segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aquilo que sou...


Aquilo que sou, mudará com o tempo...
Aquilo que não sou... aceitarei com o mesmo.
Não é por me esforçar mais para atingir um objectivo que ele se realiza. Acontece simplesmente.

A mudança de humor, de gostos, de cores, desenhos, ideias, objectivos...
Com o tempo talvez me torne melhor.
Talvez aceite mais do que agora.

Ou, talvez o facto de eu ser assim, me ajude a perceber que estou errado ou correcto.
O facto de ser crítico, ou de ser resmungão...
O facto de não aceitar "quase" nada... seja talvez o que me personifica, ou o que necessito para mudar.

Porque ela acalma-me, e não compreendo porquê.
Porque ela faz-me acreditar em mim, sem nunca precisar de dizer nada.
Faz-me viver pequenos momentos, únicos e estranhos, mas tão cheios de carinho não palpável.
Faz-me crer voltar a ser criança, e enche-me de confiança sobre mim mesmo.
Faz-me sentir amor, sentir carinho e seguro, com uma só pessoa, ela.
Faz-me acreditar que sou mais do que disseram, que tenho importância, e que posso ser feliz, ao lado dela.

E no fim, ela acaba por ser tão estranha como eu, à sua maneira tão calma e simples.
Acaba por ser totalmente diferente de mim, mas juntado-mo-nos de uma forma tão única, como eu e ela.

Provoca em mim algo que nunca senti nem vi verdadeiramente.
E quase não consigo explicar, a forma de como nos interligamos.
Gostos, parcialmente opostos, visões do mundo, parcialmente opostas, estados de vida, parcialmente opostos, maneira de estar e ser, totalmente oposto, a nossa presença... única.
Ela, é visível, pela sua simpatia, beleza e descontracção, e eu, acabo por ser visto pelo "criticismo", piadas "secas", e pelo cabelo comprido.

Aquilo que sou, talvez acabe por mudar, para melhor (xD), com a ajuda incondicional dela.
Talvez mude por que tenha de mudar.
Talvez... por que começo a aceitar e a compreender o que sou.
Enquanto as nossas conversas duram até às 7h da manhã, aprendo contigo, a viver.

Comparo-me então, a ti, e arrependo-me do que sou, do que digo ou penso.
Dos meus objectivos, ou do meu excesso de confiança.
És melhor do que eu. Fazes amigos, és mais liberal, e pouco crítica.
E penso, que o problema está em mim.

Sou um cancro negro que me corrói todos os dias.
E basta apenas um sorriso teu, para que me sinta, estranhamente calmo, tranquilo, e amado.
Limpo de todo o ódio que acumulei.

Tu, fizeste-me a maior pergunta de todos os tempos, não a fizeste por palavras, ou escondida em sentidos. Foi uma pergunta que surgiu, com o culminar de todas as nossas conversas, dos nossos pontos de vista e sentimentos.
"-- Sentes-te satisfeito contigo próprio?"
Agora que te conheci? Sim!
Juntamente com a ajuda dos meus pais, sinto-me mais consciente do que sou, e daquilo que não me quero tornar.
Aquilo que sou, ao teu lado, torna-se importante. :$
E sou feliz por estar ao teu lado.
Mesmo que amigos.

ohh.. não sou ninguém.
Quero apenas ser feliz e estar confortável com aquilo que fizer da minha "vida".

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Não gostei muito do texto. Demasiado confuso. =/


Quero estar ao teu lado, e sentir as palavras do teu coração tocarem-me os lábios.

2 comentários:

  1. Aquilo que és...é bom. Basta aprenderes a gostar do que ves reflectido no espelho da alma e do ser. E aprenderes que ninguém é bom ou mau, melhor ou pior a única diferença e que as pessoas exaltam o melhor de si e abafam tudo o resto ou então simplesmente gostam de si e são felizes assim.
    (:

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  2. O texto não está tão confuso assim... Não sei se quando li, senti o que querias transmitir, mas o importante é que senti algo. Infelizmente, não consigo explicar o que senti e muito menos me sinto em condições de avaliar o texto, pois ultimamente tenho andado mergulhada em outro tipo de sentimentos, bem perturbantes...
    Fique bem.

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