quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Adulto desproporcionado...


Eu não peço nem finjo!

Amaldiçoou-o quem tem, e desejo poder ter, poder dar.

E para mim, nada é pior, nem nada o será.
Despreocupado com algo que não me mata.
Sem o medo do ralhar, apenas a timidez me faz ocultar o que sou, e o que serei.

Sem medo da verdade, sem medo a de dizer.
Medo sim, do mundo, do fechar dos olhos.

Ser sem medo e falar.
Pode ser patrão, pai, mas eu também sou consciente!
Também eu sei fazer coisas bem.
Também eu ando a aprender o que eles já aprenderam.
Posso não ser dotado, nem inteligente, mas sou também alguém, que como eles, aprende e cresce no mesmo "país" que eu.
Que me dêem o espaço, o tempo e as oportunidades para aprender como vocês tiveram.
Mas deixem-me crescer ao meu ritmo!

Deixem-me respirar o ar jovem em mim, que transformo e que ainda posso criar.

Era suposto aprendermos com os mais velhos, nos momentos oportunos e importantes.
E não desaprender, e ganhar o medo. (repreensões), pois ser-se filho e jovem, é dificil, e termos uns "pais", que simplesmente querem que sejamos e saibamos o mundo que os rodeia, que eles levaram a vida toda a compreender, obrigam-nos a aprende-lo em metade do tempo.

Rasguem as máscaras da hipócrisia!
Rasguem esses ralhares que tanto trazem ás gravatas, e no cérebro!
Deixem-me crescer, com o mesmo tempo a que tenho direito.
 


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