sábado, 31 de maio de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [15]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [14]

-- Está a magoar-me! -- gritaste baixinho olhando para trás com a cara coberta de dor. Abrandei a velocidade, diminui a força das minhas mão na tua anca e olhei para a rapariga que nos espiava. -- Ela ainda é muito nova! -- avisas-te. A minha troca de olhares com a concorrência adolescente causou-te inveja.
-- És virgem? -- perguntei-lhe. Nesse momento, o teu olhar balançava entre nós como um tic-tac assustado. Agarraste-me no braço para que prestasse atenção e voltas a repetir-te:
-- Ela é muito nova! Faça-o comigo!
-- Não sou nada nova! -- respondeu a rapariga. -- Sou virgem sim, mas não significa que não possa fazer sexo! -- gritou-te. Levantou-se do chão frio e desceu as calças. As mãos de unhas pintadas deslizaram sobre as cuecas pequenas. Sorrindo para mim, afastou-me da cona que penetrava e levou a minha mão à sua conchinha.
-- Está molhada... gosta? -- perguntou-me em provocação.
-- Até parece que você era muito diferente da idade dela... aposto que a sua infância foi dolorosa. Fantasiando com todo o tipo de rapazes e homens, na cama, todas as noites, e no chuveiro com a água a cair-lhe na cara, escorregar pelo peito e deslizar pelas pernas como um banho de esperma quente. -- disse-te, olhando nos olhos e segurando-te pelo queixo.
-- Quando tiveste o período? -- perguntaste-lhe com um olhar sério.
-- Há 4 dias.
-- Tomas a pílula?
-- Sim, todos os dias.
Com todas as perguntas respondias com sucesso, olhaste-me um pouco zangada. Querias provar um pouco daquela inocência, mas o teu papel maternal fez-te preocupar pela saúde e futuro daquela jovem inocente e tentadora. Pediste-lhe a mão e deitaste-a sobre o corrimão, baixando-lhe as cuecas. De joelhos e cara sobre o seu rabo, viste os poucos púbicos que lhe começavam a crescer e lambeste-a. As duas mãos afastavam as nádegas, permitindo a tua língua chegar mais fundo e o nariz inalar a secreção que brotava quente da sua menina.
-- Sabe bem? -- perguntei, de joelhos ao teu lado. Beijaste-me. Lambeste os lábios e limpaste o queixo. Aproximei-me do fruto proibido, apertado, e lambi-o também. As tuas mãos brincavam com ele, masturbando-me de um jeito que o pedia de novo. Enfiei um dedo, dois e alarguei-a. A minha saliva misturava-se com a lubrificação dela, pingando no chão com força. Ao rebentar, libertava um odor forte que me excitava ainda mais e te deixava irrequieta.
-- Foda-me! -- pediu apressada. -- Quero que me coma toda! -- murmurou provocando-me. Sorri-mos, levantei-me e segurei-o com a mão. Sem olhar para a frente, a sua testa enrugou-se de prazer. Gemia e tremia, toda a vez que roçava a cabeça na sua princesa molhada que descia pelas pernas abaixo. Com uma mão agarrei-lhe com força a anca e com a outra coloquei tesa a minha virilidade pelo buraco apertado, devagarinho, como quando enfio a linha grossa na agulha que uso para lhes cozer a boca. Gemeu alto, num grito, e tapaste-lhe a boca com as duas mãos. Aos ouvidos pediste-lhe que se calasse.
-- Shhhh. -- os gemidos abafados ressaltavam nas paredes deste canto escuro das nossas mentes. Beijaste-lhe a cara e intensifiquei a penetração naquele órgão húmido a ferver.
-- Venha dentro de mim! Ohh... -- gemeu quase sem forças a rapariga vitima da nossa fantasia pedófila.
Agarrei-lhe pelos cabelos e olhaste para mim, prevendo um orgasmo. Antes que fosse tarde demais, afastaste-a com rapidez e forçaste-a a ajoelhar-se. Tiraste-lhe da cara alguns cabelos e apontaste a sua boca para a frente dele, masturbaste-me incansável.
-- Abre a boca e põem a língua de fora! -- ordenaste. As mãos guiavam a sua cabeça ligeiramente inclinada para cima, enquanto esperavas pelo meu sinal.
Ouviste-me gemer. Abriste também a boca e concedeste-me um ultimo olhar provocador e guloso. Em segundos, a rapariga fechou os olhos, levando na cara o meu esperma salgado e picante. De boca ainda aberta, levou com outro jacto na sua boca e forçaste um broche pela boca daquela boneca. Senti a cabeça passar-lhe os lábios e descer pela garganta, onde deixei correr com força mais três grandes orgasmos. Ela engasgou-se, afogando-se, e retiraste-lhe da boca o caralho que a impedia de respirar. Ouviu-se um arfar seguido de uma tosse.


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Ainda vou ser preso por andar a escrever isto...
Michael Douglas é o tipo de homem que as mulheres deveriam desejar e os rapazes aspirarem tornar-se. (Instinto FatalRevelação) Mas é só a minha opinião. (E quem fala do Michael Douglas, fala de outros...)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Só diria uma coisa...


Se pudesse falar com o meu eu de 10 anos, só lhe diria uma coisa:
Arranja coragem e mata-te!

Tenho medo de trovoadas... [3]



-- Ana? Vem para dentro! -- ordenou a minha mãe. Os trovões caiam, enquanto a mãe subia os degraus e caminhava até ao meu quarto. Apesar de todo o horror que testemunhava sentada naquela varanda, permanecia ali, numa tentativa de combater os meus medos.
-- Ana. Anda para dentro, estás encharcada! -- pediu ela encostada à entrada do quarto. Olhei para ela. Trazia um avental vestido, e um olhar triste. Entrou, sentou-se ao fundo na cama e deixou-se ficar a olhar para mim, sentindo na cara o vento forte e o frio das gotas da chuva. Não me disse mais nada. Não mexeu a boca nem fez qualquer gesto. Senti o seu corpo entristecer-se a cada raio que lhe iluminava a pele.
Levantei-me, corri a porta e permaneci de pé, pingando o medo que ainda transpirava. Seguiram-se explosões atrás de explosões, criando uma luz tão intensa que iluminava o meu quarto e me fazia o peito parar de respirar. Todo o meu corpo tremia involuntariamente e levei novamente as mãos às orelhas. Fechei com força os olhos e senti alguma coisa apertar-me. Chorei e encolhi-me. Não havia espelhos no quarto para verem aquele momento tão raro de afecto de mãe para filha. E eu... esperava muito mais do seu corpo, do seu abraço. Mais calor e menos choro. Mais força e menos soluçar. Esperava dela outra textura, mas tudo o que podia sentir sobe a minha frágil pele, era o chão liso do meu quarto onde passava os meus dias.
O tiro surgiu de novo nos meus ouvidos e fugi para um canto, destruindo o único momento de afecto que possibilitei à minha mãe ao fim de tantos anos.
-- Mãe! Tenho medo! -- gritei-lhe com o pânico no rosto.

