terça-feira, 4 de junho de 2013

Os príncipes, são sempre perfeitos...

Bastam apenas 30 segundos para uma marca influenciar uma criança. (1:38) 
Em Criança - A alma do negócio
Nas histórias de princesas, nunca se conhece a história dos "príncipes". Elas têm uma vida de escrava, ou são as mais infelizes, as mais desvalorizadas, as mais traídas, apunhaladas, as que têm mais azar e infelicidades.
Já os príncipes, são sempre perfeitos. Ricos, bondosos, meigos, lutadores, realistas, fantasiosos, aventureiros, caçadores, amorosos, perfeccionistas e também desleixados, tudo quanto as fizer mais felizes e preenchidas. Basicamente o príncipe, não tem uma personalidade própria, nem uma vida. Vieram ao mundo para as agradar, serem escravos dos caprichos e desejos delas. Serem abusados da sua paciência, espaço e tempo. Satisfazerem todos os prazeres carnais quando elas querem e não quando ele quiser. De uma maneira geral, o príncipe é um robô, um escravo "livre" da sua senhora e esposa para sempre "fiel".
O mesmo acontece com os filmes.
Criam o mundo perfeita para mentes imperfeitas, imaturas, irresponsáveis, malandras e interesseiras. Ensina-se-lhes o ABC do "amor" perfeito e sempre correspondido, sempre bonito e aconchegante, como acontece nos contos de fadas.

"Pode até ser bonito pela lado romântico, mas estou falando pelo lado do comprometimento e lealdade com o bem estar.
Um relacionamento é baseado primeiramente em amizade, confiança e respeito.
Se você mal conhece, não confia e pouco respeita a pessoa que está ao seu lado, não pode falar que isso que você sente é amor, acorde.
O que normalmente você sente pelas outras pessoas é *paixão seguida de apego." 
Em Imagens falam mais do que palavras!
A influencia neste assunto, não é exclusiva das histórias de sapos e princesas, é também em larga escala da sociedade que nos rodeia. Como se costuma dizer: "De pequenino se torce o pepino.". Uma prova disso, são as novelas que passam na televisão portuguesa.
No seguimento de uma conversa com uma Tia minha, em que ela me "explicou" que: 60% dos divórcios portugueses são causados, ou são influenciados, pelas novelas brasileiras.
...
Porém, é essa a razão da mentalidade dos portugueses não crescer. Em tempos vi um estudo, se não me engano, que dizia que uma das razões para os povos que vêm novelas serem tão antagónico a tudo o que é a favor do progresso, da modernização, é o facto de verem novelas e não séries. Nos grandes países industrializados e evoluídos, não se vê novelas, vêem-se séries, que sim, duram anos [...] 
Em O divórcio em Portugal...
Na realidade, este amor de "reis e rainhas", não é mais do que um interceirismo. Estas meninas são educadas para amar, não o príncipe, mas o poder e a riqueza que dele vêm. A beleza de uma mulher, compra facilmente um casamento ou um namoro. Compra, não aprende nem faz por merecer. É-lhe dado por direito genético. Por beleza. A única coisa que a rapariga aprende, é que tem de ser capaz de trazer ao mundo, muitos pretendentes. Um chega e "deve ser" rapaz.
Estas histórias, manipulam a esponja cérebro da criança. Implantam o riquismo, a superioridade, a selecção de indivíduos; Porque um príncipe não pode ser feio. Se ele é bonito e irresistível nos sonhos, nos contos, nas histórias e nos filmes, então também tem de o ser na realidade. Aqui dá-se, a manipulação de gostos. Impinjam e vendem opiniões. Nada mais fácil de alcançar isso do que com letras de música sobre amor e tristeza.
Socializa-se pelas crianças, como fertelizante, que uma relação para ser uma "relação", um namoro, deve ter amor, carinho, respeito, perseverança, beijos, abraços, sentir algo no coração que não se explica, ser fiel e nunca trair. E na realidade, o que se deveria ensinar e cultivar às crianças, era o respeito mútuo, a amizade, a confiança, os deveres e as regras que se devem fazer cumprir quando se comprometem a relacionar-se mais intimamente que não apenas abraços e beijinhos. A cultivar a relação, a partilhar experiências e a vida. E sobretudo, explicar-lhes que ninguém é de ninguém. Que a cara metade não manda nem ordena nem pode obrigar a outra pessoa a ser assim só porque lhe convém.

Que vejas em mim...

