macacos.

Pondo então "de parte" a razão da nossa violência animal e territorial, abordemos a social. Começando pela razão de os homens terem mais poder na sociedade do que as mulheres.

If women are equal to men, why have men achieved so much more throughout history?

"Up until very recently in history there was no safe, cheap and reliable form of contraception that was under the full control of women. This meant that for most of the average adult woman's life, she was either pregnant, looking after a child, or possibly both... assuming she hadn't died during childbirth*.

This is the one constant, since the history books first started being written:  when men were hunting boar, farming cows, growing wheat, writing books, painting pictures, inventing machines, women didn't have the time to do this because they had babies. This meant they could never educate themselves to the extent men did, so this just perpetuated the idea that women couldn't do these things.

This really was the life of most women, this simple biological fact has been what has shaped history, while most women were the ones having the babies (with a few notable exceptions over the years), men were writing history." -- Tatiana Estévez
Como explica o texto, a mulher sempre teve o papel de cuidar das crianças. E esse papel é partilhado por todas as restantes espécies, com excepção de alguns mamíferos como as tartarugas, e répteis como as cobras. Sendo os Cavalos-marinhos um acontecimento único e "isolado", compartilhado por um tipo de aranhas, que carrega os ovos nas costas ou dentro de si.
Sendo então a fêmea um ser de fisionomia inferior, devido á não necessidade de lutar por um parceiro, de caçar e defender a sua família, é perante os olhos do homem, e o grupo em que se insere, alguém que cuida das tarefas secundárias e mais básicas. Preparar comida, cuidar das crianças, tratar de feridas, satisfazer sexualmente o seu parceiro, manter o fogo aceso. Mais do que cuidar física e sexualmente, as mulheres (fêmeas) têm um dos papeis mais importantes no reino animal: manter a estabilidade psicológica e emocional dos que a rodeiam. É o principal apoio por parte dos homens quando têm problemas fora do seu meio-familiar. Uma escaramuça ou desentendimento com um outro macho. Serve também como conselheira e apaziguadora. Decoradora e terapeuta. Ou não fosse o curso de Psicologia o que tem mais mulheres.
No entanto, como todo o trabalho mais pesado era laborado pelo homem, as mulheres sempre foram um auxilio a esta imagem de força e resistência. Foram também essas qualidades que as mulheres  (fêmeas) "obrigaram" e procuravam/procuram num homem (macho). E quer queiram quer não, ainda hoje é assim.

O período fértil da irracionalidade...
A eugenia existe...

Como se pode ler nos vários comentários em "If women are equal to men, why have men achieved so much more throughout history?", a mulher, para além de ter sido sempre oprimida ou proibida de frequentar a universidade ou ter independência pessoal, era também controlada por ela mesma, em que aceitava a sua "fragilidade" como parte de si e não algo que lhe sempre ensinaram a vida toda. Como a célebre frase: "O rosa é para as meninas e o azul é para os rapazes."

A pornografia...
Eu Tarzan, Tu Jane



sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A morte não tira, conquista!



Estava uma criança, a chorar à beira de um rio. Numa mão tinha uma faca e na outra um pulso cortado. A morte apareceu, saltitando de guinchos eloquentes e aos poucos se aproximou da criança moribunda, perdida.
-- O que aconteceu criancinha? -- perguntou a Morte.
-- Cortei-me e quero morrer! -- respondeu-lhe com os olhos pesados e uma voz decidida.
-- Oh! Mas a morte não se deve chamar! Que idade tens tu menino?
-- Tenho cinco! Cinco dedos que não contam e que não agarram a vida. Sou torcido e sacudido, como as laranjeiras do outro lado do rio.
-- Vem, vamos saltar e dançar! -- a morte ofereceu-lhe a sua mão. -- Vamos rir e sorrir! Vamos celebrar a tua morte!
A criança pulou, agarrou-se à Morte e cantou os passos e os saltos. O sorriso preenchia-lhe o rosto e os olhos brilhavam de sossego e completa alegria. A Morte veio, deixou morrer e desapareceu.

E tu? Queres uma faca também!?

