quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Eu? [resposta a Jennifer]


Epah, isso é um bocado paleio de café.
Não mudo, porque não tenho nada que mudar.
Aquilo que me estás a dizer, já não me é novo, é aliás, e acima de tudo, corriqueiro, e sem qualquer ponta de "inteligência". Esse tipo de frases é como tudo.
A mim não me incentivam, apenas me enervam.
É escusado dizerem-me esse tipo de coisas, porque aquilo que sou, sou-o à força, por vontade de não ser igual e controlado.

Se o teu comentário me deixou irritado?
Podemos dizer que sim, porque é do mais corriqueiro que há. Porquê? Porque é sempre a mesma coisa. Eu já fiz um esforço, incondicionalmente, para chegar onde estou.
Se não gostam de mim, há muitos montes de merda por aí, que querem cona e gaja.
Pensar assim, pensa toda agente, mudar, toda agente quer.

Eu pelo menos sou "bruto", mas mantenho a postura. A não ser que digam alguma coisa mesmo com piada. Eu quando falo, não é para me armar em coitadinho, nem é para me armar. Ao contrário do resto deste pessoal que para aí anda, nem sempre tenho razão, mas os textos que escrevo, ajudam-me a compreender-me melhor, e a compreender outro tipo de coisas.

Se eu sou assim, se eu gosto de ser assim, ainda que muita gente não goste nem aceite, sou verdadeiro. Sou a verdade nua e crua. Não sou fingido, nem sorrio só para ser agradável.
Os meus pais deram uma excelente educação, e uso-a quando a bem entendo.

Não me aceitam, nem gostam de mim? Epah! Vão Badamerda! Que para mim só me ocupam ar, e ao mais não me importo. Metem-me é nojo...
E eu odeio "mudanças radicais". Faz-me lembrar aqueles programas de moda, onde vestem as pessoas de uma forma tão foleira, que parece que ficam pior ainda.

Não estou a fazer uma crítica a ti, mas ao modo de responder que as pessoas tendem em usar.
" Se não gostas de ti, questiona-te o porquê de tal e tenta ver como te poderás corrigir."
Eu acho que quando tu eras ainda menina, também odiavas o teu corpo não? A tua cara, o tamanho das tuas mamas, os vestidos, os brinquedos, o cabelo, aquele pentear da tua mãe.
Eu, sou supérfluo! Sou algo que existe, mas que não têm qualquer valor.
Valor sentimental? Só se for para os meus pais!

"... questiona-te o porquê de tal e tenta ver como te poderás corrigir."
Eu não sei se costumas ler o meu blog, mas desde de já te aviso, andas muito desactualizada!
Acho que qualquer pessoa que me siga, já desde o fim de 2009, tem pelo menos a noção, e sabe que falo muito de mim aqui. E como já disse, é uma forma de me compreender. Tive um amigo do meu pai que foi tirar um curso de Psicologia, porque se queria compreender. Acho que, melhor que isso, não há.
Ele, não se queria conhecer!! Queria-se compreender, que é uma coisa totalmente oposta e diferente daquelas que os putos estão habituados. Porque deves em quando vem uma pita aí à baila dizer:
-- Não sei quê, não sei quantos.... ninguém se conhece a 100%.
Bem, isso és TU!! Que és ignorante e estúpida!
Porque a partir do dia em que ouvi isso, mudei "radicalmente".
A partir do dia em que me meteu nojo, eu perguntar a outro alguém o porquê de ele gostar de uma coisa ele respondeu simplesmente:
-- "porque gosto."
Isto para mim não é resposta nem é nada.

Dizer que uma paisagem é magnífica, já aceito, agora não saber explicar porque gosta mais de uma cor que da outra, ou porque gosta de usar pulseiras nos braços, já é de estupidez.
E isto só demonstra, a ignorância dela mesma. Depois é por isso que muitos até gostam do SAW, porque "não sabem" se seriam capazes de se cortar ou espetar, para se salvarem, pura e simplesmente porque nunca pensaram nem compreendem o porquê daquilo.

Eu sou consciente. Eu gosto de me conhecer. Já me conheço, e é por isso que apenas me posso compreender, porque não tenciono mudar nada. Por já me conhecer de ginja, o meu cérebro obriga-me a agir de certa forma, só porque não gostou daquele olhar, daquele rapaz armado em parvo, ou daquela cachopa armada até aos cotovelos.

Conheço-me, e não tolero falhas. EU! Não tolero falhas a mim mesmo.
Demasiado obsessivo na perfeição?
Não na minha vida. Não no meu quarto... Mas no meu pensamento e na minha personalidade.

"Enfrenta os teus medos, esse é o essencial. Creio que no fundo, também tens medo de ti."
Eu não tenho medos, nem tenho medo de mim.
É por saber do que sou capaz, que o deixo de ter. É por fazer o que faço, que o perco.
Eu não tenho medo de mim... posso até considerar-me um "Narcisista-Saudável".

"...não acho que sejas antipático e mau, mas sim fechado e um pouco inseguro. "
Não te preocupes com isso, porque quando arranjar namorada, isto passa.
E não é uma namorada, só porque sim. Não é gostar, só porque é bonita. Tem de ter certos padrões.
Não me abro a qualquer um. Se sou inseguro e fechado? Sou. Mas pelo menos não o finjo.
Não ando de sorriso, nem de de espírito contente, só para causar "bom ambiente".
Sou intolerante com os outros, e ainda mais, comigo mesmo. Nem queiram saber nem ver, nem sentir, o que se passa em mim.

Eu não sou perfeito, sou MAIS que perfeito!
Só porque sou mau? O Hitler também era mau, e considero-o um dos grandes conquistadores do século 19.
Ainda que não goste do que fez. Mas como militar acho que fez muito.

Eu não funciono em função de alguém.
Eu não penso em função de alguém.
Eu não ajo nem faço com 2ªs intenções.
Eu não finjo para ser agradável ou agradado.
Eu não falo só porque tenho razão, mas para expor uma ideia.
Eu não acordo para viver por alguém.
Eu não vivo em função de outros. (a não ser os meus pais.)
Porque eu não aceito ser fraco, não aceito ser frágil e vulnerável a esse ponto.
Prefiro passar por uma depressão sozinho!
Prefiro passar por tempos difíceis, sozinho!
Não uso amiguinhos nem amiguinhas. Uso o que sei, e o que aprendo.
Porque prefiro estar, muitas das vezes, calado, do que dizer o que quer que seja, nem que seja "Concordo".
Porque prefiro estar fechado numa sala repleta de pessoas, do que dirigir um "boa noite".
Prefiro antes um olhar e um abanar de cabeça.

Uma vez fui ver um peça de teatro ao Porto, e no fim, todos se levantaram, e aplaudiram.
TODOS!!! TODOS!!! e eu fui o único que fiquei sentado, de braços cruzados.
-- Porquê? -- Perguntam agora as pitas.
-- Porque um aplauso para mim não bastava. Porque estar de pé a bater, não era o suficiente.
Preferia ter subido ao palco, e cumprimentado cada actor. Preferia ser diferente a esse ponto!
Preferia ser sincero e realista. Preferia ser intimo.

Eu? Prefiro ser verdadeiro. Prefiro pensar por mim.
Prefiro odiar frase feitas, frases bonitas... a "tentar" aplica-las.
Como se costuma dizer: "É mais fácil falar do que fazer."

Eu sei o que sou. E tu?
Eu sei o que sinto e faço quando "amo" alguém. E tu?
Eu sei o que dou quando "amo". E tu? Darias tanto como eu?
Eu sei... o que pretendo ensinar aos meus filhos... e tu?
Eu sei que tipo de pessoa quero ao meu lado.
E eu já disse isto aqui, centenas de vezes. Quando "ela" aparecer. Eu "mudo".
Não porque quero, porque ambiciono, ou por ela.
Mudarei, pois eu conheço-me, compreendo-me, e sei que a sua presença só me trará sossego à alma.
E sei-o, porque já senti.

Eu? Gosto de controlar o meu corpo, a minha mente e as minhas acções.
Odeio que sejam influências externas a fase-lo.

Gosto de ser eu!
Gosto de ser único.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A rapariga do filme: The Ring

"Remember that horrible girl from the movie "The Ring"?
Let's see how it looks now."


Eu?


Eu... nestes  últimos dias de "férias", tenho andado a programar um novo projecto meu.
Um web-site.
Tenho ficado ate as tantas da noite (4 da manha), acordado a tentar resolver diversos problemas, e a pesquisar, para aprender a fazer o que quero. Não nasci ensinado, e também acho que não sei programar como um profissional, ainda que tenha certos padrões de códigos bem definidos em mim. A minha estruturação e muito diferente da de outros.

