Neste momento, a 3 dias de saber o resultado da minha inscrição, e depois de me ter dirigido à escola, para resolver umas dúvidas relativamente à
bolsa de estudo, e dos papeis importantes para a inscrição...
Entrei na escola, nervoso. Sim, porque não é universidade, é uma escola. Se virmos o seu conceito mais básico.
Escola, 2º o dicionário é:
Estabelecimento de educação no qual o ensino é ministrado de forma colectiva; doutrina filosofa; experiência.
A palavra universidade, significa o conjunto de de escolas superiores que se destinam à especialização cientifica e profissional.
Entrei na escola, nervoso. (continuando) E tentei encontrar a secretaria ou o hall de entrada. A escola, é enorme, entrei, tirei uma senha, e sentei-me à espera de ser atendido.
Para além de um ou outro gajo vestido com casaco preto, se bem que o numero de pessoas com o traje, aumentava significativamente mais nas mulheres. Parece que estão mais propícias a aceitar o que quer que seja, só para dar 200€ por um fato que só o irão usar na escola. Nem servirá para as vindimas, nem para o inverno.
Talvez o possam utilizar num baile de finalistas, sem a capa de super-homem.
Os gajos eram um pouco mais altos, e como normal, num sítio novo, desconhecido, sem qualquer mapa/planta de fuga e de esconderijo criada na minha cabeça, sentia-me vulnerável. Pois, todos os que já lá andavam, começavam a tirar-me as medidas, tal e qual como fazem os presos a um recluso novo.
Será por tanto, meu dever, lutar para não ser uma cabra, ou... fazer parte da cadeia alimentar deles.
Começa logo com o NOJO, pelas praxes. Pelo DESPREZO de qualquer tentativa de abuso ou de se imporem como autoridade.
Será da minha responsabilidade, encontrar a minha personalidade, dentro deste "novo" universo de pessoas individuais, adultas e destemidas. Que é coisa que não sou, e ao qual nunca estive sujeito.
Sei no entanto, de que com o tempo, o meu nervosismo, a minha timidez e ansiedade, irão passar, até entrar na escola aos risos. Não conto isto, para que seja usado contra mim, caso algum parvalhão o tente. Conto isto, para que no futuro, quando tiver filhos, eles pois, possam ouvir o meu testemunho, e saber, que tanto como eu, me senti nervoso com a minha entrada num sítio do qual desconheço, do qual não estou nem me sinto preparado.
E é óbvio que me sinto abalado. E sei que a minha personalidade irá mudar. Humm, talvez não mude, e eu apenas a fortifique. Sei que posso viver sem amigos ou cunhas. E também sei uma coisa muito importante!
Serei o único da minha família, da parte da minha mãe, e da parte do meu pai (só até à mãe dele com o pai do meu pai), que... em principio, conseguiu e frequentou a universidade. O meu pai não foi para a universidade, e tanta eu como o meu irmão, já chegámos mais longe que ele, a nível de estudo.
Gostava, no entanto, de ser um pouco mais velho, de ser mais maduro. De me sentir seguro para onde vou.
Sei que terei sempre o meu mundo à minha espera, o meu quarto esborratado pelo sangue das melgas, e pelo meu computador, mas... sentir-me-ei como a minha primeira vez no liceu. Ou como a minha primeira vez na profissional. Só que.. está na hora de ser homem, de agarrar os tomates e entrar por ali a dentro, como se aquilo já me fosse familiar.
Não tenho de ter medo de nada. Mas.. tenho medo do "não saber" como se faz. Almoços, salas de aula, entradas, horários confusos.
Estarei com amigos, desde a saída de casa, até à ida para a escola. Mas estarei sozinho, a partir do momento em que a campainha tocar. E tenho medo de chegar tarde à sala, de não me saber desenvencilhar.
Mas, como se costuma dizer, "perguntar não ofende". E posso sempre pedir informações. Se tenho problemas com o gozarem comigo? Tenho, mas pode ser que as coisas até corram bem.
Não crio expectativas. Apenas crio ansiedade por poder aprofundar a minha aprendizagem a nível de programação em informática.
O que posso fazer para deixar de estar com tanto medo?
Ficar calmo, levar aquilo como mais uma experiência. E saber que aquilo, será para mim, uma fase importante da minha vida, inclusive para a minha personalidade e maturidade.
