quinta-feira, 25 de março de 2010
Cruz feita de ossos
Vem...
Aproxima-te...
Abre-me o peito! Rasga-me-o com as tuas mãos putridas, expelindo muco negro tão espesso como o ranho.
Abre a boca, tão grande como a de um crocodilo, e come-me, com esses teus dentes podres, tortos e afiados, que cravas na carne, nos meus órgãos...
Cobre-me com a tua capa, domina-me os pensamentos, e ameaça-me com a tua foice, para que pare de gritar.
Viola-me a alma no inferno,
Ri-te de mim, nu, enjaulado na tua mente perturbada.
Pisa-me a campa, cospe-me na cara, e atira com merda para o meu caixão.
Trás contigo os abutres, arrasta através das correntes, as carcaças dos meus animais...
Enfia em vidro, os meus pensamentos, e deixa-me a solidão e o sofrimento...
Deixa-me só, no oceano de gritos e labaredas.
Transforma-me em pó...
Engole-o, e vomita.
Arranca de mim, os olhos que não pecam...
Arranca-me, é dentada, dos lábios as palavras..
Desliga-me os gritos da garganta..
Corta-me o ar do peito...
Afoga-me em números, em nomes, em datas... que escreves na tua lista.
Caminha sobre o meu túmulo.
Sussurra-me em corvo,
Desmonta-me em ossos, e enfia-os dentro do saco que trazes no ombro...
O sonho de uma morte...
[Missing Land by `eilidh]
Adoraria morrer, e escolher...
Entre RiverWorld, ou assombrar neste mundo.
Escolher a música de fundo... escolher o som do mundo.
Poder sentar-me naquele sitio, naquele canto só nosso, tão simples e tão aconchegante...
Tão vazio, e tão cheio de tudo, de um branco e de um espaço infinito...
Um canto de preto, iluminado por uma ténue luz.
Sentados num soalho de madeira, mais velho que a minha própria alma.
Morrer, entre a tua voz e som da água, junto ao rio, junto ao pôr do sol.
Entre cores e o arco-íris.
Entre a luxuria dos teus cabelos, entre os teus dedos e o teu sorriso...
Desaparecer, para aquele lugar que não existe, nem em mim nem em histórias.
Desaparecer... por dias, enquanto o meu ser! a minha mente! voe entre nuvens e cegonhas, sobre golfinhos e baleias...
Não sei o que é real... nem o que é "agora".
O mundo termina, e eu apenas começo a aprender a gatinhar...
O mundo desliga-se... enquanto começo a acordar...
O tempo passar, será como aquela música ao fundo, junto à estrela... aquela música que me transforma a mente, me droga ao som, ao toque de cada onda... à leveza dos seus lábios tocarem-me por dentro.
Será o vazio, aquele momento, uma morte...
No fim... rasgarem aquela bolha, enquanto ódio e sofrimento me entranha, e me desfaz as imagens daquele paraíso... morrer, e desaparecer... viver do medo, de sonhos vazios, em branco, morrer num poço, onde a escuridão do meu coração, poderá pintar a terra que me acolheu.
Deixem-me sair! Quero estar entre o branco e o preto, carregar no botão... e desligar.
terça-feira, 23 de março de 2010
Odeio o meu corpo...
[rainbow vomit by ~kamladolly]
Os demónios do meu corpo brotam dentro de mim.
As suas garras cravam-me a carne,
Rasgam-me os órgãos, e desfazem músculos...
Os comprimidos anulam-me a mente.
Fritam-me as injecções,
Transforma-me a música.
Cortes tatuam-me o corpo magrito.
A comida vomitada, atravessam-me os dedos na boca.
E a minha energia baixa novamente.
O açúcar electrifica-me, apenas por momentos...
Encho o meu corpo de beliscões, apenas para me sentir viva...
Vergo-me perante ele,
Grito dentro do quarto dele.
Penetra-me, e paga-me!
-- Puta! Eu disse para engolires!
A minha mente viaja, e o dinheiro alimenta-me o corpo, ainda que por momentos.
Os flash das câmaras na passerele iluminam-me os meus lindos olhos... acho eu.
Visto-me de princesa, enquanto homens se babam para o meu corpo, pálido e ossudo.
Os castelos e os príncipes vão-se formando na cabeça, á medida que o tempo passa, entre vestidos, penteados e maquilhagem.
Lá fora, comerei um bom petisco, num bom restaurante, que me saciará a fome, por algumas horas.
Tão gorda estou naquele espelho!
Tão feia naquele vestido...
E com choros e vómitos,
A maquilhagem espalha-se pela cara, escorrendo para o meu corpo, pintado-me os seios deformados que tendo em enfaixar.
-- Não quero mais! Odeio essa carne!
-- Come filha, ainda não comes-te nada o dia todo! E tu Paulo? Não comes?
-- Não tenho fome.
É uma doença que se espalha...
É uma regra que me domina.
É um sabor amargo que me queima a língua a cada trinca.
A falta de força cança-me os músculos.
É uma ordem, que teimo em seguir.
Não autorizo o tamanho colossal que a minha barriga atinge, sempre que como uma bolacha!
Para mim, é um dever cuidar do meu corpo desproporcionado e gordo!
Odeio-me!
----------------
Rapariga com Bulimia e Anorexia.
Vende o corpo para arranjar dinheiro, e anda numa passarele para juntar mais algum.
O seu corpo é regido pela sua mente, enquanto o seu cérebro lhe grita para comer e manter no corpo.
A imagem, para além de eu achar ser muito boa, tem também um sentimento que é o de ela vomitar tudo o que à de bonito dentro dela. Ainda que por fora se possa achar feia, por dentro será como o arco-íris.
Vergo-me perante ele,
Grito dentro do quarto dele.
Penetra-me, e paga-me!
