Descalça, sinto os pés frios, a água molhar-me...
A saia preta, esvoaça gentilmente com a força da chuva...
Sinto os relâmpagos caírem perto de mim, iluminando o chão ladrilhado
tijolos de burro acho eu...
A noite turva o que me rodeia.. sinto-me levar...
Sinto-me caminhar nesta estrada, sinto medo.. pois não me posso controlar.
As minhas mão gelas, queimam-me os braços que esfrego, tento manter-me viva... quente.
A brisa leva-me a alma, leva-a para longe desta estrada... para o céu escuro, sombrio...
E as asas que antes me faziam sonhar com voar, desaparecem... com suspiros... murmúrios...
O frio começa a cortar-me o corpo, a cortar os fios que me suspendem neste mundo... que me ajudam a lutar e a manter viva...
A estrada que se ilumina efémuramente, apaga-se atrás de mim... deixando somente o vazio negro.
Emoções, sentimentos que voam como folhas... que afogam a minha mente frágil, triste...
E quando fecho os olhos, ergo a beleza com que nasci e sinto a chuva bater-me nos olhos...
sonho a vida, os aniversários, as brincadeiras...
Cheiro a natureza que me rodeia, pesados ficam os meus olhos, encharcados de pesadelos, de desabafos, do sujo que trago naturalmente dentro do meu corpo...
Rodopio em abraços, em sorrisos que me encantam e perfumam a alma...
E ouvindo o som do mundo, da chuva que cai, de cheirar a terra e o ar, de sentir o mundo tocar e penetrar-me o peito que se mantém forte e cresce ao que enfrento e vejo... caminho...
Para o sonho que desejo acabar, para a realidade que invento e vejo criar...
Sonha comigo meu príncipe,
deseja-me no teu leito meu romeu... e serei tua Jolita de sonhos e sentimentos que encanto e enlaço de prazeres...
Suspirando neste altar frio, onde jazo neste corpo sem vida, sonho e sinto relâmpagos, que me iluminam a estrada para a entrada deste buraco negro que vejo ao fundo...
Pintando o ar com estrelas que desvanecem... perfumando o ar, provocando sentimentos extremos que me arrepiam a espinha.. morro, e comigo te levo neste abismo que se fecha...
Assombrarei todos os teus sonhos, todos os teus dias, todos os teus pensamentos... só para te sentir...
junto de mim...
adoro-te...
A saia preta, esvoaça gentilmente com a força da chuva...
Sinto os relâmpagos caírem perto de mim, iluminando o chão ladrilhado
tijolos de burro acho eu...
A noite turva o que me rodeia.. sinto-me levar...
Sinto-me caminhar nesta estrada, sinto medo.. pois não me posso controlar.
As minhas mão gelas, queimam-me os braços que esfrego, tento manter-me viva... quente.
A brisa leva-me a alma, leva-a para longe desta estrada... para o céu escuro, sombrio...
E as asas que antes me faziam sonhar com voar, desaparecem... com suspiros... murmúrios...
O frio começa a cortar-me o corpo, a cortar os fios que me suspendem neste mundo... que me ajudam a lutar e a manter viva...
A estrada que se ilumina efémuramente, apaga-se atrás de mim... deixando somente o vazio negro.
Emoções, sentimentos que voam como folhas... que afogam a minha mente frágil, triste...
E quando fecho os olhos, ergo a beleza com que nasci e sinto a chuva bater-me nos olhos...
sonho a vida, os aniversários, as brincadeiras...
Cheiro a natureza que me rodeia, pesados ficam os meus olhos, encharcados de pesadelos, de desabafos, do sujo que trago naturalmente dentro do meu corpo...
Rodopio em abraços, em sorrisos que me encantam e perfumam a alma...
E ouvindo o som do mundo, da chuva que cai, de cheirar a terra e o ar, de sentir o mundo tocar e penetrar-me o peito que se mantém forte e cresce ao que enfrento e vejo... caminho...
Para o sonho que desejo acabar, para a realidade que invento e vejo criar...
Sonha comigo meu príncipe,
deseja-me no teu leito meu romeu... e serei tua Jolita de sonhos e sentimentos que encanto e enlaço de prazeres...
Suspirando neste altar frio, onde jazo neste corpo sem vida, sonho e sinto relâmpagos, que me iluminam a estrada para a entrada deste buraco negro que vejo ao fundo...
Pintando o ar com estrelas que desvanecem... perfumando o ar, provocando sentimentos extremos que me arrepiam a espinha.. morro, e comigo te levo neste abismo que se fecha...
Assombrarei todos os teus sonhos, todos os teus dias, todos os teus pensamentos... só para te sentir...
junto de mim...
adoro-te...
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