terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os tipos de cabelo e a "personalidade" das pessoas.


Esta, é apenas uma teoria minha, e só a aprova quem quer.
Já "todos" devemos ter visto muita gente escrever aquela letra de "pita", muito redonda e perfeita. Que parece que se espalha como uma moda. Bem, sim, é uma moda escrever dessa maneira, mas também demonstra o tipo de personalidade dessa pessoa.
Com o cabelo, é exactamente a mesma coisa.

Os tipos de cabelo e a sua "personalidade".


Cabelo Liso:
São pessoas que se dão bem com toda agente, frágeis e sensíveis, comunicativas e amigas.
Por vezes são ferozes e gostam de mostrar a sua aparência ou o seu estatuto através das roupas.
Gostam de viver aventuras do tipo: acampar, viajar. E também de festas ou de estar em grupo.
Nas mulheres, são muito imaginativas no que toca a "desenhar" o sonho perfeito de namoro/vida.
Mas quase nunca têm sucesso. É por isso que muitas exibem na rua, o seu estatuto.
(esta é a típica adolescente americana).
Nos homens, são mais realistas do que é e não é possível concretizar. São muito mais objectivos e atacam os seus "sonhos" de frente, tal como as pessoas de cabelo encaracolado, mas pelo caminho ajudam e aceitam ajudas. Os homens são mais propícios a entenderem-se do que as mulheres.

Cabelo Liso/Ondulado:
São pessoas "más", rudes, nariz empinado, que gostam de socializar mas só com certas pessoas.
"Sonham" com viajar e conhecer o mundo, mas por vezes, são preconceituosas para com um tipo de pessoas, se bem que são mais propícias a dar-se bem com toda agente, nem que seja com 2ªs intenções.
Possuem um pequeno grupo de amigos "verdadeiros", e quando saem, é para curtir bem esse dia.
Sonham tal e qual como as pessoas de cabelo liso, e conseguem concretizar grande parte do que desejam alcançar. São também pessoas viradas para a sociologia ou de comunicar com outras pessoas. (compreender e estudar as massas). Gostam de ler e diria até, algo tipo policial ou artimanhas. Algo complexo do género: Os Maias.

Cabelo Ondulado/Encaracolado:
São pessoas mais fechadas, muito pensativas, filosóficas, imaginativas, que gostam do momento como um sentimento. São tímidas, gostam de inventar ou compreender porquê. Desconfiadas. Melancólicas. Gostam de chuva e/ou do próprio sentimento. São aventureiras e tendem em gostar de história e/ou do medieval.
São pessoas muito mais envolvidas nos sentimentos como algo "palpável" e físico, do que as pessoas com cabelo liso ou ondulado. Mas diria que têm alguma dificuldade em integrarem-se na sociedade ou num meio onde são obrigadas a aprenderem/agir de determinada forma. Os seus sonhos para a vida, vão-se realizando, e costumam exigir muito de si mesmos durante esse processo. Gostam do rústico (antigo), casas em pedra.

Cabelo Encaracolado:
Rebeldes, pensativas, mas muito mais comunicativas, e quando falam parecem cobras.
Possuem um pequeno grupo de amigos, e são também muito críticas, mesmo que não o cheguem a dizer.
Diria que amadurecem muito mais cedo que as restantes raparigas.
Nos rapazes tendem em ser muito mais "brincalhões" (de brincar ou de conviver num tom de brincadeira) e em serem rebeldes. Não amadurecem tão "pessoalmente"/personalidade "forte", ou não constrói-em tão bem o seu "indivíduo" como pessoas de cabelo ondulado ou um ondulado/encaracolado.
Os seus sonhos são também bastantes, mas limitam-se a ir um a um, e atacam-nos de forma forte, mesmo ultrapassando e passando por cima dos colegas.

Sem cabelo:
Pessoas que comecem a perder o cabelo/ a ficarem calvos, antes dos 30 ou 40 anos, são pessoas com "grande inteligência", sendo um pouco mais inteligentes que as pessoas de cabelo ondulado/encaracolado. Têm sucesso na vida e normalmente têm filhos também eles inteligentes, por vezes bastante rebeldes ou muito calminhos que não gostam de confusão, mas que demonstram um certo grau de dificuldade de adaptação através da mente das pessoas da sociedade.


A cor do cabelo e o tipo de penteado que lhe é feito, risco ao meio, para o lado esquerdo, para o lado direito, com puxo, com uma fita... também ajuda a fortificar essa mesma personalidade.

Escudado será dizer que um dos cabelos predominantes na época medieval era o Ondulado/Encaracolado.
O cabelo liso existia entre as mulheres de alta sociedade, pois tinham e partilhavam genes saudáveis de famílias ricas ou que cresciam em ambientes saudáveis.

Se é verdade? Não sei, mas apenas especulo.
Até pode haver gente com um tipo de cabelo que em nada tem  haver com o que escrevi. Que provavelmente será uma mistura de 2 ou 3 tipos de personalidade. Isto é apenas aquilo que vejo e sinto quando vejo alguém assim.

Também nos apercebemos de que, quando alguém estica um cabelo ondulado, ou faz caracóis ou cria outro estilo de penteado, estará a mudar de "identidade" ou a moldar-se a uma determinada forma de ser/agir. Não implica que mude completamente ou radicalmente a sua forma "original" de estar na vida, mas que algumas atitudes mais tímidas podem-se tornar num acto de criticismo, ou um acto de rebeldia, tornar-se num acto de paciência tanto interior como exterior.

Se o cabelo não é a alma da pessoa, ou se não a ajuda em nada. Para quê termos tanto cabelo?
Para mim, será uma das ultimas coisas a desaparecer no nosso corpo. Podemos perde-los nas pernas e nos sovacos, ou até mesmo na cara.
Os penteados servem também para ajudar a reforçar um processo de evolução dessa mesma pessoa. Quer seja uma ideia, um pensamento ou uma fase da vida.
Assim, também o será a maneira de escrever. De caminhar, do tipo de comer e das sapatilhas que gostam. Do tipo de livros ou o tipo de convívio. Do tipo de amigos, do tipo de wallpaper, do tipo de programas de TV que vêm.

Não comecem a falar mal, pois tudo é uma teoria minha e a minha forma de ver as coisas.
Como tal, existem excepções e muitos mistos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A univercidade de personalidades...


Neste momento, a 3 dias de saber o resultado da minha inscrição, e depois de me ter dirigido à escola, para resolver umas dúvidas relativamente à bolsa de estudo, e dos papeis importantes para a inscrição...
Entrei na escola, nervoso. Sim, porque não é universidade, é uma escola. Se virmos o seu conceito mais básico.
Escola, 2º o dicionário é: Estabelecimento de educação no qual o ensino é ministrado de forma colectiva; doutrina filosofa; experiência.
A palavra universidade, significa o conjunto de de escolas superiores que se destinam à especialização cientifica e profissional.

Entrei na escola, nervoso. (continuando) E tentei encontrar a secretaria ou o hall de entrada. A escola, é enorme, entrei, tirei uma senha, e sentei-me à espera de ser atendido.
Para além de um ou outro gajo vestido com casaco preto, se bem que o numero de pessoas com o traje, aumentava significativamente mais nas mulheres. Parece que estão mais propícias a aceitar o que quer que seja, só para dar 200€ por um fato que só o irão usar na escola. Nem servirá para as vindimas, nem para o inverno.
Talvez o possam utilizar num baile de finalistas, sem a capa de super-homem.
Os gajos eram um pouco mais altos, e como normal, num sítio novo, desconhecido, sem qualquer mapa/planta de fuga e de esconderijo criada na minha cabeça, sentia-me vulnerável. Pois, todos os que já lá andavam, começavam a tirar-me as medidas, tal e qual como fazem os presos a um recluso novo.
Será por tanto, meu dever, lutar para não ser uma cabra, ou... fazer parte da cadeia alimentar deles.
Começa logo com o NOJO, pelas praxes. Pelo DESPREZO de qualquer tentativa de abuso ou de se imporem como autoridade.
Será da minha responsabilidade, encontrar a minha personalidade, dentro deste "novo" universo de pessoas individuais, adultas e destemidas. Que é coisa que não sou, e ao qual nunca estive sujeito.
Sei no entanto, de que com o tempo, o meu nervosismo, a minha timidez e ansiedade, irão passar, até entrar na escola aos risos. Não conto isto, para que seja usado contra mim, caso algum parvalhão o tente. Conto isto, para que no futuro, quando tiver filhos, eles pois, possam ouvir o meu testemunho, e saber, que tanto como eu, me senti nervoso com a minha entrada num sítio do qual desconheço, do qual não estou nem me sinto preparado.

E é óbvio que me sinto abalado. E sei que a minha personalidade irá mudar. Humm, talvez não mude, e eu apenas a fortifique. Sei que posso viver sem amigos ou cunhas. E também sei uma coisa muito importante!
Serei o único da minha família, da parte da minha mãe, e da parte do meu pai (só até à mãe dele com o pai do meu pai), que... em principio, conseguiu e frequentou a universidade. O meu pai não foi para a universidade, e tanta eu como o meu irmão, já chegámos mais longe que ele, a nível de estudo.
Gostava, no entanto, de ser um pouco mais velho, de ser mais maduro. De me sentir seguro para onde vou.
Sei que terei sempre o meu mundo à minha espera, o meu quarto esborratado pelo sangue das melgas, e pelo meu computador, mas... sentir-me-ei como a minha primeira vez no liceu. Ou como a minha primeira vez na profissional. Só que.. está na hora de ser homem, de agarrar os tomates e entrar por ali a dentro, como se aquilo já me fosse familiar.
Não tenho de ter medo de nada. Mas.. tenho medo do "não saber" como se faz. Almoços, salas de aula, entradas, horários confusos.

