O tempo que me passa pelas mãos, desde o acordar até ao anoitecer... é tempo que não vejo, que não sinto, que não desejo...
Começo a perder-me aqui, neste espaço, neste tempo paralelo.
Onde nem sinto, nem tenho vontade, onde crítico mas não escrevo.
O desejo de escrever apaga-se, e o tempo toma conta do meu corpo cada vez mais cansado, de uns olhos feios e pesados a cada piscar.
Aqui, vejo as pessoas preocuparem-se, ralharem-se, enervarem-se, talvez tenham razão...
Mas eu não me importo, nem me preocupo, nem o quero fazer...
Para mim tudo é tão "banal" que o ralharem comigo ou chatearem-se, é-me indiferente...
E ao me verem tão despreocupado com coisas que a elas é-lhes tão importante, tão preocupante, chateiam-me e chamam-me á atenção por ser.. "despreocupado", "insensível".
Depois de tudo o que perdi, nada tem grande importância... nada tem importância...
E não me preocupo, pois o desejo da morte, que agarrado vem ás minhas pernas, me mantém consciente!
Não consciente do mundo, mas de mim mesmo.
Esta desconfiança que trago nas mãos e nos punhos, na boca... aprendo a dominar, para que seja a cada dia, melhor do que fui.
Desconfiança, de uns olhos já cansados, de pessoas a quem não deixo serem meus "amigos".
Não preciso, não quero, nem procuro.
Não acontecem, nem eu deixo acontecer!
Demasiado parvo? E eu importado com o que vocês pensam!
Não preciso de apoios! Nem de "amigos", nem de palavras "amigas" ou de "atenção"!
Nem que me persigam, que me compreendam, ou que me amem...
Depois do que sofri, se bem que eu hoje acho que não merecia, ter ou não ter ninguém ao meu lado, é-me igual. ainda que apesar de o meu "cérebro" o peça por vezes.
Que a morte me rasgue o peito, que me arranque do coração a alma que mantém viva a minha alma...
Estou cansado...
Se me sinto preocupado por não ter "namorada"? "amigos"? "emoções", sentimentos?
O meu cérebro diz que sim, mas eu recuso-me a aceitar o que ele me "diz".
Porquê? já antes mandaram em mim, e não deixo que o façam de novo.
E quando conhecer outra, que ela me conheça a violência que transbordo, pois assim, se ela me aceitar, será mais fácil... e dar-lhe-ei o que de bonito tenho. Se é que terei ainda.
Poderei ter medo, receios, ser ainda mais bruto, mas "incessível".
Ela abriu-me um buraco tão largo no peito, que não acho que consigo fecha-lo.
Não por "gostar" dela, ou pensar "constantemente" nela, porque não o faço, e até a odeio até certo ponto... em 90% dos pontos!!!
Medo dela... sim, medo...
Raiva negra que me mata a cada dia...
Os olhos cansam-se..
Não preciso de sentimentos..
Deles vive o meu e o cérebro de toda agente...
Mas não eu!
Eu vivo de mim, do meu auto-esforço, do meu suor, do conhecimento e das minhas conversas.
Vivo do receio, dos medos, das confusões, dos olhares, da raiva, das preocupações dos outros.
Eu fui humano... serei ainda em parte, pois a parte que me mantém nesse patamar infrior, sería ela... seria o "amor". Um auto-amor...
Eu aprendi! Não preciso de "amor" fingido, de "amor" ocasional...
Ela ainda atormenta os meus pensamentos... uma "amiga" supostamente.
Os meus "amigos", passaram a ser conhecidos, assim como os meus pais....
Conhecidos que se cravam em mim, mas que afasto sem remorços... morte!
Depois da merda que o meu "pai" fez em "divulgar" e gozar, e brincar e mecher no que é meu, a água ferve...
Mas não me preocupo, o "paleio para a praia", que vá com o caralho!
Eu digo, eu penso, eu faço o que me apetecer, aqui, no meu quarto, em todo o lado!
Poderão é não ver, nem ouvir nada... Pois de mim não receberão palavras de conforto, nem de carinho, nem de preocupação, nem sentimentos mútuos...
Não preciso de "conhecidos" nem de "pais" para estar bem "mental e emocionalmente", o meu único "desejo" neste post é o de expressar as minhas frustrações para umas 3 pessoas que podem eventualmente ler este blog... pois eu quero passar uma mensagem, informação, quero passar cá para fora, o que vejo, o que sinto, mas mais importante do que as pessoas que me "lêm", supostamente devem achar que me conhecem por lerem o que escrevo ou o caralho... :S, será para mim, um "diário" do pós-namoro...
Não o era antes, mas depois do que passei, passou a ser tudo o que eu quiser.
Eu não era mau, antes de me apaixonar, até era bastante tímido, bastante falador com um ou outro professor depois das aulas... Mas essa pessoa foi espezinha por aquilo, aquela coisa que eu antes amei, me preocupei...
talvez demasiado!!
E que se foda! morrer por ela?, não! nem lhe darei esse gosto que ela ainda deve trazer...
Beijos fingidos, mentiras enroladas em mais mentiras, um namoro completo por mentiras...
O ódio e o carinho que sinto por ela... ("ainda?"), fazem faísca...
Já fui alguém diferente, já fui mais simpático, mais brincalhão... mas não voltarei a ser nem ter, vida dentro de mim...
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