Naufraguei,
bati no fundo do penhasco,
e montanhas submersas.
Resgatado e a salvo,
tenho agora como fardo,
a morte de centenas
na minha violenta e doentia mente.
A minha amada,
chora a minha partida,
e saboreia pescadores no nosso leito.
tenho na mente imagens turvas,
sons e gritos perturbantes.
ouvido infectado
visão ensanguentada.
Os musculos mirram,
o frio afecta-me.
A água saldaga,
que saborei-o nos meus lábios,
enrigesse e pesam minha roupa,
Vejo a bandeira da morte lá no alto do mastro.
O céu cai sobre mim...
(a alma sai do corpo em direcção ao céu)
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