Estarei com amigos, desde a saída de casa, até à ida para a escola. Mas estarei sozinho, a partir do momento em que a campainha tocar. E tenho medo de chegar tarde à sala, de não me saber desenvencilhar.
Mas, como se costuma dizer, "perguntar não ofende". E posso sempre pedir informações. Se tenho problemas com o gozarem comigo? Tenho, mas pode ser que as coisas até corram bem.
Não crio expectativas. Apenas crio ansiedade por poder aprofundar a minha aprendizagem a nível de programação em informática.
O que posso fazer para deixar de estar com tanto medo?
Ficar calmo, levar aquilo como mais uma experiência. E saber que aquilo, será para mim, uma fase importante da minha vida, inclusive para a minha personalidade e maturidade.
E pensar que... para quê ficar tão preocupado? Com medo, Nervoso ou ansioso por ter de enfrentar tanta pessoa junta? Bem, tenho-o, pelo simples facto, de eu, como homo sapiens, me sentir ameaçado no território que ainda não é meu. Mas, também posso sentar-me e pensar sobre o assunto:.
Posso imaginar-me com uma doença terminal. Como um cancro. E isso, pode-me ajudar a ultrapassar as coisas. Muita gente faz isso. Imaginar-se doente ou incapacitada de alguma forma, como auto-protecção do seu próprio individuo. Posso ainda... ficar mais nervoso ou ansioso, por saber que tenho anemia. Que comparado com as batalhas que terei de travar dentro daquela escola, será bastante pior. E será mais importante, saber conduzir a carrinha, e evitar atropelamentos, do que ter medo de não dar logo com a porta da sala. Saber que, seria pior matar uma pessoa por acidente, do que esbarrar com um gajo qualquer e começar uma bulha por qualquer que seja a razão. De ficar mais preocupado com um grupo de mitras que me perseguem à 15 minutos, do que não saber ler ou compreender o horário.


O meu pai, um dia, quando eu era muito novo, devia ter os meus 14 anos, virou-se para mim, quando ainda treinávamos karate e eu estava nervoso por ir ao exame. E ele disse-me, que também se sentia nervoso. Mas que depois pensava, e disse-me algo mais ao menos assim:
Imagina-te sentado na lua, a ver tudo o que as pessoas faziam. Atarefadas e nervosas por irem a uma entrevista de emprego, ou por irem fazer um exame de matemática, ou forem conhecer colegas novos ou mudar de professor e de disciplinas. Achas que isso a ti te coloca nervoso? Não é importante. As pessoas ficam nervosas por algo tão... fútil. Seria pior se caíssem numa linha do comboio, ou ficassem sem uma perna.
Não tivessem dinheiro para comer ou comprar um brinquedo aos filhos. (E agora eu a falar) Porque ao veres cá de cima, despreocupado do que quer que te possa acontecer, o nervosismo das pessoas, o teu nervosismos do exame, deixa de ser maior do que era antes, porque tens a consciência de que terás de enfrentar coisas muito piores no futuro. De que podias ficar paralítico, ou sem os teus brinquedos, sem o teu quarto ou os teus amigos. Sem as Matilde ou a Sckuly. Que... a minha entrada na escola, não será pior do que o facto de ter de enfrentar a morte do meu irmão, ou de algum dos meus pais, ou das minhas cadelas.
E cá de cima, começo a achar que todo este nervosismo, é a coisa mais natural do mundo, e que todos já passaram e voltaram a passar por isso. Que este todo "pesadelo", não terá lugar para um simples arranhão, com tudo aquilo que me podia acontecer. Escorregar e espetar-me num ferro. Cortar uma mão, ficar cego, levar uma facada ou ser assaltado e espancado. Ainda assim, não deixo de ficar nervoso... pois como homo sapiens, sei que o meu território levará um abanão, e terei de lutar por um espaço que não pertence a ninguém, a não ser ao próprio dono do terreno da escola.

E.. sim, ficarei bastante mais preocupado com o facto de conseguir dar uma boa educação aos meus filhos, quer a nível cognitivo, quer de boa-educação e de respeito. Nessa altura, sim, será o meu maior desafio da vida. E só de pensar que posso errar num ponto, ou de ser mais do que deva, a minha alma arrepia-se!!
Tenho 20 anos, e nada disso tem importância. Sinto-me carne para canhão. Mas também não me posso esquecer de que não serei o único a sentir-me assim. E como é óbvio, como nunca andei à luta, me sentirei nervoso, tal como na profissional, ter de dizer "não", ás praxes. Ter de enfrentar cara a cara "os meus opressores", tal como fez o bombista no filme: Unthinkable.
E o simples facto de não ser maduro e consistente de personalidade, deixa-me ansioso, porque me irão pôr à prova. Será talvez esse o meu grande medo. Não ser "maduro".

E escrevo isto, como desabafo, não me liberta os nervos, mas ajudará e será interessante, sem dúvida, reler isto quando tiver acabado os estudos, tiver os meus filhos, e a minha"vida" pela frente. É uma prova daquilo que sou e alcancei até aqui. É um "testemunho", talvez um dos poucos, que não tem medo de assumir o medo que sente. De assumir que se sente nervoso entre conflitos. E não tento arranjar desculpas de que, algo podia ser pior, para abrandar o nervosismo, mas sim, para acabar com ele.
Decerto de que se o meu pai fosse estudar para lá, ninguém se metia com ele, porque ele já tem 43 anos, não está ali para brincadeiras, e de que tem de render ao fim do mês. E saberia tanto como eu. Não participaria em praxes, e teria de se desenvencilhar sozinho por entre aqueles gajos todos. O que é que ele tem a favor?
Corpo de fuzileiro. 1.80m de altura. Uma personalidade e carácter forte.
Não sou nada como ele, ainda que gostasse de perder um ano a trabalhar, e tentar a minha sorte para o ano.
Sim, talvez esteja a fugir do medo, mas também talvez precise do meu tempo para crescer, como acontece pro vezes com crianças que quando entram demasiado imaturas na primária, têm dificuldades em aprender e a dar-se com os outros, porque ainda são muito novas.

Eu gosto de ver as coisas que me "perturbam", como algo que provém da natureza. É algo que eu imagino, que eu sinto e não sei perceber porquê, mas tento à mesmo compreender o porquê, com base em algo cientifico e com a ajuda dos meus conhecimentos e percepção da sociedade que me rodeia.


"Desenvolvimento em matilha".
Imaginemos o seguinte. Quando algum colega nosso, novo, vai a nossa casa, ele sente-se na expectativa do tentar saber o que vai encontrar. Se os pais estão em casa, como será o nosso quarto. Se a casa é arrumada, ou não... Começa a criar uma esponja que o façam sentir confiante e sem medo de entrar em algo desconhecido. A partir do momento em que a porta de casa é aberta, ele sente-se logo de imediato, no território do seu amigo. É hostil, desconhece. A partir desse momento, a partir do momento em que entra, cria logo uma barreira. Cria um escudo. Não porque os pais lhe deram uma boa educação, mas porque é instintivo, nós como homo sapiens e animais bípedes ainda com instinto primitivo, colocar-mos o rabo entre as pernas. Não conhecem qualquer esconderijo, nem algo que possam usar para se defender. Não levantaram a vós, e muito menos tentarão andar à pancada com qualquer membro daquela matilha. Sendo apenas só um ou dois, estão em desvantagem, pois existem mais vizinhos. E aquele nosso território, aquela casa, mesmo que esteja vazia, tira a confiança ao desconhecido.
E nós? Como nos sentimos com a sua vinda cá a casa? Normais. Protegidos e confiantes. Temos a nossa matilha, mais tarde ou mais cedo, que nos pode ajudar caso algum "intruso" tente assumir outro papel que não o papel de "desconhecido".
Agora... e isto ajudará a explicar o porquê do nervosismo quando se vai experimentar, fisicamente, algo que nunca se experimentou na vida, como um exame de karate, apresentar um projecto a algumas pessoas importantes, ou.. a entrada na universidade, ou até mesmo quando somos nós! a entrar em casa de um novo amigo. Colocamos o rabo entre as pernas, óbvio que é tudo instintivo e ninguém se apercebe. Criamos uma certa barreira e os nossos instintos primitivos, como a visão e a audição, começam a trabalhar a todo o vapor, para puderem perceber o que se passa à nossa volta, num local que não nos pertence, que não foi conquistado, e que está repleto de pessoas que nos irão julgar, ameaçar a nossa personalidade. Tentar invadir a nossa opinião. As nossas ideias. Para eles, seremos alvos fáceis. Seremos um cão, novo, numa matilha velha, com hierarquias. Que mandam e chefiam num terreno que não lhes pertence. Mas... não precisamos-nos de nos abrir mais, do que como nos abrimos e conversamos com alguém no comboio. Alguém desconhecido, que também não nos conhece. Que tem o seu espaço marcado, pelo sitio em que se encontra sentado. Não nos conhece, e se converçarmos, precisamos apenas de conversar como pessoas civilizadas. Porém, ainda que alguém possa pensar que isso não é o mesmo que falar com alguém mais velho, ou que ande lá na escola à mais tempo que nós, e que nos fará virar a cabeça do avesso, por termos de reformular as nossas opiniões e personalidade, é a mesma coisa. Diria até, que mesmo que não sejamos obrigados a falar um para o outro, no comboio, também o acontece na escola. E... no comboio, até mesmo o que dizemos serve para ser usado contra nós. A nossa opinião ou a maneira de como falaremos para alguém desconhecido, não poderá ser intrusiva. Na universidade e em qualquer outro lado, será assim.
Teremos de marcar a nossa posição! Mostrar do que somos feitos. Levar e levantarmos-nos. Se errarmos, só temos em aprender, e nunca devermos sentir vergonha por tal acto! Quando eu escrevia mal as palavras ou fazia mal as contas, os meus pais nunca me batiam, nem ralhavam comigo, ensinavam! Tinha a decência de ser persistentes e bem educados! Tinham a vontade de me puder ensinar a fazer bem, algo que não sabia ou que não fazia tão bem quanto eles. Porque eu sou gente! Sou um animal. E sinto medo porque irei entrar num sitio que desconhecerei por alguns meses. Porque terei de mostrar os dentes e marcar uma posição. Mostrar quem sou, e evoluir a partir daí. Não vai ser fácil, mas quem disse que as coisas mais simples de se resolver têm piada? Não nos provoca raiva por não saber resolver o problema. Questionamos-nos do porquê de ser assim. Recebos incentivo, como humanos que somos, e pela nossa curiosidade de descobrir e fazer as coisas.


