sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fantasy? Rape and Kill!


Sem ar, caí numa poça lamacenta, que me pinta de preto e me enche de lama.
Ouço-o ao longe, empunhando uma pistola, e guardando a faca no cinto.

Vejo ao longe, amarrado a uma árvore, o meu namorado...
Esfaqueado, degola-do, esventrado... um cadáver que apodrece e é comido por animais.

Ele corre, corre na minha direcção, de cara tapada, arrancando e partindo ramos.
Levanto-me com esforço, e continuo a minha fuga por entre esta densa vegetação que me corta a cara, que me engole.
O peito dói-me, e o medo apodera-se dos meus sentidos... corro desenfreada, esperando não cair, tropeçar, ou ser apanhada por aquele psicopata.
Violador...

Grito socorro, com a minha voz esganiçada, enfraquecida pela falta de forças, num acto de desespero...
Mas estou longe de tudo...
Tropeço, corto-me nos pés pelos ramos, arranho os braços, e parto as unhas, com a força a que me agarro aos arbustos e árvores mais finas.

Ele aproxima-se, em grande velocidade, desejando por dominar-me, e comer-me como fez àquelas prostitutas.
Sinto o coração correr mais depressa que eu, e as minhas vias respiratórias mais abertas do que nunca.
Sinto as pernas num molho de dores e ardores... e luto para não acabar como o meu namorado.

Grito, e vou gritando pela floresta a fora, esperando que algum lenhador ou caçador me ouça...
Vejo um javali passar a correr à minha frente. Sem tempo para parar, embato, caiu, e pico-me toda, enchendo o meu cabelo de ervas e pedaços de madeira morta...

O porco corre com medo, e vejo a silhueta daquela mostro aproximar-se...
Tento levantar-me, e por fim corro.
Sinto uma forte pancada nas costas, e o seu peso cair-me em cima... tudo pára.

-- Onde que ias cabra?
Puxa-me os cabelos, acabando por arrancar um punhado deles, enquanto obtém prazer do meu grito agoniante das dores, do medo, da morte.

Tento libertar-me, esperneando e esbracejando, tentando atingir-lhe o rosto.
Mas ele é mais forte do que eu... e prende-me, enquanto desaperta as calças...
Tenta rasgar-me a pouca roupa que trazia desde o inicio da minha fuga, e arrancar as calças à força, marcando o meu corpo com as suas unhas e a pressão e força das suas mãos cobertas por pelos...
Que me faziam cócegas, e me provocavam desconforto.

Continuo a gritar, e a tentar libertar-me... e de seguida, sinto algo frio e fino penetrar-me na barriga, cortando-me por dentro...
A sua faca esventra-me, e enquanto tenho uma morte dolorosamente lenta, ele fode-me, enchendo o seu e o meu corpo de sangue...

Perco as forças, os sentidos, e os olhos começam a fechar-se... desligo-me daquele momento, enquanto os sorrisos do meu querido passam pela mente, lembranças de infância, as quedas de bicicleta, do triciclo, os namoros, e o amor...

Desvaneço em sangue, e em vida... levaria alguns segundos até ele acabar.

Ali, naquela floresta, olhando ele para o meu corpo estripado, coberto de sangue e de floresta, rindo-se... e contemplando de mais um trabalho bem feito, ele limpa-se, veste-se, e arrasta o meu corpo já pálido para junto do do meu namorado, que ainda lutando pela vida, se tanta mexer...

-- És duro! - e com um tiro na sua cabeça, acaba assim o seu sofrimento. Apagando a imagem do meu corpo nu, violado e aberto, dos seus queridos e bonitos olhos...


Era uma tarde bonita, estava sol, e decidira-mos ir passear um pouco para a floresta, longe de todos os olhares curiosos. À procura de um local onde pudéssemos namorar e fantasiar.

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Nunca fui violado, e acredito que seja algo horrível!
E nem esta é uma fantasia minha! fdx! :S

Decidi, escrever algo diferente, ou pelo menos tentar.
Para a próxima, tentarei escrever algo mais detalhado. :)
Nunca tinha tentado algo assim, e só a minha imaginação não chega...
O porquê de escrever através de uma rapariga... foi o de mostrar em 1ª mão, visto que o homem só a queria violar a ela.
Para mim, é sempre difícil e uma aventura, escrever através do corpo e olhos de uma mulher; E gosto disso.

Filme em que me baseei :  "Eden Lake".

3 comentários:

  1. Está forte. As pessoas que fazem isso são completamente doentes, mesmo :S

    Quanto ao teu comentário, há sim relações saudáveis! Só que essas, já são poucas, muito escassas. Hoje em dia, o amor já não é amor. Resume-se a um 'comi-te e fartei-me'. Ou coisa parecida.

    Beijinhos :)*

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