E pensar que... para quê ficar tão preocupado? Com medo, Nervoso ou ansioso por ter de enfrentar tanta pessoa junta? Bem, tenho-o, pelo simples facto, de eu, como
homo sapiens, me sentir ameaçado no território que ainda não é meu. Mas, também posso sentar-me e pensar sobre o assunto:.
Posso imaginar-me com uma doença terminal. Como um cancro. E isso, pode-me ajudar a ultrapassar as coisas. Muita gente faz isso. Imaginar-se doente ou incapacitada de alguma forma, como auto-protecção do seu próprio individuo. Posso ainda... ficar mais nervoso ou ansioso, por saber que tenho anemia. Que comparado com as batalhas que terei de travar dentro daquela escola, será bastante pior. E será mais importante, saber conduzir a carrinha, e evitar atropelamentos, do que ter medo de não dar logo com a porta da sala. Saber que, seria pior matar uma pessoa por acidente, do que esbarrar com um gajo qualquer e começar uma bulha por qualquer que seja a razão. De ficar mais preocupado com um grupo de mitras que me perseguem à 15 minutos, do que não saber ler ou compreender o horário.
O meu pai, um dia, quando eu era muito novo, devia ter os meus 14 anos, virou-se para mim, quando ainda treinávamos karate e eu estava nervoso por ir ao exame. E ele disse-me, que também se sentia nervoso. Mas que depois pensava, e disse-me algo mais ao menos assim:
Imagina-te sentado na lua, a ver tudo o que as pessoas faziam. Atarefadas e nervosas por irem a uma entrevista de emprego, ou por irem fazer um exame de matemática, ou forem conhecer colegas novos ou mudar de professor e de disciplinas. Achas que isso a ti te coloca nervoso? Não é importante. As pessoas ficam nervosas por algo tão... fútil. Seria pior se caíssem numa linha do comboio, ou ficassem sem uma perna.
Não tivessem dinheiro para comer ou comprar um brinquedo aos filhos. (E agora eu a falar) Porque ao veres cá de cima, despreocupado do que quer que te possa acontecer, o nervosismo das pessoas, o teu nervosismos do exame, deixa de ser maior do que era antes, porque tens a consciência de que terás de enfrentar coisas muito piores no futuro. De que podias ficar paralítico, ou sem os teus brinquedos, sem o teu quarto ou os teus amigos. Sem as Matilde ou a Sckuly. Que... a minha entrada na escola, não será pior do que o facto de ter de enfrentar a morte do meu irmão, ou de algum dos meus pais, ou das minhas cadelas.
E cá de cima, começo a achar que todo este nervosismo, é a coisa mais natural do mundo, e que todos já passaram e voltaram a passar por isso. Que este todo "pesadelo", não terá lugar para um simples arranhão, com tudo aquilo que me podia acontecer. Escorregar e espetar-me num ferro. Cortar uma mão, ficar cego, levar uma facada ou ser assaltado e espancado. Ainda assim, não deixo de ficar nervoso... pois como homo sapiens, sei que o meu território levará um abanão, e terei de lutar por um espaço que não pertence a ninguém, a não ser ao próprio dono do terreno da escola.
E.. sim, ficarei bastante mais preocupado com o facto de conseguir dar uma boa educação aos meus filhos, quer a nível cognitivo, quer de boa-educação e de respeito. Nessa altura, sim, será o meu maior desafio da vida. E só de pensar que posso errar num ponto, ou de ser mais do que deva, a minha alma arrepia-se!!
Tenho 20 anos, e nada disso tem importância. Sinto-me carne para canhão. Mas também não me posso esquecer de que não serei o único a sentir-me assim. E como é óbvio, como nunca andei à luta, me sentirei nervoso, tal como na profissional, ter de dizer "não", ás praxes. Ter de enfrentar cara a cara "os meus opressores", tal como fez o bombista no filme:
Unthinkable.
E o simples facto de não ser maduro e consistente de personalidade, deixa-me ansioso, porque me irão pôr à prova. Será talvez esse o meu grande medo. Não ser "maduro".
E escrevo isto, como desabafo, não me liberta os nervos, mas ajudará e será interessante, sem dúvida, reler isto quando tiver acabado os estudos, tiver os meus filhos, e a minha"vida" pela frente. É uma prova daquilo que sou e alcancei até aqui. É um "testemunho", talvez um dos poucos, que não tem medo de assumir o medo que sente. De assumir que se sente nervoso entre conflitos. E não tento arranjar desculpas de que, algo podia ser pior, para abrandar o nervosismo, mas sim, para acabar com ele.