Este texto... não sei bem o que será, nem sei bem o que quero com ele.
Em posts anteriores, já disse que não sou bom a nada, e que sou bom a perder.
Bem, não tenho "amigos", e já toda agente sabe que sou antipático, mau, estúpido, parvo, etc.
Sou a melhor coisa que os meus pais podiam ter colocado no mundo! :D
Excepto o meu irmão, que não é nada como eu, se calhar porque não está no mesmo patamar que eu.
Acho sim, que está muito atrasado em relação a mim. Só que ele é simpático, e eu não.
Significa então que quanto mais aprendo, vejo, penso e sinto, me torno mais "fechado", mais frio.
Nada disto me agrada, e estou farto. Se fosse morrer agora, nada me impediria.

Existe apenas uma coisa, e não é a namorada, porque enquanto "tive", também desejei morrer, quer tivéssemos bem, quer não.
"Programar". Isso impedir-me ia, ou fazer-me ia pensar duas vezes. E, pouco provavelmente, iria também pedir uma segunda opinião.
E porquê? Porque adoro ver aquelas "toneladas" de código, aqueles scripts, aqueles blocos de texto que são chinês para os meros mortais, e que são para mim... como chocapic. Não sou nenhum crânio, mas aprendo depressa.
Mas como já disse, existe um se não. Só sou bom, SÓ!!, sou bom, a programar. Basta-me darem o básico, que em três tempos aprendo. Fiz muito esforço no inicio, e hoje sei compreender um bloco de código.
Aprendi PHP, na escola profissional, e nunca percebi patavina daquilo, NUNCA! Delphi, era o que eu queria!

Fui para a universidade, aprendi C, e pediram-nos para fazer um site, em Joomla. (coisa que nem aprendemos!)
Comecei então, a tentar refazer o "pouco" que aprendi no meu curso. A relembrar-me.
Fiz um esboço pequeno, para editar, apagar e inserir filmes entre outros valores.
Estava feito. Mas sentia que faltava-lhe qualquer coisa.
Foi então que me comecei a dedicar ao projecto de TW (Tecnologias Web), e fui fazendo o template/interface, ao mesmo tempo que ia ajustando as cores, tipo de letra, imagens, composição do texto, etc. Estava feito. Até envia emails, sem precisar de autolooks, e faz cálculos. Coisa básica!

Depois disso, comecei a desenvolver o meu próprio projecto, para mim, e para um dia, se conseguir, disponibilizar ao mundo. O site está funcional, ou 90% funcional. Faltam pequenas páginas, e corrigir uns pequenos "erros".

Enfim, dedico-me mais à programação, do a qualquer outro tipo de coisa que ocorra na minha vida.
Nunca fui de praticar desporto, de me dar com "colegas", e também não posso dizer que tenho amigos, já os tive, mas fui "perdendo-os" enquanto os trocava pela programação, e por ficar "fechado" no quarto.
Ganhei-lhe o gosto. Há uns que aprendi a programar, e odeiam para toda a vida, outros, apaixonam-se.
Eu? Tornei-me obsessivo! Tornei-me dependente. Tornou-se um vicio....
Por vezes paro, mas lá volto a programar alguma coisa, nem que seja só pela curiosidade.

E enquanto me... rodeio disto, afasto toda agente, e perco-me, sim, a minha personalidade desaparece.
Quero ser o melhor, quero fazer mais, quero ser mais capaz.
E vou perdendo os amigos, os pais, as coisas que me rodeiam. Deixo de ter objectivos, de ter sonhos, porque perco a vontade de viver. Porque sei, por fim, e apercebo-me, de que não estou a "viver", e de que sou atroz para aqueles que me querem bem. E ainda assim, isso não me importa.
Dedico-me e aprendo depressa, e já fui apontado como o melhor aluno a programação, ou de entre os melhores, que já passou pela EPVL. O meu ego cresce, mas sei agora, que na altura não sabia nem 20% daquilo que sei hoje.

Li algures na internet, que a programação, pessoal novo, aprende depressa em 3 meses. Que depois aprende outro tanto algum tempo depois, e como já sabe tanta coisa, aquilo que aprender serão só umas ideias, uns conceitos. Aprenderá outro tanto passado 1 ou 2 anos. E que esse tempo de intervalo irá aumentar à medida que formos crescendo e que mantivermos contacto com programação.
Aparentemente existe um espaço no nosso cérebro para reter informação. E não só! Existe também conceitos, códigos, que exigem compreensão de uma pessoa com 25 anos, e nós temos apenas 18 ou 20 anos.
Não tenho sentido grande entrave quanto a isso. Senti algo do género, durante uns 3 ou 4 meses, mas aprendia sempre qualquer coisa.e hoje aprendo e faço coisas que nunca pensei fazer. Que nunca pensei saber. Mas só vem com a prática. E infelizmente, dedico-me mais a "isto", do que às pessoas à minha volta.

Posso ser bom a programar, mas sou uma merda quando se trata de relações.
Porque eu não me interesso com a relação em si. Conhecer uma pessoa é fácil, fazer amigos é que... já se torna mais difícil.
Interesso-me mais, muito mais, por ler o seu corpo, os seus olhos, as expressões faciais, saber o que pensam, como agem. Compreendendo os outros, e traçar um padrão. Compreender o padrão, e compreender-me a mim. Aprendo também coisas que devo evitar fazer, ou dizer de determinada maneira. Ou porque me enojam, ou porque não gosto de ouvir ou falar assim. Ou porque não gosto de ver nos outros.

A escola nunca me interessou, sou sincero, mas as pequenas coisas, APENAS as pequenas ideias, me eram importantes.

Falando do meu projecto, vi na internet uma ideia muito interessante e original, e quis introduzir ideias minhas, e ideias de outras pessoas. Criar uma... "rede social", que de social não tem nada. Life Calendar - How Was Your Day?
Passo a explicar.
Aproveitando a ideia de cima, decidi acrescentar um campo de texto, para adicionar uma descrição de como foi o dia. Vi uma vez na Ophra, de que existia uma senhora que tinha uma memória, tão boa, que sabia de cor qualquer dia em qualquer ano, aquilo que ela tinha feito.
Eu também me lembro, mas coisa pouca. E decidi acrescentar isso, e decidi então criar uma espécie de Diário. Óbvio que tem mais ideias, mas não as posso dizer aqui, porque se não, alguém pode pegar nelas, e ganhar dinheiro às minhas custas.

Uma "namorada", fazia-me jeito, acalmava-me o espírito, e fazia-me sair de casa para apanhar ar.
Porém, nenhuma me parece a melhor candidata, já tentei, e.... deu sempre merda, a primeira impressão (que segundo psicólogos: os 1ºs 30 segundos), dizem-me muito sobre a pessoa, e nunca me engano.

Quero morrer, para fugir de mim, e de tudo.
Quero morrer, porque sei no que me tornei, e não consigo voltar atrás e sorrir.
Quero morrer, porque sei que nunca farei nada de importante, quer para mim, quer para os outros.

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Violência Gráfica, ver apenas com um adulto ao lado!!
Conteúdo gráfico extremo e perturbante.
Death Live

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O jogo do pião


As crianças, pequenas, deste geração "internet"/"consolas", conhecem o pião.
Sabem +/- os truques, e de como colocar a corda no pião.
Sabem a teórica, mas não compreendem a prática.

É esta a mentalidade que queremos no nosso futuro?
Criar crianças para decorar e perceber as coisas teóricas? Se nunca desenvolver a parte motora e a parte da compreensão e da resolução de problemas?
É então por isso que os alunos não gostam de matemática, porque como nunca estudaram nem nunca aprenderam a resolver um problema, mas sim a decorar os "passos" para o resolver, têm medo, e acham a matemática como algo aberrório, anti-natura.

Não é esta a "educação" que eu quero!
Não é esta a educação que tenciono dar.
Mas tal como eles, também "só" compreendo as aulas teóricas. As aulas práticas, passam-me ao lado, e "luto" ou tento "lutar", contra esta incapacidade que me ensinaram na escola.
Porque o problema não é só meu, é de muitos outros. Porque falo e converso com os meus colegas de "turma" e também eles compreendem a teórica, do que a prática com a mesma facilidade.

Não quero que os meus cresçam assim. Não quero que sejam... controlados.
Quero que vejam mais para além daqueles livros de história.
Quero que compreendam mais, para além daqueles livros de ciências.
Que sejam mais, do que alguma vez fui.
Que tenham tanto, como eu tive.

Que cresçam com o sabor e os sentimentos do rústico.
Que cresçam com o prazer de ser crianças.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A casa dos "segredos"...


Com tanta coisa que a TVI podia ter feito, tiveram que fazer logo um "re-make" do BigBrother!
Com tanta coisa que podiam fazer ao dinheiro, tiveram de ir gasta-lo num terreno, em materiais de construção, câmaras, roupas, colchões, comida, bebidas alcoólicas, tapetes, água, energia, electrodomésticos  para aquela... coisa, que nem se pode chamar de casa. Nem vista para o mar tem! o.O

Com tanta coisa que podiam ter feito com o "pouco" tempo que eles (TVI) têm para fazer alguma coisa de geito e de útil... não! Foram-me construir o caralho de uma casa, onde enfiaram um bando de cromos sem qualquer tipo de inteligência, a fazer joguinhos, e o pior de tudo, é que as pessoas gostam de ver este tipo de "informação" disléxica.