-- Puta! Eu disse para engolires!
A minha mente viaja, e o dinheiro alimenta-me o corpo, ainda que por momentos.
Os flash das câmaras na passerele iluminam-me os meus lindos olhos... acho eu.
Visto-me de princesa, enquanto homens se babam para o meu corpo, pálido e ossudo.
Os castelos e os príncipes vão-se formando na cabeça, á medida que o tempo passa, entre vestidos, penteados e maquilhagem.
Lá fora, comerei um bom petisco, num bom restaurante, que me saciará a fome, por algumas horas.
Tão gorda estou naquele espelho!
Tão feia naquele vestido...
E com choros e vómitos,
A maquilhagem espalha-se pela cara, escorrendo para o meu corpo, pintado-me os seios deformados que tendo em enfaixar.
-- Não quero mais! Odeio essa carne!
-- Come filha, ainda não comes-te nada o dia todo! E tu Paulo? Não comes?
-- Não tenho fome.
É uma doença que se espalha...
É uma regra que me domina.
É um sabor amargo que me queima a língua a cada trinca.
A falta de força cança-me os músculos.
É uma ordem, que teimo em seguir.
Não autorizo o tamanho colossal que a minha barriga atinge, sempre que como uma bolacha!
Para mim, é um dever cuidar do meu corpo desproporcionado e gordo!
Odeio-me!
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Rapariga com Bulimia e Anorexia.
Vende o corpo para arranjar dinheiro, e anda numa passarele para juntar mais algum.
O seu corpo é regido pela sua mente, enquanto o seu cérebro lhe grita para comer e manter no corpo.
A imagem, para além de eu achar ser muito boa, tem também um sentimento que é o de ela vomitar tudo o que à de bonito dentro dela. Ainda que por fora se possa achar feia, por dentro será como o arco-íris.
Coração vazio...
O seu sabor é único...
É doce, sabe a laranja e a chocolate.
O seu perfume encanta-me.
E transforma-me.
É um monstro que cresce...
É uma criança que me viola.
Os dentes magoam-me, a carne incomoda-me,
Este vício... é pior que droga.
É pior que tabaco, álcool, amor?!
E ainda que me peça, não o conseguirei amar completamente...
O meu coração não dá força suficiente para todos os meus pensamentos.
E na impossibilidade de ver a minha beleza,
Tudo o que possa ser, não tem importância.
Sem puder envelhecer, matar para sobreviver...
Esta doença que transporto, apaga-me do mundo.
Faz-me esquecer a vida, os sonhos, os sabores, os cheiros...
Esta é a minha realidade.
Este é o sentido que trago na boca todos os dias: "lima bem essas arestas..."
Sem puder estudar, aprender o mundo, conviver, socializar...
Torna-me frágil, torna-me única.
Sem nunca ter dores, sem nunca me magoar...
Fui assombrada...
Violaram-me em nomes, em físico...
Fanáticos, gente repugnante!
Não posso voar, como mostram nos filmes, posso "não querer beber" sangue.
Apenas posso, morrer de solidão...
Morrer de desespero, e talvez de amor.
O seu sabor provoca-me água na boca.
E cada corte que inflijo em mim, mantém-se aberto durante muito pouco tempo.
Cada um deles, é um esforço, um tornado de dores e agúnias.
Rasgam-me em completo,
Apenas e só, para manter este vício, para saborear, ainda que azedo, o sangue do meu corpo.
O sol não me mata,
E deverá queimar-me tanto como as pessoas normais...
Será para mim, um único raio desta beleza in-profanada, que me acorda e me dá energia, para os dias de solidão.
Deixa-me morrer, quem quer que sejas...
Deixa-me dormir para sempre.
Transporto um coração vazio...
E na esperança, aguardo a mão e o beijo de alguém que possa ser para mim, a janela para o mundo.
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Não está grande coisa mas... pronto.
Tentei, mostrar a visão de um vampiro, feminino (visto que sofrem mais em emoções do que os homens), e tentar dar-lhe algumas características.
Mostrar através dela, o mundo em que ela era a "estranha".
Violada por fanáticos, e com uma idade centenária.
A sua morte será emocional e de solidão, ainda que "não tenha coração".
Se o coração dos vampiros não bate, significa que não tem coração certo?
Então como poderão eles fazer a digestão?
Para saber que têm fome? Para poderem correr, e lutar?
Esta, pelo menos é anatómica-mente correcta, ainda que o coração não disponibilize sangue suficiente para o cérebro, onde muitas funções do foro emocional não são activadas. :)
Esta, será uma "carta", de uma vampira revoltada e sozinha.
Sim, não gosto das séries e da maneira como os filmes/livros, foram escritos, e da quantidade de novo "material" saiu nas livrarias e cinemas recentemente, mas esta, será a minha personagem real e fiel ao meu mundo.
A minhoca no berço da vida...
"Um terreno sem minhocas, é um terreno sem vida." - Ambientalista (Feminina).
"Uma minhoca, contém mais ferro no seu corpo, do que no terreno em que habita."
"Embora desempenhem papel fundamental na fertilização da terra, na recuperação dos solos e na produção de alimentos, as minhocas ainda são pouco estudas."
http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/america-latina-tem-500-especies-de-minhocas-4076.asp
"As minhas ajudam a água a correr pelo solo."
http://skywalker.cochise.edu/wellerr/students/worms/project.htm
sábado, 20 de março de 2010
Lágrimas de sofrimento...
[bloody tears by ~LilifIlane]
[Les Fragments De La Nuit - Entre Ciel Et Fer (Album 2008)]
As lágrimas escorrem pela cara,
Espelhos mostram-me a alma...
São janelas, são momentos.
São reflexos do que sou por dentro...
Não são lágrimas para alguém, nem para ninguém.
Serão dores,
Serão ódios,
Serão de medo...