Decerto de que se o meu pai fosse estudar para lá, ninguém se metia com ele, porque ele já tem 43 anos, não está ali para brincadeiras, e de que tem de render ao fim do mês. E saberia tanto como eu. Não participaria em praxes, e teria de se desenvencilhar sozinho por entre aqueles gajos todos. O que é que ele tem a favor?
Corpo de fuzileiro. 1.80m de altura. Uma personalidade e carácter forte.
Não sou nada como ele, ainda que gostasse de perder um ano a trabalhar, e tentar a minha sorte para o ano.
Sim, talvez esteja a fugir do medo, mas também talvez precise do meu tempo para crescer, como acontece pro vezes com crianças que quando entram demasiado imaturas na primária, têm dificuldades em aprender e a dar-se com os outros, porque ainda são muito novas.
Eu gosto de ver as coisas que me "perturbam", como algo que provém da natureza. É algo que eu imagino, que eu sinto e não sei perceber porquê, mas tento à mesmo compreender o porquê, com base em algo cientifico e com a ajuda dos meus conhecimentos e percepção da sociedade que me rodeia.
"Desenvolvimento em matilha".
Imaginemos o seguinte. Quando algum colega nosso, novo, vai a nossa casa, ele sente-se na expectativa do tentar saber o que vai encontrar. Se os pais estão em casa, como será o nosso quarto. Se a casa é arrumada, ou não... Começa a criar uma esponja que o façam sentir confiante e sem medo de entrar em algo desconhecido. A partir do momento em que a porta de casa é aberta, ele sente-se logo de imediato, no território do seu amigo. É hostil, desconhece. A partir desse momento, a partir do momento em que entra, cria logo uma barreira. Cria um escudo. Não porque os pais lhe deram uma boa educação, mas porque é instintivo, nós como homo sapiens e animais bípedes ainda com instinto primitivo, colocar-mos o rabo entre as pernas. Não conhecem qualquer esconderijo, nem algo que possam usar para se defender. Não levantaram a vós, e muito menos tentarão andar à pancada com qualquer membro daquela matilha. Sendo apenas só um ou dois, estão em desvantagem, pois existem mais vizinhos. E aquele nosso território, aquela casa, mesmo que esteja vazia, tira a confiança ao desconhecido.
E nós? Como nos sentimos com a sua vinda cá a casa? Normais. Protegidos e confiantes. Temos a nossa matilha, mais tarde ou mais cedo, que nos pode ajudar caso algum "intruso" tente assumir outro papel que não o papel de "desconhecido".
Agora... e isto ajudará a explicar o porquê do nervosismo quando se vai experimentar, fisicamente, algo que nunca se experimentou na vida, como um exame de karate, apresentar um projecto a algumas pessoas importantes, ou.. a entrada na universidade, ou até mesmo quando somos nós! a entrar em casa de um novo amigo. Colocamos o rabo entre as pernas, óbvio que é tudo instintivo e ninguém se apercebe. Criamos uma certa barreira e os nossos instintos primitivos, como a visão e a audição, começam a trabalhar a todo o vapor, para puderem perceber o que se passa à nossa volta, num local que não nos pertence, que não foi conquistado, e que está repleto de pessoas que nos irão julgar, ameaçar a nossa personalidade. Tentar invadir a nossa opinião. As nossas ideias. Para eles, seremos alvos fáceis. Seremos um cão, novo, numa matilha velha, com hierarquias. Que mandam e chefiam num terreno que não lhes pertence. Mas... não precisamos-nos de nos abrir mais, do que como nos abrimos e conversamos com alguém no comboio. Alguém desconhecido, que também não nos conhece. Que tem o seu espaço marcado, pelo sitio em que se encontra sentado. Não nos conhece, e se converçarmos, precisamos apenas de conversar como pessoas civilizadas. Porém, ainda que alguém possa pensar que isso não é o mesmo que falar com alguém mais velho, ou que ande lá na escola à mais tempo que nós, e que nos fará virar a cabeça do avesso, por termos de reformular as nossas opiniões e personalidade, é a mesma coisa. Diria até, que mesmo que não sejamos obrigados a falar um para o outro, no comboio, também o acontece na escola. E... no comboio, até mesmo o que dizemos serve para ser usado contra nós. A nossa opinião ou a maneira de como falaremos para alguém desconhecido, não poderá ser intrusiva. Na universidade e em qualquer outro lado, será assim.
