domingo, 1 de junho de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [16]


[1] | [2] | [3] | [4] | [5] | [6] | [7] | [8] | [9] | [10] | [11] | [12] | [13] | [14]
Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [15]

-- Mais? -- perguntaste à miúda que recuperava o fôlego. Sem conseguir dizer nada, limitou-se a respirar. Agarraste-lhe pelos cabelos e espetaste a cara dela no chão com o cu virado para cima. Deste-lhe uma palmada e forçaste-a a permanecer naquela posição enquanto usavas os teus dedos. Permaneci a olhar para ti, um pouco cansado mas não podia deixar uma mulher como tu insatisfeita. Sorri-te. De uma forma controlada, viraste-a de barriga para cima, baixas-te ainda mais as calças e afastas-te os joelhos, deixando à vista a vagina vermelha, violada por nós. Com uma mão tapaste-lhe a boca e com a outra acariciaste-a. Chamaste-me com o olhar. Afastei-lhe as pernas e deitei-me sobre ela, pesando-lhe durante algum tempo no peito pequeno enquanto o enfiava de novo. Ela gemeu. As mãos dela tentaram afastar-me e impedir outra penetração, mas agarrei os punhos com força e colei-os ao chão. Chorou.
-- Agora já não queres!? -- perguntaste chateada. Com uma chapada bateste-lhe na cara. Chorou novamente.
-- Parem, por favor! -- gritou-nos forçando os braços e lutando com as pernas que não podia mexer. Beijaste-a, acariciando o seu peito.
As nossas mentes tinham deixado o nosso cérebro. A consciência arrastava-se pelas paredes do corredor como bêbados ou as minhas raparigas esfaqueadas nas costas, que tentavam fugir de mim à procura de ajuda. Decorria uma violação perpetrada por nós, por dois adultos. Uma fantasia proibida. Sendo tu mulher, vitima de violações, esqueceste a filha e o trabalho, a tua adolescência e acariciavas um fruto que nunca devia ter sido colhido e acolhido. Entrara no mundo violento e louco dos adultos. Um mundo em que conhecíamos os nossos limites. E os limites? Não havia limites! Os monstros erguiam-se perante ela, torturando a mente fraca, de um corpo delicioso. Lutava contra nós, numa tentativa infeliz de se soltar das correntes que caiam sobre os seus membros controlados pelo nosso peso. O silêncio reinava, fazendo-se sentir e exigir em cada gemido e grito asfixiado.
-- Shhhh -- pediste-lhe, sinalizando um "não" com o teu dedo à frente dos olhos que te olhavam apavorada.
Da cara escorria-lhe as lágrimas do sofrimento e arrependimento de ter espreitado pela esquina. Olhas-te para mim com alguma preocupação. A tua consciência voltou a aterrar no cérebro inteligente e decidido. Abriste a boca doce, moveste os lábios vermelhos e falas-te acariciando-me a cara:
-- Agora é a minha vez! -- querias poupar o sofrimento daquela infeliz criança que se atreveu a entrar na toca da Alice e a aceitar o doce de um estranho. Fizeste-me então deitar no chão e sentaste-te em cima dele, cavalgando ao teu passo. A menina rasgada olhava para nós com a cara avermelhada e uma sensação estranha na sua virgindade. Recompôs-se, limpou as lágrimas, ajeitou o cabelo, a t-shirt e as calças. Encostou-se a um canto e deixou-se ficar a olhar para nós. Se saísse dali em lágrimas, iria levantar suspeitas, e isso era coisa que ela não iria querer! Para o bem dela!
As tuas mamas balançavam, cima para baixo, e sentia-o penetrar-te, uma e outra vez, enquanto todo o teu peso caía sobre ele. Beijaste-me, e seguraste-te com as duas mãos sobre o meu peito. Poisaste os dois pés no chão e voltaste a comandar a posição. Levei as mãos ao teu pescoço e com a mão apertaste o garrote. Percebi o que me pedias e concretizei o teu desejo. Gemeste. E enquanto nos envolvíamos e nos perdíamos cada vez mais um no outro, na cara da rapariga surgia um ligeiro sorriso. A "Alice" parecia ter encontrado a imagem proibida que à tantos anos procurava. Senti no movimento dos seus olhos que se recordava de algo e masturbou-se.


Não existe nada de consciente no sexo. Quando tudo começa a razão e a consciência voam para dar lugar às fantasias, aos desejos, à força, ao odor e poderoso instinto animal que ao se juntar com o prazer, causam uma reacção química nos nossos cérebros capaz de nos tornar em animais inconscientes dos nossos actos. Nessas alturas, mataríamos só para nos satisfazermos.
Sexo com limites, é como comer chocolate que não sabe a chocolate. Se não te perdes no outro e ele não se perde em ti, se não se violam, então não é sexo, não é amor é apenas triste.

1 comentário:

  1. A entrega é a base de tudo. Agora veremos se eles não entregaram demasiado...

    ResponderEliminar