Chegámos ao tempo, em que destingir o preço dos alimentos, dos produtos, dos objectos, é mais importante que destingir a sua qualidade.
Somos obrigados a olhar para o seu preço, o seu valor, a sua imagem e marca, e traçar uma lista de prós e contras.
É triste termos de comparar o preço dos alimentos, do pão, do queijo e do fiambre, do leite, do azeite e do óleo. Da manteiga, dos iogurtes.
Apenas os ricos vivem felizes. Apenas os ricos vivem despreocupados do saldo da sua conta bancária. Apenas os ricos têm razão para sorrir. Assim parece.
Vão mais longe, fazem mais, comem melhor, são mais saudáveis. Tanto física como psicologicamente. Não estão obrigados, nem se obrigam a cortar, a encolher os seus desejos, os seus prazeres, os seus caprichos elevam-nos.
A sua capacidade de se poderem satisfazer, torna-os mais saudáveis, "inteligentes", mais "felizes", mais "realizados".As sensações que "nós" perdemos por não podermos ter direito ao mesmo que os outros.
A educação é um direito para todos, mas a boa alimentação é para aqueles que a podem pagar. Bem... até a "melhor" educação tem um preço.
É uma sociedade, onde uns são escravos, para que os outros possam ter o melhor.
Ao destingir o valor das coisas... perdemos a capacidade de pensar na sua qualidade. E por causa disso, o nosso cérebro torna-se pequenino e encolhido.
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