segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Morte, vem-me buscar!


Estou a matar... a assassinar o meu futuro.
A matar impiedosamente a minha personalidade, os meus objectivos, as minhas "possíveis" amizades.
Estou a matar e não consigo parar.

Estou a perder-me, e só me quero matar, por não conseguir controlar.
Sou mais agora, do que fui à 3 ou 4 meses, mas desapareço, indesejado, neste espaço que... continuo sem perceber. Sem compreender nem aceitar.

Ando a caminhar obrigado, ando a viver... obrigado.
E permaneço assim, porque ainda não arranjei coragem.
Para quê continuar?
Para "TENTAR"?!?! viver feliz?
Para "TENTAR"?!?! melhorar o mundo?
Alcançar os meus objectivos? (eram os dos outros não? -.-)
Para quê? Já sei que é possível chegar longe. E também já sei que por muito que me esforce, nunca irei conseguir chegar longe. Tornar-me um "Mark Zuckerberg", não era mau, e era até onde eu queria chegar, mas já lutei tanto, e nunca consegui nada.
Também ele foi "parvo", e nunca foi bom com raparigas, e chegou onde chegou, porém, ele teve sorte, eu não tenho.
Não estou para perder tempo. Já sei tudo, já sei tudo o que pode acontecer. Tudo o que vai acontecer.
Não sou profeta, nem vidente, mas é fácil prever com alguma exactidão o futuro próximo.

Para quê continuar se sei que não consigo?
Melhor! Tudo aquilo que estou a "aprender" no curso, é "fácil". Bem, seria fácil se me dedicasse a uma coisa, durante muito tempo, nisso seria bom. Bem, qualquer um seria bom... -.-
Mas sei que se tivéssemos menos disciplinas por semestre, faria-as a todas.
Estou farto de viver. Já sei do que sou capaz, e mesmo daquilo que não sou capaz hoje, serei-o daqui a uns tempos. Tudo me é alcançável, e estou farto de viver de forma prevíssivel. A única coisa que me resta, é mesmo morrer.

E não quero esperar muito para ver esse momento. Para sentir o medo encher-me os olhos, contorcer-me e sentir a escuridão dominar-me a mente que se apaga com um ultimo sopro...
Quero morrer, ANSEIO!! morrer.
E até acho que faria um favor a toda agente.
Só me vêm a criticar, e a falar mal de tudo, e para todos.
Metade ou 99% dos que me seguem, nem gostam da minha personalidade, nem da minha maneira de pensar.
Alguns em particular, odeiam a minha forma de escrever. Sou um gajo "interessante"? Na peida! -.-

A única coisa que ainda me impede de de me suicidar, é mesmo uma carta. Uma uma "grande" razão para o fazer. Não preciso de razões, mas visto que os meus pais e o meu irmão precisam de uma, seria mau "partir" e não dizer ou explicar porquê.

Testamento / Carta de suicídio:
Não precisava de fazer um testamento, pois tudo ficava para os meus pais e para o meu irmão.
Não daria mais nada a ninguém.
O grande problema seriam as passwords, mas escreveria isso num papel.
Outro grande problema, seriam os meus programas em delphi, os meus projectos, e os meus conhecimentos.
Bem, a única coisa que podia fazer com isso era... nada. Não seriam aproveitados, nem serviriam para nada, visto que ninguém se interessa pelas minhas aplicações.

Agora uma razão...
A razão é a de que estou farto de viver. De viver uma vida previsível.
Estou farto de lutar e de não ir a lado nenhum. Estou farto de mostrar aquilo que sei, e não receber nenhum crédito, não como aconteceu na minha escola, mas ser reconhecido a nível mundial, ou que seja... não sei, uma figura que mudou a forma de vermos as coisas. Bem... acho que toda agente o quer.
Estou farto e cansado de de odiar e de ser odiado. Farto, porque sei que a única coisa que me espera é a morte. Farto de não ter "namorada". Farto de tudo em particular e do nada em geral... (hahaha)
Estou cansado de viver algo que eu sei que nunca terá importância. Para quê continuar se não tenho nenhum propósito? Estou cançado de não "viver a vida".
Viver a vida é ir para os copos? Socializar? Mandar umas fadas? Dar-me bem com toda agente?
Bem, então vocês têm uma ideia muito atrasado e deficiente do que é viver a vida!
Preferia ir acampar numa montanha, trepar o Buçaco, fazer rapell, ir ver catacumbas, cidades e aldeias antigas. Visitar castelos, viajar e nadar em lagos... apanhar um frio do carago, e partir uns ossos.
Jogar paintball... e nadar.