Serão negras como o meu coração.
Serão olhos de sofrimento...
Serão de sangue.
Espessas como o amor, de um ódio cego que não existe...
Serão cânticos sombrios do meu pensamento,
Serão altares despidos...
Serão túmulos vazios, de portões pesados e de bruxas belas.
Será palco, serão estranhas as personagens...
Serão rios de podridão.
Serão passeios da morte...
Serão sorrisos cozidos..
Serão lábios secos, e palavras sem sentimentos.
Será o cru do ser do mundo...
Será o cru da alma...
Serão fantasias rotuladas...
Serão feitiços sem dono.
Serão ninfas das trevas...
Acorrentando em mim o seu sabor a caroços de laranja..
A matéria negra domina no meu mundo, o meu espaço...
Os limites do meu choro, serão limites do universo...
Abraço em mim, sem pena ou desconforto, os cortes que faço nos meus pulsos, nos meus braços...
Serão veias negras
Serão paredes pintadas de preto, máscaras dos meus maiores monstros...
Serão o meu medo reencarnado com o dobro do ódio no coração, e sofrimento no corpo.
Serão a música dos cânticos distantes, das fortalezas e barreiras, que criei no mundo.
Será para mim, a beleza de um ser imperfeito...
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Esta "dor" (texto), surgiu após ver uma imagem no videoclip:
Les Affres De La Crémation - Dark Sanctuary , de uma rapariga a chorar.
Gostei, e depois de ter começado a ouvir o album:
Les Fragments De La Nuit - Musique Du Crépuscule (2008).
Tentei expor os meus sentimentos, sentimentos que ia sentindo com este som "dramático" exposto em cada música.
Este texto, continua no seguimento de muitos outros sobre sofrimento mas.. acho que este, está para mim, um dos com mais sentido em relação à minha pessoa.
Porém, não corto nem os pulsos nem os braços.
E prefiro sim, a dor. Quer seja psicológica, ou física.
Uma dor emocional, uma dor de desconforto, de medo, uma dor... que vem da alma, do coração.
Dor do chorar, da tristeza, da melancolia...
sexta-feira, 19 de março de 2010
Aquele monte de revistas...
Todos, ou quase todos, têm revistas em casa... principalmente na sala.
É e dá, sempre um conforto, que ainda que não leia-mos as revistas com um "interesse geral" em todas as "notícias", entrevistas ou "escândalos", faz-nos sentir mais "normais" quando temos de estar em família, tipo jantaradas, ou no consultório do veterinário, etc..
Mas... nunca nos lembramos das pessoas que estão por trás desse "extenso" texto.
E se começamos a pensar no autor do texto, teremos então, de juntar toda agente...
As pessoas que estão por trás das cores, da impressão, da escolha do papel, dos técnicos que trabalharam a capa da revista, os designers, os psicólogos, os profissionais nas áreas do marketing, os técnicos que formatam o texto, com ferramentas de outras empresas... Das empresas distribuidoras, das fábricas de papel, das fábricas de tinta.. e para cada tinta, profissionais especializados, tiveram de escolher a sua cor, a densidade, os químicos, e os fabricantes de papel, tiveram de fazer testes à espessura, à suavidade, certificarem-se de que a tinta usada, não borratava a folha, de que as cores se juntavam, e de que o papel podia ser imprimido por vários tipos de impressoras...
Teremos também de pensar nos vendedores, que abrem as lojas, que adquirem o jornal, do distribuidores... que trabalham como o padeiro ao meio da noite, a deixar o pão porta-a-porta.
E depois, de cada impressão ser concluída, revista, ser tratada, corrigida e expedida para portugal inteiro, as empresas também as expedem (as revistas/jornais), para "todo" o mundo.
E não podemos deixar de pensar nas pessoas que trabalham à noite, que entram e saem de aeroportos.
Do sistema mecânico para o envio de todas as revistas, da selecção de cada palete de revistas/jornais, dos pilotos, dos auxiliares, dos técnicos na torre de controle, que permitem o "voar" possível, dos mecânicos dos aviões...
E do outro lado do mundo, uma centena de pessoas espera pelas "encomendas", e expedem também os seus jornais.. Mas não nos esqueçamos daqueles que fazem encomendas, compras pela internet, que enviam cartas, prendas, aparelhos de várias funções.
No fim, tudo está interligado, e ao pegar numa revista, ao pagar por uma revista ou um jornal, estamos a pagar o esforço de milhares de pessoas, que estudaram, que aprenderam o oficio, a manipular ferramentas, a mexer no word, em adobe page maker...
Milhares de pessoas tornam aquele monte de "revistas sem utilidade", um mundo de empresas que desconhecemos à vista nua.
E ainda temos aqueles, que tornam este mundo de tecnologias possível.
Os "hackers" e os programadores.
Acham que o software que usam, o InternetExplorer, o Firefox, Opera, Chrome, Netscape, etc etc, aparecem do nada? E os erros? e as actualizações?
E este botão aqui? E aquele ali?
Tudo funciona nesta página, porque programadores possibilitam isso.
Este browser funciona, e tu têm-lo instalado, porque alguém o criou.
Alguém teve de dar uma função ao botão de "retroceder", e como fazem isso?
Como é que ele sabe qual era a página anterior?
E como é que ele guarda os favoritos, sim eu sei que é num ficheiro, mas tem algum código específico por trás? O que o torna tão rápido? Como é que o meu telemovel consegue comunicar com o computador?
Através de 0s e 1s? Mas como é que conseguem "falar" e "entenderem-se"?
Tudo o que usam, de software, no vosso computador, teve um ou mais pessoas, programadores, matemáticos, físicos, engenheiros, professores, médicos, vendedores, clientes... para que possam, vocês, usufruir de um produto que satisfaça a todos de um modo em geral.