Não é da solidão que tens medo, é de ti!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [14]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [13]
Aproximaste-te com a língua de fora e lambeste o tecido. Voltaste a lamber e acariciaste com as duas mãos. Senti o frio e as unhas deslizarem por ele. Com as mãos novamente na minha cintura, desceste-os devagar olhando-me, sorrindo a conquista com grande prazer e entusiasmo. Foi então que um som se ouviu no inicio do corredor. Viraste a cabeça e assustaste-te com uma sombra que se aproximava. Muito calada, escondeste a cara entre os cabelos e deixaste-te ficar virada para ele, de cabeça quase encostada à minha cintura. Era preferível fazer parecer que brincavas comigo, um desconhecido, e não te verem a cara, do que arriscar ser vista por um potencial cliente e ele ficar com a ideia de que os tratavas todos com sexo. Os passos aproximaram-se da esquina e um vulto desvendou-se, assustando-se num arfar breve com o corpo paralisado. A rapariga nova, de cabelos castanhos e lisos, ficou a olhar para mim, que a sorria ligeiramente. Levei a minha mão à tua cabeça e acariciei-a, dando a entender que te divertias lá em baixo. Olhou para o fundo do corredor, vigiando a entrada e deslumbrei no peito uma respiração excitante, enquanto os seus olhos se arregalavam pela visão pornográfica que testemunhava à sua frente. A escuridão intensificava o ambiente, provocando em mim uma subida de temperatura e um bater mais forte do meu coração. Olhei-a de novo e estiquei a mão. A inocente menina de t-shirt colorida, tentou esticar o braço, mas não o moveu mais do que alguns centímetros na minha direcção. Senti-a indecisa, e chamei-a com outro gesto. Olhou de novo para o fundo do corredor, indecisa, e aproximou-se cautelosamente, devagar, tremendo de vergonha e nervosismo. A luz da lâmpada de emergência iluminou-lhe a cara e contei-lhe não mais do 16 anos nas rugas dos seus lábios pequenos. Caminhou até mim, aceitou a minha mão e olhou para ti. Lançaste-lhe um olhar competitivo, que com a minha permissão, se tornou maternal e sorridente.
-- Ajoelha-te! -- ordenei. Atou o cabelo com um puxo e olhou-te nos olhos ainda nervosa. Observou-o, sentiu-o com a mão e lá de baixo, com os seus grandes olhos inocentes e um pequeníssimo sorriso no rosto, olhou para mim. Baixou os boxers e agarrou-o com cuidado. Aliciada, lambê-o. Observavas de perto a cena pedófila e dei contigo a acariciares-te com a mão debaixo da saia e outra no peito. Peguei-te pela mão e pedi um beijo. Olhámos então para baixo, e a rapariguita levou-o à boca. O som do chupa-chupa subia aos meus ouvidos, sentido a sucção exigir de mim uma concentração que já não conseguia manter muito tempo. Voltas-te a ajoelhar-te e partilhaste-o com ela. Olhavam para mim como escravas, preocupadas em me dar prazer. Senti os teus lábios rodeá-lo com força, e a língua acariciar a cabeça com uma técnica que só mulheres com experiência o saberiam fazer. A criança olhava-te atenta e enfiaste-o na sua boca, agarraste-lhe o cabelo pelo puxo e forçaste-o a entrar por uma garganta já tão funda. Soube neste momento que nos iríamos divertir com esta pequena boneca com cara de anjo. Agarrei-lhe nos cabelos e estoquei-vos alternadamente, tornando-o cada vez mais escorregadio nos vossos lábios carnudos e faces cobertas de saliva.
Ainda estava eu entretido com a boca da rapariga, que rapidamente te vi debruçares-te sobre o corrimão, de pernas abertas. Subiste a saia do vestido e apalpaste o rabo.
-- Quero-o dentro de mim! -- pediste sedenta de desejo. Aproximei-me e baixei-te os collants. Arredei as cuecas e molhei-a com um pouco de cuspe nos meus dedos. Gemeste. Agarraste-te com força ao varão e ergueste a cabeça no ar, enquanto sentias a tua menina ser penetrada devagarinho, por um objecto quente e pujante, sentindo dentro de ti o bater do meu coração e a contracção dos músculos vibrar pelas paredes que se fechavam sobre ele a cada movimento horizontal. Agarrei-te a cintura e fodite. Ao nosso lado, sentada no chão de pernas abertas, fecho corrido e botão desapertado, masturbava-se a nossa querida fantasia, com as mãos por dentro das cuecas, libertando do corpo gemidos inocentes, abafados e controlados.
Ao vê-la contorcer-se de prazer, tive a vontade fulminante de a agarrar pelo pescoço e ver a vida desaparecer-lhe do corpo num ligeiro suspiro esperneado e em pânico. A imagem do seu cadáver estendido no chão negro e sujo da floresta, nu, tal como veio ao mundo, iluminou-me a mente, que por segundos se distraiu da força com que te segurava, e do ímpeto com que te penetrava. Acordaram-me os teus gemidos e uma mão na minha anca que me tentava afastar.

Quero-te cuspir na cara e gozar dentro de ti.

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [15]

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Não sei se a música se enquadra bem com o texto, mas gostei bastante dela.
Tenho tido dificuldade em encontrar uma música que se enquadre com este erotismo e sedução e foi o mais próximo que encontrei daquilo que procuro.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [13]


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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [12]