E vêm as pitas dizer:
"-- mas tu podes fazer isso tudo"!
-- não há dinheiro!
"-- então... estuda e tenta arranjar um emprego onde recebas bem e onde gostes de estar"
-- o Mark Zuckerberg (criador do facebook), não precisou de estudar, e aliás, nem terminou o curso em que estava.
"-- mas isso é um caso particular... teve sorte."
-- estás então a duvidar das minhas capacidades? Que grande capacidade que tu tens em persuadir as pessoas!!
"-- mas tu podes ter isso tudo, basta continuares vivo, e arranjares um emprego."
-- anda difícil arranjar emprego.

Uso a desculpa:
"porque eles ficavam triste"?
"porque a minha mãe teve-me e parecia mal matar-me"?
"porque não seriam anda sem mim"?
"porque precisam de mim"?
"porque... sim."

Quero, quero porque estou farto.
E vêm outra vez o caralho das pitas dizer:
"-- à... és um cobarde!"
"-- à... és um desistente!"
"-- à... és um mal agradecido!"
"-- à... és um parvo por quereres isso!" (isso o quê? ganhem colhões e tenham coragem de dizer as coisas pelo nome! Suicídio!, até no caralho do "contrato" que assinei para a profissional da mealhada, trocaram a palavra MORTE/SUICÍDIO pela palavra "nojo". Não sabem ser verdadeiros e sinceros?)

Nunca em todo a minha "vida" aceitei tanto o suicídio.
Obrigado ó ovelha ranhosa! Foste o meu abrir de olhos e a criação da minha morte! Que grande mulher que tu és! hã caralho!!! E digo asneiras e tudo... porra.

O meu pai disse-me uma vez que: "quem diz que se vai matar, ou avisa que se vai matar, é porque não o vai fazer." E não tenciono fazê-lo. Não tenciono avisar, nem dar a entender. Quer dizer, acho que já falhei nessa parte. xD


Pós-suicídio:
Bem, pelo menos os meus "amigos", colegas vá!, da "universidade", não sabem, nem suspeitam, a não ser aqueles que leiam o meu blog.

Depois do suicídio, acho que os meus colegas, de escola, nunca mais compreenderam o que me aconteceu.
Nem o que me aconteceu. Nunca mais dei noticias ou me liguei no msn. Nunca mais respondi aos e-mails, nem às chamadas de telemóvel.
Bem, seria preciso o meu colega, que frequenta o mesmo curso que eu, telefonar ou aparecer cá em casa, para saber o que aconteceu e espalhar a noticia pela escola, ou pelas pessoas que perguntassem por mim.

Bom, depois disso, acho que se sentiriam tristes, mas acabariam por se esquecer disso. Quer dizer... nunca mais se esqueceriam, porque é algo que "não se esquece facilmente", mas... com os anos, acho que sim.
Se teriam pena? Eu acho que teriam pena dos meus pais e do meu irmão, mas não propriamente por nunca mais me voltarem a ver.
Se seria inteligente? Bem.. só a programação, porque de resto não valia um peido!

Pais e resto da família... ham... tristes com certeza, mas isso já é habitual não?
O resto da vizinhança... também tristes.
Mas porquê? Nunca lhes poderia dar nada! Acham que não perderam nada! Acho que até ganharam. Aturar o meu feitio? Foda-se!!

Os dias seriam iguais, quer estivesse cá, quer não estivesse. Ninguém sentiria saudades das minhas conversas e muito menos da minha personalidade, porque afinal.... não falo nem me dou a conhecer assim a tanta gente.
Aliás, falo com os meus pais e o meu irmão, porque moro na mesma casa. Amigos... seria menos um.

O mundo não desaparecia. E tudo ficava na mesma. Continuariam a estudar, a trabalhar.
Tudo continuaria na mesma. Logo, não vejo motivo para cá estar, se nada me está a correr bem, nem nunca correu.