Teremos de marcar a nossa posição! Mostrar do que somos feitos. Levar e levantarmos-nos. Se errarmos, só temos em aprender, e nunca devermos sentir vergonha por tal acto! Quando eu escrevia mal as palavras ou fazia mal as contas, os meus pais nunca me batiam, nem ralhavam comigo, ensinavam! Tinha a decência de ser persistentes e bem educados! Tinham a vontade de me puder ensinar a fazer bem, algo que não sabia ou que não fazia tão bem quanto eles. Porque eu sou gente! Sou um animal. E sinto medo porque irei entrar num sitio que desconhecerei por alguns meses. Porque terei de mostrar os dentes e marcar uma posição. Mostrar quem sou, e evoluir a partir daí. Não vai ser fácil, mas quem disse que as coisas mais simples de se resolver têm piada? Não nos provoca raiva por não saber resolver o problema. Questionamos-nos do porquê de ser assim. Recebos incentivo, como humanos que somos, e pela nossa curiosidade de descobrir e fazer as coisas.
Porém, existem pessoas, no meio deste ambiente de escola, ou do que quer que seja, que prefere ficar a um canto, conversar pouco e tentar fazer o que sabe e à sua maneira. Góticos? Metaleiros? Até esses tendem em se juntar em grupo. Fomos feitos para trabalhar o nosso "desenvolvimento em matilha". É importante ter um grupo de amigos, onde quer que estejamos, como quando entramos numa prisão. Mas sim, existem aqueles gajos que preferem ficar à margem dos outros. Porque se eu fosse como o meu pai. Com uma personalidade tão forte como a dele. Se bem que às vezes faz faísca. Não seria perturbado. O que tenho de fazer? Mostrar, sem medos, atitudes que o meu pai teria. Afinal, não há mal nenhum nisso. Ajuda-me a crescer, e desde de criança que as crianças escolhem um dos pais, como exemplo a seguir. Mas... eu não quero fazer como o meu pai. Quero agir como um adulto responsável! Quero que me respeitem! Quero ter amigos com quem posso partilhar ideias e opiniões. Quero tornar-me merecedor da frase: "-- és pai!". "-- És o pai dos meus filhos.". Quero ser e tornar-me alguém cuja infância permaneça, e que cresça ao mesmo tempo. Se eu tenho "paixão" por aquilo que vou aprender? Sem dúvida alguma! Irei aprofundar os meus conhecimentos a informática, e ter o prazer de o ensinar ao meu irmão e ao meu pai. Quero, olhar para trás, depois de tudo ultrapassado, e saber que o que disse e fiz, valeu a pena. Que foi bem dito e que não deixei nada por dizer. Quero mostrar a quem me amar, aquilo de que sou capaz. E que neste mundo, me conseguirei desenvencilhar sozinho. Quero poder dar aos meus filhos a confiança e a maturidade que não tenho! Quero torna-los melhores do que eu, em todos os aspectos. Prepará-los para a sociedade. Ensinar-lhes que não faz mal ter medo do escuro, ou ter medo de ir para a escola. Que tudo o que irá aprender, ajudará-o a criar melhores casas em lego. Que aprenderá a desenhar melhor, a falar melhor e a escrever melhor. Que as etapas na vida, são penas troncos de árvores, e que precisamos de apenas passar por cima deles. Eu sou capaz! Eu quero fazer! Eu quero chegar longe e fazer o que gosto! Quero ser um adulto responsável, e educar com as imagens dos meus tios de Lisboa. De puder imaginar um filho tão inteligente, capaz e independente com uma personalidade forte. Quero mostrar que também tenho unhas! E que não sairei deste mundo sem haver deixar luta!! Mostrar que ELES!! estão errados em serem tão estúpidos e parvos, como sempre serão. Não quero ser ou tentar ser, quero fazer! Quero chegar lá!
E se eu precisar de imaginar que tenho filhos? Que andei na tropa, ou dizer que já estive na CentralGest.
E se eu precisar de interiorizar, que fui o melhor aluno em programação, que passou pelas mãos do meu professor Eduardo Martins?!? E se eu precisar de andar à bulha só para mostrar do que sou feito?
