domingo, 24 de março de 2013

Os meus genes superiores...


Muitas vezes vejo fotos de rapazes, que me fazem pensar de que se eu tivesse com eles ou entre eles, naquela terra ou naquele espaço, seria o mais bonito deles todos.
Mas essas "muitas vezes", que acontecem cada vez que vejo alguém na televisão, em fotos, entrevistas, na rua ou no shopping, não têm valor, porque ninguém lhes dá, nem mesmo eu, porque ponho-me a pensar que  ao dizer e expor essa opinião, estaria a demonstrar superioridade, egocentrismo. Talvez seja até uma forma de me darem valor, de alguém de fora olhar para o centro, para mim. Ou, talvez, ter lugar num grupo, entre amigos ou pessoas. Uma maneira de me tornar ouvido ou presente?

E porque penso isso? Porque me acho bonito, me sinto bonito e penso que sou bonito. Porque me acho que tenho valor, que sou interessante e os outros iriam gostar de mim. Mas sentir-me bonito e pensar que sou bonito, são coisas totalmente diferentes. Posso-me sentir bonito, com o que vejo quando me olho ao espelho, com o que vejo no meu interior, e pensar que sou bonito através daquilo que vejo no espelho pelos olhos da sociedade, dos outros.
Não me sinto bonito todos os dias, pois obviamente, haverão dias em que me irei sentir mais em baixo, contudo, posso dizer que me sinto e que sou bonito, afinal os meus pais dizem-mo muitas vezes, entre outros familiares que não me vêm à anos... Mas não o digo com superioridade, a armar-me e a fazer-me de bom, de melhor. Sou um rapaz normal que se sente bonito e que se vê bonito. Ainda assim, a "minha" beleza irá depender de um milhar de milhão de factores de pessoa para pessoa, globalizando-as estatisticamente. Uma forma de perceber o que estou a tentar dizer é utilizando o meu cabelo como exemplo.
Existe gente que gosta e gente que não gosta. As pessoas que gostam usam argumentos para provar e explicar porque gostam de me ver com cabelo comprido, ora porque é por ser comprido, pela cor, pelo encaracolado, pelo efeito que me dá à cara, ou como me cai sobre os ombros. Quem não gosta, por incrível que pareça, até hoje nunca explicaram o porquê. É-lhes mais fácil dizer que não, só porque sim, sem saberem o porquê, do que dizerem que não e explicarem a sua opinião.


Sim, porque a beleza tem aspectos diferentes, e opiniões diferentes, de pessoa para pessoa. E achava eu que seria o rapaz mais bonito, ou um dos rapazes mais bonitos naquele pequeno ou grande grupo de pessoas, poderia, ao fim e ao cabo, ser totalmente mentira, erróneo.
Será verdade? Existem raparigas e rapazes que nasceram com a lotaria genética. Com os melhores genes, as melhores curvas, altura, cara, olhos, simetria facial, etc etc. Resumidamente, Modelos!
Não sou de todo um modelo, pois sinto e sei que sou menos bonito que muitos rapazes modelo e mesmo não modelo, simples rapazes; Assim como o meu cabelo não é dos mais lindos pois existem raparigas, e rapazes, com cabelos muito mais bonitos do que o meu. Não os censuro nem os julgo, não lhes tenho preconceitos só porque são mais bonitos ou se vestem bem. E se sabem vestir bem... outro ponto importante de beleza actual.
Não lhes tenho ciumes, tenho perguntas: "Porque é que são mais bonitos?". Pelo menos aos meus olhos. São-no de facto? Talvez a um grande grupo de pessoas mas, e depois? São pessoas normais. Ui? A sério!?
Querendo eu dizer com isto o seguinte. Para elas, com os amigos, serão apenas mais uns, sem grande impacto ou interesse. Sim, são bonitos, nada de mal nisso, mas para quê tanto fascínio ou tanto alarido? São só pessoas que estão geneticamente melhores do que eu ou tu. Talvez até nem se achem assim tão confiantes como eu cada vez que se olham ao espelho ou se interrogam ao seu próprio Eu.
Costuma-se dizer que uma mulher bonita, dispensa inteligência. Porque a única coisa que precisa é de saber procriar, dar bons genes. Serve única e exclusivamente para acasalar e... sinceramente, natural e instintivamente é algo muito corriqueiro no meio animal. Somos animais, não somos robôs.