Porém, existem pessoas, no meio deste ambiente de escola, ou do que quer que seja, que prefere ficar a um canto, conversar pouco e tentar fazer o que sabe e à sua maneira. Góticos? Metaleiros? Até esses tendem em se juntar em grupo. Fomos feitos para trabalhar o nosso "desenvolvimento em matilha". É importante ter um grupo de amigos, onde quer que estejamos, como quando entramos numa prisão. Mas sim, existem aqueles gajos que preferem ficar à margem dos outros. Porque se eu fosse como o meu pai. Com uma personalidade tão forte como a dele. Se bem que às vezes faz faísca. Não seria perturbado. O que tenho de fazer? Mostrar, sem medos, atitudes que o meu pai teria. Afinal, não há mal nenhum nisso. Ajuda-me a crescer, e desde de criança que as crianças escolhem um dos pais, como exemplo a seguir. Mas... eu não quero fazer como o meu pai. Quero agir como um adulto responsável! Quero que me respeitem! Quero ter amigos com quem posso partilhar ideias e opiniões. Quero tornar-me merecedor da frase: "-- és pai!". "-- És o pai dos meus filhos.". Quero ser e tornar-me alguém cuja infância permaneça, e que cresça ao mesmo tempo. Se eu tenho "paixão" por aquilo que vou aprender? Sem dúvida alguma! Irei aprofundar os meus conhecimentos a informática, e ter o prazer de o ensinar ao meu irmão e ao meu pai. Quero, olhar para trás, depois de tudo ultrapassado, e saber que o que disse e fiz, valeu a pena. Que foi bem dito e que não deixei nada por dizer. Quero mostrar a quem me amar, aquilo de que sou capaz. E que neste mundo, me conseguirei desenvencilhar sozinho. Quero poder dar aos meus filhos a confiança e a maturidade que não tenho! Quero torna-los melhores do que eu, em todos os aspectos. Prepará-los para a sociedade. Ensinar-lhes que não faz mal ter medo do escuro, ou ter medo de ir para a escola. Que tudo o que irá aprender, ajudará-o a criar melhores casas em lego. Que aprenderá a desenhar melhor, a falar melhor e a escrever melhor. Que as etapas na vida, são penas troncos de árvores, e que precisamos de apenas passar por cima deles. Eu sou capaz! Eu quero fazer! Eu quero chegar longe e fazer o que gosto! Quero ser um adulto responsável, e educar com as imagens dos meus tios de Lisboa. De puder imaginar um filho tão inteligente, capaz e independente com uma personalidade forte. Quero mostrar que também tenho unhas! E que não sairei deste mundo sem haver deixar luta!! Mostrar que ELES!! estão errados em serem tão estúpidos e parvos, como sempre serão. Não quero ser ou tentar ser, quero fazer! Quero chegar lá!
E se eu precisar de imaginar que tenho filhos? Que andei na tropa, ou dizer que já estive na CentralGest.
E se eu precisar de interiorizar, que fui o melhor aluno em programação, que passou pelas mãos do meu professor Eduardo Martins?!? E se eu precisar de andar à bulha só para mostrar do que sou feito?
E se eu tremer de medo? por falarem mais alto e mal para mim? E se eu me mijar todo por me sentir como um saco rasgado, no meio daquele desconhecido? Ficar perdido num deserto será pior. Atropelar uma criança, cortar um braço, ficar paralítico, apanhar cancro... E eu quiser usar tudo isso?
Ao mesmo tempo que me sinto bem por o dizer e puder usar, todas estes pretextos como "protecção", sinto que devo ser um homem, e enfrentar o mundo com as armas que os meus pais me deram. Usar o que aprendi com o meu pai, naquelas escaladas pela montanha do buçaco, ou por entre os campos de cultivo, enfiados nas possas de lama até aos joelhos... SOU MAIS DO QUE QUALQUER UM!! SOU MAIS IMPORTANTE!!! E porquê? Porque sou eu que o penso! Sou eu que o digo! Quero lutar e conquistar.

Ter medo de falhar? Ter medo de gajos mais fortes e altos do que eu? Ter medo do que não sei?
Sim. Quando olhares para trás... vais achar tudo uma estupidez. O importante, é que te sintas confiante daquilo que aprendes-te até este momento. E que aprendas outro tanto enquanto a ansiedade não passe. Não precisas de te moldar. O mais fácil, será conhecer os teus colegas de turma, a seu tempo. Será importante agires com naturalidade, tal como se fosses trabalhar. Sim, porque estás ali para obter resultados, não só para ti, mas também para os teus pais que pagarão as propinas. É importante não esquecer, de que não precisas de aceitar tudo o que te digam. Como o caso das praxes, ou qualquer outro acto de gozo. E não precisas de ter medo de tais actos de vandalismo, quer a nível físico, gozo, ou psicológico, pois vivemos numa sociedade democrática. Existe policia, existem directores da escola, concelho executivo. Existe também, o tribunal. Existem leis para todos os indivíduos da nossa sociedade. Sentires-te confiante é o primeiro passo. Mostrares a tua personalidade (com o tempo). Também podes armar confusão logo no primeiro dia, uma luta com um mais velho, ou outro rapaz de outra turma. E quando fôr para bater... é até partir-lhe os ossos da cara!

Existem gajos, que gostam de se armar em macacos, em lobos e agir com matilha... TU? És meu filho, e digo-te! estarei aqui para te proteger! No meio daquela bagunça e testosterona toda, tu és o Urso! És a àguia! O elefante! E sabes porque? Porque és meu filho.... e por muito que te custe enfrentar este mundo novo, eu, estarei ao teu lado, para onde quer que vás. Sou pai, adulto, e como pessoa, tenho o direito de agir da melhor forma e cívica possível, sobre actos tão estúpidos e pérfidos como os dos outros garotos!
E se precisar de te levar à sala? Se precisar de fazer a inscrição contigo? És meu filho! E dos meus filhos trato eu!!! À MINHA MANEIRA!!! Os outros não me interessam.

Nem o que pensarem de mim, nem o que disserem, nem o que fizerem. Tenho a dádiva de ter nascido num seio familiar rico em interactividade! Aventura! Puzzles, lego! E por puder deslumbrar sem sombra de dúvidas, a mente do meu pai, que me ensinou a ser o que sou hoje. Talvez um pouco frio, pelas minhas razões. Mas por puder desfolhar livros e ler sobre a atlantida, sobre o universo, sobre os extraterrestres. De pegar no meu primeiro computador e jogar o The Incredible Machine! De ele me levar mais o meu irmão, montados nas bicicletas, para o meio do matagal. De nos deixar trepar o monte que a minha mãe teimava em dizer que não.
Sou gémeo!! Não sou baptizado! Nem acredito em deus! Sou inteligente! Sou único! E tenho a vontade de ser pai. A vontade de ensinar e de amar, de dar carinho e de aprender. Eu já sou... não preciso de ter medo por ir conhecer os futuros pais, dos amigos dos meus filhos!!
É por isso que leio. É por isso que me informo, que me interesso.


Eu já sou... não preciso de ter medo.

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"O que queres que faças na vida, será insignificante...  mas é muito importante que o faças, porque mais ninguém o fará." Remenber Me (2010)

"Só custa os primeiros 5 minutos." Carla

"Nenhum é melhor do que nada!" Eu para o pedro

"
You, me or nobody, is gonna hit as hard as life. But ain't about how hard you hit... It's about how hard you can get hit, and keep moving forward... how much you can take, and keep moving forward." Rocky Balboa

domingo, 19 de setembro de 2010

Incompetência? (2)


Depois de 1 semana (8 dias) à espera de uma resposta ao meu e-mail, como expliquei aqui: Incompetência?, Recebi outro e-mail.
E diz o seguinte:

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Email recebido pelo "escritório" para o qual foi reenviada a minha "pergunta":Exmo. Sr. Paulo Mota,

Relativamente ao seu contacto, que desde já agradecemos, informamos que a situação já se encontra em tratamento, deverá ir tentando efectuar o respectivo registo.

Para qualquer esclarecimento adicional, não hesite em contactar-nos.

Com os melhores cumprimentos,
VIA SEGURANÇA SOCIAL
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O meu email, de resposta ao Webmaster:
(porque o e-mail com que me responderam, estava bloqueado).
Envia e-mails, mas não recebe? Eles é que sabem! -.-

Sinceramente, não percebi a "resposta".
Nem percebo porque é que demoraram tanto tempo a responder com uma coisita que demorava 2 minutos a escrever a a enviar.

E continuo sem saber se o erro é de incompatibilidade para com outros browsers ou simplesmente não se deram ao trabalhar de programar para que funcionasse na maioria deles.

E acho, absurdo!!, este problema ser do âmbito da informática, eu enviar um e-mail ao webmaster do site, e ele não me saber explicar o porquê, e reenviar para outra secção, que aparentemente, também não é do âmbito da informática e que também não me soube explicar o porquê dos erros.
Eu não sou Engenheiro Informática, mas tirei um curso de Informática de 3 anos, e felizmente, não sou nenhum burro.
Fico é parvo, como é que as pessoas em portugal, não respondem com clareza. E existe tanta burocracia até mesmo a nível da informática, respectivamente com os e-mails.

E é óbvio que estou chateado, porque vocês não me souberam explicar o porquê do erro, e é uma coisa tão simples, que qualquer pessoa com 2 palmos de testa, tinha ido experimentar sozinha e tinha-me respondido, como deve ser. É preciso eu ter de andar 1 semana à espera de uma resposta para uma coisa tão simples?!?!

Só para que saibam, o erro tem haver com os popups que são necessários aparecer para descarregar os documentos PDF.
Antes de o vosso serviço de webmaster, me ter enviado o e-mail, já eu tinha dado com o problema e tinha resolvido e feito a inscrição sozinho!
Mas fiquei à espera, só para ver o que me respondiam. E pelos vistos, nem vocês se deram ao trabalho de experimentar.

Acho vergonhoso!! Eu contactar o webmaster do site por causa de um problema informático, e a minha questão, simples, ser reenviada para outra secção. Parece que é... a gozar com as pessoas páh!
Para que é que afinal lá está o e-mail do webmaster? Para o site ficar mais bonito?