Beijaste-me. Senti os teus lábios carnudos molharem os meus, recuando e investindo apaixonadamente. A língua tocou na minha e o teu corpo agarrou-se ao meu, abraçando o meu pescoço. De mãos ainda na tua cintura, olhava para ti, sentindo pelos teus olhos fechados a vontade louca que tinhas em te aproximares de mim como um fruto proibido, agarrada a um desconhecido num acto de loucura sexual.
Desci os meus lábios molhados sobre a tua bochecha até ao pescoço, beijando o trajecto como quem deixa migalhas e subi as mãos até à altura do teu umbigo. Agarraste com força o meu casaco, libertando um gemido ao meu ouvido. O pescoço branco cheirava a perfume e era liso ao toque, apetecendo-me trincá-lo. O monstro deu sinal e sentiste a erecção crescer na tua barriga. Olhaste para mim com os olhos arregalados depois de conferires a rigidez com um aconchegante movimento de anca, roçando-o em ti. Sorriste.
Subi as mãos um pouco mais, sentindo o vestido liso sobre as minhas mãos enquanto me aproximava do teu peito e segurei-o por baixo. Agarrei as tuas mamas, apalpei-as e apertei-as. Eram tão grandes que quase não me cabiam nas mãos. Olhei para ti e voltaste a sorrir. Vias nos meus olhos um brilho que te excitava, e uma malícia que crescia a cada toque no teu peito. Fiz-te aproximar da parede, de costas e o teu sorriso tornou-se mais forte e virei-te de costas para mim. Automaticamente espetaste o rabo para fora, na direcção dele, sentindo-o enquanto te roçavas. Agarrei-te na anca e friccionei-me contra ti. Voltas-te a gemer e tapei-te a boca. De mãos na parede e boca tapada, senti o teu corpo desejar-me dentro de ti. O som abafado dos teus gemidos à medida que passava a minha mão pelo teu corpo, excitavam-me.
-- Não faça barulho! -- pedi-te. Acenas-te com um ligeiro aceno de cabeça enquanto a tua cara se contorcia de prazer. Aproximei as minhas mão do teu rabo e afastei-me um pouco. Muito lentamente fui levantando o teu vestido, deslumbrando umas pernas altas que se escondiam por baixo de uns collants negros finos. Os teus olhos balançavam entre o teu rabo e a minha cara, permanecendo quieta enquanto desembrulhava a tua zona mais íntima. Sem esperar, vi o teu rabo, redondo e bonito, vestindo por baixo dos collants umas cuecas pretas de lingerie. Olhei-te. Sorriste.
Uma mão desceu sobre as minhas calças e sentindo-o na tua mão, pediste-me com vontade:
-- Tire-o para fora. Quero-o dentro de mim!
Sem qualquer expressão no rosto, olhei-te nos olhos. Vigiei o corrimão e tentei ouvir passos no corredor. O teu olhar convidava-me a reagir. Com força, atiraste-me à parede, de mão aberta sobre o meu peito. Descalças-te os sapatos e desceste de joelhos. As mãos finas desapertaram-me o cinto, baixaram-me ligeiramente as calças e viste-o "desconfortável" dentro dos boxers. Passaste a mão sobre ele, maravilhando o bater forte e ritmado do meu coração. Com as mãos, foste descendo a minha roupa interior, expondo os meus pêlos. Mordeste o lábio, olhaste para mim traquina e agarrei-te com força e rapidez as mãos. Ficaste assustada.
-- O que foi? Que se passa? Não quer? -- perguntaste-me forçando a descida dos boxers.
-- Quer fazer isto aqui? -- perguntei-te, tentando controlar-me. Podia-te violar ou aproveitar-me do teu estado de espírito e saciar toda esta vontade sexual que tenho por ti, mas a minha cabeça girava a mil à hora. Precisava de pensar e de me controlar, mas as tuas mãos não me deixavam usar a cabeça de cima.

Aproximaste-te com a língua de fora e lambeste o tecido.

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [14]

domingo, 25 de maio de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [12]


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A conversa desenrolou-se, deixando-te fazer pensar que controlavas todo o ambiente à tua volta. Limpaste a tua filha e desceram ao ultimo piso, deixando-a com as outras crianças, num parque vigiado por raparigas novas. Querias fazer umas compras mais sérias e Joana precisava de começar a aprender a socializar com as crianças mais pobres. Explicaste. Além disso, rapidamente ficaria aborrecida de andar de um lado para o outro.
Tinhas-te divorciado do teu marido por ele andar com a secretaria da empresa onde trabalhava e com uma lambisgóia qualquer que dava aulas no ginásio que frequentavas com as tuas amigas. A tua vida, desde à dois anos, tornou-se atarefada, quase sem tempo para saída com as amigas, festa de anos ou comer feito na hora. Contratavas uma empregada para te limpar a casa e te deixar o comer todo preparado, cortado e temperado. Era das poucas coisas que ainda fazias questão de fazer.
-- Com licença. -- pediste, caminhando até ao WC. O som dos saltos altos ecoo pelo corredor ladrilhado de pequenos azulejos azuis. A anca balançava o rabo, criando um andar provocador  que os homens não conseguiam resistir. Deixei-me olhar para ti durante um pouco. Ligeiramente, giraste a cabeça para trás, escondendo os olhos atrás do teu cabelo, fazendo sobressair a suave linha do teu nariz. Senti um sorriso maroto e entraste na das mulheres, onde nenhuma te tirou os olhares de cima até fechares a porta da casa de banho. Não precisei de ver. Eu sabia que elas o fariam, pela simples razão de te verem como uma víbora que lhes rouba os maridos. O sonho de mulher que todos desejam.
Poucos minutos depois, sais-te. Olhaste-me descontraída, com a mesma confiança de um predador prestes a atacar e sorriste. Paraste. Fizeste um gesto com as sobrancelhas e um ligeiro acenar de cabeça, pedindo que te seguisse. Viraste costas. Caminhando de novo para a casa de banho. Entrei; Atravessei o corredor, recebendo um olhar vibrante de outra mulher, e... quando voltei a olhar em frente, tinhas desaparecido. A alguns metros, vi os cabelos loiros desapareceram por trás para parede azul, logo depois da entrada para a casa de banho dos homens e aproximei-me. Uma fita atravessava-se no meu caminho, separando-me de uma mulher com um sorriso nervoso. Fizeste-me sinal com a cabeça, e antes de me aventurar, certifiquei-me de que ninguém me veria fazer o que quer que fosse, se bem que... passaria facilmente despercebido por gerente ou funcionário do shopping.
No topo do segundo vão de escadas, que depois de uma curva à esquerda e outra à direita davam acesso ao piso superior, esperavas tu, lambendo os lábios e ajeitando o cabelo. Sorrias para mim, de olhar apaixonado e convidativo.
-- Não podemos estar aqui! -- disse-te. Não deste ouvidos e começaste por levantar lentamente a saia do teu vestido.
-- Relaxe... ninguém vem aqui acima. -- asseguraste-me. Numa dança sedutora, aproximaste-te do meu corpo e estendeste os braços, poisando as mãos sobre os meus ombros. -- Eu sei o que vai na sua mente... -- continuaste, murmurando baixinho ao meu ouvido, num tom de voz erótico, aproximando-se provocadora-mente ao de um gemido. -- Não lhe consigo resistir! É tão... transpira a charme e deixa-me toda molhada cada vez que olha para mim. Basta olhar para a gola desta camisa... -- desabotoaste o botão. Deslizas-te os dedos sobre o meu peito e agarraste-me nas mãos -- Sentir as suas mãos na minha cintura... -- poisas-te-as, onde as deixei estar, tentando controlar o animal dentro de mim -- E saborear os seus lábios. Senti-los acariciar e lamber todo o meu corpo, como um pedaço de algodão doce.

Beijaste-me.

Violência, gera...


"Violência gera violência."

Não! Violência não gera mais violência, desenvolve tecnologia! Desenvolve técnicas de construção, armamento, medicina, educação, e a vida quotidiana de uma civilização. A guerra, é um mal necessário e importante para a nossa civilização progredir. É necessário existir, do outro lado do mundo, alguém que faça o mesmo. É importante que existam concorrentes directos e indirectos, caso contrário nada disto existiria.

