domingo, 14 de abril de 2013

A gravidez está sobrevalorizada...


Mas qual é a melhor forma de anunciar a gravidez? - Pais e Filhos

Faltou explicarem como é que os casais de jovens ou as raparigas adolescentes poderiam anunciar a gravidez aos pais e família, e já agora aos amigos.
O que é engraçado, porque para um jovem é o fim do mundo, para um "adulto" é um milagre, apesar de saber que a facilidade de se engravidar é bastante elevada.

É a hipocrisia social no seu melhor.
Porque quando somos novos, engravidar é o fim do mundo, quando somos "adultos" e achamos que somos ou estamos capazes de educar e tratar bem de uma criança, pelo menos o nosso primeiro filho, é um milagre. Mesmo eles sabendo que a facilidade de engravidar, quer seja antes dos 16 ou depois dos 25, é igual para ambas as raparigas.
Sim, talvez haja raparigas que tenham dificuldade em engravidar, devido a problemas genéticos delas, ou deles, mas dizer que estar grávida é a melhor coisa do mundo?
Acho que o próprio ego entra de rompante nesse sentimento e nessas imagens que temos da gravidez no geral, porque engravida-se tão facilmente, que acaba tudo por ser muito corriqueiro. Afinal, o que tem isso de especial? A nossa mãe esteve grávida, as dos nossos pais também, e sempre foi assim durante milhares de milhões de pessoas, mas continua-se a achar que engravidar é um fenómeno na natureza, apesar de sermos os mamíferos que têm o seu período fértil mais frequentemente, mais cíclico e mais normalizado do que os outros mamíferos. Achamos que só a nossa gravidez é que é uma coisa do outro mundo, mas já antes de existirmos, haviam mamíferos que davam à luz e sempre deram à luz.
O que tem então uma gravidez de especial? Tocando um pouco no ego que falei acima, ter o próprio filho bebé nos braços, nos seus primeiros anos de vida, em que ainda é fofo e nos faz rir porque é um bebé, é inocente, não percebe o mundo que o rodeia, mas que se interessa, que faz muitas perguntas, que chora e pede abraços, que dá uma certa vontade aos papás para que eles sejam melhores do que os outros, só porque gostam da mania do "superior" e "senhor doutor", até consigo dar um bocadinho de valor a isso. Já que os pais nunca fizeram nada de jeito na vida, fazem-no com os filhos, e os filhos são um investimento de uma coisa boa a longo prazo. O problema é quando os filhos saem piores do que os pais e se tornam ladrões, assassinos, agressivos, que batem em mulheres ou em homens, que são violentos, que são neuróticos e psicóticos. Aí... o pai já não quer responsabilidades ou não sabe onde falhou. Acaba por ser um filho que se torna num cão. Um cão que sempre foi muito fofinho, muito meigo, muito fixe e interessante, até ao dia em que morde em alguém e acabamos todos por ficar desiludidos.

O ter um filho, toca no ego dos pais, não só porque se pode moldar para o que queremos, para o que desejamos e para o que ambicionamos que ele seja. Basicamente um mini-nós, nas palavras de Dr. Phil. Servirá também para mostrar aos outros papás, amigos, amigas e familiares, do filho prodígio que achamos ter e onde investimos "todo" o nosso esforço e dinheiro. É quase a mesma coisa que comprar acções de uma determinada empresa que está a crescer, e que num dia, ao fim de uma dúzia de anos, começará a dar riqueza. O problema neste pensamento, é de que a riqueza tem de vir de trás. Convém ter-se uma boa educação para se caminhar de forma direita e com poucos solavancos na vida. Não, não sou apoiante de proteger os filhos de tudo, mas abrir as pernas, ser fodida, parir e deixar os garotos nas escolas e igrejas só porque não sabe o que fazer com estes fedelhos nojentos e ranhosos, só porque não se sabe como falar ou explicar-lhes os deveres e não ter paciência para TPCs, tendo apenas e só o conhecimento social e geral daquilo que se vê nas outras famílias, em revistas, filmes, publicidade, imagens e músicas... podem ficar felizes, pois pertencem ao grande grupo de pais que não sabe o que fazer com uma criança. Sabem abrir é as pernas, agora educar e responsabilizarem-se pelos próprios filhos... já é outra conversa.