Aquelas revistas em cima da mesinha da sala, ou dentro daquele cesto, são o mundo de hoje, de um esforço que se faz todos os dias, e a cada dia, se tenta inovar, quer na cor, nos desenhos, do design da revista, nas notícias, de novos assuntos, puzzles, entrevistas, curiosidades...
Tudo o que nos rodeia, permitiu-nos crescer e desenvolver melhor.
E ainda assim... olhamos-as, como algo simples, corriqueiro, "desinteressante", e com um ou outro assunto a destacar...
segunda-feira, 15 de março de 2010
Códigos Impossíveis - Code Breakers (Odisseia)
Na actualidade, os códigos tornaram-se na base que sustenta a comunicação. Cada vez que utilizamos o computador, navegamos na Internet, falamos pelo telefone ou conduzimos um carro, um universo de códigos, aparentemente ininteligíveis, entram em funcionamento. Talvez não tenhamos consciência, mas todos os dias, em qualquer parte do mundo, circula um grande volume de informação de carácter secreto cuja privacidade está assegurada graças à existência de uma linguagem baseada em códigos apenas decifráveis pelo emissor e pelo receptor dessa mensagem. Neste extraordinário documentário que o Odisseia lhes apresenta entraremos no apaixonante mundo da linguagem de códigos. Conheceremos as suas origens mais remotas, as suas tipologias, como podem ser decifrados graças à aplicação de métodos científicos avançados ou se, pelo contrário, existem eternos códigos secretos impossíveis de interpretar. Acompanhem-nos nesta interessante aventura na qual tentaremos decifrar o indecifrável.
Tamanho: 350 MB
Duração: 50 min
Vídeo: 1369 Kbps, 25 fps, resolução 692*532 (4:3), XVID
Áudio: 128 Kbps, 48000 Hz, stereo, MP3
Língua: Inglês
Legendas: Português
Nº Episódios: 1
Fontes:
http://gugane.blogspot.com/2009/12/codigos-impossiveis.html
http://www.odisseia.pt/index.php?sec=programacion_ficha&var1=1051457_428519
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Vi este documentário no odisseia, no dia 14 de Março por volta da 00:00.
Achei um dos documentários mais espectaculares sobre a segunda guerra mundial, (e não só), assim como a informática.
Digam o que acharam. :)
Achei um dos documentários mais espectaculares sobre a segunda guerra mundial, (e não só), assim como a informática.
Digam o que acharam. :)
quinta-feira, 11 de março de 2010
Noite de vermelho...
A minha boca rebenta em sangue...
A faca penetrara-me com tamanha força, que se cravou no poste ao qual estava atada.
Aquele punho, remexendo nas minhas entranhas, rasga-me ainda mais...
Com um puxão, ele tira a faca de mim, saindo com ela, intestino e comida por digerir.
Arrepiada por tal visão, de me decompor em órgãos... grito com a boca cheia, os olhos pesados afectam-me a visão, e as lágrimas choram-se mais grossas.
A dor no meu cérebro, provoca-me frios...
E de novo, aquela figura, volta-se a aproximar de faca na mão, perfurando outra parte do meu corpo...
O bico penetra-me como um seringa, como um beliscão, penetrando-me mais, sinto a pele rasgar e gritar, sinto órgãos contorcerem-se dentro de mim, sinto-o enfiar a mão deste corpo tão magro e ensanguentado...
Solto de novo um grito, sem força, sem voz...
E de novo, ele volta a esfaquear-me, e uma vez, e outra, e outra e outra...
Perante tal nojo, a dor desaparece aos poucos, sonhando eu que estaria num filme...
Amarrada a esta árvore, num parque desta floresta tão calma...
Onde está toda agente? Não me ouvem?
Grito de novo...
Sendo eu rapariga, a minha força de nada conta, perante tal brutamontes.
Não o conheço atrás daquele espécie de "gorro" da tropa. Não lhe ouço uma palavra...
Corta-me as cordas, e caiu ao chão...
Na impossibilidade de me mecher e fugir, ouço um disparo e no exacto momento, uma dôr incontrolável penetrar-me a coluna. Deixo de sentir as pernas..
A escorrer para uma valeta perto de mim, vejo o meu sangue e pedaços de madeira a irem como barcos à vela, num mar vermelho e calmo.
Ele aproxima-se, e colocando uma taça junto do meu pescoço, aproxima a faca que estivera a afiar antes...
Olho, e grito com todas as forças, pedindo-lhe para que me deixe ir, para que me solte, para que pare...
Degola-me, e com um jacto de sangue não apanhado pela taça, reposiciona-a.
Sinto as suas luvas tocarem-me... e o medo da morte aproxima-se.
Deitada no chão, esfaqueada, degolada, vejo o meu passeio naquela noite, que começara de uma forma tão tranquila e com algumas risadas, acabar numa visão da minha própria morte...
Rebentando em sangue por todos os orifícios rasgados, sufocava-me, e afogava-me em mim.
Queria que acabasse depressa.
Desejaria morrer sem dores.
E com uma machada, termina assim ele, o meu sofrimento...
Senti ainda assim, a pressão e pancada daquele gume tão grosso e comprido penetrar-me o crânio.
Que flores tão bonitas...
E o seu cheiro... como perfume....
Seria esta a minha ultima visão, num mundo que não tive tempo de deslumbrar.
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Este "texto", tem como base um filme de 2008 com o nome:
"Lat den ratte komma in" ou "Let the Right One In".
Achem o que quiserem de mim.
Adoro o sofrimento, de provocar desconforto e vómito.
O feminino é uma tela difícil, e cativante.
Podem encontrar mais deste tipo de textos aqui:
Comprimido a uma boneca...
O choro da minha morte...
Raízes de cabelos arrancados...
