[Lie to me. by ~0hdearx]
Sou muito bom a perder!
Quer dizer, acho que existe mais gente que é muito boa a perder em coisas, e não, a perder as coisas.
"Bom a perder", significa que... sabemos aceitar a derrota? Que não ficamos chateados nem tristes?
Que perdemos, mas tentamos fazer mais ou melhor? Será mau perder?
Não seria antes, melhor, saber perder?
Saber que se perdeu por isto ou por aquilo.
Saber aceitar a derrota. Sem manifestar grande descontentamento. Afinal... "cair", é a coisa mais natural do mundo, e não foi em 3 tempos, que passámos das quatro patas, para um caminhar bípede.
Cair, sempre foi, e será, espero, uma das únicas, e uma das poucas formas de aprendermos, não só os erros, mas maneiras de crescer-mos e aprendermos melhor.
Porque parece que tudo é um erro. -.-
À uns tempos, falaram mal da minha maneira de escrever, que não era seguida, e que não tinha seguimento, não eram bem frases, e as ideias perdiam-se pelo meio... bem, no meu curso de Engenharia Informática, à disciplina Tecnologias WEB, o meu professor, numa das apresentações sobre HCI (Human Computer Interactive), e sobre a criação de web-sites, o que fazer e não fazer, o que melhorar e não piorar, disse que, e já agora aproveito que também vi um documentário sobre isso, que as pessoas não lêem texto puro. Blocos massivos de texto ocupam demasiado a mente, e provoca muita dispersão.
Hoje em dia, as pessoas querem ler o menos possivel, não que seja mau, mas para não perderem tempo!
São o que se chama, pesquisa de Raposa, percorrem vários sites num minuto à procura da informação correcta. Ou daquela que lhes der mais jeito para o momento.
Porque nós, como programadores de software, quer para a web, para telemóveis, para computadores, temos sempre o dobro do trabalho. Que é resolver um problema. E dar a esse problema um interface que por si só, tem de ser intuitivo, fácil de usar, de perceber, de alterar, que previne erros, etc etc...
Eu sou bom a perder, e perco várias vezes, e às vezes, sempre sobre a mesma coisa. E 80% das vezes, volto a tentar. Não só pelo desafio, que ás vezes é uma merda mas pronto -.-, mas por querer resolver problemas pelas minhas próprias mãos, à minha maneira, e de maneira diferente.
Sim, todos perdem, e perdem várias vezes. Mas lembro-me de ver colegas meus/minhas, que tinham medo dos pais, e choravam, porque tinham tirado negativa a um teste, ou uma nota abaixo do Bom.
Eu se recebe-se um Suficiente, já ficava todo contente, um 50% para mim já era óptimo!!
E eu? A mim, quando recebia negativas, apenas ficava triste, mas o mundo não acabava, nem ninguém me batia, nem me acorrentavam ou me punham de castigo durante 1 semana. Foi a melhor parte da educação que me puderam dar. Principalmente o meu pai, pois sempre foi o meu encarregado de educação.
Porque desde pequenos, que o meu pai me ensinou uma coisa, e no qual sempre "batalhou", digamos assim, para a alcançar e vê-la reflectida em nós, eu e o pedro. Aceitarmos a derrota.
Sabermos que perder não é mau! Sentirmos que não devemos ter medo, e que tentamos para a próxima. Perdermos, sem qualquer tristeza. Porque se soubéssemos aceitar a derrota, quando ganhássemos, sentir nos íamos bem.
Resumindo: Perder não era mau, não perderíamos o mundo, nem os nossos pais nos deixariam de gostar menos de nós, ou deixaram de ser nossos, pais. Aconteceu, e apenas temos de saber aceitar isso. Pois quando conquistássemos algo, quando fossemos bons nalguma coisa, a sensação seria maravilhosa.
Bem, é-o para qualquer pessoa, não haja duvidas nisso, mas existe, ainda, muita gente que não sabe perder. Que não aceita perder. E finge a ela mesma que nunca perdeu; não quer assumir a derrota da primeira tentativa, para fingir de alguma maneira, fazer parecer que continuar a lutar para alcançar a boa sensação que é fazer a coisa bem feita.
Eu aceito o perder, não choro por causa, aprendo. Como em tudo o que faço, digo, escrevo, penso, vejo...
Aceito, e sei, pouca das vezes, estar calado.
Ontem, à espera da Diana, uma amiga dela que costuma ir com ela no autocarro, para ir ter com a irmão, passou por mim. Costumava cumprimentar-me, mas ontem não fez. Passou a correr, e nem sequer me viu, e se me viu, não me ligou e passou. O que é que eu fiz? Nada.
E pensei logo nas pessoas, tipicas, que ficariam todas chateadas só porque uma amiga não as tinha cumprimentado na rua ou à porta da escola.
Não fiquei chateado. Nem triste, fiquei normal e a pensar nas chatices que os amigos dela arranjariam se ela não os tivesse cumprimentado. Porque eu não preciso de beijinhos e abraçinhos para ficar todo contente. Ou para saber que aquela pessoa é realmente minha amiga.
Eu não estava chateado com ela, nem ela comigo. Damos-nos bem, e simplesmente, ontem, não quis estar a perder tempo com uma pessoa como eu. Ou não me viu. Soube perder o sorriso que tinha na cara. Souber perder o brilho da amizade. Soube perceber que ia chateada com alguma coisa, que ia com pressa para algum lado. Para quê chatear-me?
As pessoas preocupam-se demais...
Sou muito bom a perder... amigos, lutas, forças, vontade, corrida, tempo, sonhos...
Tenho um presente para ti no meu blog.
ResponderEliminarSe aceitares ficarei contente.
Não preciso, não uso, nem ligo.
ResponderEliminarMas obrigado, não sei bem porquê.
Não por isso.
ResponderEliminarSerás excluido de lá.
Porquê tanto medo?
ResponderEliminarNão tenhas pena de me excluir do que quer que seja.
Haverá mal em querer ganhar mais vezes do que perder? Termos nascido foi uma grande vitória e todo os dias esquecemos isso. Pode a vida ser isto e aquilo, certtos dias é má; mas que sorte temos em viver nesta época em que tudo acontece. Podemos ir praticamente a todos os lugares do mundo. (haja dinheiro claro) Momentos de tristeza, momentos menos bons, todos temos nas nossas vidas e todos passámos pela condição de "sem namorados ou alguém que nos entenda; todos já desejámos ter morrido e nascido outra vez, mas o bom e ao mesmo tempo o mau, é que tudo isso um dia passa. É triste deixarmos de ser esses adolescentes que se preocupam com a aparência, mas ao msmo tempo é bom ultrapassar isso e passar a ver o mundo de forma mais simples.
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