Para cada ano que a tecnologia avança na nossa sociedade, a tecnologia militar avança quatro. E a tecnologia avança, porque continua a existir gente que está contra o sistema. E enquanto elas existirem, a nossa segurança é melhorada. A nossa saúde, os nossos transportes, alimentação, tecnologia, comunicação, etc.
Foi por existir uma grande violência silêncios (Guerra Fria), que os Russos e os Americanos fizeram uma corrida ao espaço. Foi através de violência que Hitler subiu ao poder e deu ao mundo grande parte da tecnologia que vemos hoje no século vinte.

Mas vêm então os moralistas da internet, armados em pseudo-intelectuais, armados em galifãs por andarem na universidade, pertencerem a grupos de praxes. E até mesmo aqueles que são contra Racistas. Os chamados Anti-Brancos, que vêm com palavras em inglês explicarem que o novo movimento Pro-White é uma maneira mais ligeira de se ser racista. Bem... se o mundo não tivesse sido explorado por brancos, estávamos todos na merda. Verdade seja dita. Ou não fossem a grande maioria das potências mundiais governadas e construídas por Brancos.
Mas como estava eu a dizer: Aparecem para aí os hípies, com os seus cartazes e marchas de protesto contra a violência, sem terem sequer a consciência de a natureza sempre se governou com violência, eugenia, lei do mais forte, mortes, assassinatos, e muita luta.
São contra a violência física, apesar de ainda hoje existirem torneios de luta. De existirem desportos que são uma versão simplificada de guerra entre dois grupos.
Futebol, rugby, hóquei, etc. Combates de vale tudo, Karate, Krav-maga, MMA, UFC, etc etc. Tudo e qualquer coisa que envolva duas equipas ou dois adversários.
Toda a vez que uma equipa ganha, a derrotada treina ainda mais, estuda ainda mais, prepara-se ainda mais. Porquê? Porque foi "agredida" e não quer pertencer aos fracos, porque os fracos é para quem não se sabe nem pode reproduzir. Adicionando a essa ideia invisível o "semear a sua semente".

Se não existisse violência, ou competição, nunca teríamos evoluído para o animal que somos, e proibir essa nossa natureza violenta, é ser contra uma espécie inteira. E ser contra uma espécie inteira, OU, serem contra pessoas que usam guerras e violência, é o mesmo que não aceitarem serem pequeninas neste mundo gigante. É quererem e exigirem serem reis se nunca terem feito nada por isso. É quererem repartir riqueza, suor e sangue por quem nunca lutou ou fez o que quer que fosse. Muito sinceramente, são ideias como estas, de Anarquistas, que detroem cidades na América. É por causa destes hipies, contra racistas e guerras, que o mundo não evolui.
Há coisas realmente pelo qual se deve lutar, como o acabar com violência e abandono animal. Tentar acabar contra a industria farmacêutica e as suas políticas.
Existe poder, mas esse não está nas nossas mãos, porque se assim fosse, todo o mundo entraria em guerra e seria o caos constante.
Parece que estas pessoas, pseudo-intelectuais, se esqueceram daquilo que foi um dia Roma, Grécia, Sparta. Os grandes catalisadores da civilização Ocidental, que deram origem às grandes super-potências mundiais. Defendiam o sei reino com o próprio corpo. Batalhavam por todo o seu império, para controlarem populações amacacadas.
Foi em Roma que se deu a revolução judaica, e foi lá que os soldados romanos a controlaram. Foi roma que deu vida ao mundo, que o impulsionou.
Foi Portugal que tornou o mundo redondo, e conquistou-o sem nunca fazer grandes guerras. Não como fizeram os espanhóis durante 800 anos. E vêm vocês para aqui dizer, que violência gera violência!? CLARO QUE CRIA!! E ainda bem que cria, caso contrário vocês estariam a falar espanhol e não Português! Estariam hoje sobre domínio espanhol e francês, porque simplesmente sucumbiram e renegaram à luta pelo território que um dia foi o sonho de D. Afonso Henriques.
E renegarem o império daquilo que foi Portugal, Roma, Grécia, Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, só porque são contra violência!? É o mesmo que tatuarem na testa: "Sou contra brancos! Viva a diversidade de culturas!"

Violência, quer eu queira quer não, é o que move o mundo. É o que lhe permite criar tecnologias que daqui por 4 anos a vamos utilizar. Ou vocês acham que as fraldinhas que põem nos vossos filhos e as que usaram, que tem uma história muito linda!? NÃO TEM!! A necessidade surgiu na guerra fria, quando os Americanos começaram a levar homens para o espaço. Não fosse a segunda guerra mundial e a Alemanha nunca nos teria dado o micro-ondas, frigorífico, satélites, telemóveis, computadores, internet, aviões, comboios, auto-estradas, carros, jipes.

Existe muita violência desnecessária neste mundo, que acabará por desaparecer, como é o caso do abate de elefantes e leões em África, por parte de famílias ricas e abastadas, mas enquanto isso não acontecer, não venham com moralismos. Não estou a dizer que esta violência em particular se deve deixar e permitir que continue a acontecer, mas com os outros tipos de violência: Escravidão, irá acontecer, quer seja em África ou na China.
Percebam que É o negócio da droga, tráfico humano, religião, guerras em áfrica, china, etc etc, que gera dinheiro que sustém a economia do mundo. A crise Europeia aconteceu, quando no Oriente se fecharam aeroportos que transportavam a droga para a América e o interior da Europa. Bastou fecharem, que toda a economia global deu o badagaio. Se acabarmos com a escravidão, tirarmos do poder políticos corruptos, prendermos chefes de estado, de empresas corruptos, e acabarmos com toda a riqueza e elitismos, não teremos um mundo cor-de-rosa, maravilhoso e bonito, perfeito para toda a gente, mas um caos total que levaria anos a erguer-se porque... todas as leis, de todos os países teriam de ser re-escritas e isso demoraria décadas.

Eu também não gosto de guerras no mundo, de escravidão, de violações, raptos, tráfico, de violência física e psicológica, de preconceitos e de existir gente com fortunas e riquezas, máfias, corruptos. MAS... também não gosto de não ter sucesso com as mulheres, ou de um dia vir a morrer sozinho sem deixar descendência, só porque sou tímido, parvo, filho da puta, porco, narcisista, feio, defender edeologistas racistas ou preconceituosas, apesar de haver muito gajo ignorante a reproduzir-se em todos os cantos sem qualquer tipo de personalidade ou consciência própria, como é o caso desses moralistas anti-tudo, só porque gostam de ter mulheres do seu lado, e tudo se torna mais fácil por aceitarem tudo e darem o cu, só porque sim e porque elas gostam de homens assim.
Eu aceito que exista gente melhor, mais inteligente e capaz do que eu. Eu aceito que nunca vá ter filhos e que morra a um canto. Eu aceito que haja gente mais rica, com fortunas e donos de metade de Portugal. Eu aceito que sou mais um peixe neste oceano governado por tubarões. Eu aceito! que sou menos do que os outros, e de que os outros, mais fortes e ricos, possam ser mais do que eu. Eu aceito e reconheço a elite que pode mais, me pode simplesmente espezinhar a seu belo prazer porque PURA E SIMPLESMENTE: PODEM!!! E se podem, não vão ser vocês que vão acabar com "a sua raça". Porque vocês ainda não se consciencializaram nem aceitaram que não são nada aos olhos dos chefes do mundo, que ao mínimo indicio de fim do mundo, têm o cu sentado num bunker qualquer ou numa nave espacial para o espaço.