Em vez de terem gasto e desperdiçado tanta coisa, pegavam no dinheiro que queriam investir, e ajudavam os mendigos, e construíam casas, ajudavam as pessoas com comida, com roupa, com "tudo" o que pudessem precisar.
Mas não! É preferível continuar a incentivar ao crescimento estúpido e anoréctico da mentalidade portuguesa, que eu pensava que até estava a evoluir e afinal só regride.
Até a porcaria dos ídolos parece já uns "Morangos com Açúcar", ou uma telenovela. Dá tanta vez que até já mete nojo!!

Outra das razões pela qual a população, ou pelo menos o intelecto da população não evolui, é por culpa, 100%, das novelas que os canais de TV tendem em "vender", em impingir aos "portugueses".
Inglaterra está tão evoluída porquê? E os Estados Unidos? E o Canada?
Não vêm novelas, vêm séries! E são séries, familiares, que ensinam realmente alguma coisa, e que colocam algum humor à mistura.
Só os países que vêm novelas é que continuam na banca rota! Brasil, e aqueles "povos" em África, que consomem, infelizmente, as novelas da RTP.

Outra razão pela falta de inteligência, no seio da sociedade, é também culpa da porcaria dos programas "da manha", que tendem em ser mais fofoquisses, que alguma coisa de inteligente. Onde 99% das pessoas, 100% são velhos! Passam tristeza e música de nojo só para... "entreter" a mente retrógrada desta "sociedade".

Outra coisa que deviam OBRIGATORIAMENTE, ensinar aos "portugueses", era:
1- Nunca pegar em nada, numa loja, sem teres a certeza de que tens pelo menos 60% ou o dobro do valor desse objecto, no banco.
2- Nunca comprar coisas, para o qual não têm dinheiro!
3- Nunca investir o dinheiro suficiente, para o "negócio" durar um mês. Mas sim juntar o dobro do dinheiro necessário, para o caso de algum fracasso.
4- Nunca comprarem coisas que realmente não precisam.

Enquanto as pessoas gastarem dinheiro em coisas sem sentido e de curta durabilidade, e/ou de pouco uso, este país endivida-se desde as pontas dos cabelos até aos calcanhares!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um aniversário de merda, para uma vida de merda...



Um aniversário de merda, para uma vida de merda...
Como constatei à coisa de 1 ou 2 dias, quando todos parecem a fazer as pazes...
Quando todos começam a fazer alguma coisa das suas vidas, quando começam a sair da depressão e a sorrir, quando começam a recriar laços de amizade e de ter vontade de mudar e de conhecer coisas novas...
O único que parece retroceder, sou eu.

Às vezes penso nisso e... acho que estou a sentir uma coisa, que os outros irão sentir depois, muito depois.
Mas, também penso que, eles estão a deixar para trás essa fase, e que eu, o infortuno do mundo, estou a entrar.
Porque às vezes, faço-o, sem pensar. Faço-o e ajo, por querer ser realista comigo mesmo, já que ninguém o é.
Por estar farto de conseguir "ler" todos os pequenos pormenores da pessoa. Farto de saber o que vão dizer e como o vão dizer. Para onde se vão virar, quando vão olhar...

Agora compreendo que não é com roupa nova, com um penteado novo, com amigos novos, com "escolhas" e objectivos novos... que a minha maneira de "ser", se vai alterar. Ajo já por obrigação do meu próprio eu.
Eu não ando sempre em dias maus. Os meus dias bons é que simplesmente são espezinhados. Os meus dias bons, não existem, nem eu deixo que existam. Para quê? Para mostrar "tesão-de-mijo"?

Seguindo destes dias de "depressão", sei então, sei agora, que já não terei ninguém, até morrer. Namorada? Amiga? Acho que nem isso.
Logo, está enterrado, a "vontade" de ser "pai". Nem adoptar. Nem criar, nem nada.
Acho que desde de cedo me comecei a habituar à ideia de viver sozinho. Parece que fiz bem.
E que o meu "negativismo" me mate! Que me torne num podre! Num nojo com quem ninguém quer falar.
Um vómito, para onde ninguém quer olhar.

"Hoje" nos meus anos, fiquei fechado no quarto, enquanto os meus pais me vinham tentar presuadir, a tentar que eu fosse para a sala ter com as pessoas que ELES convidaram.
"Hoje", fui frio para alguns "convidados". E muito menos pus os pés fora do quarto. Não convidei ninguém! E não queria convidar ninguém. Se foi a minha mãe que os convidou, eles que convivessem com ela. Não comigo, só porque são os meus anos.
Confusão, berros, gritos, prendas que nunca pedi.
Que me matem! Isso é que era uma grande prenda de anos!!!
Que me deixem morrer!

Se arranja-se "alguém", talvez!! estas atitudes mudassem, mas é precisamente por não mudarem e eu ser assim, que não encontro. Parece que ajudo todos os outros a saírem da merda, enquanto eu me enterro cada vez mais nela..... Sou depressivo, e não me importo. Tenho ódio e repugnância pelas pessoas, e adoro isso.
Nunca fui assim, e só me tornei assim à coisa de uns 2 ou 3 anos.... O que a merda de "sentimentos" podem fazer, já viram?
Tenham pena, é que só aconteça uma vez, que deixe isso acontecer, uma vez.
Vivo dos choros e do meu próprio sofrimento e tristeza

Desejo e quero morrer.
És estúpido...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vestir-me de novo.


"Do you allow yourself to have friends?"
"Do you allow yourself to be happy?"
Parte de mim, quer ter.
Parte de mim, quer afastar.
Quero, TENHO, de mostrar o meu outro eu... quero a evolução desta... deste ego que cresce aos poucos, e que tem tomado a minha consciência. Mas ao mesmo tempo, não cresce, nem o deixo crescer mais do que posso, pois acho que me faltam as roupas necessárias, para as pessoas poderem olhar para mim e "aceitarem-me". Se parte do problema é esse, o meu modo de me vestir, quero então ser vendido, que depois disso, volto a comprar-me.

Preciso de ser visto?! Não, mas posso mudar a opinião dos outros sobre mim. E preciso de me vestir melhor? Não, mas posso chamar atenção. O problema é que sou demasiado magro, e não há maneira de "engordar" em forma de músculos. Nem tudo me serve, e é aí que estagno. Não me sei vestir, quer dizer, sei-o, mas não há dinheiro. E... também acho que não encontro com facilidade este tipo de roupas. Além disso, o meu cabelo não dá para todo o tipo de roupa.
Bem, eu gosto bastante do estilo da "Hermione Granger" no filme "Harry Potter", porém, não são para mim que eu sou gajo. Mas gosto de ver raparigas assim vestidas.

Sou um gajo magro, muito magro, e muito alto. Aprecio o estilo de roupa apresentado nas fotos do site dela, principalmente as roupas para os rapazes. Gosto dos casacos, mas acho que queria o meu próprio estilo. Mas... continua a ser difícil encontrar roupa para o meu corpo. Não que necessite desesperadamente, mas gosto de me ver com com aquele tipo de roupa, ainda que nunca tenha vestido. É o que leva as pessoas a comprar, não é?. -.-

Quer dizer, a Teresa já me disse uma vez, que devia estar apresentável, e mais do que isso, limpo.
Que a apresentação conta muito para uma rapariga. Só não me lavo mais vezes, por causa do cabelo ser "bastante" comprido. Mas parece que lhe começo a apanhar o gosto.
E como disse antes, caso conseguisse personalizar as minhas roupas, não só mostrar uma cara "bonita" com elas, mas dar-lhes uma certa personalidade, que façam parte da minha personalidade, que sejam uma extensão do meu pensamento, e não uma espécie de saco cama, em que se veste porque está frio.

Gosto sobretudo de roupas simples, nada desmazeladas e demasiado largas. Gosto de ver raparigas com as mãos tapadas pelas mangas. Aprecio penteados, e peles expostas, principalmente ver pernas e umas saias por cima. Gosto de pessoas com pele clara. Com cabelo ondulado ou encaracolado.
Não quero segundas oportunidades. Quero tempo para mim. Quero paz e sossego!
Acho que preciso de reencontrar-me. Acho que preciso de morrer, e voltar. Fazer as coisas de novo.
Anseio a terra sobre o meu caixão, mas... vamos então, pelo menos tentar, fazer alguma coisa com as minhas ideias, com a minha... força, o meu conhecimento, e talvez... dar uso ao meu sentido de humor e de "descontracção". Quer dizer... tenho de ver se ainda os tenho.
Queria fazer outros tipos de esforço, diferentes daqueles que serei obrigado a fazer na escola, mas... não posso deixar nada para trás.
A vida não presta, e se fosse realmente boa, só a "viveríamos" um dia. Ainda assim, sei que todo o meu esforço, é efémero, não no meu sentido, mas no sentido de ser ouvido e compreendido.

