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Porque somos tão violentos?
Porque agimos de forma agressiva?
É sofrimento? É solidão? É falta de amor? De afecto? De atenção?
O que nos torna animais tão cruéis? Tão frios de coração, de empatia para com os outros?
Foi-nos ensinado? É-nos ensinado? Absorvemos o que a sociedade nos dá? Nascemos simplesmente, com esse instinto?
Somos mamíferos, e os mamíferos são violentos. São mortíferos, são cruéis, são caçadores e presas. São a sucessão dos répteis, e de todo o mundo de gigantes.
Está-nos nos genes, em cada célula, em cada glóbulo vermelho. Enfrentámos durante milhões de anos dezenas de extinções em massa. Ao longo desse período de tempo, perdemos familiares, perdemos território, comida, pastagens, uma casa.
Isso enraizou-se nos genes dos nossos antepassados de forma tão profunda e avassaladora, que ficou com eles em cada pensamento.
Somos o resultado da fúria da Terra. Somos o sofrimento colectivo de todos os animais que já surgiram. Somos descendentes das primeiras moléculas que apareceram no universo.
Somos o resultado da fúria da Terra. Somos o sofrimento colectivo de todos os animais que já surgiram. Somos descendentes das primeiras moléculas que apareceram no universo.
A violência é espontânea, seja onde for, pois a sobrevivência é mais importante do que a nossa morte!
No entanto... continuamos a tentar ligarmo-nos uns aos outros de alguma maneira. Tendemos em formar grupos, em fazer amizades e desenvolver relações/laços com pessoas que não são do nosso sangue.
Agrupamo-nos em grandes manadas e alcateias. A nossa força cresce em números, por vezes incluindo-se na célebre frase: Um por Todos e Todos por Um.
A nossa sobrevivência está condenada e a esperança média de vida é proporcionalmente reduzida, a partir do momento em que a solidão nos penetra o consciente.
A solidão surge com violência.
No entanto... continuamos a tentar ligarmo-nos uns aos outros de alguma maneira. Tendemos em formar grupos, em fazer amizades e desenvolver relações/laços com pessoas que não são do nosso sangue.
Agrupamo-nos em grandes manadas e alcateias. A nossa força cresce em números, por vezes incluindo-se na célebre frase: Um por Todos e Todos por Um.
A nossa sobrevivência está condenada e a esperança média de vida é proporcionalmente reduzida, a partir do momento em que a solidão nos penetra o consciente.
A solidão surge com violência.
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