O "Ocidente" levou ao mundo a revolução industrial, depois do "Renascimento", do "Iluminismo", do "Humanismo", e do "Liberalismo".
Napoleão Bonaparte acrescentou um "plano nacional de saúde" e a escolaridade "obrigatória" para todas as crianças.
Aperfeiçoámos e desenvolvemos novas técnicas nas mais diversas áreas: Arte, Filosofia, Ciência, Geometria e a Aritmética, recriando aos poucos uma nova biblioteca da Alexandria, com a ajuda da família Medicis.
Espalhámos a nossa ideia pelo mundo com a ajuda de uma cruz às costas, e tudo o que fizemos com este conhecimento, foi a conquista do espaço, meia dúzia de vacinas, nano tecnologias e a ideia de que as pessoas precisam de consumir para se sentirem parte da sociedade. Uma sociedade cujo o único objectivo é ter dinheiro e não conhecimento.
A Etnologia mostra-nos e explica-nos, que as sociedades diferenciam-se entre si. Pense nas diferenças culturais que e existem na Europa, de Norte a Sul, de Este a Oeste. É mais do que óbvio de que partilhamos um mentalidade ou regras cívicas, por entre todos os países da União Europeia, mas somos no entanto muito diferentes. Os valores em Portugal não são os mesmos que em Inglaterra ou Alemanha, porque somos um país pobre e com uma incapacidade tecnológica militar e verbas científicas com o qual nos possamos comparar intelectualmente ou tecnologicamente. Relativamente à America, como se costumava muito dizer na década de 1990 a 2000, estamos atrasados 20 anos. Contudo, comparativamente à informatização de Inglaterra ou França, os serviços públicos estão apenas 1 década ou talvez nem isso. A nossa sociedade, Portuguesa, é madura, não está atrasada verdadeiramente no sentido literal. Todas as sociedades, mesmo a dos índios, está actual. A história em volta da europa, esteve mais vezes e mais tempo parada no tempo, a nível filosófico e tecnológico, que quase se equipara aos tempos babilónicos. A nossa evolução não é gradual, é aos saltos, aos pulos. Não é tão fácil como subir umas escadas.
Desta forma, podemos perceber que a sociedade é moldada. Costuma-se até dizer que estamos "Americanizados". Sofremos de uma lavagem cerebral e ninguém se dá conta; Ainda assim, falam mal de Joseph Gobles e Adolf Hitler, as mentes por de trás da grande máquina manipuladora que foi adquirida, trabalhada e aperfeiçoada pelos americanos. Sendo mesmo assim, Edward Bernays, o pai da propaganda moderna, que fez a sociedade comprar um produto porque isso a faria sentir-se bem.
Ver mais em: Ethos (2011)
Ver mais em: Ethos (2011)
O nosso planeta é governado pelo Ocidente, que manipula todas as outras sociedades/culturas através de um "ambiente" de escravidão, como o caso da China. Somos controlados pelo "Fast-Fashion" e pelo design sublime da Apple; O luxo, o grumet, o sexual.
O único objectivo das civilizações "modernas", "industrializadas" e "desenvolvidas", é dar a ideia às pessoas que as compõem, que comprar é algo importante e indispensável para sermos felizes.
E por esta mesma razão, estas ideias, vendidas através de todos os mecanismos de comunicação social, fazem-nos crer que:
Aceitar a junção de culturas é algo positivo.
Que aceitar a homogeneidade de uma sociedade, é algo bom.
Que aceitar a destruição de barreiras culturais, é positivo para todos, incluindo os países em questão.
Que aceitar a forma de vida dos outros países, é algo "saudável".
Mas há sempre alguém que sai a perder com tudo isto! O país que aceita uma troca, por assim dizer, da sua cultura "pobre" por uma cultura mais "rica", irá perder a sua estrutura, a sua origem, as suas cartas na manga. É isso que faz cada sociedade única. É a partilha de conhecimento, de ideias novas e formas diferentes de ver ou resolver o mesmo problema. Se não existirem diferenças, não existem coisas novas. Porque como todos sabem, a competitividade, gera novas ideias/inovações. Obriga ambas as partes, sejam empresas ou pessoas, a melhorarem-se mutuamente. Se não existirem diferenças, como as á até na escrita, de autor para autor, de músico para músico, tudo aquilo que nos satisfaz seria extremamente monótono.
A diversidade cultural pode tanto dar como tirar. Porque uma coisa é explorar ideias que funcionam, e outra é homogeneizar culturas.
O único objectivo das civilizações "modernas", "industrializadas" e "desenvolvidas", é dar a ideia às pessoas que as compõem, que comprar é algo importante e indispensável para sermos felizes.
"A erva é sempre mais verde do outro lado da cerca!"
E por esta mesma razão, estas ideias, vendidas através de todos os mecanismos de comunicação social, fazem-nos crer que:
Aceitar a junção de culturas é algo positivo.
Que aceitar a homogeneidade de uma sociedade, é algo bom.
Que aceitar a destruição de barreiras culturais, é positivo para todos, incluindo os países em questão.
Que aceitar a forma de vida dos outros países, é algo "saudável".
Mas há sempre alguém que sai a perder com tudo isto! O país que aceita uma troca, por assim dizer, da sua cultura "pobre" por uma cultura mais "rica", irá perder a sua estrutura, a sua origem, as suas cartas na manga. É isso que faz cada sociedade única. É a partilha de conhecimento, de ideias novas e formas diferentes de ver ou resolver o mesmo problema. Se não existirem diferenças, não existem coisas novas. Porque como todos sabem, a competitividade, gera novas ideias/inovações. Obriga ambas as partes, sejam empresas ou pessoas, a melhorarem-se mutuamente. Se não existirem diferenças, como as á até na escrita, de autor para autor, de músico para músico, tudo aquilo que nos satisfaz seria extremamente monótono.
"A ignorância cria o caos, não o conhecimento."
Lucy em Lucy (2014)
A diversidade cultural pode tanto dar como tirar. Porque uma coisa é explorar ideias que funcionam, e outra é homogeneizar culturas.
"Raça e História" - Claude Lévi-Strauss [Nova Vega, Passagens]
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