segunda-feira, 18 de junho de 2012

Os meus três botõezinhos...



A noite põem-se, e eu só penso em ver-te chegar a casa... receber de braços abertos com um grande sorriso no rosto, os nossos filhos que correm desenfreados e que nem tolos para junto de ti.
Ver-te chegar a casa é a melhor momento do meu dia, seguido de um caloroso beijo e um abraço único que me mata as saudades. Sentir-me assim aconchegada, rodeada por tudo o que és e me fazes sentir. Desabafar os problemas do trabalho,fazeres-me rir com coisas que nem sabes que dizes ou encantares com a tua ternura, as tuas palavras... amo o teu sorriso!

Não tenho palavras para descrever o que sinto quanto te vejo tão concentrado com a Alice e o André, entretidos com os seus jogos, com os seus legos. Tornas-te numa autêntica criança quando te sentas com eles, naquelas mantas que eles teimam em encher de toda a bonecada que nunca vi na minha vida e que birram em nunca arrumar. Que três... ai a minha sorte!

Os passeios não são passeios, são autênticas viagens! E aqueles puzzles que costumas trazer? Não sei como tens tanta paciência... mas consegues sempre cativar-me, eu!, uma pessoa tão difícil de entreter.
Até quando trazes os Ovos Kinder para eles eu salto de entusiasmo à espera de também receber um pequeno carinho... mas aqui a mamã tem mais sorte! Recebe logo uma grande caixa  de bombons e um beijo ainda mais delicioso...

Anseio aquela língua que brinca na minha boca, as mãos que me afagam os cabelos com uma prazerosa lambidela na minha orelha, no meu pescoço, no meu peito... as tuas mãos na minha cintura, meigamente deitando-me na cama com o teu frágil coração que só eu conheço.

Abraça-me, beija-me, ama-me... diz-me, segreda-me... peço-te!
Não te percas neste mundo que só tu o sabes tornar bonito.
Não chores minha eterna fantasia, meu encanto, meu príncipe... estou aqui.
Um dia sem ti, e o meu coração perde-se nas ruas da amargura onde se encontra com a tristeza e a solidão, que só estes dois piolhitos me fazem esquecer.
Deixas-me um trago amargo no peito e um tremer incontrolável nas mãos cada vez que nos zangamos ou discutimos. Passo os minutos e as horas a desejar que olhes para mim com esses teus olhos hipnóticos e me faças sentir que está tudo bem. Que me beijes como me beijas-te no nosso primeiro dia, no nosso casamento, na lua de mel...

Fazes-me sentir completa com um simples sorriso... és maravilhoso! Quando estas duas andorinhas nasceram, presenteaste-me com a tua singela companhia que tanto me fez derreter de mimos e miminhos. A paciência que tiveste comigo e os dias de sono perdidos...
Sou carente dos teus cuidados, das tuas caricias, do teu amor, das tuas delicadas palavras e suave ternura.

Às vezes é difícil lidar contigo, mas nunca me arrependi de ter casado com um homem como tu, que me fez na mulher que sou hoje. Poderia ter tudo o que sonho na vida, mas sem vocês nunca seria verdadeiramente realizada.

Amo-te...
A ti e aos nossos botõezinhos!

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