E outra coisa! Nunca vi, em site algum(!), quando preciso de descarregar o que quer que seja, o uso de popups. É absurdo!

Aguardo a resposta à minha pergunta:
"Usei tanto o "Firefox" como o "Chrome", e aconteceu em ambos. Depois experimentei no "Internet Explorer", e funcionou.
Gostava de saber porque é que só funciona no IE, e não nos restantes. É um erro informático?
Ou pura e simplesmente não se deram ao trabalho de fazer o site funcionar com outros browsers?"

Paulo Mota
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Este país é mesmo uma merda! Mas felizmente não é em tudo!
Se estes gajos tivessem a decência de fazer e responder as coisas em condições, metade da burocracia que existe hoje, desaparecia, e tudo ficava muito mais simples.
É por causa deste tipo de merdas, que continuarem a criticar!

EU QUERO SABER SE O ERRO É POR CAUSA DA VOSSA INCOMPETÊNCIA!!!
O ERRO É A NÍVEL INFORMÁTICO!! E NÃO A NÍVEL DO SECRETARIADO!!
É por causa disto que só me dou com pessoas inteligentes, e com consciência e com espírito de querer perceber o "porquê" das coisas, e de tentar resolve-las!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Namoros, raparigas, e coisas... (2)


"terei muitas dificuldades em arranjar amigas e amigos que partilhem ou apreciem ou apoiem a mesma opinião..."
Significa que, continuando com a minha postura no mundo social, o mais certo é não fazer muitos amigos. Porque apercebo-me, apenas pelo seu comportamento, pelas suas conversas ou falas, o tipo de pessoa que podem +/- ser. E é raro enganar-me. Mas na "universidade" existem centenas de pessoas com idade superior a 18 anos, que se encontram num estado bastante mais evoluído que o meu. Estou a criar novamente expectativas, e começo a pensar de que afinal... pode haver em 300 pessoas, apenas 1 de "jeito". Dependerá da zona, da escola, e da mentalidade mais próxima daquela zona escolar. Aqui na mealhada, como estamos bastante próximos da terriolas, o mais certo é a mentalidade dos alunos ser retrógrada. Quer na fala, quer nas ideias, que não se adequam a uma sociedade moderna. Mas nem eu sou parte de uma sociedade moderna.
E fazendo então uma estimativa, vejo que, por muito que gostem de me ouvir (e sempre foi assim), desde os 14 até aos 16 anos, que falei com muita rapariga (e também já o disse aqui), que apenas gostavam de me ouvir "falar", mas não passava disso, e sempre tive pena disso. Falava sobre muita coisa, e depois começava a achar que estava a ser maçador e calava-me.
"-- E tu? não queres falar?"
"-- ahh, não, estou a gostar de te ouvir" -- Pois, o pior é que todas me diziam o mesmo. Significa que nem sirvo para ser pai, nem ninguém me quer como pai. Ou como futuro namorado, ou marido.
Sou um "amigo" imaginário que elas podem ouvir, e onde podem encostar o ombro. O pior, é que hoje já nem lhes dou o meu ombro. Precisam primeiro de me cativar, antes de eu as deixar chorar.

"Tudo é uma merda(!) até eu dizer o contrário!"
O que é que eu tenho de errado? Só sou bom para ser ouvido? Só sou interessante e só existo quando querem ouvir alguma coisa foram do comum e cativante? Não... o problema está nelas, e não em mim.
Pois se elas apenas ouvem, e não têm capacidade de raciocínio e de opinião, é porque ELAS, fazem parte do conjunto "sociedade consumista". E não estou disposto a perder tempo. Lá estou eu a ser mau de novo.
Mas o que sinto, quando falo com "elas", é o de que, irei perder muito. Irei gastar as palavras só para tentar explicar o modo em como vejo as coisas. O que... se torna mesmo um desperdício de tempo e paciência.

Ora... eu tive apenas 1 namoro de infância. E um "namoro" que nem foi namoro nem foi nada. Nunca "curti" com ninguém, porque nunca deixei. E a partir do momento em que me conheciam as conversas e a minha maneira de ser, fugiam a 7 pés. Ora, aqui no blog, já ninguém me faz isso, porque não são obrigadas a falar para mim, nem a serem minhas amigas, nem conhecidas, nem namoradas. Logo, nem precisam de se chatear ou fugir. Eu não as vejo, nem converso com elas, logo... estão em segurança.
Começo a pensar então, de que, se elas estão aqui, é porque se interessam com o que eu digo.... mas se não falam, tornam-se parte do grande buraco negro. Acabam então, a ser como todas as outras.
Se sou "cativante", porque é que não falam mais? Eu não posso bater em ninguém (felizmente!).

"Outra coisa que não funciona comigo, é as raparigas vestirem-se quase como prostitutas, ou raparigas sexys, com alto decote, e com uma roupa provocadora. Eu não ligo muito a isso, sou homem, mas não sou homossexual. Se vir uma rapariga na rua, o mais provável é mostrar-lhe desprezo, e nem olhar para ela."
Também não posso dizer que não fico excitado por ver uma rapariga assim, mas ficar com ele duro, é muito pouco provável, a não ser que essa tal rapariga, demonstre boas capacidades cognitivas, no andar, nos movimentos, nas roupas, no olhar... Também sou homem, e ainda que veja clips de pornografia, prefiro mais "sexo" envolto em carícias, gestos lentos e que me excitem. A mandar umas quantas quase sem sentimento, e de a tratar como um objecto. Tive a ver um documentário sobre a sexualidade juvenil dos 15 aos 18 anos, e existe muita rapariga que o faz (sexo), apenas por... diversão, não tenho nada contra, e cada um faz o que quer, mas um testemunho (ainda praticante), dizia fazer porque gostava de se sentir como um pedaço de carne, e só obtinha prazer se ele também obtivesse prazer. Fazia mais para ele ter um orgasmo, do que ela. Era uma escrava. Também vi, de que cada vez mais jovens praticavam sexo a 3. Apenas pelo prazer. Porque depois ia cada um à sua vida, e já ninguém se conhecia.
Não posso dizer que não gostava de mandar umas com uma gaja toda boa, ou com 2 ( se bem que, se nunca fiz com uma, nao sei se seria capaz de satisfazer as duas)... mas pelo menos ainda raciocino com grande parte dos meus sentimentos e desejos futuros, e nego. Se bem que.... quem é que gostaria de mandar umas fodas comigo? Nem sou bonito. Não sou atraente, nem musculado, nem rico, nem tenho um porche, nem tenho ar de mitra.... sou "mais um".
Mas à coisa de 2 anos, vi no Odisseia, um documentário sobre a sexualidade na velhice. E na Inglaterra, existe uma empresa que oferece a idosas/idosos, raparigas e rapazes com idade superior aos 18 anos, uma noite de sexo. Numa parte desse documentário, vi um senhora que tinha quase 80 anos, e que... infelizmente era virgem. É uma pena, igual como a de sair do país e ir visitar Escócia ou a Irlanda com aquelas terras tão bonitas. Não é o estar lá fisicamente, quer no sexo quer nos prados verdes, é o da plena consciência de sentir algo extraordinário com todos os nossos sentidos ao mesmo tempo. Mas continuando, esse senhora, deitou-se na cama, nua, e o rapaz deitou-se também. Notava-se que estava nervosa e muito tímida, nunca tinha feito nada semelhante a sexo, e pelo que fiquei a perceber, acho que nem chegaram a fazer nada, nem mesmo a estimulação. Parece que tenho de ir para Inglaterra.... -.-
Eu gosto de ter amigas, e não estou a dizer que gostava fazer sexo. Apenas gostava de "encontrar" alguém que quisesse partilhar mais do que uma simples "amizade". Mas ninguém quer isso comigo.

Preferem ter mitras e escumalha, como pais dos seus filhos. Querem e preferem maridos devotos ao futebol, à cerveja, ao tabaco. Que se pareçam com o vizinho, com o primo, e o amigo.
Se o problema de "namorarem" comigo, é o de eu não ler tanto ou um bocadinho menos que vocês, não se preocupem, pois quando chegar à altura de educar, irei ler bastante livros, e começo agora (A Inteligência Aprende-se). Se o problema for, por eu não saber tocar viola, não se preocupem, quando chegar à altura de lhes ensinar alguma coisa, irei aprender! por enquanto, dedelho e toco da maneira que mais gosto.
Se o problema for o de eu ser muito mau, não se preocupem, isto com o tempo passa. Até lá, prefiro criticar o que acho mal. Se ainda assim, o problema for o de me vestir mal, não se preocupem, se começar a aparecer alguma coisa de jeito nas lojas, eu compro o que achar melhor. Até lá, continuo à procura.
MAS...!!! Se o problema de não namorarem comigo, for o cabelo, escolham outro, de cabelo espetado e a cair com tanto gel que põem. Se não gostam do meu cabelo, pelo facto de ser comprido, então porque usam o vosso maior ou igual que o meu? Deixo de ser um "namorado" de jeito por o ter assim? Eu não sou paneleiro! E felizmente ainda tenho pila.
Pareço uma gaja, e depois? Não se diz que a beleza feminina é bonita?
Não tenho namorada, e isso significa que não devo ser grande coisa?! TU é que não me és grande coisa!! -.-
Fedelha de merda! Só demonstra o tipo de pessoas que quer ao meu lado. Não quero "qualquer coisa", quero alguém, com personalidade e diferente.

Se o problema for por eu não ser religioso, escolham outro! Porque nem aos meus filhos irão tentar impingir tal coisa! Muito menos serão baptizados.

Eu próprio crio expectativas para o meu futuro. E crio expectativas com algumas raparigas. Nada de namoro, mas mais social. Como será ela em determinada situação? E ele? Do que gostam de falar ou de ouvir.
E como o meu pai me disse uma vez:
"-- Quando chegamos à idade "adulta", entre os 35 e os 40 anos, quando olhamos para uma mulher, percebemos de imediato, com um único olhar, se a coisa resulta ou não".
Passa-se exactamente o mesmo comigo. Eu percebo, quando olho para X ou Y rapariga, se ela vai gostar de mim apenas como amigo, se me vai achar simpático, um "futuro" namorado momentâneo. Não por ter experiência com raparigas, mas por saber o tipo de rapariga que existe.
Pois como já escrevi noutro texto: "ela irá pedir coisas que não lhe posso dar, e eu pedirei coisas que ela achará estúpidas".