Preciso, de me vestir de novo.
Preciso, de me encontrar de novo.
Gostava... de conhecer alguém que valha a pena lutar e... permanecer vivo. Alguém que lute tanto por mim como eu por ela. Eu não sou mau, sou apenas parvo.
"-- Ya! Ya! Eu acredito nisso..."
Sei então, e compreendo então, de que a minha postura, me está a matar. Compreendo agora, de que tudo o que fiz foi necessário, todo o acto cruel que idealizei e concretizei, foi necessário para chegar aqui. E ainda que por muito que me custe, saber que fiz certas coisas. Acho que só precisava e preciso de desabafar. Que "necessito", sem me querer mentir mais, de uma rapariga que me ponha juízo na cabeça, mas que seja louca como eu. Diria que... esse alguém teria de me aceitar, mas... primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Como se costuma dizer. Uma rapariga que já idealizei num dos meus posts. Louca, mas simples.

Ya, "este blog é cheio de contradições", porque acho que nunca consegui esquecer completamente o que me atormenta durante 2 anos. Porque tornou-se uma depressão tão profunda e enraizada, que dizer "adeus" a isso, é quase como dizer adeus à minha personalidade. São e foram coisas da vida que me moldaram. Ou... que me quiseram moldar. Mas eu já disse aqui antes: São as coisas pequenas que me moldam.
Não sou diferente, por querer sê-lo à força, sou-o, porque sinto. Sou diferente, porque não consigo, nem sei, nem compreendo o porquê de ser e agir como outra pessoa.
Para ser igual, ou melhor, para deixar de ser diferente e passar a ser igual, bastava-me vestir como o meu irmão e cortar o cabelo. Afinal somos gémeos, e mais igual que eu próprio, só mesmo o Pedro.
Daí, querer ser diferente, não só por me sentir diferente, mas também porque não gosto de ser igual aos outros, ainda que me agrade bastante em ser gémeo e sê-lo com o Pedro. (Ninguém repara, por causa do cabelo).

Sim, preciso de umas roupas novas, acho que continuo a vestir tudo o que tem mais de 2 ou 3 anos cá em casa. Acho que tenho camisas no armário (pequeno) que já nem me servem. Até já devem ter caruncho! xD
-- Caruncho têm as árvores ó cromo!-.-

Novamente, não preciso da roupa para me ajudar a crescer, ainda que o tenha "referido" mais acima, mas mais para mostrar uma imagem "limpa" e aceitável de mim. Para acabar com aquela imagem negativa e depressiva que as pessoas podem vislumbrar quando passam por mim.
Por acaso cheguei a fazer uma experiência. Uma vez, numa 5ª feira, levei uma camisa branca, e uma camisola com gola em bico, preta, e uma rapariga que ia no autocarro, olhou para mim. E mesmo todo vestido de preto, na 2ª feira desta semana, (13-12-2010), uma rapariga sentou-se, no autocarro, enquanto eu ia de pé, em frente à porta, e olhou para mim várias vezes. Logo, parece que nem me visto assim tão mal.

Para mim, sinto que é o próximo passo a tomar, para além de ter de começar a aplicar-me nos estudos! -.-
Vergonha!! Sair mais vezes de casa, com a minha mãe, porque é ela que tem dinheiro :D, e ver se consigo comprar algo que se adequa mais ao meu corpo, magro e alto.
Saboreei a interacção com pessoas, mentalmente saudáveis, e da minha idade. Foi bom, e foi um despertar do meu lado... "muito-pouco-sociável" mas que ainda assim gostou de conversar com outras pessoas.
Desde que sejam "mentalmente" saudáveis!

Acredito que consigo mais que os outros, e não me esforço para o ser.
E por incrível que pareça, quando vejo toda agente a esforçar-se, eu estou a "desistir".
Mas sempre acreditei que levava um bocadinho mais de tempo do que outros, porque sou diferente e vou pelos meus próprios passos, através da minha aprendizagem. É por isso que me sinto mais seguro hoje, do que à 2 ou 3 meses atrás. Não! Eram para a frente queres ver!! -.- Cambada de pitas.

Faltou dizer algo, sobre as raparigas no autocarro.
A 2ª, olhou para mim, e parecia desesperada, não no sentido de querer saltar para cima, nem um desesperada de "aflita" com alguma coisa. Mas... um "desesperada" de saudade, de vergonha e medo.
E foi aquele olhar... que me fez despertar algo... em mim. Ela era nova, mas... senti-lhe nos olhos a vontade de voltar a gostar de alguém. A mesma vontade "desesperada", que existe nos meus olhos, de cada vez que entro no comboio e me deparo com tanta rapariga.

Mas basta-me fazer a barba e lavar o cabelo oleoso, e toda a depressão desaparece! :D
Para voltar no dia a seguir... -.- hahahaha
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"... todos os direitos e os esquerdos reservados..."

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O chá no inverno...


Sinto o chá ferver...
As minhas narinas dilatam, e sinto o perfume entrar-me no corpo, memórias saltam diante dos meus olhos.
Sinto o calor e consigo ver o vapor, é um abraço invisível nas minhas memórias, é um edredão que me aquece nesta noite tão fria.

A cada golo, sinto a sua temperatura descer-me pela garganta, caindo gentilmente no estômago, que se contorce de reconforto. À minha língua ficam presos os pequeninos cubos de açúcar, que me adocicam o corpo, por breves momentos. Mas assim que engulo, e o sabor adocicado deixa de se fazer sentir, todo aquele momento único desaparece, e sinto-me de novo sozinho, neste canto ao frio, sentindo apenas a caneca que me aquece as mãos. E o espírito, por saber, incondicionalmente, que algo inanimado me consegue aquecer só com a sua presença. Transforma-se assim, num objecto querido, num objecto pessoal. Num objecto... quase como se fosse parte de mim.

Depois da caneca de chá bebida, o meu corpo já quente, aninha-se na cama, pensado para ele próprio:
-- Quero dormir, e descansar o pensamento...
O corpo hiberna, sem darmos por isso, estamos a dormir.

Quero descansar o meu corpo, a minha mente e o meu estado de espírito.
Voltar ao tempo de criança, e poder dormir horas a fio.
Comer um pacote de açúcar e ficar energético que nem uma pilha! ^^

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E a vida continua


E a vida continua, porque é uma merda.


Porque tudo o que é bom acaba depressa, e tudo o que é mau, continua, e dura, e dura... como aquelas pilhas caras, que duram muito. (acho eu!)

Não acredito em amores "espontâneos" que quando aparecer é que sei.
Eu não gosto disso, já "experimentei" e já "experiênciei", e deu merda, e não deu em nada.
Logo, a vida é uma merda, não porque nós queremos, não porque deixamos que seja, não por não fazermos nada, simplesmente porque o é em todo o lado.

É-o na selva, na água, nos rios, nas árvores, nos desertos... é uma merda, e o porquê de "nós", humanos existirmos, é apenas, única e exclusivamente por causa da evolução do mais forte.
Nós não nascemos para fazer o mundo melhor. Não nascemos para sermos alguém, não nascemos... para "viver a vida", "curtir a vida!". Nem os animais têm propósito! E nem os animais "curtem" a vida. Existem por culpa da acasalação.

Resumindo...?!?, eu, principalmente, não estou cá a fazer nada.
Cago, consumo, gasto, gasto dinheiro, energia, não produzo, e mesmo que produzisse, isso não seria nada.
"-- mas isso é por enquanto, enquanto não arranjares emprego.."
Pois é, mas não passarei de mais um mero..."mortal", mais um mero animal, que caminha e rasteja sem fazer grande coisa.
E o universo é tão grande, mas mesmo tão grande, que eu... não serei mais do que um grão de areia nesta praia "cósmica". (só para suar bem...) Que por muito que faça, e mesmo que faça muito, serei um suspiro, um nada num nada ainda maior e infinito.

Tudo acontece por uma razão, e de cada vez que essa coisa acontece, compreendo porque sou assim tão... ou "pouco" diferente das pessoas. Cada momento, me dá uma razão diferente, para fazer as coisas de maneira diferente, para agir de maneira diferente. Para assumir a postura que acolho, mais por medo, do que por vontade.

Acordo de manha, e "tento" "viver", dar uma razão para me levantar da cama e frequentar uma escola, com um curso que... não me motiva. Mas que contém ou está inserido na minha área de "interesse".

Morte, vem-me buscar!


Estou a matar... a assassinar o meu futuro.
A matar impiedosamente a minha personalidade, os meus objectivos, as minhas "possíveis" amizades.
Estou a matar e não consigo parar.

Estou a perder-me, e só me quero matar, por não conseguir controlar.
Sou mais agora, do que fui à 3 ou 4 meses, mas desapareço, indesejado, neste espaço que... continuo sem perceber. Sem compreender nem aceitar.

