quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Resposta a Paula [Será que... ]

Eu acredito que já não haja tanto esse "apego" aos mais idosos, porque os miúdos de hoje, vêm-nos, "incondicionalmente", como uma espécie que sempre existiu, e não, que apareceu.

Eu não ligo e sinto muito pouca ou nenhuma pena por alguém morrer, eu quero morrer, e não fico infeliz por isso, e até me podem chamar de "cobarde" ou "desistente", mas não é assim que vejo as coisas, e assim pensam as pessoas em depressão e que tenta ou executam o suicídio. Não vejo mal nenhum em suicidarem-se, eu quero-o, e por isso aceito.

Sim, tenho pena de já não ver as minhas tias, de elas não poderem ver onde cheguei, mas seria mais pelo ego, de me sentir bem e... "o melhor do mundo", de me sentir confiante e alguém no mundo.
Eu gosto de mostrar isso para a minha namorada, se tivesse uma... gostava de lhe mostrar as minhas... "qualidades", chamemos-lhe assim. Gosta que ela soubesse que faço as coisas com esforço, não só para mim e por mim, mas também para ela e por ela.

Mas eu pensando fora do quadrado, e vendo as coisas de maneira diferente, nuas e cruas, já me acham doido e sem sentimentos. Já o disse aqui várias vezes: sou muito sentimental, e quando for para gostar, é para gostar mesmo, não é para andar a brincar. Porque eu gosto dela, se ao menos existisse, e mostrar-lhe ía todos os dias, que gosto dela. Eu sou sensível, sou muito pensativo, sou frágil, e sou rabugento e parvo, para o esconder, não porque o sou realmente, sou crítico, isso sim! É-me genuíno.

Mas falando concretamente no problema em si.
Podemos "mudar" o mundo?
Não! Porque as empresas mandam tanto, que nós, os pequeninos, somos mais abafados que ouvidos por muito que gritemos. É por isso que não existem no mercado, carros completamente "anti-acidentes", que andem a AR, entre outro tipo de tecnologias, e saúde.

Por isso, só quem for mesmo muito rico, tiver muitas cunhas, ou uma grande e poderosa ideia, como foi com o facebook, que para mim foi uma sorte que o gajo teve, vai longe!

1 comentário:

  1. Quando referi a situação da minha tia e depois terminei com aquela conclusão não estava a referir-me especificamente aos idosos mas sim no geral. Porque salvo raras excepções parece que se perdeu esse apego esse 'amor selvagem' e que cada vez mais isso é banalizado. Todos as pessoas e amigos se amam e gostam muito uns dos outros...não digo que seja mentira apenas acho que o amor é algo demasiado grandioso para ser dito sem se pensar e reflectir mesmo no que se está a fazer e dizer. Tenho até ideia que isso cada vez mais acontece porque o mundo anda cada vez mais com sede de afecto, carinho, abraços e de amor que por ai anda. Posso estar errada mas vejo tantas pessoas carentes e tão poucas a saber lidar com isso deixando-se dominar pela ingenuidade e dizendo amo-te e vendo perfeição quando ela não existe.

    Todos nós nalguma vez estamos carentes a nossa atitude perante isso é que nos diferencia como pessoas.

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