domingo, 27 de fevereiro de 2011

As coisas como elas são...



Hoje, quando fui a coimbra, ao Retail Park, depois de ter dado uma volta àquilo tudo à procura do meu irmão, no fim, junto da ultima loja, estava uma garotito mais o pai sentados. Eu passo por eles, e o garoto ao olhar para mim diz num tom muito surpreendido:
-- "Olha, parecia uma rapariga...". Não olhei para trás, mas deu-me essa vontade, de certa forma acho que não o quis assustar, talvez, mas também fiquei um pouco pensativo, porque se tivesse olhado, o garoto podia ter aprendido naquele momento que um rapaz de cabelo comprido é um rapaz normal como todos os outros pacóvio MITRAS, que para aí andam.
Mas ainda assim, pouco tempo depois, apercebi-me de que se... um garoto era capaz de achar que eu era uma rapariga, qual foi a razão? Talvez seja porque as raparigas cada vez se vestem mais como os homem?
Ou são os homens que começam a perder aquela definição de estrutura óssea de uma mulher?
Eu claramente não sou uma mulher! Posso ter um cabelo comprido, uma cara, talvez mais femenina, mas o meu corpo é obviamente de um homem! E ainda assim, a revolução das calças de ganga já aconteceu à muito tempo! Contudo, não acho que as mulheres de hoje andem por aí com bigode, com mamas pequenas, e corpo de homem.


No Sábado, para ir ter com ela, sai com as cadelas, e ao atravessar uma passadeira, a Skuly atravessou comigo, e a Matilde ficou para trás a cheirar qualquer coisa. E ainda não tinha eu atravessado por completo a passadeira, e já o homem estava a arrancar enquanto chamava a Matilde. Eu fiquei parvo!
Será que o parvalhão não me viu o cão? Se fosse pequeno ainda se compreendia, mas era um Lavrador!
A cor não é lá muito comum, mas o gajo já me tinha visto, antes de parar na passadeira, os dois cães, e ainda assim nem sequer conto o numero de indivíduos atravessou a passadeira. Poderei afirmar que qualquer dia, a continuar a conduzir e a parar assim nas passadeiras, ainda atropela alguma criança!
Mas ainda hoje não percebi. Porque será que ele não viu a Matilde? Bem, quer dizer... eu sei que ele viu a cadela, mas como nenhuma das duas levava coleira, significava que nenhuma era realmente minha? E andava por aí um Lavrador? Sem dono? Um Lavrador não custa 5 tostões! Muito menos 100€! E falo de um puro!
Bem, tenho uma teoria... Sei, quando ando na mealhada, que as pessoas reparam mais depressa para a Matilde do que para a Skuly, porque a Matilde é um Lavrador, e quem tem um lavrador é rico, ou tem posses. Bem, segundo o post anterior, vêm precisamente o contrário! As pessoas olham para ela, e gostam, e PREFEREM a Matilde à Skuly. Depois de admirarem com baba e ranho, a cadela, olham para mim. Nem percebo bem porquê, mas segundo a minha teoria é para se certificarem ou verem se sou uma pessoa rica, ou se tenho ar de rico. Sou tudo menos uma pessoa normal! Rica, ou comum!
O homem, não assimilou a Matilde como sendo minha cadela, não só, de certa forma e talvez, por não trazer coleira, mas também porque não conseguiu juntar as duas coisas. Uma pessoa minimamente comum a um cão para ricos.

E já agora deixo aqui um "excerto" de uma situação que me aconteceu, e do qual é gostei bastante.
Estavamos num café, à noite, cá fora, e até estava a dar um jogo de futebol. E tínhamos levado as cadelas. Esta eu, o pedro e o rui. E estávamos a comer um bolito, só para nos certarmos e conversarmos um bocadinho. Entre tanto, sai uma rapariga qualquer de dentro do café, olha para a Matilde e diz:
-- Aquele cão é muito lindo.
E eu viro-me, sem medos ou receios, e com mais coisas entaladas na garganta, do moedas no mealheiro, e digo-lhe:
-- Mas é só para ricos!
-- Não é nada... -- disse a rapariga.
E eu com uma pena do caralho! Já me metem nojo de darem tanta atenção à matilde, só porque é bonita e simboliza riqueza, e é grande, e é escura e tem uma cor rara e bla bla bla!!! E é como referi já noutros textos.
As raparigas olham todas para as minhas cadelas, mas eu e o meu irmão que somos tão bonitos, já não olham. As gajas devem ser é lésbicas ou o caralho!! -.- Ou devem ter fetiches com cães.
Mas pronto. Agora que já tenho, elas que vão badamerda! Bem! Logo à partida, quem me olha com desejo só porque tenho uma cão destes ou ando assim ou assado vestido, que ate os cordelinhos e se ponha a andar! Que de interceiros anda isto cheio.

Eu gosto de andar, pelo menos eu, gosto de vestir algo, que me fique bem. Para mim, não para os outros. Pelo menos tento vestir algo que me caiba, e que me sirva. Que seja justo e não uma coisa qualquer. Bem, é o que o dinheiro conseguir pagar!
Não preciso de andar a olhar para gajas! Muito menos de me vestir bem para andar a engatar ou que me olhem! Porque odeio profundamente que olhem para mim!! Odeio! E ainda eu sei que algumas olham, talvez seja por causa do cabelo comprido, hoje em dia vê-se muitos com cabelo curto e à mitra ou chunga.
Pior de tudo, é que sei e consigo perceber que muitos, na universidade, me olham com um certo.... "desprezo" ou gozo. Nem sei porquê! Mas um tiro entre os olhos até que me sabia bem de lhes dar.
É... e depois fica tudo pasmado porque eu vejo as coisas, ou olho para as coisas de maneira diferente, normalmente, quando ando à procura, olho sempre para o fundo, para tentar ver se encontro alguém. E olho, quer dizer... sim, olho, porque ver é uma coisa totalmente diferente. Podiam estar gajas boas à minha frente, que para mim e para o meu campo de visão e de focos, era mais umas do que outra coisa qualquer. Não tenho necessidade, nem gosto. Olho lá para o fundo! E concentro-me nisso! Às vezes nem vejo pessoas conhecidas que me cumprimentam por estar tão concentrado.

As raparigas cada vez estão mais parvas, e os rapazes cada vez mais feios e se vestem mal! Para não falar da merda do corte de cabelo. Mas pronto... é uma geração de merda para mentalidade de merda.

-- Sabem qual é o nosso problema? É que damos demasiado, e ninguém nos dá nada!!
-- Como a outra! Tanto deu, tanto deu! Ficou sem nada!!

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