Logo, sei que não posso criar expectativas, nem imaginar coisas, que não posso aceitar qualquer coisa. Tenho de ser consciente, e perceber se irá dar resultado ou não.
Talvez escolha muito porque... tenho medo de um não? Será mais medo de ser gozado e usado como um boneco. De perder o meu tempo em alguém que nunca valeu a pena.

Porque... eu não me quero esconder em fábulas, nem em histórias, nem em sonhos que vou criando.
Quero algo palpável! Não quero andar a esconder-me atrás de uma máscara. Mudar radicalmente por alguém, só para que ela me possa continuar a dar o carinho que eu quero, ou porque não quero ficar sozinho.
Não! Eu quero poder ser o que sou, sem expectativas. Quero puder realizar sonhos, mas não viver através deles. Quero que a minha "namorada" possa desenroscar a tampa do frasco em que está fechada, e ser sem medos, para mim, aquilo que ela é e deseja ser. Sou tão intolerante como qualquer pessoa! Apenas falo mais do que penso e guardo para mim. Pois sei que "devo" respeitar a opinião dos outros.
Coisa  que odeio, são as massas! É o pensamento fútil de tudo o que é e pode ser consumido sem nenhum grau de importância ou impacto para a sua própria inteligência. Quero que seja alguém capaz de ser sensual, mas muito reservada e tímida, muito frágil e pensativa. Não é preciso ser sexy, nem fazer danças eróticas, ou mostrar-me o fio dental. Precisa de o fazer com carinho. Precisa de o ser com sentimentos.

Mas o que é que estou para aqui a dizer? Não existe ninguém assim.... e se existir, de certeza que não quer nada comigo. -.-

Namoros, raparigas, e coisas...


Porque criamos tanta expectativas, para com o nosso "namorado(a)"?
Porque ficamos tão cegos e caídos, por alguém que... julgamos amar. Será essa pessoa assim tão diferente das outras? Ou não passará de mais uma, com outro tipo de visão das coisas?

Conhecemos-nos, namora-mos, e depois no fim apercebemos-nos de que ela(e), não é assim tão perfeita. Que afinal tinha mais "defeitos" do que "qualidades". Que de amiga não teve muita coisa.
Mas também... o que é que esperam? Contam mais segredos aos vossos amigos, do que aos namorados. Só porque é um namorado? Significa então, que partilham a cama com alguém em quem não confiam. Em que... aparentemente não é do vosso grande interesse cuidar e estimar. Afinal vocês de amor... não têm nada.

Criamos expectativas, porque pensamos que esta vai ser melhor do que as outras? E atiram-se assim de cabeça? Estudar as pessoas nunca fez mal a ninguém. Ser amigo nunca fez mal a ninguém. E prefiro ser amigo, a ser uma curte ou namorado. Prefiro saber que a pessoa a quem dou carinho, é "minha", e que ficará comigo.
Que deseja partilhar o prazer de ter filhos, e de uma vida em conjunto. De partilhar o ódio, as críticas e a resmunguice. De partilhar o choro. Mas... Será que temos de criar assim tanta expectativa de uma pessoa?
Bem, eu acho que já escrevi aqui algures no blog de que... quando começamos a imaginar essa tal rapariga ou rapaz como namorada/o, começamos a criar "sonhos", imagens e ideias de algo que desconhecemos deles, e do qual esperamos muito. Começamos a imaginar muita coisa, que acaba por não se realizar. E à medida que essas coisas desejadas não são atendidas pelos nossos namorados, começamos a ficar tristes, e a querer deixa-lo/a para arranjar alguém melhor e perfeito ao nosso nível de expectativa.

Até mesmo quando estamos num grupo novo de amigos, ou chega alguém novo ao grupo, e reparamos que se veste de uma forma pouco usual, mas muito cativante. De que quando fala, parece ter o dom palavra, e aos nossos olhos, a estranheza passa a beleza, e começamos a querer conhecer esse alguém. Ficamos interessados, e criamos, nesse exacto momento, o guião do Titanic! Mas sabes à partida que nunca iremos namorar. Mas quando conhecemos, e vamos conhecendo o amigo/amiga dos nossos amigos, a coisa começa a moldar-se. As expectativas são baixas, mas são criadas. Começamos a imaginar o futuro, as conversas, os nossos passeios, e perdemos-nos em tanta narrativa. Logo, pode-se dizer de que nada é bom durante muito tempo. Acabamos por sempre vir a descobrir tudo o que não nos agrada numa pessoa. Até que um dia, depois de crescermos e evoluirmos, aprendemos a aceitar os outros. E aí as relações mudam.

Mudam, porque somos mais maduros. Ambos sabemos o que queremos, e após colocarmos as cartas na mesa, se não combinarmos, arranjamos outra pessoa. Porque enquanto somos imatura-mente jovens. Qualquer coisa "misteriosa" a fora do vulgar, e até mesmo diferente de nós mesmos, acaba por nos intereçar.
Mas, essa selecção, não é algo "natural", é algo que, para algumas pessoas, ajuda a crescer como indivíduos.
São "abre-olhos". Que magoam e queimam como ferro-em-brasa, mas as feridas curam-se, apesar das cicatrizes, e tornamos-nos mais auto-portectivos (auto-protectores).

Bem, eu prefiro ser esquisito, e saber que posso contar com ela no futuro, do que aceitar qualquer uma, e perder o meu tempo numas fodas e numas palavras sem qualquer carinho e sentimento.
Prefiro escolher bem, a escolher mal e ficar desiludido, e triste, e deprimido, e zangado, e mau-humorado.
Ou de fuder por completo a vida da outra pessoa, pelo simples facto de esta ter perdido tempo comigo, e não a aprender coisas novas. Se bem que, comigo, são não aprende que não quer. Não sou professor, mas vejo e sinto as coisas de maneira diferente.
E ainda que não tenha namorada, pelo menos por onde passo, deixo uma marca. "-- Quem é aquele? É tão parvo!". Quer sejam coisas boas ou más, ou péssimas, sinto que marco cada pessoa que me ouve ou simplesmente vê. Talvez seja narcisismo ou egocentrismo, mas é o que eu sinto. Não o afirmo com grande convicção, pois sei que pode não ser verdade.

Outra coisa que não funciona comigo, é as raparigas vestirem quase como prostitutas, ou raparigas sexys, com alto decote, e com uma roupa provocadora. Eu não ligo muito a isso, sou homem mas não sou homossexual. Se vir uma rapariga na rua, o mais provável é mostrar-lhe desprezo, e nem olhar para ela.
Esse tipo de raparigas não me cativa. Quer para amizade, quer para conversa. Demonstra que de cabeça não têm nada. Parece que têm mais na cona que no cérebro. Quer sejam raparigas provocadoras ou não, muitas levam o mesmo tratamento. Desprezo. Não por serem feias, por andarem mal vestidas, ou diferentes de mim. Simplesmente o seu tipo de... corpo não é a minha primeira opção. Vejo como se vestem. A cor dos cabelos, as camisolas, as calças, os sapatos, e vejo o que me agrada, em todo aquele conjunto.
E fico a pensar para mim: "-- porra, aquela gaja sabe-se vestir bem". "-- Aquela gaja tem um casaco muita fixe, fica-lhe mesmo bem.". Mas eu também não posso dizer que a aparência é o ponto nº1 para a minha relação. Prefiro conhecer "certas raparigas", e descobrir como são. Talvez seja demasiado mau, mas eu sei como as coisas são à minha volta! Talvez seja muito conservador. =/

Será por isso que não arranjo nenhuma rapariga com ou mais de 18 anos? Por ser muito frio socialmente?
Aprendi de que... em relação a certas raparigas, nunca me engano. Deixo entrar quem eu vejo que é de confiança. Crio falsas esperanças, e quando vejo que abusam, mando-as badamerda!
Talvez seja demasiado cruel... Mas odeio amigos com segundas intenções. Ou pelo menos... que não seja algo saudável. Porque se é para falar de semana a semana. Não vale apena. A não ser que seja alguém mesmo muito diferente, e capaz de me ensinar e mostrar coisas que nunca vi.

Mas reparo à já algum tempo, de que as pessoas que me seguem, já não comentam.
Repararam por fim de que não valho a pena o esforço da leitura, de ser "admirado". Sou estranho e não querem compreender. Acham interessante, e chega. Se calhar viram que o meu tipo de personalidade, era demasiado bruto, e decidiram parar de comentar, porque têm medo, ou mais que fazer.
Parece que afinal, só lá estão, para fazer número. Mas não comentam, nem dizem que gostam nem que não gostam. Não gostam mesmo! É por isso que não comentam nada. Se bem que não preciso dos comentários para me sentir feliz. Parece que perdia a essência de... as cativar.
Ou talvez estejam fartas dos meus textos sem sentido, das minhas críticas, dos meus gritos e ódio.
Resumindo? Só alguém "diferente" é que lê e "aceita" o que escrevo, e não estou a afirmar que são todas as pessoas que me seguem, mas alguma minoria, se não comenta e segue-me no seu cantinho, significa que sou "cativante", mas não o suficiente para fazer amizade com nenhuma delas. Significa que na minha vida "social", terei muitas dificuldades em arranjar amigas e amigos que partilhem ou apreciem ou apoiam a mesma opinião, os mesmos desejos, os mesmos sentimentos, visões do mundo.

Estou destinado a morrer sozinho, no meio do meu próprio vómito...
Porque eu mostro o que realmente sou. Sem medos, sem vergonhas. Sincero!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Caçadores de Magia - Prologo (parte 3)


Correu para a porta, e sentiu os guardas aproximarem-se. Teria de decidir rapidamente, se ficaria para lutar, ou fugir enquanto tinha tempo. Afinal... ele não sabe como usar tal bola, a energia poderia ser regenerada, mas funcionaria sempre que ele quisesse? Puxou do arco e de uma flecha, dirigindo-se para a porta.

