Passei por ela na rua, e esboçou-me o sorriso mais bonito que alguma vez vira.
Um sorriso tímido, sensual e sexy, com o cabelo comprido cor de ouro a voar na brisa daquela tarde gelada de outono
Naquele jardim vazio, surgiram-me várias fantasias, desejos...
Ela pára, e enquanto continuava a deslumbra-la, ela olha-me.
Fico corado, e desvio o olhar, prosseguindo caminho.
-- Espera! -- grita ela. Enquanto a ouço correr para mim, fico ainda mais corado, fervilhando por dentro.
-- Ola. -- respondo.
-- Ola! -- responde ela com o seu sorriso, transbordando de energia. -- Segue-me. -- continua, agarrando com a sua mão gelada.
-- Tens as mãos quentinhas! -- diz ela, apertando-as um pouco mais, lembrando-me novamente do seu sorriso. Limito-me a responder com um sorriso muito tímido, enquanto olho para o chão molhado.
Pouco tempo depois, ela pára, junto a uma gruta quase bloqueada por trepadeiras e folhas mortas.
Olha em volta, e não vê ninguém. Com cuidado entra, levando-me pela mão.
Caminha-mos mais um pouco. A luz da entrada, parecia-se cansar a cada passo até ás entranhas daquela gruta escura.
Senti um puxão pelo meu casaco, e a parede atrás de mim.
-- Aqui estamos mais à vontade. -- sorriu gentilmente.
Um pingo caiu no lábio. Ela mordeu no dela. Aproximo-se.
E muito calmamente levou os lábios aos meus, as suas mãos acariciaram-me a cara, eriçando-me os pelos, e fazendo-me tremer.
Afastou-se, admirando a minha fogosa respiração. Esboçou um sorriso maroto, e desapertou alguns botões do meu casaco, que me protegiam o pescoço. Tirou-me o cachecol, e colocou-o em volta do seu pescoço desprotegido.
Agarrou-se a mim, e chegou-se perto do meu pescoço. A sua cara fria arrepiava-me o ombro exposto. Os seus beijos gentis aqueciam-me. Até que a sua língua tocou no meu pescoço.
Agarrou com força o meu casaco, e chegou ainda mais o seu corpo, enquanto a abraçava. Sentia tremer.
Devagarinho, enfiou a sua mão fria nas minhas calças. Brincando com os dedos, esfregando a mão...
Voltou para os meus lábios, continuando a segurar com força o meu casaco.
Abri-mos os olhos, e coloquei-lhe a minha mão dentro das calças.
As suas mãos continuavam frias, mas a sua menina lá em baixo, escaldava de prazer.
Passei os dedos devagarinho. Sentindo-a molhar-mos.
Continuei a acariciar, até que pouco tempo depois ela se veio. Parou de me lamber os lábios, e colocou a sua cara junto à minha. Coladinha a mim, sentindo os seios apertar-me o peito, gemeu. Senti o seu penso encher, e a sua respiração junto da minha boca. Beijou-me.
Retirei a mão, enquanto ela tremia. Coloquei ambas as mãos nas suas calças, a ajeitei-as.
-- Agora faltas tu...
Não disse nada. Ela notou no meu nervosismo, na minha vergonha, e abriu-me o fecho das calças.
Olhei para a luz lá ao fundo.
Abaixou-se e desapertou-me as calças. Olhou para cima e sorriu, colocando as suas mãos ainda geladas junto dele.
-- Posso brincar com ele? -- perguntou com um olhar inocente.
Fiquei ainda mais corado, e fechei os olhos por um momento...
Foi então que ela prosseguiu com o seu desejo ardente.
A minha língua arde enquanto brinco com a menina dela...
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