domingo, 28 de novembro de 2010

Tristeza


Deixa-me gritar e chorar... a dor que nunca senti por ninguém.
Deixa-me cair e magoar, por alguém que merece o que viveu.

Porque as noites tornam-se ainda mais frias, quando sei que sou-o sozinho.
E as manhãs não fazem sentido, se não acordar com um beijo de "bom dia".
As flores nas montras foram apenas roubadas, e o sentimento sorridente, dos sonhos e das fantasias, e dos desejos... desaparece.
As roupas nas lojas, tornam-se fantasias inalcançáveis aos meus olhos, que desejavam ver-te enfeitiçada por elas. As meias, as saias, os vestidos... despojos de sonhos que não posso sentir, e apenas imaginar.

Tudo desaparece como um peido, que me envergonha a alma, e a própria vida, por saber e compreender, que estou sozinho, no mundo, sem encontrar ou ter, a alma por quem anseio os braços.

Deito-me sozinho, longe de tudo, numa cama vazia que me provoca tremores frios.
Queria-te aqui, viva e presente. Fora da fantasia e dos sonhos. Na vida que sonho criar.
Queria-te aqui... felpuda. Queria-te perto de mim.
Queria, nem que fosse um sonho, viver para sempre nele.

És a fantasia que anseio, que vejo de longe com tanta pergunta.
És a alegria da minha tristeza. Quero ver-te! Quero sentir que és real...

És o meu sonho, fantasia que vive longe...

1 comentário:

  1. o que eu tenho a dizer:
    espectacular =)
    essa tua maneira de escrever é de certa forma imaginávelmente especial..(:

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