---------------

I am nothingness
Nobody hears me because i am nothingness
Nobody sees me because i am nothingness
Nobody understands me because i am nothingness

Then I hear this beautiful melody
I approach her and dance with her and feel at ease
I dance... and dance... and realize too late
That this will be my last dance on Earth
My dance with Death

No one is going to miss me
No one will ever know my story
Because i am nothingness

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [30]


[1] | [2] | [3] | [4] | [5] | [6] | [7] | [8] | [9] | [10] | [11] | [12] | [13] | [14] | [15] | [16] | [17] | [18] | [19] | [20] | [21] | [22] | [23] | [24] | [25] | [26] | [27] | [28]
Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [29]


Pousava ao lado do seu corpo, toda em aço inoxidável, uma faca. A cor cinzenta e brilhante chamavam pela minha mão, pelos meus dedos. Agarrei-a com força e cravei a faca nas costas da Madalena. Tão profundo como o meu caralho pelo cu dela acima. Gritou. Caiu sobre a mesa e gemia com dificuldade em respirar. Outra facada penetrou nas costas dela, dilacerando a carne junto ao osso, descendo devagar numa agonia azeda. Agarrei melhor na anca e voltei a fodê-la, cobrindo-nos de sangue. A faca voltou a penetrar, serrando as costas numa tortura enjoativa e demente. Removi a faca das suas costas e devagar, com dificuldade, olhou-me chorosa, violada. Sorriu.
-- Que delicia! Já não estava habituada... -- murmurou baixinho, enquanto eu admirava as contracções que o seu buraco ia fazendo à medida que ela recompunha o fôlego e as forças nas pernas.
Virei-a para mim e peguei-a ao colo. Sem saber, fui-me guiando até ao seu quarto através do cheiro, através dos móveis e da posição das fotos. Entrei. Imediatamente reparei nos cortinados vermelhos, longos, que se perdiam no chão e pintavam no quarto uma provocação. Atirei-a sobre a cama e ergui-lhe as duas pernas no ar, fechadas pelos tornozelos.
Deixou cair a cabeça sobre a cama, derrotada, e a razão deu lugar à loucura!

domingo, 9 de novembro de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [29]


[1] | [2] | [3] | [4] | [5] | [6] | [7] | [8] | [9] | [10] | [11] | [12] | [13] | [14] | [15] | [16] | [17] | [18] | [19] | [20] | [21] | [22] | [23] | [24] | [25] | [26] | [27]
Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [28]

-- Entre, por favor. -- pediu Madalena dirigindo-se para a cozinha, deixando a porta aberta. Entrei, e ouvi os seus sapatos no pavimento. O tom negro do vestido fino e leve, espelhava bem o ambiente calmo e pouco iluminado que se podia respirar naquela casa. Uma música pop tocava baixinho no rádio do micro-ondas/frigorifico. Aproximei-me devagar, à espera de ver os seus olhos castanhos claros, mas ela estava incapaz de tirar os olhos da travessa de vidro à sua frente com um grande pedaço de lombo a ganhar cor. Pegou na faca ao seu lado e num garfo de espeto e esquartejou-o. Levou ao forno e senti o cheiro no ar. A fome apertou-me, seduziu-me. Coloquei-me por trás dela, toquei-lhe no cotovelo e respirei sobre o seu pescoço protegido de cabelo. Esboçou um sorriso, virou-se para trás e ficou-se a olhar-me.
Abriu a boca, mas no mesmo instante tapei-a. Os meus lábios serraram-se um no outro, enquanto as minhas mãos apertavam aquela mulher suculenta entre os meus braços. Esperneou e erguia no ar. Deitei-a sobre o balcão da cozinha e levantei a saia longa. A minha mão desceu sobre o seu rabo, contornou-o e senti as curvas sedutoras e provocadoras que Madalena frisava em cada par de calças que usava. Tirei o meu cinto e atei-lhe os braços por trás das costas. Madalena tremia e chorava, mas a sua boca não produzia qualquer barulho que se assemelhasse a um grito. Parecia desejosa de estar naquela posição. Esperava à anos um homem que a domina-se. Uma fantasia cara, tornada realidade.
A indecente não vestia cuecas, parecia estar à espera de festa. Deixei as minhas calças deslizarem-me pelas pernas e penetrei-a devagar, de preservativo húmido e apertado entre as nádegas de sua senhora. Gemeu.
-- Ohhh... Ohhh... Ohhh... -- o hábito das fodas tornavam a menina mais fácil de foder, e a resistência desaparecia em cada investida. Ela levava e eu ia deixava-me levar pelo perfume na sua roupa, pelos gestos do seu corpo e os gemidos.
-- Ela não pode saber disto! -- forcei-lhe ao ouvido.
-- Ohhh... fique descan... mmhhh... fique descansado, na minha boca só entram coisas... -- respondeu-me com dificuldade.

Quando a minha mão te bater na cara e te agarrar no pulso com força que nunca viste, vais sentir pela coluna arrepiada o homem que te faltou a vida inteira! Sobes-me a voz e eu aperto-te o nó!