Fantasy? Rape and Kill!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Vaca Belgian Blue
Este tipo de boi/vaca é Belgian Blue, criada apenas através do cruzamento de vacas e bois com um tipo de características de ADN.
Neste caso, estas vacas têm uma particularidade que as vacas normais não possuem, que é o baixo teor de gordura. A única diferença para além da referida, é os seus músculos sub-desenvolvidos.
Em nada sofrem com peso, pressões sanguíneas ou o movimento das suas pernas.
Os seus músculos são apenas mais desenvolvidos.
Estes animais apenas foram possíveis existir, através do cruzamento entre vacas e bois com as determinadas características, durante 100 anos.
É um animal magnífico e extremamente colossal comparado com as restantes vacas.
Este post ficará apenas como uma curiosidade. :)
Vi num documentário sobre espécies "modificadas", e achei muito interessante.
[actualizado 01-07-2013]
Aos 0:47s, falam sobre a vaca mencionada acima, e de como ela ajudou os cientistas a perceber melhor o crescimento dos músculos e o ADN.
[actualizado 14-10-2013]
O sol também brilha...
Faz chover em mim, as palavras cruas que me disses-te...
Transforma-me em pedra ou em gelo, com o teu olhar triste.
Verga a minha alma, parte-a, diverte-te...
Arrasta-me pelo jardim cinzento.
Queima-me as mãos, do ódio que sempre sentis-te.
Enforca a minha personagem no teu quarto, despe-me com cortes de tesoura.
Atira-me ao chão, empurra-me.
Larga-me a mão, deixa-me os lábios, liberta-me desse teu corpo imperfeito.
Rasgo o meu coração perante ti, e liberto-o no ar.
Deixa-o voar! Já que nunca me deixas-te fazê-lo...
Tiro as "lentes de contacto", para ver o que é real nesta relação.
Fecho os olhos, e deixo que apenas a escuridão e os sons me façam sentir o chão, e o mundo que neguei em ser belo.
Veste a saia, veste a camisa, senta-te ao meu lado, ri-te para mim, olha para mim...
Desculpa dizer-te isto mas... pareces mais gorda, além disso, este banco é pequeno para nós os dois, enoja-me o teu sorriso, e esses olhos que brilham, estão cheios de falsidade e acções forçadas.
Larga-me a mão rapariga!
Que vi eu em ti? Sonhos e fantasias?
Afoga-te nos desejos, nas viagens de sonho e no profissionalismo e na inveja que te faz mais parva.
Enfrenta-me num duelo, e serei o primeiro a vir embora, estar ao teu lado mete-me nojo...
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Para quem não "compreendeu", este é o texto para... aquelas pessoas que sempre acharam que os namorados/as e que a relação que tinham com eles era a melhor coisa do mundo, que iriam viver para sempre juntos, e que tudo eram rosas e caixas de chocolate. Para aqueles que no fim... viram a "alma gémea" transformar-se no monstro de 7 cabeças que desconheciam, em cobras que envenenam os olhos, o sorriso, e a personalidade da pessoa.
terça-feira, 9 de março de 2010
Socrates e os 4 anos,,,
Não percebo um caralho de política...
Mas era bem feita!! Que portugal ficasse num estado tão mau, que até ás pernas teríamos de apertar um cinto.
Era bem feita, que este povo, ficasse tão na merda e tão pobre, tão fascista...
Podia ser assim que mudassem de opinião contra aquele camelo do socrates!
Vocês são cegos?
Não vêm que aquele gajo que vocês voltaram a pôr no poleiro, só nos fode a vida?
Eu não percebo, ouvi tanta gente, na internet, a dizer que nunca votavam no socrates, e que nem votaram nele.
Como é que ele pôde voltar para lá?
Está a criar um nova policia privada, está envolvido em muitos casos de crime, inclusive o fase oculta.
Queima-nos com ferros em brasa, e ainda nos obriga a apertar o cinto.
Era bem feita, ele voltar para lá, e tornar isto pior ainda!
São todos moucos? Foda-se!
São burros ou quê?
Este país está cada vez mais na merda! E em tudo!
Educação escolar, com a merda dos cagalhães, dos telemóveis que os putos levam para a primária, é a violência escolar (bullyng), é a falta de educação para com os outros, cada vez há mais fedelhos a fumar e a consumir drogas...
Os pais "matam-se a trabalhar", para não darem educação aos filhos, são pais ausentes que tornam esta merda pior. Os divórcios sobem em flecha! Andam nas fodas e no bebes, depois têm um filho, são obrigados a "conviver" e vêm que não dá em nada... :S então para quê irem fuder com tudo e todos? Foda-se, cromos de merda! É por haverem "adultos" sem consciência e respeito com os outros que este país está na merda!
Não são responsáveis nem têm respeito com o parceiro, e toca a cagar em tudo até se fartarem do "convívio".
Resumindo, 90% dos cidadãos portugueses, o "zé povinho", são inconscientes, desactualizados, e foram os que enfiaram lá para cima, de novo, este grande senhor que é o socrates.
Fora aqueles que votaram em branco...
quinta-feira, 4 de março de 2010
Violência adolescente...
[face to face by ~debianarwen]
Estou completamente chocado, com o facto de um menino de 12 anos se ter suicidado, para além de ter decidido acabar com a sua vida por causa de uns quantos putos mitras!!! Ao qual os pais não sabem dar qualquer tipo de educação!
Mas que raio de educação dão os pais hoje em dia?
Anda tudo maluquinho?
Ainda hoje estava a caminho da escola profissional da mealhada, e na estação, vi um cromo a atirar uma bola de basquete contra um cesto do lixo metálico que, ou já estava dobrado, ou ele estava a dobra-lo!