Ando a caminhar obrigado, ando a viver... obrigado.
E permaneço assim, porque ainda não arranjei coragem.
Para quê continuar?
Para "TENTAR"?!?! viver feliz?
Para "TENTAR"?!?! melhorar o mundo?
Alcançar os meus objectivos? (eram os dos outros não? -.-)
Para quê? Já sei que é possível chegar longe. E também já sei que por muito que me esforce, nunca irei conseguir chegar longe. Tornar-me um "Mark Zuckerberg", não era mau, e era até onde eu queria chegar, mas já lutei tanto, e nunca consegui nada.
Também ele foi "parvo", e nunca foi bom com raparigas, e chegou onde chegou, porém, ele teve sorte, eu não tenho.
Não estou para perder tempo. Já sei tudo, já sei tudo o que pode acontecer. Tudo o que vai acontecer.
Não sou profeta, nem vidente, mas é fácil prever com alguma exactidão o futuro próximo.

Para quê continuar se sei que não consigo?
Melhor! Tudo aquilo que estou a "aprender" no curso, é "fácil". Bem, seria fácil se me dedicasse a uma coisa, durante muito tempo, nisso seria bom. Bem, qualquer um seria bom... -.-
Mas sei que se tivéssemos menos disciplinas por semestre, faria-as a todas.
Estou farto de viver. Já sei do que sou capaz, e mesmo daquilo que não sou capaz hoje, serei-o daqui a uns tempos. Tudo me é alcançável, e estou farto de viver de forma prevíssivel. A única coisa que me resta, é mesmo morrer.

E não quero esperar muito para ver esse momento. Para sentir o medo encher-me os olhos, contorcer-me e sentir a escuridão dominar-me a mente que se apaga com um ultimo sopro...
Quero morrer, ANSEIO!! morrer.
E até acho que faria um favor a toda agente.
Só me vêm a criticar, e a falar mal de tudo, e para todos.
Metade ou 99% dos que me seguem, nem gostam da minha personalidade, nem da minha maneira de pensar.
Alguns em particular, odeiam a minha forma de escrever. Sou um gajo "interessante"? Na peida! -.-

A única coisa que ainda me impede de de me suicidar, é mesmo uma carta. Uma uma "grande" razão para o fazer. Não preciso de razões, mas visto que os meus pais e o meu irmão precisam de uma, seria mau "partir" e não dizer ou explicar porquê.

Testamento / Carta de suicídio:
Não precisava de fazer um testamento, pois tudo ficava para os meus pais e para o meu irmão.
Não daria mais nada a ninguém.
O grande problema seriam as passwords, mas escreveria isso num papel.
Outro grande problema, seriam os meus programas em delphi, os meus projectos, e os meus conhecimentos.
Bem, a única coisa que podia fazer com isso era... nada. Não seriam aproveitados, nem serviriam para nada, visto que ninguém se interessa pelas minhas aplicações.

Agora uma razão...
A razão é a de que estou farto de viver. De viver uma vida previsível.
Estou farto de lutar e de não ir a lado nenhum. Estou farto de mostrar aquilo que sei, e não receber nenhum crédito, não como aconteceu na minha escola, mas ser reconhecido a nível mundial, ou que seja... não sei, uma figura que mudou a forma de vermos as coisas. Bem... acho que toda agente o quer.
Estou farto e cansado de de odiar e de ser odiado. Farto, porque sei que a única coisa que me espera é a morte. Farto de não ter "namorada". Farto de tudo em particular e do nada em geral... (hahaha)
Estou cansado de viver algo que eu sei que nunca terá importância. Para quê continuar se não tenho nenhum propósito? Estou cançado de não "viver a vida".
Viver a vida é ir para os copos? Socializar? Mandar umas fadas? Dar-me bem com toda agente?
Bem, então vocês têm uma ideia muito atrasado e deficiente do que é viver a vida!
Preferia ir acampar numa montanha, trepar o Buçaco, fazer rapell, ir ver catacumbas, cidades e aldeias antigas. Visitar castelos, viajar e nadar em lagos... apanhar um frio do carago, e partir uns ossos.
Jogar paintball... e nadar.

E vêm as pitas dizer:
"-- mas tu podes fazer isso tudo"!
-- não há dinheiro!
"-- então... estuda e tenta arranjar um emprego onde recebas bem e onde gostes de estar"
-- o Mark Zuckerberg (criador do facebook), não precisou de estudar, e aliás, nem terminou o curso em que estava.
"-- mas isso é um caso particular... teve sorte."
-- estás então a duvidar das minhas capacidades? Que grande capacidade que tu tens em persuadir as pessoas!!
"-- mas tu podes ter isso tudo, basta continuares vivo, e arranjares um emprego."
-- anda difícil arranjar emprego.

Uso a desculpa:
"porque eles ficavam triste"?
"porque a minha mãe teve-me e parecia mal matar-me"?
"porque não seriam anda sem mim"?
"porque precisam de mim"?
"porque... sim."

Quero, quero porque estou farto.
E vêm outra vez o caralho das pitas dizer:
"-- à... és um cobarde!"
"-- à... és um desistente!"
"-- à... és um mal agradecido!"
"-- à... és um parvo por quereres isso!" (isso o quê? ganhem colhões e tenham coragem de dizer as coisas pelo nome! Suicídio!, até no caralho do "contrato" que assinei para a profissional da mealhada, trocaram a palavra MORTE/SUICÍDIO pela palavra "nojo". Não sabem ser verdadeiros e sinceros?)

Nunca em todo a minha "vida" aceitei tanto o suicídio.
Obrigado ó ovelha ranhosa! Foste o meu abrir de olhos e a criação da minha morte! Que grande mulher que tu és! hã caralho!!! E digo asneiras e tudo... porra.

O meu pai disse-me uma vez que: "quem diz que se vai matar, ou avisa que se vai matar, é porque não o vai fazer." E não tenciono fazê-lo. Não tenciono avisar, nem dar a entender. Quer dizer, acho que já falhei nessa parte. xD


Pós-suicídio:
Bem, pelo menos os meus "amigos", colegas vá!, da "universidade", não sabem, nem suspeitam, a não ser aqueles que leiam o meu blog.

Depois do suicídio, acho que os meus colegas, de escola, nunca mais compreenderam o que me aconteceu.
Nem o que me aconteceu. Nunca mais dei noticias ou me liguei no msn. Nunca mais respondi aos e-mails, nem às chamadas de telemóvel.
Bem, seria preciso o meu colega, que frequenta o mesmo curso que eu, telefonar ou aparecer cá em casa, para saber o que aconteceu e espalhar a noticia pela escola, ou pelas pessoas que perguntassem por mim.

Bom, depois disso, acho que se sentiriam tristes, mas acabariam por se esquecer disso. Quer dizer... nunca mais se esqueceriam, porque é algo que "não se esquece facilmente", mas... com os anos, acho que sim.
Se teriam pena? Eu acho que teriam pena dos meus pais e do meu irmão, mas não propriamente por nunca mais me voltarem a ver.
Se seria inteligente? Bem.. só a programação, porque de resto não valia um peido!

Pais e resto da família... ham... tristes com certeza, mas isso já é habitual não?
O resto da vizinhança... também tristes.
Mas porquê? Nunca lhes poderia dar nada! Acham que não perderam nada! Acho que até ganharam. Aturar o meu feitio? Foda-se!!

Os dias seriam iguais, quer estivesse cá, quer não estivesse. Ninguém sentiria saudades das minhas conversas e muito menos da minha personalidade, porque afinal.... não falo nem me dou a conhecer assim a tanta gente.
Aliás, falo com os meus pais e o meu irmão, porque moro na mesma casa. Amigos... seria menos um.

O mundo não desaparecia. E tudo ficava na mesma. Continuariam a estudar, a trabalhar.
Tudo continuaria na mesma. Logo, não vejo motivo para cá estar, se nada me está a correr bem, nem nunca correu.


"Um pai não deveria enterrar um filho, mas sim ao contrário."
Epah! Está bem, mas às vezes têm acidentes de automóvel ou ao descer a montanha, e morrem.
Tenho de arranjar uma maneira pouco... horrorosa, para quando tiverem de mover o meu cadáver.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Mecanizados...


Hoje, sendo um dia.... meramente normal, deixou de o ser...