Acabarem com toda a violência no mundo, é o mesmo que dizer que os animais selvagens vivem segundo actos primitivos. Chama-se "lei do mais forte". Ou vocês também são contra os leões caçarem gazelas? Contra os ursos comerem peixe, e as águias comerem coelhos bebés? Isso é o mesmo que estar contra a natureza, e estar contra a natureza é violência. São assim tão bebés!? Essa mentalidade infantil é o que fode um povo com 800 anos de história. Há quem possa beber uma garrafa de vinho de 2000€, comer num restaurante chique, conduzir um carro de luxo, ter um palácio e passar férias no Hawai todos os meses e vocês não. Paciência!!! Ou também querem ser reis?
Se querem mudar o mundo, combatam a fome! Combatam a caça excessiva de bacalhau! Combatam os raptos e violações em África, o tráfico humano nos países de Leste. Vão para lá! Usem as mãos e o corpo para defender a vossa causa! Mas preparem-se para derramar sangue.

Eu não estou contra vocês. MUITO pelo contrário! Só quero é que percebam que para se fazerem ouvir, vão ter de ser violentos grande parte do tempo. Se não o tivéssemos sido no 25 de Abril, ainda hoje estaríamos debaixo de ditadura. Se bem que... "querer mudar o mundo", são coisas para Miss Mundo. Só temos de o tentar melhorar, o que implicaria mudar também todo o sistema farmacêutico. Impossível. Por meia-dúzia de dias a foder no Brasil, os médicos cá vendem os medicamentos que a industria quiser. Traga cancro ou sida.

"A Guerra não é solução". Vai uma aposta!?

Nós podemos fazer muita coisa, mas só aquilo que eles deixarem fazer.
Eu não estou a favor da violência, estou contra quem não compreende a sua origem.

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sábado, 24 de maio de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [11]



Senti o bater do coração nos meus dedos. Não era acelerado mas pujava de força, parando a cada olhar nos teus olhos. As veias sobressaiam da sua pele ornamento os braços com uma força que senti vibrar pelas pernas abaixo. Imaginei-as na minha cintura, levantando-me do chão sem esforço, rodopiando-me como a tua "mais-que-tudo".
-- Desculpe. -- pedi, afastando as minhas mãos. Os dedos deslizaram sobre a mesa e seguraste-me a mão com alguma força. Viras-te a palma para cima e passaste a tua mão sobre a minha, causando algumas cócegas que me arrepiaram a coluna.
-- Tem umas mãos muito suaves. -- disseste. Fechaste-a ligeiramente e pousas-te-a sobre a mesa onde senti o frio contorcer-me. -- Gosto de ter as minhas assim também. São uma parte importante do meu trabalho. -- respondeste com um sorriso, agitando os dedos como uma pequena brincadeira. Joana, suja de ketchup, olhou para as tuas grandes mãos, fortes e confiantes e sorrio também. Aproximaste as mãos da sua cara e ela encolheu-se, aceitando a brincadeira, soltando algumas gargalhadas inocentes e bonitas neste ar sujo e barulhento. Ela, feliz e agora eléctrica, atirou-te as mãozinhas assanhadas, sujas.
-- Joana! Tens as mãos todas sujas! -- gritei por dentro, falando-lhe calmamente, enquanto lhe limpava as mãos. Ficas-te a olhar para ela, um pouco triste por lhe estragar a diversão e não a deixar andar suja, mas uma mulher deve saber comportar-se. Ter maneiras à mesa e saber estar perante um cavalheiro. É meu desejo criá-la como a mãe, bonita, séria, confiante, decidida mas também provocadora. Coisas que virão com o tempo. Como nos costumam dizer: "Santa na rua e Puta na cama".

Eu não fodo com as minhas vítimas. Violo-as. Mas já agora, aproveito que te posso tocar, para te estudar melhor e conhecer os teus limites.
-- Tem um pescoço muito bonito. -- arrisquei. Depressa me confrontas-te de corpo e alma, criando uma barreira invisível à volta da tua filha. Limitaste-te a olhar-me desconfortável, movimentando os olhos de um lado para o outro com alguma preocupação estampada no rosto. -- E uns lábios muito sensuais. -- olhei-te sedutor. Toquei-te de novo a perna e senti o teu desconforto. Lancei a mão sobre a tua, tocando-lhe gentilmente. Senti todo o teu corpo tremer e um nó apertar-se na tua garganta. Procuras-te a Joana com um olhar aflito e retiraste a mão debaixo da minha. -- Peço imensa desculpa... -- pedi, fingindo reconhecer que te tinha deixo desconfortável. -- Eu não queria ser indelicado.
Baixinho, aproximaste-te de mim:
-- A minha filha está aqui, e não acho que sejam conversas que se tenham à sua frente. Aceito as suas desculpa, porque tem sido um cavalheiro.
Adorava ouvir a tua voz baixinha, como uma caricia de amor. Quem de longe te visse, acreditaria que estávamos a ter uma pequena discussão de casal. Essa probabilidade surgiu na minha cabeça, e excitou-me. Os gestos que fazias com as mãos, os dedos que me apontavas e a face que se transformava, excitavam-me. Estava desejoso por te deitar a mão e controlar essa ferocíssima galinha depenada.
-- Tem toda a razão. Mas a sua beleza e o seu corpo deixaram-me... -- sem conseguir acabar a frase, interrompeste-me.
-- Eu reconheço que hoje estou particularmente bem vestida e provocadora. Sou uma mulher que gosta de se vestir bem e de aparecer bem. Ou não fosse o meu trabalho relacionar-me com homens que apreciam boa carne com curvas. Mesmo assim, não acho apropriado comentar os meus lábios à frente da minha filha. Sei o que lhe vai na cabeça, e acredite... -- riste um pouco -- já me passou pela minha. -- fizeste uma breve pausa, sem tirar de mim o olhar -- Agradeço os seus elogios mas por favor, desse tipo, guarde-os para quando não tiver perto de nós.
Por baixo de toda essa imagem, via uma simples mulher "caseira", que de "puta na cama", só mesmo na cama dos outros homens, e de dama só nas posições monótonas que fazias. Não vejo o dia para te tirar à chapada esse nariz empinado e te enforcar a memória com o impensável.

Que carinha de anjo que a Joana tem...