À vinda da escola, uns cromos, continuavam a jogar futebol junto à linha, e o vendedor da estação, que ía para casa e vinha a subir as escadas, virou-se para eles e perguntou se aquilo era um campo de futebol e eles devem-se ter rido... porque a única coisa que ouvi depois, foi o computador a falar.
Ao subir as escadas do outro lado, os caralhos dos cachopos continuavam a jogar à bola.
Mas que raio de pais e país é este? Já não há respeito pelas coisas?
É tudo para estragar? Tudo para partir?
É sempre para falar mal dos outros?
Foda-se, os putos parece que têm a mania e são os donos do mundo...
Pudera! Para quem entra na escola com 5 anos e já tem um telemóvel... pode fazer tudo o que lhe apetecer!
Na minha altura, só havi pequenas lutas, e não havia ameaças constantes nem nada de "bullyngs"!
Mas que raio de mundo vivem estes pais?
Não sabem ensinar os filhos?
Pelo menos educar!!
Agora tenho de ver putos que já podem ir para a cadeia, pontapear caixotes, virar contentores do lixo, falar mal para professores, e pessoas que vão na rua?
Encher de pontapés, todo o tipo de animais que encontram?
Só é pena eu não andar armado... -.-'
Uns tiros para o ar e um par de chapadas poderia, PODERIA!!, ser que os gajos acordassem para a vida.
Nunca na minha vida ouvi tal coisa!
Um rapaz de 12 ANOS, suicidar-se.
Quando ouvi isto, até me arrepiei todo.
O pior, é que os putos que fazem isto, vão ser os drogados, ladrões, desencaminhadores e gatunos de amanha... talvez seja a ser demasiado realista, mas foi assim que muitos começaram.
Começaram por bater nos mais novos, depois a roubar-lhes coisas, e depois quando se tornaram adultos, viam que ninguém nunca lhes fez nada, e aproveitaram já que tinham mais "autoridade", para roubar e bater.
Outra coisa que me deixou parvo de todo, foi uma familia que trabalha numa loja de ourivesaria, ser agredida à MARTELADA!! Se já num dedo ás vezes dói, então na cabeça, nos braços, nas pernas, no peito nem quero imaginar!
E o que é que a policia faz? NADA!
Dizem que metem mais gente na rua, mas não vejo nada em lado nenhum.
Cá, no posto da GNR, os próprios GNR, foram agredidos dentro do estabelecimento!! o.O
O caralho com dois olhos cá de cima, neto da inclina, bate no pai e na avó dele a torto e a direito e os policias não fazem nada!
Sabem que é drogado, que vende droga e desencaminha muitos putos ranhosos, mas não fazem nada!
Uma vez um da GNR até ía caindo das escadas abaixo que dá acesso ao piso deles (1º andar), por o caralho com dois olhos o ter empurrado! Ele bate na policia, e a policia não faz nada!!
E juntando a isso, o caralho dos putos mal educados, que começam a fumar, beber, sair à noite cada vez mais cedo... este país por mais uns 5 ou 6 anos, fica todo fudido!
Estes "emos", "pseudo-emos", "punks", "peseudo-rockers", "pseudo-goticos" e já agora... "pseudo-vampiros", vão crescer, e quando com 20 anos puderem e tiverem de arranjar emprego... pergunto-me como é que vão vestidos, que tipo de "utilidade" terão para fornecer a estas novas empresas...
Espero que as coisas mudem, mas a meu ver... só com disciplina.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Porquê acreditar em deus?
[Charles Darwin by ~pxmolina]
Porquê acreditar em Deus e em Jesus cristo?
Acreditam em Zeus?
Acreditam no hércules?
Talvez acreditem no Cérbero, o cão de 3 cabeças..
Acreditam nalgum deus da idade dos romanos, nalgum deus grego?
Foram do mesmo tempo que Jesus cristo e Deus.
Não acreditam nos deuses pagãos, e nos deuses dos judeus?
Não acreditam em Ala?
Então para quê andarem sempre a impingir-nos com a vossa "relegião", deus e pregadores?
Acreditam que moisés abriu as águas com o bastão? Estas pessoas andam todas malucas.
Querem-me impregnar com as vossas ideias?
Com fábulas, contos de fadas, mortes e destruição?
Foi devido a vocês que existiram caça ás bruxas, aos "oradores" do diabo...
"Têm" a história manchada com sangue desde o inicio dos "vossos" tempos!
E ainda querem passar a palavra do "vosso" deus?
Será que vocês também aceitariam a palavra de Hitler?
Ele também perseguiu aqueles que não acreditavam neles, e que não eram da raça dele.
Continuo a perguntar-me, porque haveria eu, ou qualquer um, de acreditar em "deus".
"Ele", é tão credível como todos os outros que "sabemos" não existir.
Porque resignamos deuses gregos, vikings, pagãos e de índios, mas não o "deus"?
O que terá ele de diferente?
E se eu não quiser acreditar por não ter a necessidade?
Não acreditar porque foi assim que fui educado? Tive a escolha de puder acreditar, de questionar e perceber porquê.
"Deus", é como a terra ser quadrada.
Todos acreditavam até alguém ter dado a volta ao mundo.
Mas... "deus" não pode ser desprovado. Dirão vocês e muito bem!
Então também vocês não podem desprovar a existência do monstro que vive no Bujador!
Ou da existência de Deus, ou de Rá, deus do Sol e de todos os deuses egipcios!
Não podem desprovar a existência dos deuses com cabeças de animais, como dizem "aparecer" no egipto.
Existem estátuas e tudo! Como podem então, desprovar todos esses deuses, e dizer que é o vosso que tem razão?
E como podem não provar, que ele nunca existiu?
Não aceitam isso? Não aceitam que nós "ateus" ou "agnósticos" ou o que quer que seja, digam que não acreditamos que o vosso deus existe? Porquê?
Querem também provar que a terra é o centro do universo?