Sim, de certa forma, ter-se um filho antes dos 18, 20 anos, sem se ter emprego, é algo de grande falta de responsabilidade, imaturidade e parvoíce. É-o, de facto.
Mas também não o é quando duas pessoas, por muito que se amem, não sabem psicologicamente nada sobre bebés? Sim, aprende-se, sempre se pode aprender, mas é a mesma coisa que irmos para um exame do qual sabemos todas as perguntas, mas simplesmente não estudámos a matéria previamente, vamos com a vontade toda de o fazer, mas quando é para escrever... UPS, fiz merda! Vamos todos confiantes, a achar que sabemos tudo, e a única coisa que sabemos é 1% da teórica que tivemos a rever 1 semana ou 8 meses antes. E uma base sólida de educação não se constrói em 8 meses. Não se traça um plano de vida em 8 meses. Não, quando se trata de um bebé.
Pronto, está bem, é verdade que ser-se neurótico e ler tudo também é capaz de fazer mal, mas é só capaz, e muito provavelmente nem irá fazer mal nenhum. O que faz mal não é a informação, mas como a utilizamos e a super-protecção que se dá às crianças. Esse é que é o grande problema, para além de não se saber lidar com elas, por acharmos ou não nos lembrar-mos de que já fomos assim, e não sei porquê, mas os papás de hoje em dia parecem esquecer-se disso a uma determinada altura da gravidez e depois durante toda a vida do garoto, estragam o que nunca souberam usar.
É verdade que eu não tenho filhos, que já me fartei de escrever muita coisa por aqui sobre o assunto, que volto a tocar nas coisas que já escrevi e a falar novamente nas ideias que apoio, mas deixa-me cansado e chateado ver tanta gente com a mania de que vai ser bom pai, quando nunca pegou num livro. Também é verdade que para se ser pai, à 500 anos não era preciso e nem sequer existiam livros, mas... se formos por aí, também é escusado tomar vacinas e por isso, devemos ser fortes e rijos, sermos homens de colhões grandes e aguentar o frio ou um osso partido. O problema é que a esperança média de vida ao invés de estar nos 79 para os homens e 82 para as mulheres, desceria logo para os 40/50.
Por tanto, se queremos crescer e evoluir, se queremos progredir na sociedade, convém usar o que está à nossa disposição. É a minha maneira de ver as coisas. Se tenho oportunidade, informo-me. Se não tiver, invisto o meu tempo a procurar.

Sim, ter filhos é um fenómeno que de facto não ocorre na natureza... Só pode, para as pessoas acharem que é algo divino e inexplicável... No entanto, não invalida de não poderem chorar ou de se orgulharem, apesar de ser tudo muito pelo riquismo, de ter filhos e ter descendentes, quase como se fossemos reis. E porquê? Porque agora, até filhos de pobres, (nada contra isso), podem ser reis. Podem um dia vir a tirar os pais da miséria. Uma miséria e um conjunto de dívidas que eles próprios criaram porque também queriam o "riquismo" para si. Uma mania que anda agora muito em voga desde os anos 70. A tal mania de os nossos filhos têm de ser advogados, médicos, doutores. Basicamente trabalhar em altos cargos para serem ricos. Não é para fazerem o que mais gostam ou no que são bons, mas no que lhes dá muito dinheiro. A ideia do povinho, claro está. Pobres a tentarem ser ricos só por mania e não por necessidade. E quando falo em filhos de pobres, falo em guetos, em povinho que a única coisa que sabe ver à frente é carros, motas, gajas nuas, cu de saias, cerveja e futebol. O básico e muito comum em portugal. Toda a cultura deste país, muito resumidamente.

A gravidez está sobrevalorizada... e as pessoas são todas hipócritas. Se ter um filho aos 23/25 é uma coisa assim tão boa, porque não aos 16 ou aos 18? à 50 anos, as raparigas tinham filhos muito mais cedo. Desde que tivessem capazes de dar à luz, casavam-se mal podiam.

Já nem falo em inseminação artificial e no facto de a probabilidade de nessas gravidez falsas, mecânicas e contra natura, terem uma probabilidade superior de nascerem gémeos criados em laboratório e não de forma natural, hereditária e genética. Por causa dessa porcaria da inseminação artificial, ainda vai haver muita guerra, principalmente pelos gémeos que nasceram de facto de dois pais com genes capazes de desenvolver gémeos. Eu começo a minha.
Se ser-se gémeo hoje em dia é uma coisa "rara" e ainda incomum, com esta merda das inseminações, o que não vai faltar por aí é gente clone umas das outras a meter nojo a quem por direito herdou genes que capazes de gerar gémeos.

Não paras de me surpreender...
A violência infantil...

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