sábado, 21 de julho de 2012

Globalização de consciência e mentalidade


Hoje acordei com algo a caminhar pela minha mão. Meio a dormir joguei a outra num estalo e espalmei a mosca que me incomodava. Esfreguei a mão nas costas da outra para ter a certeza de que a matava. Acendi a luz e deparei-me com uma centopeia esmigalhada. Fiquei acordado por uns minutos e deitei-me numa posição confortável. E o sono? Carago! Qualquer comichão fazia-me pensar que era outra centopeia. Não dormi mais nada, mas fechei os olhos e apercebi-me de algo...
O meu cérebro acordou-me por se sentir ameaçado. Reagiu a um "estimulo" exterior, perpetrado na minha mão. O instinto mais básico de sobrevivência existente em qualquer animal.
Algo está a vaguear pelo meu corpo? Pode ser uma aranha, uma cobra, um insecto, um predador, algo terrível contra a minha integridade física.

Nunca se aperceberam que acordamos a meio da noite para ir fazer chichi ou cocó? É o nosso cérebro que recolhe e monitoriza toda e qualquer acção no nosso sistema.
A bexiga está cheia? Vamos lá à casa de banho.
O corpo precisa de água? Vamos pô-lo a beber.
Este é a capacidade que o nosso cérebro tem enquanto gestor do nosso corpo.
Ora, se o instinto animal, é algo comum a qualquer ser vivo e herbívoro, no caso de plantas carnívoras, significa que descendemos todos do conjunto de células mais básicas. A auto-sobrevivência de um individuo é comum a tudo e todos. O próprio corpo está preparado para perder um braço e sarar depressa, seja bem ou mal. Nós mamíferos tivemos de nos adaptar depressa. Perder um membro e reconstruir-lo de inicio consumiria muitas forças e energias o que não era nada bom se nos queríamos manter vivos.


Abordo precisamente este assunto sobre o instinto de sobrevivência em "Qual é o nosso propósito?".
E segundo o raciocínio que tive durante a noite, ao perceber que um animal com a mesma capacidade que os humanos não seria muito diferente de nós, como abordo em "Animais espelhados como humanos..." e "O que faz dos humanos, humanos?".
Li também na revista New Scientist - 21 July 2012 um artigo com o nome "The Consciousness Connection" (online) "Are these the brain cells that give us consciousness?". (outro artigo online) "New Scientist's selection on consciousness".

[Illustration by Jonathan Burton]

O que me fez pensar que, se existem outros seres inteligentes no universo, porque existem, poderiam ser mais ou menos evoluídos. E para virem ao nosso planeta ou entrarem em contacto connosco, teriam de ser superiores ou igualmente avançados tecnologicamente. Tendemos em pensar que os ET's são seres de olhos grandes e corpos pequenos ou que são desfigurados comparativamente aos humanos, mas num documentário que vi recente, os estudos anatómicos e biológicos que se têm feito ao longo dos últimos anos, mostra que é mais provável terem uma aparência e semelhança física relativamente ao nosso corpo do que a qualquer outro animal que exista no nosso planeta. Significando que se eles fossem capazes de construir naves espaciais, teriam de ter evoluído da mesma maneira social que nós humanos temos vindo a fazer ao longo destes milhares de anos. Teriam de ter guerras, corrupção, jogos, informáticos, filósofos, designers, jornalistas, biólogos, cientistas, matemáticos, também tiveram ou têm religião, assassínios, greves, filmes, actores, revistas, sanitas, roupas, internet, computadores, carros. Passaram por tudo o que passámos. Vá... praticamente tudo. Tiveram um Nikola Tesla, um Albert Einstein, Copérnico, Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, Carl Sagan entre muitos outros cientistas e mentes inteligentes.
Significa então, que os seres de outro mundo, não são assim tão diferentes como pensávamos ou como não imaginávamos ou éramos capazes de ver. São animais como nós, mas com uma grande cultura e conhecimento muito semelhante à nossa no que toca às matemáticas, física, astrologia, crenças, medicina, educação e psicologia. Podem ser ligeiramente de nós? Podem, obviamente que podem e provavelmente até o serão mesmo, mas o básico que nos constrói, somos vírus que lutam pela sobrevivência, como abordo em "Qual é o nosso propósito?".