Alterou a sua visão, e tudo se transformou num preto pesado. Apenas via os objectos que produziam calor, como desenhos. Olhou uma lamparina, e a única coisa que podia ver, era um brilho branco, expelindo chamas de calor. A caixa da lamparina bloqueava por vezes tal imagem. Os gritos dos guardas fizeram-se ouvir lá ao fundo, a mais de 100 metros. Os seus corpos não podiam ser vistos com a sua visão, mas na sua cabeça, as imagens de tal homens, parecia-lhe como pipocas. Via agora através do guarda da frente. O virar de cada viela, o olhar para o seus soldados... sentia até, os seus dentes ranger, e a mão apertar com força o punho da espada. Começavam-se a aproximar, e podia ver agora, todos eles, despidos de pele, carne, ossos... apenas as veias e o coração pareciam desenhar-se. A terra começava a tremer.
O vulto fechou os olhos, e concentrou-se. contava cada soldado, e verificava a posição de cada arma. Estudava a posição dos escudos, dos capacetes. Estudava as roupas pesadas, e a força de cada um, com um simples olhar. A sua experiência começava-lhe a fazer jeito; afinal, não estaria a desperdiçar tanta energia e tempo com cada um. Mas não podia ter acerteza, pois seriam apenas meras especulações. Mas tinha a certeza de uma coisa, de que seria capaz de matar metade daqueles homens, antes de tentar sair dali.

-- Mãe? o que se passa lá fora? -- perguntou um rapaz, que olhava pela janela a algumas casas à frente.
O vulto tremeu e fechou os olhos. Imagens de uma pilhagem percorriam-lhe as entranhas do corpo, fazendo o vulto tremer mais, e apertar com mais força, as suas armas bélicas. Nesse pensamento, turvo mas marcante, ouvia um bebé chorar, mulheres a gritar, e homens e espadas a combater sangrenta-mente.

Os soldados aproximavam-se. Esticou o arco com a flecha, comprida e negra. Não tinha penas, e a ponta, que parecia uma pirâmide com apenas as suas arestas, era detalhada com pequenas curvas em forma de anzóis muito pequenos. A ponta era afiada e bastante comprida, que bifurcava como uma agulha. Juntou a flecha ao olho, e estudando o balançar do homem à direita, na fila da frente, fez um ajuste ligeiro ao seu dedo e rodou a sua seta nalguns graus ínfimos, e apontou-a à mão que segurava a espada. Os dedos sentiram a força do arco, e a sua cara o vento da corda. Em milésimos de segundo, a flecha atinge o ponto de foco. Trespassa a carne e um dos alguns ossos, cravando de imediato na madeira da espada, ficando soldada ao punho de ferro da mesma. O soldado caí ao chão, enquanto os amigos continuam na correriam olhando para ele.
Recarrega o arco comprido, e desta vez, quase como instinto, aponta à cabeça do chefe, o primeiro no pelotão. Num brilho azul invisível, visto apenas pelo vulto, a flecha voa num rodopio, curtando o som dos gritos, perfurando o crânio do chefe, do soldado por trás deste, e encaixando-se no peito de um outro. Todos os 3 caiem, os soldados param.
-- "Ela matou 4 dos nossos guardas!" -- ouviu o vulto, no seu pensamento. --"Somos uns 15 e pela primeira vez... não sei se estamos à altura." -- continuou o vulto a ouvir. O comandante estava pensativo, tentando ver algo mais do que uma simples sombra naquele local tão escuro. Ouviu um silvo, e um grito do soldado ao seu lado junto às orelhas. Uma flecha tinha-lhe perfurado a rótula, e se espetado no chão. O soldado atingido caiu ao chão em dores, e amigos mais próximos puxaram-no para dentro do grupo. Outros tantos ocuparam as suas posições, munidos de escudos, fizeram uma fila, protegendo se a si, e ao comandante.
O comandante era tão alto como os seus guardas, o cabelo preto, num ondulado encaracolado, descia pelas costas, e pelos seus ombros cobertos pela cota de malha do pequeno capacete.
-- Tragam-na! -- gritou o comandante, arrumando de seguida a sua espada.

O vulto puxou de outra flecha, e apontou-a ao soldado que corria quase sem folgo. Mas deteve-se.
-- ""Tragam-na"? Do que é que ele está a falar? Isto não me cheira nada bem." -- pensou o vulto, mantendo a sua corda esticada. O seu pensamento foi invadido novamente. Um sujeito envolta de trapos e escondido por um capuz, era forçado a sair de um quarto com pouca palha no chão. Um chão de pedras, que estava sujo e empestado.
-- Larguem-me! -- ouviu o vulto, ampliando a sua visão, focando-se naquele ponto muito frio, representado por um branco, em vez do vermelho que representava o calor. Alterou a sua visão uma vez mais, e via, ainda com ampliação, todo o mundo na sua cor e luz natural.
Fizeram a rapariga aproximar-se do comandante, e o vulto atirou a flecha, que acumulava força sintética à mediada que permanecia na corda, para o braço de um dos guardas que segurava aquela figura feminina e desprotegida, pelo ombro direito. Nesse mesmo momento, uma flecha vinda de cima, atinge a sua "vespa negra", e cola-a à parede de uma casa, entre a junta de duas pedras. Rapidamente o vulto olha para cima, e depara-se com 5 soldados armados com arcos com metade do seu tamanho (90cm) e com flechas muito mais pequenas que as suas. Eram a elite, e estavam camuflados, desde os pés à cabeça, com armaduras finas mas resistentes, pintadas de preto. O conjunto era leve, e não levavam capacete. Pois os seus cabelos e barbas compridas, de cores fortes e escuras, escondiam-os por entre a bruma da noite.
Na sua orelha, ouviu o vento mudar de direcção, e sentiu a pressão do ar, subir a cada segundo que passava.

-- Temos algo que pertence! -- falou o comandante. Levou a mão ao capuz, e atirou-o para trás, permitindo ao vulto saciar a sua curiosidade. Era uma rapariga, jovem, com os seus 16/17 anos, de cabelos loiros escuros compridos. A sua cara, de anjo, estragada pelo medo da morte, continuava ainda assim, a espalhar a sua juventude. O vulto sentiu os guardas assumirem novas posturas mais rígidas e confiantes, à medida que as hormonas de tal rapariga tão madura e perfeita para casalar, lhes entreva pelas narinas putridas de macacos e pelos encravados. Porcos! Nojentos! Aquela rapariga havia sido violada dezenas de vezes. Era isso o que via, enquanto a face, de Teresa, a rapariga, lacrimejava e se contorcia em medos, que nem os monstros dos sonhos conseguiam fazer. A sua cara mostrava a medo. Transpirava a pesadelos e gestos que lhe marcavam o corpo em nódoas negras.
Voltou a olhar para os arqueiros de elite, e respirou fundo. E durante o seu inspirar, sentiu o ar tornar-se mais pesado. O arco estava em baixo, e não tinha qualquer flecha na mão. Estava desprotegia. Decidiu então, arrumar o arco nas suas costas, sobre a mira de arqueiros e o olhar atento do comandante, que não hesitaram em dar um passo em frente, e largar tudo o que tinham em cima daquele espectro.
Por cima de um dos arqueiros, pôde ver o nevoeiro aproximar-se. Mas o vento não estava do seu lado, e demoraria a cobrir aquela área iluminada pelas lamparina.
-- DEVOLVE O QUE ROUBAS-TE! -- gritou o comandante apertando com força o colarinho da rapariga que contorceu ainda mais a sua cara. Encolhendo e virando-a para o lado oposto da cara do comandante.
Este, puxou de uma faca, e com a ponta, encostou-a à garganta da jovem.
O vulto reconhecia a cara de Teresa, mas estava diferente, estava mais velho. As memórias surgiam, e muito penosamente, num esforço que lhe apertava o coração, lembrava-se dela nas suas risadas e caminhadas pela floresta que percorria de quando eram novos. Lembra-se de lhe tocar e cheirar o cabelo, enquanto se escondiam na erva alta daquela planície tão a norte do país. Reconhecia-a de a ver ajudar a sua mãe a fazer pão. Era uma criada, e as vestes nessa mesma visão, demonstravam-no.
Desembainhou a espada, cessando o movimento de imediato, permitindo que alguns centímetros da sua lâmina reflectisse a luz fosca do local. E enquanto isso, uma flecha perfurou o chão ao lado do seu pé, e todos se aproximaram, num hesitar nervoso.
-- Pensa bem nos teus movimentos! Pois poderam ser os últimos que tu e ela verão!
-- Larga-a! -- gritou o vulto.
-- Deves achar que aqui tens autoridade! Estás em desvantagem, e sugiro que te rendas. Rato!
O vulto apertou com força o punho da espada.
-- Sabes bem que nunca terás a esfera! Larga-a! Ou enfio-te a espada nas goelas! -- ameaçou, apontando com firmeza.
-- Devolve o que é meu! Se não quem enfia a espada nas goelas, são eu a ela.
-- Verás a morte passar em frente dos teus olhos... -- sussurrou o vulto.
-- Devolve o que é meu! Ou aqui a nossa pequena... puta! -- os soldados esboçaram sorrisos, enquanto a rapariga sentia o seu cabelo ser puxado para trás. -- Será violada contigo! -- os soldados soltaram gargalhadas, o que assustou Teresa, e fez o vulto vincar os seus dedos na pega da espada.
-- Está bem. -- respondeu. Deixou o punho da espada, obrigando esta a deslizar pela bainha com o seu próprio peso, e retirou do bolso do seu colete, a esfera. Um branco cor de leite, que parecia um berlinde gigante. Pesava pelo menos um quilo, e era muito suave.
-- Atira! -- gritou o comandante. Dito isto, o vulto fez escorregar o seu polegar, da direita para a esquerda, acendendo a luz da esfera, e atirou-a para o chão, fazendo-a rola pelo mesmo. Toda a área se cobriu de branco. Num branco que cegava temporariamente todos os presentes naquela rua. Desembainhou a espada e correu tão rápido como a luz que se aproximava do grupo de soldados. A sua visão mudou, e junto do comandante, cortou-lhe a mão que segurava a faca. Balançou a espada de cima para baixo, num ângulo que 200º, e cortou a cabeça ao soldado do lado esquerdo. Perfurou, cortando a vestimenta da rapariga, a barriga do que lhe segurava os cabelos por trás. Teresa estava finalmente livre, mas não em segurança...