"Um pai não deveria enterrar um filho, mas sim ao contrário."
Epah! Está bem, mas às vezes têm acidentes de automóvel ou ao descer a montanha, e morrem.
Tenho de arranjar uma maneira pouco... horrorosa, para quando tiverem de mover o meu cadáver.

5 comentários:

  1. Sejam todas as amizades que tenho um oceano e eu dir-te-ia que 'esse oceano seria bem mais pequeno sem uma gota' .

    (:

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  2. Sabes, a vida não tem valor nenhum. Sei isso tão bem. És tu que tens de fazer com que tenha. E não precisas de ir à procura fora de ti que não vais encontrar. Eu sei, já procurei por aí e não estava lá. E sabes, quanto mais tempo perderes a pensar sobre a tua triste vida (e foda-se que a vida de adolescente é mesmo fodida e triste) mais tempo vais achar que perdeste quando tiveres os teus filhos e não conseguires fazer nada, porque não tens mesmo tempo para o fazer. Sabes o que te dá prazer? Então procura fazer essas coisas. Custam dinheiro? Algumas sim, outras, eu sei, nem por isso. Namorada? Ela vai aparecer quando menos esperares, é sempre assim.

    Beijos e anima-te, os outros não são assim tão maus, e tu também não. Eu sei, conheço-os a todos. ;-)

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  3. Eu não sou propriamente adolescente, tenho 20 anos, a caminho dos 21.
    O meu pai e a minha mãe tiveram-me a mim e ao meu irmão, com os seus 24 26 anos. Logo, comparado com eles já "devia" ser um "homenzinho".

    Sou eu que tenho de fazer com que tenha "valor"?
    Fazer com que eu seja feliz? Estou cansado disso.

    Eu sei o que sou, e sei o que os outros não são, mas por conseguir compreende-los, que os odeio a todos.

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  4. http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolesc%C3%AAncia

    Isto apenas porque isso do fim da adolescência não está bem claro, pelos vistos, para ninguém.

    De resto, sabes que muita gente tem filhos com 15 e 16 anos, e segundo o teu raciocínio, já deviam ser homenzinhos e mulherzinhas aos.... 12?

    Sim, és tu que tens de "encontrar" o teu valor. Estás cansado disso? Então estás lixado.

    Sabes o que és? Este blog está cheio de incertezas, afinal o que és? Sabes o que os outros não são? Conhece-los assim tão bem? Porque não lhes dás uma segunda oportunidade? Achas que a tolerância é uma coisa a odiar?
    Rapaz anima-te. Pensa nas coisas boas da vida que tens vivido e nas que ainda tens para viver, pensa na sorte que tens de ter uns pais que te adoram e um irmão, e em milhares de pessoas que não têm a mesma sorte que tu. Aproveita o que tens e anima-te. Olha que pouco mais podes fazer...

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  5. E se te calasses com essas "teorias" da treta?
    E parasses de mandar palpites corriqueiros e fúteis?

    "De resto, sabes que muita gente tem filhos com 15 e 16 anos, e segundo o teu raciocínio, já deviam ser homenzinhos e mulherzinhas aos.... 12?"
    Já ouviste dizer que só a partir dos 18 és considerada "adulta"? Então para que é que estás a misturar as coisas? Dá-te gozo falar em coisas que não têm nada haver?!

    "Sim, és tu que tens de "encontrar" o teu valor. Estás cansado disso? Então estás lixado."
    Estou lixado? Não estás antes a pensar que TU estarias lixada? Achas que me incomoda?
    E sou eu que tenho de encontrar não sei bem o quê? A mim ninguém me obriga a fazer coisas que não quero. E não vais ser tu.

    Logo podes parar com esses comentários, porque não estás a dar nenhuma "lição de moral" a ninguém.

    "Sabes o que és? Este blog está cheio de incertezas, afinal o que és? Sabes o que os outros não são? Conhece-los assim tão bem? Porque não lhes dás uma segunda oportunidade? Achas que a tolerância é uma coisa a odiar?"
    Até tu és cheias de incertezas, e ao mais não dás a cara. Eu sei o que sou, dúvidas disso?
    Então tu é que estás lixada.

    Quanto mais eu aprendo, mais tu cais na ignorância!!
    E para de tentar persuadir pensamentos depressivos, eu conheço os truques e não o conseguirás comigo. Cala-te por dois segundos e vai ler outros blogs! -.-

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