Vi num documentário sobre a vida no universo, e um dos cientistas afirmou que por o tamanho do universo ser tão vasto, tão "infinito", a probabilidade de existir alguém semelhante a nós, quase uma cópia, é bastante elevada, pois existe espaço para tudo surgir mais do que uma vez com aspecto semelhante. Pensem nos Sósias. Pessoas que se parecem com outras pessoas e que moram no outro lado do mundo. Uma probabilidade infinita...

E o facto de estes seres extraterrestres serem mais prováveis de se parecerem connosco em termos culturais, de tecnologia e evolução, leva-me a pensar num documentário que vi à dias no canal história da série Ancient Aliens. No episódio "Angels and Aliens" S02E07.
Segundo o documentário, as teorias que apontam para o facto de anjos desceram à terra, aparecerem diante dos humanos e ajudá-los a tomar decisões, não foram realmente anjos mas extraterrestres que tentaram encaminhar o melhor possível a nossa evolução. Dar-nos uma ajuda, oferecer-nos um corta-mato, um impulso cultural, filosófico e moral.
Como é que é possível então explicar que na Mesopotâmia os Sumérios tinham consciência do que era um universo, do que eram planetas, de calcularem uma estimativa para o próprio universo e planeta terra sem qualquer tecnologia como a que se descobriu algumas centenas de anos antes de cristo? Devemos ter em atenção que a própria bíblia é uma cópia do livro escrito pelos sumérios. Os próprios sumérios como abordo em "A razão da inexistência de deus..." "acreditavam" na existência de um inferno. Portanto tudo o que vem depois dos sumérios, como a bíblia e as religiões que a usam, são meras cópias rascas de uma história com mais de 5000 anos.
O que significa este conhecimento? Esta estimativa de idade para o universo? Isto só querer dizer uma coisa, que extraterrestres realmente desceram à terra. Os famosos Anunnaki. Anjos que vieram do céu.
Fomos visitados e ajudados de alguma forma por extraterrestres. É algo dificil de ouvir? Para mim nem por isso. Anjos bons e maus, são a prova de que realmente aconteceu algo físico. Existe violência e existe amor. Nós humanos somos a prova disso, mas não somos os únicos animais a praticar a violência e a amizade. Muitos animais fazem o mesmo. Juntam-se em grupos, matam e lutam pela liderança de um grupo ou por comer. Tal assunto abordo em "Animais espelhados como humanos...", "Qual é o nosso propósito?".

Algo também interessante é a consciência colectiva de indivíduos.
Vi à uns anos um mapa que descrevia cada país como uma pessoa. Se cada um fosse uma, qual seria e como seria? Um adolescente? Um idoso? Despreocupado? Conflituoso? Romântico? Cavalheiro?
(link para imagem do mapa)
De uma certa prespectiva, pode-se dizer de que irão existir vários tipos de extraterrestres. Uns mais espirituais que outros. Outros muito mais ciêntificos e outros mais religiosos. Tal como existem grupos de indivíduos. Os que acreditam na ciência e os que acreditam em histórias. Uns que são mais inteligentes do que outros. Uns que estão mais aptos para o exercício físico e outros para as artes. E se juntarmos universo paralelos à mistura? E a teoria de que é possível comunicar entre eles? Os momentos de "eureka" ou as "epifanias" não serão uma sobre-capacidade de outros indivíduos que migram para as nossas mentes durante uma fracção de nano-segundos?
Haverá todo um conjunto de seres que evoluíram de uma determinada maneira com uma determinada consciência e perspectiva do mundo. Uns seres simplesmente evoluíram pelo lado negativo que conquistam e dominam planeta a planeta, e outros podem ter evoluído pelo lado positivo onde ajudam outras civilizações e outros seres a coexistirem entre si e entre outros. Mas não é por serem seres angelicais e "perfeitos" que não tenham defeitos. Todos os animais são cruéis, e se não o são, são capazes de tais actos. Não é por o fazerem de forma psicologicamente consciente, mas por milhares de milhões de anos de evolução dos tais vírus que nos constroem. Os animais canibalizam-se, criam guerras entre sub-espécies como é o exemplo das abelhas e cobras, mas não os condenamos. Porquê? Não se andam também a matar? Não são seres perigosos que também eles podem matar por diversão? Caçar por desporto não é só por diversão, matar um animal implica que o comamos mais tarde, ou que o vendamos a alguém que o queira comer. É cruel a forma como se mata? Sim. E também é cobarde o uso de pistolas, mas é a evolução que desenvolvemos em volta das primeiras pedras, lanças e flechas. Acreditem! Antigamente para caçar um animal corríamos atrás dele com pedras! Matava-mo-los à pedrada! Comparativamente com um único tiro, a dor é menor. Não?

