domingo, 25 de julho de 2010
Sinto-me num dia de chuva...
Hoje, sinto-me assim... bonito, mas molhado.
Sinto-me doente e frágil.
Sinto-me quente e com dor de gargantas.
Dor de cabeça e de nariz entupido.
Mas sinto-me bonito, e é incrível a quantidade de vezes que me sinto assim, quando estou precisamente doente.
(Depende da força da doença.)
Quero-me longe de tudo, quero alguém.
Mas, será que me iria ajudar?
Ficaria ainda mais mole, descontraído, e o meu cérebro saberia que a minha doença seria curada apenas com a presença dela. Ficaria pior, e a doença iria durar dias.
Talvez então, nestes dias, deva ficar sozinho, para que o meu corpo, lute por si próprio.
Sinto-me bem, mas muito cansado.
Vulnerável ao mundo.
Mas consigo ainda assim, manter a minha capacidade de raciocínio.
Pareço trabalhar melhor, em condições muito más.
Pareço estar mais atento, consigo reter mais informações.
Parece que fui abalroado por um carro, e que tenho os ossos todos partidos.
No dia 20, aqui no hospital da Mealhada, após ter levado a namorada do meu irmão ao hospital por se ter magoado, uma senhora veio falar comigo, a perguntar se eu era aquele senhor que se tinha sentido mal no outro dia ("ontem"). Fiquei a pensar e disse que não. Pois estava a tentar lembrar-me de onde é que eu estava, e onde estaria o meu irmão.
Pois hoje, 5 dias depois, sinto-me mal, e aconteceu tudo de manha.
Coincidência?!
Estou a morrer... e isto é o aviso.
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