quinta-feira, 8 de abril de 2010

Amor de crianças...


99% dos namoros, acontecem sempre com 2ªs intenções.
Ela tem algo que ele quer/gosta.
Ele tem algo que ela quer/gosta.
Normalmente não é só 1 coisa, mas também os há.
Quer seja pelo dinheiro, pelo tipo de família, pela área onde mora, pelos amigos, pela musica, pelos filmes, pela bravura, pela coragem, pela força, pelo físico, pelos lábios, pelo cabelo, pelos cadernos, pela postura, pela roupa, pelo perfume, pelo cheiro, pelos pais, pelas amigas, pelos amigos, pelas noites de "aventura"....
Todos eles acontecem com 2ªs intenções. À! E como é óbvio, pelo sexo.

Ora... ainda que as mulheres de "hoje", as pitas de hoje, as raparigas, as cachopas de hoje queiram alguém que gostem delas, que as tratem bem, que as ajudem na cozinha, na limpeza da casa, na educação dos filhos, que as ajudem a tornar mais fácil "todos" os trabalhos pesados que sempre fizeram, mais rápido e fácil.
Elas continuam a preferir aqueles calhaus de merda, que a única coisa que têm é músculos desenvolvidos, e não é no cérebro.... (é não mão e o corpo).

Lembram-se daquelas festas, aquelas coisas que se faziam, entre turmas, que era organizado pela turma...
E havia sempre aqueles gajos que não eram bons a nada, mas que até ajudam as raparigas, quer fosse no inicio, durante ou no fim, que faziam tudo aos colegas...?
Bom, eu era assim, fazia tudo porque os considerava meus amigos, mesmo que eles me batessem nos outros dias do ano... (hoje sou pouco amigo, muito desconfiado, e sempre atento ao tipo de personalidade de cada "pessoa" que me passe pela frente.)

Mas continuando... Ainda que esses rapazes as ajudassem no fim, nas limpezas e a arrumar tudo, elas, por muito que hoje em dia quisessem "namorar" ou estarem "casadas" com um homem assim, elas, foram CASAR com aquelas bestas das trevas, que sempre odiaram, (e ainda hoje odeiam), mas que, por alguma razão, desculpam-se dizendo que eles são "homens", são másculos e viris, são "pais-de-família".
E os coitadinhos, que sempre fizeram "tudo" para se tornarem no "homem-perfeito", são rejeitados, porque, afinal elas querem é bois e não coelhinhos...

E ainda que apesar de vocês poderem ver na rua, alguns casais com um amor verdadeiro, saudável, e com um esforço de 100% vindo de cada um, esses casais são o 1% da nossa "equação".

Quando uma pessoa fica apaixonada, ou cheia de vontade de comer a outra, a primeira coisa que desaparece do cérebro, é a realidade, a razão, e o pensar.
E farão coisas que antes achavam horrível, que odiavam, ou tinha fobia. Tudo porque, pensam, que realmente amam alguém. Mas... amar alguém não será simplesmente "passar tempo juntos", mas sim saber que ambos irão aproveitar isso. Que ambos estão em sintonia, que acima de tudo, são amigos.


Nunca namorem com alguém do qual não fossem amigos.
Os opostos não se atraem, nem completam-se. É treta!
Ter consciência, de que tanto ele como ela, querem aquilo, se preocupam com a relação, de que a amizade se junta extraordinariamente bem com o "amor", então sim, poderá ser uma boa relação.
Existem amigos que nunca na vida se apaixonariam um pelo outro, mas que se dão muito bem como amigos.
Mas... os namorados não deviam dar-se também assim?
E dão-se! Mas pelos vistos, os "amigos" são algo estranho.
Os amigos são o diário onde choram?
E os namorados? servem só para fuder e dar beijinhos? Arranjem umas putas e uns bêbados, e têm tudo isso. Não precisam de se comprometer com ninguém...

A relação que tu tens com os teus amigos mais íntimos, é diferente da relação para com o teu namorado/a?
Não lhes contas segredos? Não estás com eles? Não é alguém com quem te preocupas, com quem falas, que ajudas, prometes, "compras" presentes, fazes festas surpresas...?
Será porque... afinal aquele amigo/a intima/o é feia/o, e o teu namorado/a é o príncipe encantado?
Então, sempre parece que "namoras" com segundas intenções para além de gostar da "personalidade" dele/a, ou por vocês se "darem tão bem"...

A ultima coisa que eu quero, é não conseguir ver uma relação de um ponto elevado.
Explicando... ver tudo com clareza, sem que o meu "cérebro" seja governado pelo "amor".
Ficar cego numa situação destas, seria como caminhar com o diabo e não saber.
Se bem que, eu prefiro caminhar com o Diabo, do que com "Ele" (o vosso senhor deus).

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