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [12]


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"That’s because you think about the perhaps five per cent, who actually hurt children. The remaining 95 per cent never live out their fantasies. Think about their suffering.
Sexuality is the strongest force in human beings. To be born with a forbidden sexuality must be agonizing. The paedophile, who manages to get through life with the shame of his desire while never acting on it, deserves a bloody medal." -- Joe in Nymphomaniac Vol II

sexta-feira, 23 de maio de 2014

O viajante solitário...


Hoje (22-05-2014), tive um sonho, que tinha tido quando era muito pequeno. Cerca de 4 a 5 nos de idade. No tempo em que ainda dormia no quarto gigante com os meus pais e o meu irmão, cada um num lado da cama. Lembro-me de dormir sempre o lado direito, para quem olhasse de frente para ela (cama), apesar de o meu pai me garantir que todos os dias trocávamos de cama. Segundo nos veio a dizer mais tarde: Conheceu um senhor que na altura em teve filhos, dormia também com cada um do lado da cama. Mas, com o tempo, foi-se apegando mais ao filho que dormia do lado dele do que dormia do lado da mãe. Como o meu pai não queria que isso lhe pudesse acontecer, trocava-nos; Daí a explicação para um acto que podiam achar "estranho".

O sonho em si, talvez não vos diga nada, mas como vejo as coisas de maneira diferente e tento examinar tudo o que me rodeia, vejo, ouço, digo, sonho, vou ter mesmo de pôr por escrito aquilo que vi e porque razão este sonho, há muito esquecido, me é tão... intrigante.
Poderia dizer que era só mais um dos sonhos recorrentes que todos temos ao longo das nossas vidas. O que é perfeitamente "normal", e há até quem estude isso, como é abordado no documentário "NOVA - What Are Dreams?". A primeira coisa que me surgiu à cabeça, foi um sentimento de déjà-vu. Eu próprio me apercebi de que reconhecia o sonho, aquele cenário e mais importante ainda, das emoções.
Bom, terei de dizer que segundo neurologistas, os déjà-vu são um erro do cérebro. Eu não acredito que o meu cérebro tenha erros ou construa falhas. A nossa capacidade de nos relembrar-mos de certas cenas e emoções, esta directamente ligada à memória e à previsão de eventos, o que é imperativamente importante para a nossa sobrevivência. Portanto, dizer o que cérebro tem falhas a esse ponto de déjà-vu, é para mim um erro.

O sonho transportava-me para o interior de uma nave oval branca, como uma espécie de bola de rugby, mas todo o interior estava vazio e o chão parecia feito de azulejos quadrados mais ou menos do tamanho do meu pé. Tinha algo como 14/16 anos, e conseguia ver o universo através de amplas janelas. Não sabia se a nave estava a andar, porque tudo lá fora parecia parado. Um sentimento de solidão abatia-se sobre mim. Estava sozinho. Não ouvia vozes, não existia mais ninguém. Não havia quartos, balcões de cozinha, mesas, comida. Apenas eu, dentro de uma nave ao qual não sabia o destino.
Numa idade em que nunca tinha visto filmes de guerras espaciais ou sobre o universo, apesar de o meu pai me falar disso e possivelmente ter visto alguma imagem na capa de um livro, não tinha o conceito de viajem no espaço ou sequer de uma nave, apesar de reconhecer que conhecia muito bem a sensação de abandono e solidão. Foi um sonho muito vivido na altura, apesar de não o compreender quando acordei. Hoje, quando voltei a sonhar com o mesmo, senti exactamente os mesmos sentimentos. Principalmente a de vazio. Sei que é difícil compreender, e ainda mais difícil é para mim explicá-lo, mas quer eu queria acreditar quer não, isto, não foi um sonho, mas uma memória de uma vida passada. Não, não sou uma reencarnação, mas este sonho é tão intenso, tão real, tão emocionalmente detalhado, que quando acordei, julguei tratar-se de uma memória verdadeira e não só de um sonho que tive quando era criança.

Este viajante solitário, numa nave desprovida de ornamentos, relembrava-me o filme "2001 Odisseia no Espaço", baseado num livro com o mesmo nome, escrito por Arthur C. Clarke. Um filme que viria, muito pouco, já depois dos meus 14/16 anos, e finalmente aos 22 em mais detalhe. Percebi hoje mais tarde, de uma possível explicação para o sonho. Este viajante nunca poderia ser um organismo orgânico, porque não havia comida na nave, e muito facilmente sucumbiria à paranóia do silêncio e da inexistência de contacto físico, tão característico e necessário nos animais. Seria um robô. Uma supra-inteligência que vagueava pelo espaço, de estrela em estrela, de planeta em planeta, à espera do Big-Crunch. Seria um viajante, construído à milhões de anos por uma espécie já extinta. Um viajante sobrevivente a alguns Big-Crunchs, e que existia com um único propósito: Repopular os planetas. Talvez dê um livro, e posso dizer que já o ando a escrever à algum tempo, mesmo antes de ter este sonho. Foi uma inspiração, não haja dúvida, mas também um momento muito estranho para o meu cérebro, para a minha personalidade e percepção daquilo que é a realidade, as memórias e os sonhos.


Um aparte:
Sonhos são uma outra dimensão "física". Quase como um "13º Andar".
Ou serão histórias criadas por nós, para ocultar o que realmente se fez do outro lado?
Outra teoria é a de que nos sonhos, todos nos juntamos.
Serão memórias de vidas passadas?
Talvez também uma maneira de manter o relógio biológico actualizado?

Fui capaz de dissecar o sentido emocional e psicológico de dois sonhos, e todos tinham uma razão. Todos me fizeram re-viver emoções ou aprendizagem, como acontece no dia-a-dia. Cada conversa, cada expressão, cada cena e cenário tinham uma razão psicológica de ser. Como já o disse: mostravam-me coisas que já tinha vivido, visto, ouvido, e situações de interacção humana.
Acredito que sirvam para nos ajudar a continuar a evoluir, errar e aprender. Servirão também para nos ajudar a compreender melhor um problema, visto que o nosso cérebro está mais imaginativo e mais activo durante os sonhos.
Não estamos a dormir, estamos a evoluir.
É também uma forma de treinarmos as nossas capacidades para lidar com situações de stress, violência, vergonha, saudade e felicidade. E podemos revivê-lo várias vezes, sem nunca morrer realmente.

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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Silêncio...



Sentia-se o calor da terra e o chão calmo ser varrido por uma leve brisa. As estrelas caiam com o sol e a escuridão enchia o céu, levantando quem de noite não dorme.
Silêncio. Como uma doença profunda e um sono pesado. O som do mundo cessava, permanecendo melancólico, murmurando aos seres uma melodia harmoniosa, leve ao ouvido, maternal ao toque, reconfortando o pêlo e aquecendo o sangue. A natureza fechou os olhos e adormeceu. Ouvia-se o uivo do vento atravessar a terra como um cobertor, uma nota orgânica, que imitava o som do coração.