A imagem que é apresentada e embelezada à mulher, é a de que ela deve ser A mulher. Para sempre esposa. Também ela açoitada para ser uma boa mulher na cama, uma boa cozinheira, agradar, estar sempre bonita e apresentável. [editado 19/04/2014] Essa ideia pode ser vista no filme "Mulheres Perfeitas". Porém, a ideia que é passada para as mulheres é a de que o homem deve ser bonito, e além disso, ter todas as qualidades e conhecimentos para fazer todo o tipo de trabalhos "pesados" e até leves, que levem a mulher a ser dispensada dessas tarefas que lhe são mais naturais, como é o caso de cuidar dos filhos, ser sensível, cuidadosa, fazer o comer. O que se começa a ver cada vez mais na nossa sociedade, é precisamente a escravidão do homem por parte da mulher. O homem deve começar a assumir cada vez mais o papel de pai e também de mãe, de começar a possuir responsabilidades e ajudar na lida da casa. Não estou contra isso, até porque sou a favor. O filho não é de um, é dos dois. E quando é dos dois, é para os dois. O que estou a criticar neste caso, é precisamente a escravidão do homem, que tem de começar a fazer cada vez mais coisas, para o qual ele não foi nem está talhado instintivamente para fazer. É verdade que a mulher está cada vez mais a emancipar-se profissionalmente e cada vez a ter mais escolhas, mas a destruição que causa a nível sociológico e parental, é estrondoso. Como abordo em "Eu quero, posso e Compro!".
Já quase toda agente conhece o anuncio de Natal do El Corte Inglês. Onde a esposa diz no final do reclame "Eu quero, posso, e Compro!", com uma convicção de mulher "guerreira". Transmitindo a mensagem de que é ela quem manda lá em casa, que é ela quem veste as calças, e tudo gere à volta da capacidade extraordinária de força e resistência que só as mulheres têm, que é o lidar com a casa, comida, festas, cabeleireiros, filhos, roupa, loiça, jantar, educação, etc etc. Uma imagem de 4 a 5 segundos, que demonstra o quão poderosas,  "necessárias" e importantes são as mulheres.
Bem, eu não acho que não o sejam, que não sejam necessárias e importantes. São-o. Mas cada vez mais vejo raparigas, já com os seus 18 aos 25,26 anos, que já não são mulheres. As novas mulheres desta geração, são os homens.
As mulheres deixaram de ser as que passavam a limpar a casa, a aspirar, a fazer as camas, a levar as crianças à escola e a fazer o comer. Deixaram de parte essas tarefas que dominavam "tão bem", e trocaram de lugar com os homens. O que eu defendo, é que deve ser uma coisa partilhada de igual modo, bem explicada para ambas as partes e não através de percentagens. Cada um tem o dever de ajudar no que quer que seja.
O que o anuncio do El Corte Inglês, entre muitos outros anúncios, livros "Fifty Shades of Grey", novelas "Gabriela", filmes e músicas têm demonstrado, ou transformado sem que ninguém se aperceba disso, é o facto de estarem a criar uma sociedade, a criar uma mentalização na sociedade, de que as mulheres devem mandar, que têm força para mandar, que mandam mais do que os homens. Que deixaram de ser elas a escolherem o melhor macho, e de que, segundo os anúncios e publicidades de moda, cosméticos e de dinheiro, devem usar tudo o que têm, para mostrar e fazer sobressair em si, tudo aquilo que têm de bom, e tornar o "mau" em algo incrivelmente irresistível para qualquer homem e invejoso para todas as mulheres. O homem tem sido colocado cada vez mais numa posição inferior à da mulher. Ele faz cada vez mais para agradar, e elas cada vez refilam mais com eles. Existem excepções, mas vê-se uma troca de papeis instintivos entre estes dois animais. 
É verdade que a mulher continua a escolher o melhor macho, mas o macho tem de lutar e de fazer muito mais, é-lhe exigido cada vez mais, milhares de sucessos genéticos e intelectuais, monetários e sociais, que não o eram à séculos atrás. Em que era o homem quem tinha mais força, quem decidia e escolhia a rapariga com quem queria casar e procriar. A mulher, a única coisa que podia fazer para recusar, era afirmar que não amava o homem. O que eu volto a defender, não é o homem continuar por cima da mulher, a comandar, mas uma partilha dessas decisões. O que cada vez se vê menos.
Em "Eu quero, posso e Compro!"

[editado 19/04/2014] No livro "The Female Man", pode ler-se algo sobre os homens terem morrido e elas não necessitarem deles para terem filhos devido aos avanços científicos.
Ficção científica feminista

O que nos ensinam desde crianças, e cada pai deverá ensinar os seus filhos a filtrar a informação que recebem sem dar conta, é que comprar faz bem. Mas já é um comprar para esbanjar, um comprar para satisfazer uma necessidade que na realidade nem sequer é necessária. Para quê ter a pujança de querer comprar um carro novo, um telemóvel, uma casa, um computador, uma televisão? É só para ter o mais recente? A coisa nova não irá fazer muito mais que a coisa velha, salvo excepções. É absurdo. O mesmo acontece com a mente esponja das crianças. Que hoje estão tão à mercê de tecnologia que só destrói, desconstrói e não educa ou enriquece. Como é abordado no livro "Como se forma uma Inteligência" do Dr. Toulouse.