Ou que adão e eva existiram?
Já agora, que língua falavam eles?
Eram brancos ou pretos, ou chineses ou índios?
Como evoluíram?
Como é que aprenderam a contar?
Sabiam acender uma fogueira?
Como caçavam?
Onde é que adoravam o seu deus?
Saberiam eles o que era escrever?
De onde vêm as pinturas rupestres pintadas nas paredes das grutas?
Foram eles que as pintaram?
Como é que a lingua "única", -- parto eu do principio que era única --, se dividiu em quase 60 ou mais?
Dormiriam no chão, junto dos predadores, em casas?
Ou em cima das árvores? em cima de folhas como os macacos?
Diriam agora vocês que tudo não passa de uma história para crianças.
E os Reis magos, serão também eles uma farsa?
É moralmente correcto mentir com histórias que vocês dizem verdadeira, a crianças?
Será que deus gosta disso?
E o que acontece se eu magoar alguém?
For mal educado, maluquinho da cabeça, falar mal para os meus pais, meter-me na droga, no álcool, em vícios, nas putas....??
Irei eu para o inferno? Deus afinal não me ama?
"Deus", manda-me para o "inferno" por não acreditar nele?
Como? Será que o Tio Patinhas também me enviará para a prisão, por não acreditar nele?
E se ele criou este mundo, este universo... onde fica este universo?
O que é ele?
É constituído porque partículas?
Terá cara, corpo? Ou será apenas como a nossa mente? invisível, sem cara?
Mas se assim é, o nosso universo tem de existir nalgum tipo de espaço.
E onde fica esse espaço? noutro universo?
E esse universo? Como podem explicar então o ciclo infinito que se cria?
Como pode alguém criar algo?
Como criou ele este universo?
E ele? Como se criou a ele mesmo?
Se nada existe para criar algo, nada pode ser criar.
Ou quererão vocês brincar aos paradoxos?
Como poderão vocês provar que o que foi escrito na biblia, não são apenas... histórias?
Porque têm sempre de pregar com ela na mão.?
E se ficassem presos numa ilha cheia de índios sem ela? Ensinariam de que maneira?
Tentariam sequer? Não perpetuariam os ensinamentos de deus?
Mas... e se o deus deles fosse diferente apenas no nome?
Continuarias tu tentar mostrar que o teu é o correcto?
E que direito tens tu para dizer que é o teu que está correcto e não o deles?
Quem te dá o direito de dizeres que é o teu o correcto?
Um deus cristão e católico não é a mesma coisa?
Não são um só?
Não poderá ele também, pertencer a grupos diferentes, com ideias diferentes?
Também tu tens grupos, de futebol, de amigos, de desporto, de línguas, de informática, de ténis, do que quiseres.
Não terás também tu, ideias distintas e pontos de vista diferentes em cada grupo?
Porque haverei eu então de acreditar num deus e em histórias que entram em desacordo em cada ponto?
Porque haverei de vos ver imundar o mundo?
Ver igrejas, capelas da antiguidade são sempre uma relíquia para os olhos, puder ver ta construção durar séculos... Mas levem a vossa religião para a cova.
Pois sem os grandes matemáticos, astrónomos, químicos, físicos, anatomia, biologia, nenhuma das construções existentes hoje, estariam em pé.
E parem de dizer que Einstein acreditava em deus, porque é totalmente mentira.
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Assim que o primeiro homem viaja-se no tempo, e se fosse possível voltar para o passado, o homem que veríamos dentro da máquina, nunca deixaríamos de o ver.
Pois ao mesmo tempo que o seu corpo viaja para a frente, o Eu dele, estaria a vir para o "passado".
Parecendo para nós, que ele nunca foi a lado nenhum, quando no fundo, percorreu todo o tempo de uma vida.
terça-feira, 2 de março de 2010
És como cristal...
Vem para aqui... chega-te mais.
Mais perto... abraça-me e beija-me.
Deita-te ao meu lado, e desmarca tudo o que tens para fazer até à próxima semana.
Quero ficar em casa enrolado nos cobertores junto a ti.
Quero ir passear e caminhar até à montanha!
Voar contigo pelas nuvens, e dançar ao vento...
Falar contigo... ilumina-me o sorriso com o teu.
Faz-me ver o mundo com os teus olhos pequeninos, que comem insaciavelmente o horizonte que ferve na tua mente para ser descoberto.
Dá-me a mão pequenina, gelada e sempre indicadora, com que aprendes-te a contar, a somar, e a subtrair...
Leva-me o coração, mas não me leves o amor.
Viveremos recordações, sonharemos os dias de férias, as viagens de comboio e de carro.
Volta para aqui, e deixa-te ficar sentada.
Devolve-me esse olhar tão doce que fui descobrindo em ti...
Despe esse casaco, quero te aquecer com o meu corpo...
Deixa-me deitar aninhado a ti, na tua barriga suave, deixa-me... fazer-te as cócegas que te despoletam em ti um tremendo riso e energia
Dá-me um beijo de manha, e não precisarei de tomar o pequeno-almoço.
Deixa-me sozinho quando sais de casa para ir estudar, e os minutos serão como anos, enquanto também eu, não vou para aquele caminho longo e sinuoso até à escola.
Ata esse cabelo com um só puxo, e faz aquela cara provocadora, aquela que me deixa louco para te ter de volta aos meus braços, aquela... que me faz querer proteger-te.
És como cristal pequena. Tal beleza, tal inteligência...
Serei feliz por te fazer única.
Deixa-me levar-te a passear até a um sitio mágico, de olhos vendados.
Deixa-me só junto ao piquenique, só para te ver correr atrás das borboletas.
Abraça-me, e vê o arco íris acabar dentro do pote de ouro que jaz atrás de mim.
Surpreende-me, faz-me viver, explora-me...