Silêncio. Tum-Tum. Tum-Tum. O vento parou, o sol desapareceu e tudo morreu, sem gritos ou rugidos. Sem fugas ou esconderijos. As flores perdiam a cor, as pedras o cheiro. Criava-se, alma a alma, um oceano azul infinito, límpido, calmo, que embalava os sentimentos num corpo sem sentidos. Não havia choros, medos ou tristezas, apenas uma paisagem decorada, bela. Uma musa desceu dos céus, pairando sobre um animal. Não haviam palavras a dizer, ou cânticos de embalar. Uma estrela cadente riscou o universo e a musa olhou-a. Deitando-se sobre a relva, contemplou o tenebroso estrondo que se espalhava invisível até onde a vista alcançava.

Silêncio.
Tum-Tum. Tum-Tum.
Os vulcões explodiram e o chão tremeu.
Despertava assim a vida.

Aqui, onde a terra se acaba e o mar começa...

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terça-feira, 20 de maio de 2014

Tenho medo de trovoadas... [2]


Na varanda, vi a noite queimar o céu como fogo, silenciando devagar o mundo. O vento soprou as folhas do chão e as gotas caíram sobre o meu corpo curvado, fechado sobre os joelhos que segurava num abraço apertado. O vestido tornou-se gelado, pesado, proporcionando-me um momento de melancolia profunda, sentindo-me vazia e sem vida. Estava sozinha, baloiçando no confortável silêncio do universo, perpetuando a fadiga depressiva numa espiral eloquente que me roubava as forças e a mente.
Uma faísca percorreu o horizonte, subindo aos céus numa fuga desajeitada de curvas, tentando escapar aos horrores deste mundo. O meu coração parou, os olhos iluminaram-se e a pele sentiu a força do impulso longínquo. Encolhi-me, segurando fortemente no pouco que restava de mim, para que não fugisse também. E antes que fosse capaz de absorver o susto, uma melodia tenebrosa caiu, intensificando o seu tom de voz aos meus ouvidos, a força das suas mãos sobre o meu vestido e odor em redor dos meus cabelos. Tapei os ouvidos com as minhas mãos geladas, sentindo na cara, as vergas que o vento criava a partir de madeixas do meu cabelo. Chorei. Por medo. Por abandono.
Senti o calor na cara e olhei para a fonte. O pôr do sol surgia brevemente no horizonte e esperei. Esperei que o calor daquele momento único me maravilhasse a mente defunta, e observei, atónita, o arco quente de cor intensa, desaparecer no fim-do-mundo como uma gota que escorre através da pétala longa de uma flor e cai. Morta e inanimada.

Não existe vida, porque eu não a desejo.
-- Todos querem viver.
Mesmo no fundo do poço?

O Universo ainda não explodiu.

Tenho medo de trovoadas... [3]

domingo, 18 de maio de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [10]



A tua voz mudou e o olhar tornou-se mais sedutor. A minha perna tocar, tornara-se num dos meus acidentes favoritos. Poder tocar-te finalmente, cravou com força em mim, o desejo de te possuir naquele momento, no meio de um bosque abandonado e iluminado apenas pela luz do Luar. E quando a Lua desse lugar às estrelas, sentir a vida sair-te do corpo ao mesmo tempo que atingia o clímax. A corda que trago no carro, há muito tempo que não sente a pele de uma mulher. Está sedenta de sangue e desejosa para criar a marca fúnebre no teu pescoço sedutora-mente escondido por detrás desses longos cabelos loiros.

Era incrível a sensação de ser observada com tanta atenção pelo teu olhar masculino. Conseguia sentir-me dominada pela tua simples postura e maneira como seguravas no copo da coca-cola. Voltas-te a tocar-me na perna e sei jeito, tentei disfarçar um sorriso colocando uma madeixa de cabelo por trás da orelha enquanto ajeitava a gola do vestido da Joana.

As tua mãos dançavam sobre a pequenita, que permanecia distraída de toda esta cena incrivelmente perturbadora e aliciante. Não costumo brincar com as coisas de fodo... muito menos sentar-me na mesma mesa que elas. Vais ser a minha morte.
Olhaste-me de novo, com um sorriso controlado e a face rosada. Anseio o momento em que te tire as expressões dessa cara de anjo. Comeste e bebeste mais um pouco, apenas para disfarçar uma fome que já não existia à mais de dez minutos e preparaste-te para dizer algo; Mas antes que dissesses alguma coisa, fui distraído pelo som de sapatos altos de uma segunda mulher que parecia dirigir-se a mim, confiante e com um ligeiro decote. O teu olhar trespassou as pessoas, descamuflando daquele ambiente caótico e barulhento uma mulher decidida. Isto vai ser interessante...

O som do seu caminhar aproximava-se num compasso metódico, como o tic-tac de um relógio antigo da casa dos meus avós que sempre odiei desde pequena. Aquele som oco entrava-me pelos ouvidos debaixo da almofada, enquanto tentava dormir ou descansar. A raiva cresceu no meu peito.
Estando eu no meu período fértil, o meu cérebro disparou uma reacção violenta por todo o meu corpo, espalhando pelo ar hormonas de aviso a outras Fêmeas. Este macho alpha, incrivelmente perfeito para gerar rebentos bonitos e saudáveis, seria só meu. Agarrei-lhe imediatamente na mão que poisava na mesa fria e recebi o seu olhar surpreso. Este macho, rapidamente controlado depois de me apertar confortavelmente a mão e sorrir, caíra na minha teia de sedução. A competição reparou no toque íntimo que dava ao meu suposto marido e continuou a caminhada de ombros caídos.
-- Você tem umas mãos muito bonitas! Adoro ver homens com as unhas limpas. -- disse, fitando os olhos da víbora que passava por trás deste homem encantador.

Hoje vai ser a minha noite de sorte!

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [11]

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tenho medo de trovoadas...

O sol iluminou de novo a cidade. Aos poucos, casais mascarados e enfeitados conquistavam as ruas com as cores dos seus fatos. Os turistas desciam até aos cafés, tomando um pequeno-almoço acompanhado de uma conversa breve, de uma boa paisagem e de um desfile nunca antes visto, que ganhava força e amplitude com o passar das horas.
Ana, uma menina de 6 anos, de cabelo loiro encaracolado nas pontas, com olhos grandes e azuis, corria por entre a multidão, de saias e máscaras personalizadas, à frente dos seus pais que a vigiavam de perto.
-- Ana! Não vás para longe! -- ordenou o Pai, vendo o sorriso maroto desafiar a ordem. Junto dela, parou um rapazito da mesma idade agarrando com algum imperialismo, uma pequena máscara branca com um sorriso enorme de bobo esculpido. Ana sorriu e sem esperar, foi surpreendida por um beijo.
-- Raquel! Olha... -- chamou o Pai, apontando para a sua filha, com o olhar. A sua mulher, que mexia nalgumas roupas na banca à sua frente, deslumbrou o primeiro beijo da sua mais pequena.
-- Ohhh tão queridos. -- emocionou-se.

