Ela caiu ao chão. O susto!
Da cara jorrava sangue. A aflição!
A cara tornava-se pálida. O desespero!
Correu impetuosa de braços esticados no ar,
Segurou na sua cria, que mal podia falar,
A respiração difícil, mirravam os músculos do corpo,
E a morte anunciava-se no rosto.
E a morte anunciava-se no rosto.
Se estiveres calado, consegues ouvir a morte tirar-te a vida... Arrancar-te o toque da pele, o ar do peito e o sabor da lingua. Se estiveres calada e parares de gritar que nem uma louca, ouves a morte rasgar-te a pele e arranhar-te os ossos frágeis do cancro podre com que injectas a tua mente demente.
Shhh... Quero ouvir a morte encher-te de agonia!
Será mórbido dizer que gostei da mensagem por detrás das tuas palavras? Surpreendes-me sempre! Pela positiva, claro.
ResponderEliminarNão esperava ouvir isso. Julguei que seria mais um daqueles textos demasiado obscenos, frios e mórbidos que ninguém gosta.
EliminarObrigado mais uma vez pela tua capacidade de me leres. É bom saber que ainda existe gente capaz de me interpretar.