Sonha, e concretiza o que te vai na escrita, e dentro desse coração que não tem fim.
Corta-me a linha da timidez, e também eu irei inaugurar a "perda" da tua.
Enfrentarei as tempestades e as ninfas, para te puder ver no alto da torre.
Enfrentarei Camões, só para te puder escrever o meu mais belo poema.
Acorda-me, e aquece-me com os teus lábios junto à orelha.
Adoro-te.
Fazes-me ver o mundo com olhos mais meigos, com a mente mais sossegada.
Deixa-me pintar-te, para perpetuar quem foste.
Glorifico-te, e mando erguer uma estátua.
Mas que digo eu? Quero uma coisa simples.
Fala-me do teu dia, ensina-me a cozinhar, mostra-me o que aprendes-te hoje, ontem, e deslumbra-me com o teu amanha.
Mas por agora... deita-te aqui comigo, enquanto observamos as estrelas através daquele telhado de vidro por cima do meu quarto.
Fecha os olhos, e adormece comigo, até que as estrelas não façam sentido, e apenas as carícias de ambas as nossas mãos nos cansem e fadiguem num momento de ternura.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Comprimido a uma boneca...
[ Chaosophia - Ingesting Cyanide (Funeral March) ]
ou
[ Cannibal Corpse -Stripped Raped And Strangled ]
ou
[ Cannibal Corpse -Stripped Raped And Strangled ]
Enfiou-me dos dedos na boca...
Rasgou-me os cantos da mesma, com a força e violência que a tentava abrir.
Engasgou-me com um comprimido que me obrigou a engolir.
Pela minha garganta deslizou 1 litro de água, que ao mesmo tempo, me fazia afogar pelas narinas dilatadas...
Abri os olhos numa aflição sufocante, ao mesmo tempo que tentava respirar e libertar-me da cadeira onde estava amarrada.
Agarrou-me pelos cabelos, e violentamente, manteve-me a boca fechada.
Depois de engolido, ele largou-me, e manteve-se a olhar. Afastou-se da camara que filmava.
Meteu-se atrás dela, e através da "mini-camara" da máquina, esperou.
Comecei a sentir-me quente, alguns segundos depois, as veias dos meus braços sobressaiam, e sentia o sangue passar com dificuldade por entre aqueles apertos tão fortes nos meus braços e pernas, peito e pescoço que aquela grossa corda me provocava.
O peito queria-se encher de ar, mas estava tão apertado contra as cordas e as costas da cadeira, que nada entrava. A aflição dominava-me!
Com a dificuldade de respirar a piorar, comecei a espumar pela boca, e o meu cérebro começava a desligar. Olhos contorcendo-se, mãos a agarrarem com unhas e dentes os braços daquela cadeira forte e desconfortável. O vómito e a espuma juntavam-se à saída da minha boca dilacerada, ensanguentando as roupas rasgadas e finas que tinha levado para aquele passeio com a família, ao castelo uma montanha não muito longe da casa dos meus avós. O tempo estava de um calor abafador.
Senti o nariz entupido, e os bocados de croissant saem diluídos, envoltos no meu ácido intestinal. Queimando-me as narinas de tal forma, que tudo parecia acontecer naquele ponto.
Vomitando-me da cabeça aos pés, afogando-me no meu próprio eu.
Deslumbrado, ele aproximava e afastava a camara, com e sem Zooms.
Podia ouvir gargalhadas, enquanto os meus ouvidos não se enchiam de sangue...
Filmava-me em todo o meu esplendor, vomitando e espumando pela boca e nariz. Com a falta de oxigénio, pintei-me de branco, num pálido tão albino, que faria qualquer um preocupar-se com o meu estado de saúde.
Senti aquela ultima bolha rebentar, ao canto da minha boca, antes de morrer.
Filmando-me agora o corpo inerte, seria altura de me violar. Sem limpar nada, fudeu-me com um prazer tão grande, que colocou 2 camaras a gravar em posições diferentes, uma do seu lado direito, e outra na mão.
Ele queria ver as gravações 1 e 2 e 3 vezes. Vende-las, e obter prazer enquanto a via.
Rasgou-me as roupas, e cortou as cordas, sem importância alguma com o meu corpo, corta-me também os braços despidos e as pernas. Um grande e profundo golpe, abria-me assim para ele, o meu corpo, dando-lhe um prazer ainda maior. Poder ter o sangue da vítima espalhado pelo seu corpo...
Violou-me a boca, o cu, a cona, e fez comigo, posições inimagináveis, batendo com o meu corpo em tudo o que havia para bater. Eu seria para ele... uma boneca.
Pendurou-me, no fim, junto dos seus troféus, a minha família...
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Como já referi em posts anteriores, falar no femenino é sempre uma grande dificuldade, pois tenho de me pôr na pele dela, e de sentir os seus 6 sentidos "femininos".
Também tenho de puxar pela cabeça, para inventar este tipo de cenários, que apesar de serem baseados num aglomerado de filmes, tenho sempre de mostrar através do texto, aquilo que até mesmo com imagem não se pode ver. Tento dar e provocar sensações a quem o lê, e a mim principalmente.
Estes serão também, gritos de dor, ódio, zanga, stress, e repudio, por tudo o que quer que seja.
Será também, um texto com o intuito de chocar, aprender a "expressar" melhor as sensações deferidas no corpo humano com o máximo de detalhe. Tento transportar para mim essa dor e sensações, momentos e lugares para texto.
Podem encontrar mais deste tipo de textos aqui:
O choro da minha morte...
Raízes de cabelos arrancados...
Fantasy? Rape and Kill!
Prefiro escrever, do que ver este tipo de filmes/ clips.
Ya, tenho uma mente distorcida, e distúrbios mentais.
Socialmente educado, psicologicamente passado da cabeça!
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