A violência é comum a qualquer ser. Até as plantas competem entre si, e lutam por terreno, como é o caso das silvas que destrói e mata outras plantas. Ou o caso de trepadeiras que crescem como parasitas.
Se estudarmos as plantas de uma forma tão analítica e dissecada como acabei de fazer e teremos uma outra visão e perspectiva. Iremos perceber que as plantas também têm semelhanças com os animais. Como é então possível? Deus não criou as plantas para que fossem inteligentes ou o admirassem, como podem elas agir sem cérebro de uma forma tão primitiva e semelhante aos vírus e outros tipos de organismos que conhecemos? Parasitas? Como os peixes que se deslocam junto ao tubarão para lhe comerem os piolhos?
Ou as famosas lombrigas, que se alimentam no nosso intestino. Significa que é algo comum mesmo em seres sem cérebro ou consciência?
Segundos testes feitos em plantas, também elas sentem de forma física a música, como falo em "O que faz dos humanos, humanos?".
A pintura é algo importante para a mente, mas a música influencia todo o meio envolvente. Existe um filme "The Last Mimzy (Mimzy - A Chave do Universo)", que aborda um pouco este tema da música. Em que o rapaz através de vibrações consegue coordenar um ninho de aranhas a criar uma ponte de teia. Em MythBusters - Talking to plants demonstram o mesmo. O crescimento das plantas é condicionado pela música que ouvem e não propriamente pelo sol ou pelos adubos. Até se usa para hipnotizar cobras. 
Resumindo, todos agimos de forma inconsciente e instintiva a vários estímulos, quer sejam pelo aspecto positivo ou negativo. Amor e violência. Todo e qualquer célula viva, vive para sobreviver, luta para deixar neste universo a próxima célula mais capaz e resistente de sobreviver. Existe uma guerra a acontecer desde que o universo foi criado. Não somos especiais, não fomos criados nem somos únicos. Aquilo que somos, pode ser visto em toda a parte na natureza. Desde as entranhas da terra até às nuvens.

Para compreender o que estamos cá a fazer, precisamos antes de tudo, compreender como vivem e interagem outros organismos neste eco-sistema que não desiste de explodir de vida.

"Por isso... da próxima vez que olharem para algum animal e pensarem:
-- Olha! Parece mesmo uma pessoa.
Tenham consciência de que não são eles que parecem pessoas, pois antes de nós existirmos, já eles caminhavam neste planeta à milhares de anos.
Não são eles que são parecidos connosco, somos nós que para além de descendermos deles, somos semelhantes a eles."
Fonte: O que faz dos humanos, humanos?

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O que faz dos humanos, humanos?
Animais espelhados como humanos...
Qual é o nosso propósito?
A razão da inexistência de deus...
O que é o "mal"?
A genética do Eu...
A genética do Eu... [2]

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