As histórias da "carochinha", vieram ao mundo para impregnar a mente inocente e inconsciente das crianças. O objectivo é Vender, Vender, Vender. Tal como o dia dos "namorados", que é mais uma maneira de vender. Ou o dia da criança, do pai, da mãe.

Jeremy Irons talks about Eurocrisis - 5 para a meia noite

O problema com as histórias, não são a sua "moral". A sua mensagem final que serve para educar ou civilizar melhor a criança, mas sim como essa história entra na mente ingénua e infantil das crianças. A sua capacidade de filtrar essa informação, ou qualquer outra informação, torna-se num músculo que não se mexe. Um músculo habituado sempre ao mesmo tipo de música, à mesma vibração intelectual. Os mesmos livros, os mesmos filmes, as ideias e opiniões. Como falo em "A tua mente num frasco...".

O filme Branded, como já falei aqui, aborda precisamente este tema. Todos os nossos desejos são fabricados e manipulados pelas empresas de publicidade, que tentam vender, que nos manipulam a opinião para comprarmos. Para terem uma pequena ideia, coisa de uma semana, entrei numa loja de sapatos para mulher, com o cantito de 2 metros quadrados para homem. Nada de anormal e a que eu já não tivesse habituado. Mas qual não foi o meu espanto, quando comecei a ver o mesmo tipo de sapato em todo o lado.
Eram TODOS iguais, e só se distinguiam pela cor, pelos efeitos e brilhantes, pelos adornos e tipo de salto. Olhei à volta e 90% da loja estava repleta dos mesmos tipos de sapatos. Pensei logo: "Querem criar um nova moda". E foi o que aconteceu. É de facto moda. Já o são. 
... 
Não somos nós que exigimos algo novo, são as marcas que nos vendem a vontade de comprar! Não somos nós que decidimos, são as marcas que decidem por nós! Não somos nós que compramos, são as marcas que nos controlam o desejo de ter. 
Em A tua mente num frasco...
Os desejos são-nos implantados, são fabricados e comercializados, como tanto falo e me repito por aqui. São a realidade. Um "dado adquirido", uma falsa realidade, uma falsa certeza. Informação incontestável porque sempre foi assim. As coisas foram sempre feitas daquela maneira. É a força do hábito. Tal como sabermos o abecedário quase de trás para a frente, e sermos incapazes de decorar números maiores do que 9 dígitos. É o tal músculo que foi habituado ao mesmo movimento, vezes e vezes sem conta, ao longo da dezenas de anos. Para as crianças, as coisas tornam-se uma realidade, apesar de ser falsa. Tal como aquele estudo com macacos, uma escada e um cacho de bananas.

"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para pegar as bananas, jogavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, quando um macaco subia a escada os outros enchiam-no de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.  
Então substituíram um dos macacos por um novo.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, sendo dela retirado pelos outros, que o espancaram. Depois de alguns murros, o novo integrante do grupo não subiu mais à escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na porrada ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e finalmente o ultimo dos veteranos. 
Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse pegar nas bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles porque razão batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: 
"Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui". "
Em Os Macacos
Video Youtube - Os cinco macacos.

Se é tão fácil manipular a mente dos adultos, ainda mais fácil é manipular a mente das crianças. O que por um lado é bom, porque assim permite às grandes empresas vender todo o tipo de produtos. Não sei se já se aperceberam, mas em Setembro, época do inicio da escola, o que começa a aparecer de publicidade na televisão, são colecções de fascículos. Carros, cadernetas de autocolantes, xadrez, jogos, livros, conjunto de pratos, aprender a montar um barco em madeira ou um carro com motor a gasolina. Tudo serve para vender, para fazer os filhos pedirem aos pais para comprar.
Criança - A alma do negócio
Jovens e Dinheiro (2008)

É perigoso educar e ensinar as crianças com este tipo de histórias. De se lhes embelezar a mente facilmente criativa e receptiva a todo o tipo de experiências. É perigosíssimo deixar que sejam alvo deste tipo de propaganda que tem apenas como fim a comercialização e não a educação, a instrução, o cultivar cognitivo. A consciência e a informação que uma criança detém, deve ser educada e ensinada. Como fala o livro já mencionado acima. "Como se forma uma Inteligência" do Dr. Toulouse.
As escolas ensinam as crianças a decorar e não para interiorizar. Não há nada para perceber, apenas fazer, apenas calcular, apenas ler e desconstruir. Mas ensinar a desconstruir com regras, deixa a mente dos mais novos, com a impossibilidade de terem gosto por si próprios. Porque é-lhes negado a "criação" ou a invenção. Jay Silver: Hack a banana, make a keyboard! Se uma criança não tem capacidade para reflectir o mundo, o ambiente, porque na realidade não lhes é ensinado praticamente nada sobre uma sociedade. Aquilo que aprenderem é fora da escola, com os pais, amigos e familiares, e por essa razão portugal tem uma das taxas mais alta de analfabetismo, que continua a ter a mesma percentagem que à de 50 anos, e a iliteracia.