Na paragem do autocarro em Coimbra, à espera, a namorada do meu irmão, Diana, decidiu espalhar um bocado de plasticina no vidro, sujando-o.
Tentei limpar com os dedos, e não deu nada, foi então de que me lembrei de que com cuspe, tudo sai, e molhei o dedo, puz-me a limpar o vidro, e é então que 5 anormais e uma puta, decidiram olhar para mim, a tentar compreender o que é que eu estava a fazer. As suas caras de nojo, mostrou tudo o que eu tinha para ver.
Olhei para todos com muita atenção:
-- O que foi?
E desataram-se a rir.
-- Tem uma piada do caralho!
A gaja, fitou-me o olhar, e olhou, digamos que, um pouco "enojada", mas mais "o que é que ele está a fazer"?
Ouvi um dos cabrões a gozar comigo e olhei para ele:
-- Deves querer ficar sem dentes na boca!
A gaja deixou de olhar para mim, depois de olhar fixamente para ela. Estava... vitima daqueles 5 parvos.
Continuei a limpar, enquanto olhava para eles, e a diana, só se queria ir embora, para outro lado.
-- Não! ficamos aqui!
Foi então que apareceu o autocarro, e meti-me mesmo ao lado deles, à espera do 33.
Estavam mais nervosos que eu... Depois de ter saído na Portagem, segui atrás deles, mesmo de prepóstio, não lhes ia bater, mas queria-lhes meter medo. Um deles ainda olhou para trás, e reparou que eu vinha depressa, acelerou o passo, e fugiu, incondicionalmente.

A estupidez do serem todos "contra" quem age de maneira diferente.
Porque se fosse água já não havia problema? Não havia vontade de rir, nem de gozar?
Não se preocupem, que eu levo o meu irmão comigo, e quando vos apanhar outra vez na paragem do autocarro, à espera do 33, eu depois quero ver quem se ri de quem! -.-
Mecanizados. Tomam tudo como garantido. E não sabem agir de forma civilizada.
É nestes... garotos, nestes putos, que se pode ver a sociedade que realmente temos em portugal.
A gaja não se riu, e ficou apenas a olhar para mim. Agora que me lembro, gostava de ter dado um murro no vidro, e na boca de um dos gajos. Mas eu sou civilizado, e muito menos gozo com as pessoas que não conheço, nem a quem dou confiança.

Não sabem simplesmente olhar e desprezar? Tinham de gozar?
Mas deixem lá, que eu pelo menos soube manter a postura, coisa que vocês nunca terão!
Pelo menos agi por mim mesmo, e não cometi nenhum crime, coisa que vocês já fizeram, ó engraçadinhos de merda! Eu e o Pedro, vamos guardar uma valeta especialmente para vocês os 6!

Depois no comboio, passaram 3 gajos, com idades entre os 23 e os 25 anos, e um deles "escangalhou-se" a rir, e disse em voz alta para os amigos, e pelo berreiro que ele fez, acho que até a minha mãe que estava na Mealhada ouviu.
-- Parecia-me um gaja!! -- disse o atrasado.
E riram-se, enquanto passavam a porta que separava as carruagens.
Assim que ouvi isto, soube logo que era para mim, e mantive-me a olhar para eles, mas nenhum teve os colhões necessários para olhar para trás e me fitar os olhos.
Não sabia pensar para ele próprio? Estar calado até estar longe de mim e comentar isso com os colegas?
Não era preferível? Quer dizer, os meus pais sempre educaram, e ensinaram a ser bem educado para com as pessoas.

O que é que caralho anda a acontecer aos "adolescentes" e aos "jovens-adultos"?
E depois dizem que eu não posso generalizar?
Duas faixas etárias gozaram comigo por coisas que considero banais, e não souberam ser responsáveis e educados o suficiente para não gozarem com quem quer que seja?!?!
E ainda vêm vocês dizer que eu é que sou o mau da fita? Que sou eu que estou mal, e que faço tudo para ser mau, etc etc.

É por causa de actos infantis e de primária, que prefiro continuar a ser anti-social. Que prefiro ser desconfiado e frontal com toda agente. É por isto, que olho as pessoas nos olhos e ganho cada vez mais nojo desta Geração M, geração de merda.


Porque de cada vez que vejo pitas a dançar, ou ouço falar de couros, dá-me nojo tanta "sociabilização".
Porque quando ouço falar em natal, repugno as os canais de tv e as pessoas, que proclamam um "bom natal para todos", a troco de umas moedinhas que parece que afinal são para os mais carenciados.
Meteu-me um nojo, quando ainda ontem, a ver o que estava a dar nos canais, fui encontrar, os morangos com a açúcar a passar uma cena de uma garota sem abrigo, que estava a cantar para ganhar dinheiro.
Se ela ao menos ainda fosse bonita! Mas tinha um cabelo parecia os pintelhos de uma cona! -.- Cabelo à preta... que me metem nojo.
Uma rapariga a cantar para ganhar dinheiro? Antes disso já tinha sido de certeza absoluta, violada por montes de velhos e garotos. Tinha sido roubada, se bem que não tem nada de valor, mas no mundo dos "vagabundos", seria espezinhada e literalmente assaltada. Que rica e verdadeira mensagem que vocês passam!

Hoje não sabem ser, sabem copiar!
Hoje não sabem amar por desejo, mas por simpatia.
Hoje, não sabem falar, sabem menosprezar e falar mal...
A negatividade consome-os, e desculpam-se com a crise que bate à porta, desde o 25 de Abril!
Hoje gozam, riem-se... só porque é difícil aceitarem ideias realmente originais.
Hoje fogem com medo, amanham educam a bater.
Dão um beijo nelas, e esperam por uma noite de sexo...
Pedem uma flor, e recebem nada cara, uma chapada e o cheiro de um peido.
Pede-se para serem civilizados, e a única coisa que aprenderam, foi a estragar.
Emprego?! Para quem?! Para este tipo de "pessoas"?!! Nem morto!
Hoje são a ignorância anoréctica.
Hoje, são os melhores amigos... amanhã enfrentam-se de armas na mão.
Olham de lado para o rústico, e tudo o que é "novo", é que está na moda...
Vivem "desafogados", porque tudo é um bem adquirido, e não saberiam viver sem telemóvel ou internet.
Não saberiam viver sem facebooks nem cusquices.
Serão os velhos retardados de amanha, que continuam a entupir a economia deste país!

Era enfia-los todos dentro de fornos e derrete-los para fazer sabão!!
"Toda a geração, tem uma anti-geração."
Eu sou essa anti-geração!
Vocês são o vírus que corrói a geração dos poetas, dos escritores, dos idealistas e dos criativos.... dos romancistas e dos apaixonados!

Continuo a encontrar razões para odiar...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Elas, que andam sozinhas...


Elas, que andam sozinhas... as raparigas grávidas que vemos na rua, passear os seus "filhos", supostamente, que passeiam bem sem saberem o porquê, talvez mais para ver o sol e fazerem-se mostrar à sociedade, mostrar que... existem.

Bem... decerto que das 99% das raparigas que passeiam sem namorado, tê-no, mas... se calhar não... as suas caras não mentem, e vê-se uma profunda tristeza, não só por terem "estragado" a vida com uma idade tão jovem, mas talvez por já não terem namorado e andarem à procura de um.
Devem perguntar-se a elas mesmas, quando passam por um rapaz mais... "atraente", se... dariam bons pais, mas ao mesmo tempo, surge-lhes nas mentes, ainda novas, que:
-- quem é que quer alguma coisa comigo? Sou tão nova e já estraguei a minha vida. Devem olhar para mim e pensar que não sou de confiança, porque só devo querer é sexo, ou não devo pensar bem nas coisas.
Eu não acredito "muito" em 2ªs oportunidades, para mim quando é, É!, e é difícil mudar de opinião.

Mas continuando, às vezes olho para elas, e nota-se a tal desilusão. Nota-se, o choro nos seus olhos, a tristeza e a solidão. Inspiro o seu medo de viverem para sempre sozinhas, com um filho para cuidarem.
Eu, falando por mim, quando vejo alguma rapariga com anel no dedo, ou a passear um carrinho de bebé, afasto-me, e não dou oportunidade, pelo simples facto de significar, 99% das vezes, que a pessoa está comprometida. Logo, é escusado tentar ou meter conversa com o "intuito inicial" que era o de namorar. Não gostava que fizessem o mesmo com a minha "namorada", também não faço à dos outros.

E não são só a grávidas, ou as que já deram à luz, as adolescentes mães, mas também, aquelas raparigas, já com mais de 18 anos, que "timidamente" procuram um rapaz com quem ficar. E muitas vezes dizem a si próprias que não necessitam, e acredito que sim, mas fingem tanto, que acabam por ser rabugentas e criticas como eu. Começam a tornar-se ou a agir como se fossem independentes. Ou então dão-se com qualquer um, mesmo querendo ter um "principie encantado" nas suas vidas.


Raparigas já "velhas", não de idade, mas de maturidade, que procuram, mas que... se calhar como eu, não querem nem desejam qualquer coisa. Ou então são muito tímidas e caladas. E é raro haver homens que gostem desse tipo de raparigas, maduras e tímidas, pois sabem, eles, de que elas não estão para ser escravas de ninguém.
Também sei ou ouvi dizer, de que as mulheres "preferem" os homens tímidos. Eu continuo a sê-lo às vezes, e quando acontece, baixo a cabeça e fecho-me, torno-me reservado e isso compreende-se facilmente pela minha postura. Como não estou para perder tempo, nem para esperar um ano, para só no fim de 5 ou 6 ou 7 anos saber se vale a pena, prefiro perguntar e ser tudo o que me vier à cabeça, de forma controlada, e dar-me assim a conhecer. Se bem que sou mais como elas, que procura procura, e está à espera que me caiam nos braços, e nunca acontece. Mas, ultimamente, tenho-me dado bem com mais raparigas, quer da minha turma, quer amigas da namorada do irmão. Parece que "amor à primeira vista", não existe.

