terça-feira, 31 de agosto de 2010
Imaginário...
Estar contigo, ao teu lado. Quer na cama quer no baloiço do jardim... sinto-me importante.
Sou alguém que te ajuda, que conversa contigo.
Sou alguém com quem podes chorar, efeminizar, e desaparecer "sozinha" para este meu mundo.
O teu cabelo preto, esconde as nossas conversas.
A roupa absorve a chuva num dia de sol, e o teu choro faz-me tremer.
Sais de casa, sais com a tua música, a tua depressão nos ombros.
Repeles toda agente, e até mesmo eu tenho dificuldades em passear junto a ti.
As tuas mãos pálidas, em contras-te com toda a tua figura de negro, fazem-me gostar de estar mais contigo. Com o cabelo a tapar a cara, e essa roupa tão "sui-géneris", apaixono-me por ti a cada dia. És única.
Preferes aquele baloiço, pois o outro será para mim.
O teu baloiçar faz-me ficar mais calmo. Pareces criança, uma sonhadora que não é mais alta do que aquela árvore, mesmo em cima de um banco.
A saia aperta-te as pernas, que não te permite voar mais alto.
O teu olhar persistente e penetrante, corta as nuvens, o céu azul, e as estrelas... queres-te daqui para fora. Queres fugir do paraíso...
Fiz-te à minha imagem, és a minha amiga imaginária.
Compreensiva, calada, bonita, imaginativa, criança, sensível...
Ficas apavorada quando te toco. E eu triste, sem saber porquê.
-- Eu existo! Eu sou real! Eu sinto dor, eu sonho...
-- És apenas um amigo imaginário.
Eu existo! Eu sei que sim.
Por onde anda a minha vida?
Por onde andam as minhas memórias?
E as nossas conversas? Foram meros momentos?
Eu sinto-te o corpo! Eu ouço o teu respirar.
Eu quero ser real, não quero fazer parte do teu imaginário.
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Outra bela merda de texto.
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