quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O cérebro auto-metamórfico...


Não sei precisar qual o nome do documentário que me deu esta ideia, ou que abordou o tema. Já foi à alguns meses, infelizmente.

Todo o cérebro é auto-metamórfico. Ou seja, e esta é a minha teoria:
Todo o cérebro se transforma, se modifica, consoante as hormonas que possui no corpo, o cheiro que emana. O cérebro reconhece o corpo onde se encontra, e trabalha em conjunto com ele. É um órgão que mede a altura em que se encontra, a distância dos objectos, reconhece cheiros e distâncias do som, através dos vários mecanismos que o corpo, onde o cérebro se desenvolve, possui.

Trocar de cérebros para fazer tal experiência, ao fim de uns anos será completamente inútil, no meu entender, visto que o cérebro se habituou a todo o conjunto de químicos e mensagens que o seu corpo "verdadeiro" enviava e recebia. No entanto, tal como existem pessoas que ao perderem um braço, uma mão, ou uma perna, aprendem e re-ensinam o cérebro a perceber que o que antes existia já não existe, ensinam o cérebro a criar e manipular outro tipo de mensagens.
Caso o cérebro de um paralítico ou de um amputado fosse re-colocado num corpo saudável, talvez seja possível que o este se re-ensine a caminhar, a falar, a escrever, a agarrar objectos ou a focá-los.

O nosso cérebro é auto-metamórfico. Não necessito de o trocar de corpo para perceber isso. Como referi acima, os amputados, aprendem e ensinam o seu cérebro a lidar com a inexistência de um membro que antes podiam usar abundantemente.
Como já li em alguns livros e artigos sobre crianças, o nosso cérebro está constantemente a aprender e a arquivar informação, ainda que com o tempo seja cada vez mais difícil aceder.
Da mesma maneira que o cérebro aprende a lidar com um transplante de mão, fígado, rim, e segundo uma noticia, dois braços, então ao ser transplantado para outro corpo, como já vários cientistas tentaram, e acredito que ainda tentem, é algo que pode ajudar e salvar vários pacientes  E ao invés de se fazer transplantes de mãos, porque não o corpo todo? Na América existem hospitais que aproveitam toda a pele de alguém que morreu. Basicamente  desmembram toda uma pessoa para salvar várias. De uma perspectiva parece desumano e macabro, mas é uma necessidade. Um "mal" necessário.

Soldado americano recebeu transplantes dos dois braços
Chrysalis

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