domingo, 2 de agosto de 2015

Até te vais burrar de medo!

[Scene from Urban Explorer]


Abre de novo a boca, e levas o outro olho inchado para casa da tua mãe. E se voltares a aparecer-me á frente, muda de passeio a menos que queiras ter um certificado de óbito inconclusivo.
Tornei-me no teu pior pesadelo. No cão de guerra a quem agitas a bandeira branca. Aqui vou eu, numa marcha suicida, apontada ao teu corpo enterrado no teu próprio desespero.
Cada vez que te olho, vejo o teu corpo tremer em arrepios de suores frios que te descem pela espinha. Aproxima-te e pode ser que tenhas sorte em sair vivo do nosso cruzamento. E quando fores para a cama à noite, é melhor vestires um segundo par de cuecas, não quero que sujes a cama cada vez que sonhares comigo.
Sim, eu sou o homem que te persegue! Eu sou o dilúvio do qual não podes fugir. Não sorrias, não tens motivos para isso! Enquanto eu existir não serás feliz! E cada vez que saíres casa, olha sempre por trás das costas! Porque te vou perseguir a vida toda de punhos fechados com vontade de te ver engasgar no teu próprio sangue!
Recorda a minha dor quando sentires os nós dos meus dedos esmagarem a máscara idiota que trazes contigo. Foi falta de amor e carinho? Não te preocupes, não apareci aqui para te educar. Não sou teu pai, sou o teu assassino! O teu psicopata pessoal, dedicado e fanático pela tua pessoa!
Colo-te às paredes do meu cérebro, numa teia de conspirações e acidentes do qual és vitima. Não tenho remorsos do meu inferno nem da faca que te degola a confiança, as palavras e te torna num gago cada vez que te olho nos olhos à distância de um grito depravado da minha existência. Sou o Alpha da matilha neurótica no qual te fechas.
Deves-te ter sentido tão sozinho, para abusares da minha fraca postura. Foste um pesadelo que se tornou num objectivo demente. Eu sou o final da história que começaste! Sou o teu fim!
Vou destruir tudo o que amas e encher a tua vida com a dor mais indiscritível que já sentiste! Fazer contigo o inimaginável e deixar-te pendurado pelo pescoço enquanto te vejo lutar na miséria do teu medo.
A minha vingança está a crescer, o teu tempo está a acabar e não te podes esconder! Vou-te apagar da história! Se queres viver, respira baixinho e não me voltes foder a cabeça!


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Lê-me, ouve-me, quando sentires a raiva controlar o teu corpo!

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