E se eu tremer de medo? por falarem mais alto e mal para mim? E se eu me mijar todo por me sentir como um saco rasgado, no meio daquele desconhecido? Ficar perdido num deserto será pior. Atropelar uma criança, cortar um braço, ficar paralítico, apanhar cancro... E eu quiser usar tudo isso?
Ao mesmo tempo que me sinto bem por o dizer e puder usar, todas estes pretextos como "protecção", sinto que devo ser um homem, e enfrentar o mundo com as armas que os meus pais me deram. Usar o que aprendi com o meu pai, naquelas escaladas pela montanha do buçaco, ou por entre os campos de cultivo, enfiados nas possas de lama até aos joelhos... SOU MAIS DO QUE QUALQUER UM!! SOU MAIS IMPORTANTE!!! E porquê? Porque sou eu que o penso! Sou eu que o digo! Quero lutar e conquistar.
Ter medo de falhar? Ter medo de gajos mais fortes e altos do que eu? Ter medo do que não sei?
Sim. Quando olhares para trás... vais achar tudo uma estupidez. O importante, é que te sintas confiante daquilo que aprendes-te até este momento. E que aprendas outro tanto enquanto a ansiedade não passe. Não precisas de te moldar. O mais fácil, será conhecer os teus colegas de turma, a seu tempo. Será importante agires com naturalidade, tal como se fosses trabalhar. Sim, porque estás ali para obter resultados, não só para ti, mas também para os teus pais que pagarão as propinas. É importante não esquecer, de que não precisas de aceitar tudo o que te digam. Como o caso das praxes, ou qualquer outro acto de gozo. E não precisas de ter medo de tais actos de vandalismo, quer a nível físico, gozo, ou psicológico, pois vivemos numa sociedade democrática. Existe policia, existem directores da escola, concelho executivo. Existe também, o tribunal. Existem leis para todos os indivíduos da nossa sociedade. Sentires-te confiante é o primeiro passo. Mostrares a tua personalidade (com o tempo). Também podes armar confusão logo no primeiro dia, uma luta com um mais velho, ou outro rapaz de outra turma. E quando fôr para bater... é até partir-lhe os ossos da cara!
Existem gajos, que gostam de se armar em macacos, em lobos e agir com matilha... TU? És meu filho, e digo-te! estarei aqui para te proteger! No meio daquela bagunça e testosterona toda, tu és o Urso! És a àguia! O elefante! E sabes porque? Porque és meu filho.... e por muito que te custe enfrentar este mundo novo, eu, estarei ao teu lado, para onde quer que vás. Sou pai, adulto, e como pessoa, tenho o direito de agir da melhor forma e cívica possível, sobre actos tão estúpidos e pérfidos como os dos outros garotos!
E se precisar de te levar à sala? Se precisar de fazer a inscrição contigo? És meu filho! E dos meus filhos trato eu!!! À MINHA MANEIRA!!! Os outros não me interessam.
Nem o que pensarem de mim, nem o que disserem, nem o que fizerem. Tenho a dádiva de ter nascido num seio familiar rico em interactividade! Aventura! Puzzles, lego! E por puder deslumbrar sem sombra de dúvidas, a mente do meu pai, que me ensinou a ser o que sou hoje. Talvez um pouco frio, pelas minhas razões. Mas por puder desfolhar livros e ler sobre a atlantida, sobre o universo, sobre os extraterrestres. De pegar no meu primeiro computador e jogar o
The Incredible Machine! De ele me levar mais o meu irmão, montados nas bicicletas, para o meio do matagal. De nos deixar trepar o monte que a minha mãe teimava em dizer que não.
Sou gémeo!! Não sou baptizado! Nem acredito em deus! Sou inteligente! Sou único! E tenho a vontade de ser pai. A vontade de ensinar e de amar, de dar carinho e de aprender. Eu já sou... não preciso de ter medo por ir conhecer os futuros pais, dos amigos dos meus filhos!!
É por isso que leio. É por isso que me informo, que me interesso.
Eu já sou... não preciso de ter medo.
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"O que queres que faças na vida, será insignificante... mas é muito importante que o faças, porque mais ninguém o fará." Remenber Me (2010)
"Só custa os primeiros 5 minutos." Carla
"
Nenhum é melhor do que nada!"
Eu para o pedro
"You, me or nobody, is gonna hit as hard as life. But ain't about how hard you hit... It's about how hard you can get hit, and keep moving forward... how much you can take, and keep moving forward." Rocky Balboa