É preciso mudar a maneira como se ensina. Como vi hoje na TVI, por um convidado, em que dizia que portugal tinha feito melhorias, mesmo a nível de ensino, mas comparadas com as melhorias feitas a nível europeu, que não valeram o esforço, porque comparadas, são tão insignificantes que face aos restantes países da europa, continuamos precisamente na mesma. O problema está na mania do riquismo, da superioridade. As próprias raparigas, mesmo as que ainda nem têm idade para andar na primária, já são muito, ou fazem-nas pensar que são muito, independentes, que são mais do que os rapazes, que são melhores. Que o futuro delas é serem as melhores profissionalmente. Não é por causa da crise, é por causa da típica sociedade americanizada e industrializada.
Este texto está focado e centralizado na mulher, na rapariga, na criança feminina, pois as histórias, grande parte das histórias são sobre as mulheres. Mas também aos homens é passada a imagem de guerreiros, de amorosos e protectores, apesar de nenhuma delas (as histórias), lhes explicar como se faz esse tipo de coisas tão... complexas para nós. Não fomos talhados para abraçar. Fomos talhados para caçar, para correr, para foder, para espalhar a nossa semente, à bruta, pelo cheiro e pela visão. É essa a nossa natureza. Não a uso no meu dia a dia, mas defendo-a como informação importante a ter e reter.

Com tudo, para representar de vez aquilo que estou a "criticar" e a discutir aqui, a debater, a expor, é a música "Love Story" da Taylor Swift. Pode-se ver ela, logo nas primeiras imagens, vestida de princesa a cantar para o seu príncipe encantado. Ela sempre com o seu penteado perfeito, com maquilhagem, com o olhar sedutor e as roupas bem pintadas de ouro. Isto, é a comercialização da ideia de princesas. O mesmo que acontece com os "bailes de finalistas". O drama, nunca foi criado para o homem, foi criado para as mulheres, pelos homens. Poemas, são a melhor representação de amor por parte de um homem. A mulher deve ser burra e não deve saber escrever. Começámos a conquistar a mulher através das palavras, deixando de parte os nossos odores corporais como sempre se fez ao longo destes milhões de anos. Escrevemos livros e inventámos histórias. Dominámos o dom da palavra. Não por necessidade, mas porque sabíamos que elas se derretiam e se tornavam fáceis de conquistar através desse mecanismo. Na realidade, não é uma selecção "natural".

Selecção natural é engenharia.
Selecção sexual é arte.
E o que se tem comercializado bastante nos filmes, nos livros, novelas, séries, revistas e publicidade, é a imagem do casal a brincar com os seus filhos, e todos a esboçarem um grande sorriso de alegria. Fossem as pessoas mais inteligentes, e perceberiam que são apenas modelos que não têm qualquer tipo de relação entre si. Que aquilo que se vende hoje em dia, é uma forma de "desleixar" as pessoas, de desleixar ou deixarem de se incomodar com a sua falta de capacidade de educar uma criança. 
Despreocupam o seu cérebro, porque está na sua cabeça, a imagem bonita do casal que eles, inconscientemente, acreditam estar a criar no seio da sua família  Que as relações com os seus maridos é bonita e estável, que nada os poderá separar. Porque é fácil, tem a cor certa e é bonito de se ver, de se sonhar e objectivar. Mas vem então um grande problema. Nada do que pensam estar a fazer, ou a sonhar, está de facto ou irá de facto acontecer. 
Como se pode ver no anúncio da Danone com o novo iogurte "Grego da Danone" (Youtube), percebe-se facilmente que existe um grande fosso entre duas pessoas. Mas não é pelo grande fosso que existe de inteligência. [...] o que o anúncio demonstra, é a realidade que continua a existir entre um casal. Neste caso, duas pessoas, que estão a conversar por serem atraentes uma a outra. Duas pessoas que se tenta encaixar um no outro, através dos seus gostos. 
Juntam-se por interesses e não por instinto. Sim, realmente nos tempos que correm, é muito improvável que duas pessoas se juntem por instinto. No entanto, não estão juntas, porque não sabem lidar, porque não sabem ouvir, porque não sabem aceitar.
Em O divórcio em Portugal...

O verdadeiro amor existe?

A eugenia existe...
Pronta para arrasar?
Espero não vir a viver no país que prevejo...
The Little Princess

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