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Não vale a pena tentar roubar esta história, pois se o fizerem, as minhas ideias para um livro, serão muito melhores! Serão únicas, serão diferentes, serão ousadas.

Referências:
Capacete

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Apontar é feio...


"--Apontar é feio", é o que se costuma dizer às pessoas/ crianças que apontam para os outros, que tenham feito disparates ou que simplesmente estão a fazer ou a dizer algo fora do comum, talvez lançar um papagaio ou alguém conhecido.

"Apontar", é um acto simples, mas intrusivo. É um gozo para com alguém, demonstra superioridade ou desprezo. Não sei desde de quando remonta esse gesto, mas talvez desde que começámos a caminhar mais sobre as duas pernas, e nos tornámos caçadores. Apontar para uma presa, num acto de organizar um emboscada. É um gesto, que não requeria falar, nem fazer barulho, e "para bom entendedor, meia palavra basta". Logo, hoje em dia, é um acto de despoletar uma luta, de provocar, dependendo do local, da situação, e das "peles" que os sujeitos trazem vestido.

"Apontar é feio"?!? Somos os únicos animais no mundo, capazes de executar tal gesto, e de num só simples movimento dizer tanta coisa.
Somos os únicos animais capazes de o fazer, mas não o único de o compreender, e os cães são o 2º animal em todo o planeta, capaz de o compreender. Nem os nossos parentes mais próximos, os símios/macacos, o conseguem compreender, ou até mesmo aceitar como sendo uma ajuda.

Com um cão, apontamos para uma de duas taças viradas, contendo um biscoito. E instantaneamente, o cão aceita a "pista", e come o biscoito. E chegam a ir mais longe! Basta um simples movimento de olhos, e aceitam novamente a pista. Os macacos, mesmo com a ajuda, tomam decisões sozinhos, e até mesmo antes de apontar.

De biliões de espécies, somos os únicos capazes de erguer a mão e apontar. E dizem que é uma coisa má?
Os bebés usam-no o tempo todo. Ajuda-nos mesmo quando não conseguimos falar. A comunicação torna-se mais fácil. Usamos os gestos como uma 2º fala. E querem-nos fazer pensar, de que esta nossa característica tão única, devia ser "banida". Não se deve apontar para as pessoas, porque é feio?
Bem.. nós já não somos macacos, já não lutamos para ter aquela fêmea, não caçamos mamutes, nem tentamos fugir de predadores. Acho que é altura, de evoluirmos a nossa mente, assim como o fizemos com o amor. Com os sentimentos. Os animais também os sentem, mas somos capazes de ir mais longe. Atingimos o ponto platónico de todos os sentimentos. Paladar, Olfacto, Audição, Tacto. Uma paisagem, uma flor bonita, um cheiro dos livros velhos, um perfume da namorada, um som da nossa avó ou o sorriso do nossos pais, um toque nas mobílias velhas, sentir o pó nos dedos, saborear um doce ou uma febra feita na brasa.

Querem-nos transformar em máquinas. Querem-nos impingir e fabricar sentimentos. Querem humanos controláveis. Humanos que se deão com tudo e todos, só porque a sociedade assim o exige. Que não sejamos tão cinseros, que ocultemos ideias e opiniões. E é por isso, que como sociedade mundial, evoluímos muito lentamente, pois ninguém quer ver todos os sentimentos das pessoas. E ainda assim, os cães são os únicos que nos conseguem compreender. Antes mesmo de pensarmos em sair à rua, um simples sentimento ou uma palavra dita num determinado tom, sabem logo o que se avizinha.

Prefiro uma sociedade sincera, verdadeira, e sem medo de dizer o que pensa, as ideias que tem, a viver num sociedade que controla. Tudo é, por dinheiro. E nada vive a vida ou aproveita a vida ao máximo, quando trabalha numa empresa petrolífera, ou numa empresa de revistas, de televisão, edição de anúncios, fabrico de armas nucleares. Porque tudo é feito, a pensar no futuro. As tendências, os pensamentos, os gostos, a economia. Por isso, não digam que vivem a vida ao máximo, pois terão de trabalhar durante 40 anos, antes de conseguir não trabalhar, e aí sim, não se preocuparem com nada. Os tempos livres, são apenas tempos livres, são férias. Mas se vivem a vida ao máximo, não ajudam a melhorar o mundo, ainda que não vão viver nele.

Somos únicos, e acho que temos de aproveitar isso. Mas como a suciedade inventa tanta coisa. Aquilo que é mau, aquilo que é bom, aquilo que se pode dizer ou fazer. Temos medo.

"Apontar é feio"?! Pensa no que dizes! Antes sequer de conseguirmos falar, a nossa primeira fala foi o gesto.
Por isso, aponta, e não tenhas medo! Estás a usar o gesto mais antigo conhecido pelo ser humano.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Caçadores de Magia - Prologo (parte 2)


A força do vulto é assombrosa, e com um aperto no punho sua faca, abre o homem ao meio, estripando-o de alto abaixo, parando apenas na perna.

Deixou o corpo cair no chão, tentando minimizar o barulho da terra a ser remexida pelos pés do guarda. Na sua mente, surgiu a imagem de um novo guarda, longe, junto ao canto sul da vila. Correu pela rua atrás de si, de onde provinha uma imagem muito fosca, de uma lareira. Em frente, um sofá vermelho, e um tapete de arraiolos.
Sobre a fogueira, uma peça em bruto de mármore, já gasto e um pouco queimado. Trabalhado à mão, ornamentava com lírios, tulipas, cães de caça atrás de predizes, algumas vacas ao pasto, e no centro,  5 cavaleiros a entrararem, montados nos seus cavalos, dentro de uma floresta de pinheiros. Pela sua mente, enquanto percorria detalhadamente cada ponto daquela lareira fosca,vinham-lhe imagens de crianças e adultos, todos juntos à mesa. Alguns a discutirem, outros a dormir e a sonhar com o trabalho que tem de ser feito amanha, nos campos.
Chegou junto à casa de onde provinha a tal imagem. Parou.Teria de ser silencioso, mas já tinha morto 2 guardas, e não tardava em aparecer os restantes para os substituir. Decidiu então colocar a mão na porta, fez força, e a porta explodiu para dentro, criando um vento arrasador, que deitava e arrastava tudo o que se encontrava naquele pequeno hall de entrada, para um canto. Presentiu duas pessoas levantarem-se, desembainhou a espada, e perfurou o primeiro que lhe apareceu à frente, que segurava uma espada velha, ferrugenta. Entrou na sala, que se encontrava do lado direito, e pôde ver o 2º homem, forte e de cabelo comprido, vestindo um pijama simples de ceda, a esconder algo dentro de um cofre. No momento em que fecha o cofre, ouve-se vindo do vulto, uma gargalhada forte e profunda, que parecia vir das entranhas do inferno. Algo tão assustador, que fez o homem tremer algumas vezes, antes de agarrar a sua espada.
-- Achas que é com feitiços desses que me impedes de conseguir o que pretendo? -- perguntou o vulto, numa voz mais calma e quase ingénua.
Com a sua espada, tocou no sofá à sua frente, fez força com o seu braço para o lado direito, e o sofá voou directamente através da janela. Após isso, sentiu a sua força diminuir consideravelmente. Voltou a olhar para o homem, que se mostrava pálido, perante tal figura sombria, que não tinha cara, e as suas mãos, de 5 dedos, revestiam-se por uma luva de cabedal, protegida por um soqueira e espinhos de metal, cozidos à luva, através de um fio preto, semelhante a uma trança.
-- Dá-me o que guardas-te, e poupo-te a vida! -- sugeriu, ponderando uma luta com tal sujeito corpulento. Calculou as probabilidades de vencer a luta, através das palavras que eram disparadas pelo cérebro do homem petrificado. Lia-lhe os pensamentos, os sonhos, via treinos e principalmente, estudava os seus movimentos e pontos fracos, mas consumia-lhe muita energia, sentia-se agora, ligeiramente mais fraca, mas confiante de si. Sem avisar, apertou o punho com força e balançou a espada de cima para baixo, cortando o peito e o pescoço do homem, deixando um rasgo profundo e enorme no peito daquele nobre cavaleiro. Com a força do golpe, caiu para dentro da lareira, onde ainda vivo, gritou agonizante-mente. A pele começava a escamar, as unhas derretiam e o  cabelo ardia. Chegou-se junto ao cofre. Era uma caixa pequena feita de madeira, revista, tanto por dentro e por fora, por um metal mais pesado, trancado, não com fechadura, mas com uma linha dourada, muito fina, que parecia cozida pelo metal e madeira. Podia-se ver um certo brilho em volta da caixa, um brilho vermelho misturado com um azul turquesa. Ajoelhou-se, e enquanto senti tocar com os joelhos no chão, viu alguns guardas correrem por entre uma viela iluminada de lamparinas, quase semelhante a candeeiros. Subiu o punho, ainda agarrando com força no cabo da sua espada, e bateu com força no metal. Saltaram faíscas, e a sua energia azul, explodiu quase como fogo de artifício. Penetrando naquela luz proveniente da caixa, destruindo e rebentando com tal linha de feitiçaria que rodeava o cofre.
A tampa penetrou, partida, encaixando-se de tal maneira, que continuava sem puder ver o que tinha tal homem guardado. Arrancou à força aquele pedaço, já sem brilho, e o cofre acabou por ceder e partir-se em cacos. Uma luz branca inundou-lhe a visão, que rapidamente se adaptou, vendo assim, tudo em seu redor, em escuridão total, fora aquele ponto pequeno e esférico no chão, que reluzia em ondas de calor, o seu intenso brilho. Pegou-lhe, e sentiu as suas forças regeneradas.
-- "A bola regeneradora..." -- pensou o vulto, deslumbrando tal objecto de insignificante aparência. De cada que esta rolava por entre os dedos daquele monstro, a sua luz parecia começar a pulsar, tal como um coração. Até com o seu polegar, passou-o da esquerda para a direita, e a luz cessou de imediato, deixando a sua visão momentaneamente negra.