Tudo isto para dizer que... não serei o único à procura da rapariga "ideal".
E que, às vezes passamos por tanto rapaz e rapariga, sem "nunca" perceber se são ou não, se têm ou não, "namorado". E "serão" provávelmente, tão sozinhas como eu. Quer dizer, se calhar não, porque eu sou mesmo anti-social.
Vemo-las tantas vezes sozinhas, e nem nos apercebemos da quantidade de raparigas e mulheres, que procuram alguém, mas que simplesmente não conseguem. A timidez, ou o medo, a desconfiança... permitem escolher, e escolher bem. Maior parte das vezes...

Eu olho e choro, olho e imagino, mas ninguém é directo como eu. Ninguém é diferente como eu. Ninguém é, sem ter medo. Eu tenho, medo, mas sou, e tento ser melhor para um dia mais tarde ou mais cedo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Resposta a Paula [Será que... ]

Eu acredito que já não haja tanto esse "apego" aos mais idosos, porque os miúdos de hoje, vêm-nos, "incondicionalmente", como uma espécie que sempre existiu, e não, que apareceu.

Eu não ligo e sinto muito pouca ou nenhuma pena por alguém morrer, eu quero morrer, e não fico infeliz por isso, e até me podem chamar de "cobarde" ou "desistente", mas não é assim que vejo as coisas, e assim pensam as pessoas em depressão e que tenta ou executam o suicídio. Não vejo mal nenhum em suicidarem-se, eu quero-o, e por isso aceito.

Sim, tenho pena de já não ver as minhas tias, de elas não poderem ver onde cheguei, mas seria mais pelo ego, de me sentir bem e... "o melhor do mundo", de me sentir confiante e alguém no mundo.
Eu gosto de mostrar isso para a minha namorada, se tivesse uma... gostava de lhe mostrar as minhas... "qualidades", chamemos-lhe assim. Gosta que ela soubesse que faço as coisas com esforço, não só para mim e por mim, mas também para ela e por ela.

Mas eu pensando fora do quadrado, e vendo as coisas de maneira diferente, nuas e cruas, já me acham doido e sem sentimentos. Já o disse aqui várias vezes: sou muito sentimental, e quando for para gostar, é para gostar mesmo, não é para andar a brincar. Porque eu gosto dela, se ao menos existisse, e mostrar-lhe ía todos os dias, que gosto dela. Eu sou sensível, sou muito pensativo, sou frágil, e sou rabugento e parvo, para o esconder, não porque o sou realmente, sou crítico, isso sim! É-me genuíno.

Mas falando concretamente no problema em si.
Podemos "mudar" o mundo?
Não! Porque as empresas mandam tanto, que nós, os pequeninos, somos mais abafados que ouvidos por muito que gritemos. É por isso que não existem no mercado, carros completamente "anti-acidentes", que andem a AR, entre outro tipo de tecnologias, e saúde.

Por isso, só quem for mesmo muito rico, tiver muitas cunhas, ou uma grande e poderosa ideia, como foi com o facebook, que para mim foi uma sorte que o gajo teve, vai longe!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Será que...


Será que nasci para ser odiado? e consequentemente odiar?
Será que nasci para critar, e ser criticado?
Porque sou a voz das palavras que todos querem dizer e ouvir, mas ninguém é corajoso ou estúpido o suficiente para as dizer?

Se eu tenho a necessidade de me mostrar superior aos outros? Não!
Mas tenho a necessidade de mostrar o que está mal naquilo que me rodeia.

-- Morreu.
-- Desculpe, não me queria intrometer.
-- Às vezes sinto vontade de falar nisso. Mas então vejo que é melhor não.

Mas pronto... sem dúvida nasci para ser detestado.
Porque por muito esforço que faça, e já falei aqui sobre isso, não adianta.
Continuo sozinho, solitário, e... odiado.
E vêm agora a merda das pitas para aqui dizer que estar sozinho não é uma coisa má, que com o tempo encontra-se a pessoa certa.
A pessoa certa não vem com o tempo! Vem com o esforço. -.-
A pessoa certa não aparece do nada, nem vem com o vento!!
A vida não é criada, já existe, e tudo o que fizermos não será importante.
Porque eu, não serei importante. Nem mudarei o mundo, nem nunca o mudarei!
Porque haveria de sorrir? Eu sorrio, e onde estou agora, neste momento, acho que nunca sorri tanto para pessoas que desconheço o nome, e do qual partilharam o meu espaço. Pessoas que não insulto, não ofendo...

Será que, sou a mente negra que tu queres ver, mexer e tocar, mas não sabes se deves? E ficas então na completa ignorância e com a saudade de ter descoberto na altura como é que eu funcionava... mas eu não sou importante.


Nox Arcana - Labyrinth of Dreams


Não sou ninguém. E não é por me menosprezar-me que não sou melhor.
Não é por exigir mais de mim mesmo, e dizer-me que devia fazer melhor, quando já esgotei tudo.
Por fora, de barba feita, posso ser a coisa mais "VUnita" do mundo, mas por dentro, apodreço que nem uma flor fechada numa cúpula sem ar ou água. Que seca o desejo da liberdade, e a fantasia de dançar com o sol...
Eu choro por dentro... eu grito o corpo que dilacero!
Eu arranho o meu mundo, por saber que estou só, e que a pessoa bonita, aquele... bocado de terra fertilizante, nunca chegará. Rasgo-me por dentro, em pedaços, tal como as crianças fazem ao papel...

Eu quero fazer parte de algo! E vêm as pitas novamente dizer-me:
-- "Não queremos todos"?
Eu não quero só fazer parte, eu quero criar essa parte.
Eu não quero sobreviver por ela, quero viver COM ela!
Mas sei que o dia nunca chegará, a cada dia que não chega, esse dia que apenas posso ver sonhando, a minha sede pelo suicídio aumenta. Já vi tudo, já fiz tanto do que queria, e ainda assim... nunca vivi realmente.
Não há dinheiro, para viagens, para comidas, para praias, para coisas loucas de fazer saltar o coração...
Anseio, sim, anseio o suicídio, porque nada mais tenho a fazer nesta vida, pois sei... que por muito que corra, o meu sonho estará sempre longe. Nunca serei ninguém, porque não sou capaz de o ser na escola, sou bom a programação, e do que é que isso me vale? Não tenho professores capazes! Tenho um ídolo, e já nada posso fazer.

Será que... vim ao mundo, mesmo para mostrar, que o nosso propósito é mesmo o nada?
Quer dizer, prolongar a espécie? Prolongar o gene mais forte?
Deixem isso com os animais, que levam milhões de anos de evolução. Quer dizer, somos os seres mais capazes do nosso planeta, capazes de dançar ballet, compreender física quântica, fazer sudokus e palavras cruzadas. Somos capazes de ler, interpretar e criar ideias a partir de outras. O nosso cérebro é dotado para a matemática mais avançada que conhecemos e que desconhecemos, Álgebra, Sistemas Digitais, Matemática e Física, e a única coisa que nos deixa de lado, é a compreensão de um "algo" tão vasto, que não somos capazes de imaginar.

Imaginem-me sentado, a figura típica do ser humano "fechado". Pois, sentado! Estar em pé causa cãibras e provoca varises, grande coisa senhor bípede!
Imaginem-me sentado, no local mais improvável, na ponta de uma cascata, algo tão gigantesco, que tu próprio te borrarias de medo só de olhares de baixo. Imaginem-me, num corpo imponente, sentado, em choros que não vêm, mas que sabem que estão lá. Sou eu! Sozinho de tudo, porque é esta a minha vida...

O que eu alcancei? O que eu fiz? Tudo foi influenciado nos meus primeiros anos, meses de vida... todas as experiências... eu sei..., eu compreendo! eu consegui ver o que me moldou!
Aqui à uns meses, vi num documentário, de uma tribo, que punia a morte, com a morte, dizendo e justificando-se com o seguinte:
--"Matar uma pessoa, é como matar toda a sua família. Mesmo que não tenha filhos, o assassino matou-a, pois esse homem não pôde criar vida. Destruiu milhares de seres humanos."
Estou a insinuar que nunca terei uma familia? O que é que eu estou para aqui a dizer?!? Eu nem sequer consigo arranjar uma "namorada", ou uma rapariga que goste de mim, só mais um bocadinho mais que a amizade. E que ao mesmo tempo, seja 50% daquilo que eu espero que seja. E não é por eu ser assim fechado que não arranjo, porque existem milhares de raparigas que até iam para a cama com um gajo bêbado, só para o adicionar à lista.


