sexta-feira, 12 de julho de 2013

Às vezes...


Às vezes temos de fazer coisas más, para evitar fazer coisas piores.

Às vezes precisamos de errar, para aprender a ser melhor. Mas é preciso saber aprender. Conheço muita gente que erra, e que não aprende, que não desenvolve, que não se preocupa, que não cresce, que não interioriza e re-escreve parte de si com a experiência que teve.
Mas só às vezes, porque nos outros "às vezes", conseguimos fazer coisas boas sem ser preciso fazer uma coisa má. Saltamos ou subimos mais um degrau ao invés de cairmos. Teremos de certa forma, para cada paço, uma almofada que amortiza a queda.

A vontade que tenho em te agarrar com força pelo braço e arrancar-te da cara o sorriso estúpido que regorjitas vezes e vezes sem conta, fazendo de conta que és feliz mas não és. Uma falsa segurança que impregnas na mente dos outros, mas não na minha. Não, porque eu te conheço melhor do que julgas. Já o 8 passar a 80, e uma ideia nula passar a fanatismo aberrório de uma mente elitista, imperialista, fraca de educação e de húmildade. Atravessar-te pela barriga que escondes, e arrancar-te dos músculos a pele que cuidas demasiado. Ver-te cair em lágrimas e observar prazerosamente o medo esticar-se pelo teu pescoço. Que o nó do glamour e do riquismo te enforque e sufoque, te parta o pescoço e te arranque a cabeça dos ombros. Forçar-te em dor o que sempre achaste nogento e preencher-te a vida ensípida, num quadrado merdoso de quatro paredes negras para o resto da tua vida. Acorrentar-te em cativeiro para que te possa torturar e usar a meu belo prazer.

Sou assasino, racista, preconceituoso, xenófobo e apoiante das ideias Nazi. Simplesmente ainda não te deste conta, que és pior do que eu. És, e basta o teu fanatismo desmedido. Apodrece como bem entenderes.

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Os nossos valores morais

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