Correu para a porta, e sentiu os guardas aproximarem-se. Teria de decidir rapidamente, se ficaria para lutar, ou fugir enquanto tinha tempo. Afinal... ele não sabe como usar tal bola, a energia poderia ser regenerada, mas funcionaria sempre que ele quisesse? Puxou do arco e de uma flecha, dirigindo-se para a porta.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Incompetência?



Saiu uma "lei", de que todos os beneficiários de "subsídio social de desemprego, devem prestar "prova" de condição de recursos, à Segurança Social.
Ora, segui os passos necessários, informei-me na "Segurança Social" aqui na Mealhada, e esclareceram-me as dúvidas que tinha na altura.
Pois bem, recebido a password em casa, inicio a "inscrição", até que surge um problema. E envio o seguinte e-mail para os "criadores/programadores" do site.

O meu e-mail a reportar o erro/bug/incompatibilidade que encontrei numa determinada página do site.
Boa tarde,
Ao efectuar a minha "inscrição" através de "Prestações" --> "Condição de Recursos", ao tentar clicar em: "Ajuda relativa a Agregados Familiares" não me aparece nada.
Usei tanto o "Firefox" como o "Chrome", e aconteceu em ambos.
Depois experimentei no "Internet Explorer", e funcionou.

Gostava de saber porque é que só funciona no IE, e não nos restantes. É um erro informático? Ou pura e simplesmente não se deram ao trabalho de fazer o site funcionar com outros browsers?

Obrigado pela atenção, aguardo uma resposta.

Paulo Mota

Resposta do "webmaster"/responsável técnico do site.

Exmo(a) Senhor(a),

Dando cumprimento ao nº 2 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 135/99, de 22 de Abril, vimos por este meio informar que o mail enviado por Vª. Ex.ª. para os nossos serviços, foi remetido na data 10/09/2010 para o VIA - Segurança Social, por se tratar de assunto no âmbito desse serviço.

Para mais informações, sugerimos que contacte o serviço Via - Segurança Social através do número 808 266 266.

Sem outro assunto de momento,
Com os melhores cumprimentos,

Webmaster


Ora a incompetência, foi do gajo que me respondeu, pois não me soube tirar a dúvida, que era referente a um problema informático de incompatibilidade do browser. Que é como explico aqui: "Gostava de saber porque é que só funciona no IE, e não nos restantes. É um erro informático?"

Ora, se o gajo/gaja fosse esperta, tinha experimentado, e visto que o problema era dos popups, que nem o Chrome nem o Firefox o trazem "ligado", como predefinição. Esta, foi a minha incompetência. (mas podia ter acontecido a qualquer utilizador "leigo").
Ainda assim, se tivesse percebido o "conceito" do meu e-mail, tinha ele mesmo respondido ao meu "problema/dúvida", coisa que ele deixou para outro tipo de departamento, que em nada têm haver com o assunto.

MAS...!!!
O problema informático deles, podia ser resolvido de uma forma muito simples, sem precisar de executar AJAX, se é o que estão a usar. Trocavam os links com parâmetros, dos tópicos de ajuda, aqueles links que nos levam ao download de um pdf através de um link todo manhoso?, trocavam-nos, pêlo próprio link de download do ficheiro, e retirava-se assim a incompatibilidade.

Que é o mais estúpido! Hoje em dia, na centena de sites que visito, nunca vi nenhum deles, abrir uma janela popup, só para descarregar o caralho de um PDF!! Acho absurdo! E acaba por ser como escrevi num post: "Há uns que programam até a coisa ficar +/- a funcionar, há outros que programam a coisa em condições."
Têm a mania do comodismo e acontece destas merdas! Nem avisam que o site foi dimensionado para caber num ecrã 800x600, que funciona com o browser X,Y,Q e Z. (se bem que nem é necessário, pois todos são obrigados a funcionar em grande maioria dos browsers).
Até o http://magictuga.com  , que não é usado pelo povo, diz lá em baixo: "Este site está dimensionado para 1024x768."
Não sabem fazer um caralho! Não admira que exista tanta burocracia! É só sistemas com falhas e erros!

Já à coisa de 3 ou 4 meses, fui ao Centro De Emprego em Coimbra, para me ir registar a dizer que andava à procura de emprego, e no mesmo dia em que lá chego, dizem-me que os sistema informático não estava a funcionar, que depois telefonavam... FODA-SE!! Tinham lá a minha inscrição e a cessação do meu contrato com o lidl, sabiam que eu era da zona da Mealhada, e que tinha acabado de tirar um curso de informática, e não me souberam dizer: "-- olhe precisamos de um técnico, para nos ajudar a resolver este problema."
Mas não... continuo desempregado, e a receber uma miséria, que se vivesse sozinho, morria de fome, porque o resto ia para pagar, a casa, a luz, a água, o gás, e depois os alimentos.

É uma vergonha este país andar assim. Tanto tempo para me dizerem que o problema é por os popups serem bloqueados? E ao mais não foram eles que disseram, fui eu que descobri. -.-
E descobri, ainda antes de o gajo "webmaster", me dizer que o assunto ia para a secretaria tal...
Que falta de inteligência! Foda-se!!

Se todos os e-mails que lá calham, vão para outro departamento que não o do suporte técnico, o que raio está lá a fazer o e-mail? É para ficar mais bonito? E enviarem-me o código de acesso, por CORREIO?!?!?!
Em pleno século 20, ainda se usam cartinhas para enviar a merda de uma password? foda-se, se eu tivesse de esperar 8 dias, por cada registo que faço em fóruns, tinha a casa apinhada de papelada. -.-
Eu não tinha porque não frequento assim tantos fóruns, mas outras pessoas, todos os dias tinham de ir ao papelão. A password do cartão de crédito ainda se justifica, e ao mais a carta é entregue em mão, (nalgumas situações). Agora... uma password para a inscrição na Segurança social, ser enviada por correio? Epá, não me venham com tretas. Andam a gastar papel, tempo e dinheiro desnecessariamente!!!

Caçadores de Magia - Prologo (parte 1)



O guarda tremeu de frio, e sentiu-se cair entre as ameias. Segurou-se, abanou a cabeça, e esfregou os olhos. Olhou em volta, para verificar de que ninguém o tinha visto descuidar-se. Prosseguiu com a guarda. Subiu mais um lance de escadas, e dali por 20 metros, estaria sobre o portão Norte.
Um nevoeiro tomava forma. Era espesso, e muito cinzento. Parecia que alguém tinha colocado fogo à floresta.
"-- Abriram as portas do inferno..." - pensou o guarda.
A estrada, começava a ser galgada pelo nevoeiro, e o vento fazia-o mover-se depressa. Tudo estava calmo, e a única coisa que se podia ouvir, eram os ramos das árvores chiar, e o vento bater nas bandeiras hasteadas ali ao lado.
O guarda olhou para as mãos, e notou alguma porcaria entre os dedos. Tratou em limpa-los, só mesmo porque não tinha mais nada que fazer. Levou um dedo à boca, e pôs-se a roer a unha. Por entre o nevoeiro, algo reluzente ganhava nitidez à medida que se aproximava da sua cara. Até que se apercebeu do que se tratava. Atirou-se ao chão, e deixou-se ficar, ofegando pela vida. Levantou a cabeça lentamente, e viu um vulto surgir por entre a dispersão do nevoeiro.

-- "Estamos a ser atacados, tenho de avisar..." -- nesse mesmo momento, ouve algo atingir o portão. Debruçasse sobre a ameia, para tentar ver o que era. Ao olhar para baixo, vê o vulto. Aparentava ser alguém ágil, pois movera-se depressa para se esconder. Trazia uma capa escura como a noite, e nem a luz nos seus olhos se faziam brilhar perante as tochas pregadas junto do portão. Com um único movimento, o vulto lança uma flecha, que perfura o pescoço do guarda.

O vulto olha para cima, verificando se não existem mais guardas. Coloca então a sua mão encostada ao portão, e começa a fazer pressão sobre umas tábuas e uns quantos pregos. À medida que o tempo passa, e a pressão aumenta, um decalque profundo e queimado começa a aparecer. A madeira em volta, começa a rachar, e surgem pequenas labaredas. Estalidos percorrem todo o portão, enquanto as chamas se apagam e reacendem, espontaneamente, sobre a madeira. Lascas saltam enquanto acabam de arder. Com um pequeno impuslo do seu ombro, o seu braço envolve-se em fios, estrelas e fumo azul-claro. Da sua mão, despedaçando a madeira à medida que a penetra, emana uma labareda de um tom azulado mais escuro.
Os encaixes do portão caiem, como um peso que é capaz de abanar o chão. Os estalos multiplicam-se, começam a parecer tiros de uma metralhadora, até que param de-repente. Com um simples sopro, o portão desfaz-se em pedaços. Com a ajuda do vento, transformar-se-à em pó.

O vulto, dá um passo em frente. Cheira o ar, inclinando a cabeça, e o brilho no seu braço, aumenta e diminui, enquanto lê cada cheiro, cada som e palavra que escuta dentro daquelas paredes tão espessas. Procurava algo. Alguma energia inquieta. Algum pedaço de informação que viesse com o vento ou que estivesse guardada nas chamas daquela tocha junto do portão.
Ouviu terra ser pisada, a quase 5 metros de distância da esquina da casa mais próxima. Por entre a escuridão, aproxima-se do que quer que seja. Empunha a faca que trazia do sinto, e o cheiro inconfundivel a humano, invade-lhe o cérebro. É um guarda. Vem cansado e empunha apenas a sua armadura pesada. A doença da mulher ocupa-lhe o cérebro, e sem se aperceber, é trespassado pela faca do vulto, enquanto este lhe tapa a boca, para que não grita-se. A força do vulto é assombrosa, e com um aperto no punho sua faca, abre o homem ao meio, estripando-o de alto abaixo, parando apenas na perna.

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Link das ameias:  9 - Castelo dos Mouros