Eu queria-me vestir bem! Eu gostava de me vestir bem, será que o deva?
Eu ADORO, aperaltar-me, quase como um aristocrata, mas... será que realmente o deva fazer?
E vêm de lá outra vez as pitas dizerem-me:
--"Se gostas de te vestir assim, porque não?"
E eu digo:
--"Vão cavar vinha com as unhas dos pés!" -.-
Frases feitas e refeitas!
Não o faço, porque, não há dinheiro, não há lojas, e nem eu tenho o corpo para vestir tal roupa.
Se posso arranjar algo melhor? Posso, mas não há dinheiro, e o que me fica bem, geralmente é caro!
Sou um gajo muito magro, e não tenho vergonha, nem medo de o ser. Gosto até de ser bem magro, porque odeio homens gordos!
Eu devo ser um "informático" mesmo muito diferente... geralmente os informáticos, têm barriga, porque são aqueles mesmo bons. Logo, eu não sou bom. Nem o melhor, diga-se de passagem e de re-passagem.

Eu tento sorrir, eu tento compreender, tento aprender e aplicar, mas as pessoas afastam-se...
Tento aplicar-me no que faço de melhor, e às vezes, de pior, mas fico triste, porque sei que não cheguei a lado nenhum, que não sou bom, que haverá alguém sempre melhor, e que não faço parte de nada nem ninguém.
E voltam a vir de lá as pitas:
-- "Vai à luta! Não desistas!"
-- "Já chegas-te à universidade! Achas que é mau?"
Se raparigas que não sabem ainda programar com facilidade conseguiram entrar, e um gajo por ter mexido uma vez, ficou logo "apaixonado", porque é que eu não haveria de entrar?

Não nasci para ser "TUIA", nem para ser alguém, gozem lá com a merda, da merda da "novela" da sic radical!! -.-

Nasci, para chegar onde estou hoje e compreender, que de vida, a única coisa que à de vir, é a minha morte.
E ninguém ligará!
Ninguém se importará muito!
Não durarei uma semana nas vossas cabeças impingidas...
Serei aquele... digamos assim sem timidez, o peido que tentarão esconder, quando estiverem num elevador cheio de pessoas. E porquê? Porque não se sacrificariam por mim, tanto como eu me sacrificaria pelo meu irmão...
E vêm de novo o caralho das pitas, que já metem nojo...:
--"Mas isso é porque ele é teu irmão...."
E a sociedade está como está, por pessoas de merda como tu, continuarem a transpirar o ar que respiro!
Por pessoas como tu, não dedicarem tanto carinho, como os gnus entre si, como os búfalos que protegem até as crias dos outros, ou até como como as zebras e cavalos.

Existem hierarquias, existem regras, existem famílias... mas se tudo fosse mais aberto, acreditem, que este mundo dava um salto tão grande, que dominaríamos a galáxia em 3 tempos!!

Será que... precisamos de mais pessoas como eu?
--"o mundo estaria na merda!"
Bem, não acredito, porque:
1º - Eu não cago assim tanto!
2º - Em biliões de pessoas, existem sem sombras de dúvidas, pelo menos, 100 pessoas como eu.
3º - Apenas existiriam mais "como" eu, não iguais, mas semelhantes ou parecidos, e não vejo mal algum, em criticar, mas saber criticar. Em ver, e saber compreender. Em aprender, e saber ensinar.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Já sei no que sou bom...


Sou muito bom a perder!

Quer dizer, acho que existe mais gente que é muito boa a perder em coisas, e não, a perder as coisas.
"Bom a perder", significa que... sabemos aceitar a derrota? Que não ficamos chateados nem tristes?
Que perdemos, mas tentamos fazer mais ou melhor? Será mau perder?

Não seria antes, melhor, saber perder?
Saber que se perdeu por isto ou por aquilo.
Saber aceitar a derrota. Sem manifestar grande descontentamento. Afinal... "cair", é a coisa mais natural do mundo, e não foi em 3 tempos, que passámos das quatro patas, para um caminhar bípede.
Cair, sempre foi, e será, espero, uma das únicas, e uma das poucas formas de aprendermos, não só os erros, mas maneiras de crescer-mos e aprendermos melhor.

Porque parece que tudo é um erro. -.-

À uns tempos, falaram mal da minha maneira de escrever, que não era seguida, e que não tinha seguimento, não eram bem frases, e as ideias perdiam-se pelo meio... bem, no meu curso de Engenharia Informática, à disciplina Tecnologias WEB, o meu professor, numa das apresentações sobre HCI (Human Computer Interactive), e sobre a criação de web-sites, o que fazer e não fazer, o que melhorar e não piorar, disse que, e já agora aproveito que também vi um documentário sobre isso, que as pessoas não lêem texto puro. Blocos massivos de texto ocupam demasiado a mente, e provoca muita dispersão.

Hoje em dia, as pessoas querem ler o menos possivel, não que seja mau, mas para não perderem tempo!
São o que se chama, pesquisa de Raposa, percorrem vários sites num minuto à procura da informação correcta. Ou daquela que lhes der mais jeito para o momento.

Porque nós, como programadores de software, quer para a web, para telemóveis, para computadores, temos sempre o dobro do trabalho. Que é resolver um problema. E dar a esse problema um interface que por si só, tem de ser intuitivo, fácil de usar, de perceber, de alterar, que previne erros, etc etc...

Eu sou bom a perder, e perco várias vezes, e às vezes, sempre sobre a mesma coisa. E 80% das vezes, volto a tentar. Não só pelo desafio, que ás vezes é uma merda mas pronto -.-, mas por querer resolver problemas pelas minhas próprias mãos, à minha maneira, e de maneira diferente.
Sim, todos perdem, e perdem várias vezes. Mas lembro-me de ver colegas meus/minhas, que tinham medo dos pais, e choravam, porque tinham tirado negativa a um teste, ou uma nota abaixo do Bom.
Eu se recebe-se um Suficiente, já ficava todo contente, um 50% para mim já era óptimo!!

E eu? A mim, quando recebia negativas, apenas ficava triste, mas o mundo não acabava, nem ninguém me batia, nem me acorrentavam ou me punham de castigo durante 1 semana. Foi a melhor parte da educação que me puderam dar. Principalmente o meu pai, pois sempre foi o meu encarregado de educação.
Porque desde pequenos, que o meu pai me ensinou uma coisa, e no qual sempre "batalhou", digamos assim, para a alcançar e vê-la reflectida em nós, eu e o pedro. Aceitarmos a derrota.

Sabermos que perder não é mau! Sentirmos que não devemos ter medo, e que tentamos para a próxima. Perdermos, sem qualquer tristeza. Porque se soubéssemos aceitar a derrota, quando ganhássemos, sentir nos íamos bem.
Resumindo: Perder não era mau, não perderíamos o mundo, nem os nossos pais nos deixariam de gostar menos de nós, ou deixaram de ser nossos, pais. Aconteceu, e apenas temos de saber aceitar isso. Pois quando conquistássemos algo, quando fossemos bons nalguma coisa, a sensação seria maravilhosa.

Bem, é-o para qualquer pessoa, não haja duvidas nisso, mas existe, ainda, muita gente que não sabe perder. Que não aceita perder. E finge a ela mesma que nunca perdeu; não quer assumir a derrota da primeira tentativa, para fingir de alguma maneira, fazer parecer que continuar a lutar para alcançar a boa sensação que é fazer a coisa bem feita.

Eu aceito o perder, não choro por causa, aprendo. Como em tudo o que faço, digo, escrevo, penso, vejo...
Aceito, e sei, pouca das vezes, estar calado.
Ontem, à espera da Diana, uma amiga dela que costuma ir com ela no autocarro, para ir ter com a irmão, passou por mim. Costumava cumprimentar-me, mas ontem não fez. Passou a correr, e nem sequer me viu, e se me viu, não me ligou e passou. O que é que eu fiz? Nada.
E pensei logo nas pessoas, tipicas, que ficariam todas chateadas só porque uma amiga não as tinha cumprimentado na rua ou à porta da escola.
Não fiquei chateado. Nem triste, fiquei normal e a pensar nas chatices que os amigos dela arranjariam se ela não os tivesse cumprimentado. Porque eu não preciso de beijinhos e abraçinhos para ficar todo contente. Ou para saber que aquela pessoa é realmente minha amiga.

Eu não estava chateado com ela, nem ela comigo. Damos-nos bem, e simplesmente, ontem, não quis estar a perder tempo com uma pessoa como eu. Ou não me viu. Soube perder o sorriso que tinha na cara. Souber perder o brilho da amizade. Soube perceber que ia chateada com alguma coisa, que ia com pressa para algum lado. Para quê chatear-me?

As pessoas preocupam-se demais...
Sou muito bom a perder... amigos, lutas, forças, vontade, corrida, tempo, sonhos...