Um trovão rasgou o ar, as ruas e o céu.
À medida que corria, sentia o alcatrão áspero debaixo dos pés, a irregularidade da calçada e um forte peso no peito, para além de uma ausência de consciência espacial. A sua mente estava em branco. Recordando-se, vezes sem conta, do barulho, das faíscas e da arma negra que pesava na mão daquele senhor mascarado. Nos ouvidos, levava o grito da sua mãe.


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Escrito a: 04-11-2013
Concluído a: 15-05-2014
Continua...?

terça-feira, 13 de maio de 2014

Não são sonhos...


Os horrores que dizes sonhar, que dizes ver e imaginar durante a noite, não são imaginações ou fantasias que desconheces a origem. Não foi um sonho, foi uma experiência que viveste. Estiveste lá. Foste a personagem principal e sentiste no teu cérebro todos os arrepios do corpo. Sentes a tristeza, a saudade, o ciúme, a ansiedade e o medo. Não são apenas sonhos, são memórias do teu outro eu, perdido algures noutro universo. Não são previsões, são o passado de um eu que não recordas. Que não te faz mas que se torna e vai tornando, na fantasia irrealista da vida que levas de olhos abertos. Aquilo que és não existe nesta escuridão que te surge de olhos fechados. Não cresce, mas morre, perseguido e afogado, medroso e ranhoso, fugitivo para sempre do teu próprio Eu, que não sabes ouvir ou ver. É de ti quem foges quando te perseguem.

Não são invenções "estranhas" na tua cabeça. São emoções e recordações do monstro horrendo que foste antes de fechar os olhos, e na personagem dos sonhos dos outros cada vez que os abres. Não existes verdadeiramente, até sentires na garganta o sopro da vida e o medo em forma de adrenalina acordar o teu corpo do sono profundo, que muito lentamente, deixaste substituir a realidade ilusória. É uma falsa ideia que te cresce na mente, e não a criação de liberdade. Não são teus, porque nunca foste verdadeiramente deles.

Encontrei beleza na escuridão...

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [9]


Deixei a pergunta divagar um pouco no ar, enquanto me deixava seduzir pelos teus olhos sobre o meu corpo, carente de mãos grandes e masculinas. Relançaste-os de novo sobre o meu peito, os meus lábios e a falta do anel no meu dedo. Sentia um certo desejo na tua respiração, que tentavas esconder debaixo desse fato que te apresentava dono e rico da tua mente e vida. Exteriorizavas uma confiança que com o tempo aprendi a esquecer, doente e demorada. Adorava sentir de novo a força de um homem controlar a minha voz, a minha boca, os meus cabelos e as minhas saídas.
-- Não. Felizmente não tenho necessidade em fazer exercício. Até porque estas pernas nunca foram feitas para correr longas distâncias. Devo ser daquelas que nasce para ser caçada no momento certo.
-- Está mesmo muito bem, para quem não pratica exercício físico. -- respondeste um pouco surpreso, aproveitando para analisares de novo a curva dos meus seios no vestido, a linha do meu pescoço e a tez da minha pele a descoberto nos braços.
-- Dedico grande parte do meu tempo à minha filha. O que por si só, já é um grande exercício, acredite. -- passei a mão sobre a cabeça deste pequeno grande milagre. Bonita e profundamente simpática. -- Sai à mãe. -- sorriste comigo. Os dentes brancos perfeitos ofereceram-me um pequeno e rápido doce, que não quis largar, mesmo depois de a sensação ter desaparecido. Senti-me atraída e compreendida. A porta de vidro que dava acesso à varanda ampla da parte de fora do shopping, permaneceu aberta durante alguns segundos, deixando passar um ligeira corrente de ar que subiu pelas minhas pernas, tocou nos meus cabelos e me invadiu o nariz com um perfume caracteristicamente masculino. Senti-me protegida e objecto de desejo ao cheirar o teu odor corporal.
Devoraste calmamente outra bata, olhando posteriormente em redor. A tua postura incomodava-me a anca e a maneira como agarravas agora o copo do sumo inspirava a minha mente. Adorava sentir esse ligeiro apertar da tua mão sobre o meu pescoço, apertando-o gentilmente a cada beijo no meu peito, até se tornar num garrote tão forte que o ar me fosse difícil de respirar e o orgasmo surgisse com o medo de perder a vida. Ajeitas-te a gola da camisa e defrontas-te o meu olhar quase conquistado. Eras um estranho, com charme mais do que suficiente para fantasiar ser violada por ti.
-- Deixe-me que lhe diga. -- comecei, tentando construir uma frase incapaz de ser compreendida pela Joana que ainda brincava activamente com o seu peluche. -- Adoro o seu perfume. E tem um... certo charme que é difícil ver nos homens hoje em dia. -- lisonjeei-te. Percebi o ego crescer dentro de ti através do sorriso que me dava confiança. Limpaste a boca.
-- Bem... é a primeira que repara. -- respondeste com uma certa timidez na voz, apesar de sentir uma certa criatura narcisista crescer dentro de ti. Os olhos ganharam uma cor mais clara, misturando-se num verde dourado. -- Mas a senhora não fica nada a traz! Também não pude deixar de sentir o seu perfume. Amor Amor, certo? -- as duas palavras ecoaram erótica-mente através do canal auditivo, arrepiando-me a espinha e humedecendo-me a cona entre as pernas.
-- Como? -- perguntei de novo, fingindo não ter percebido, só para sentir a tua voz bater-me no peito, subir-me pelo pescoço e sussurrar-me ao ouvido. Crescia em mim uma volúpia incontrolável de me tirares dos lábios o leve batom que permanecia depois de cada trincadela no hambúrguer.
-- Sim! -- respondi de olhos bem abertos, fingindo-me admirada pela descoberta óbvia de um homem inteligente como tu. Esqueci-me da presença de Joana e fantasiei ser perseguida até ao carro, onde me tapavas a boca e violavas cada curva provocadora do meu ser feminino. Outro arrepio percorreu-me a espinha, descendo até ao topo do meu rabo. Eu não posso estar bem. Este sumo deve ter qualquer coisa que me está a deixar com os calores.
-- É um perfume muito sedutor. Dá... um certo brilho e toque feminino à mulher. Muito hipnótico e provocador. Torna uma mulher simples em... -- tossiste, olhando para Joana.
-- Já uso a algum tempo. Há vezes parece que o transpiro. Fui bem fumada. -- comentei num riso escondido pela minha mão, contagiando-te. Joana, criança, imitando-nos através dos seus neurónios-espelho, sorriu, demonstrando a sua felicidade numa súbita subida de energia que exteriorizou em pulos altos no seu peluche. Os teus olhos brilharam e a perna roçou na minha. Senti o forte músculo sobre a minha meia de lã fina, largando uma incrível descarga de energia por todas as minhas partes íntimas. Sorri-te sedutora-mente, mordiscando o lábio.

Adoro sentir-te roçar em mim...

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [10]