Num estudo que vi à pouco tempo (meses), dizia que pessoas que se vestem e se preocupam em se vestir bem, são mais propicias a ser egocêntricas, sociopatas, manipuladoras, a ter charme superficial, pouca empatia, destemidas, a não sentirem remorsos e culpa. Conheço algumas pessoas assim.

People with 'Dark' personalities are better at making themselves look attractive

No entanto, não sendo eu uma daquelas pessoas que procura desesperadamente por atenção, amizade e carinho pelas outras pessoas, de todo e muito pelo contrário, conheço muita gente que seria capaz de fazer quase qualquer coisa só para ser conhecida, para ser vista, para ter breves momentos de fama, nem que fossem apenas pasmos e publicidade gratuita da sua pessoa. As raparigas então... adoram ser conhecidas, umas mais do que outras, de serem vestias, olhadas, cobiçadas, quanto mais famosas, mais próximas ficam das estrelas de hollywood.

E tenho a opinião, que irá ser muito criticada, mas essa é a minha opinião, não um desejo fanático, mas um objectivo que pode ser prescindido. Não é algo imprescindível e que não queira de todo me afastar ou esquecer, mas é algo que eu apoio, para mim. Utilizando por tanto, a imagem do texto, que eu sei que também irá haver muita gente a criticar-me, porque Hitler é odiado por muita "boa" gente sem saber metade da história, como é perfeitamente normal numa população de mentalidade cada vez mais americanizada, como fala "João Blümel" em "João Blümel lê a mente de Fátima Lopes". Porque um português que não critique sem saber argumentar, não é bom português. É mais um, de facto, mas não é o verdadeiro português ferrenho, mesquinho e hipócrita.
Da minha perspectiva, sendo esta a minha opinião, ter filhos com alguém racialmente inferior, ou geneticamente impura, não é do meu agrado. Tendo eu uma linhagem com mais de 500 anos, uma árvore genealógica cujo o nome Mota tem poder sobre qualquer outro nome de família existente nessa mesma época, tenho por direito quase monárquico, a ter descendentes do mais puro que houver, com a mulher mais bonita, mais saudável, com a melhor riqueza e hereditariedade.
Achando-me eu bonito, mas não superior, e não, não estou a ser hipócrita, porque sou tão "bom" como outro rapaz "qualquer", porque a minha beleza genética não é uma coisa assim tããão incrível, o meu corpo procura apenas mulheres (obviamente) com um grau de beleza X. Não diria um "grau", diria apenas um perfil facial genético de um determinado aspecto. Segundo estudos científicos, procuramos parceiros que se pareçam connosco de uma certa forma. Olhos, largura a que os olhos se encontram, sobrancelhas, bochechas mais ou menos redondas, queixo, largura da boca, grossura dos lábios, comprimento do nariz, formato do nariz.
Não, não sou preconceito, tenho amigas que já me disseram que primeiro conhecem o que está por dentro, que se apaixonam pelo que a pessoa é por dentro e só depois pelo que ela é por fora. Poderia dizer de forma fria, que isto é atitude de gaja, de rapariga "pessoa" que não reconhece e não aceita o instinto animal que existe em cada ser humano. Uma rapariga que não... e sim, são minhas amigas e considero-as minhas amigas, não significa no entanto que concorde com a opinião delas, em tudo; que não... foi manipulada psicologicamente, ou que não se deixou manipular e "infectar" pelo pensamento "animalesco" que todos trazemos. Primeiro, acho isso infeliz. Uma "pessoa" que não se aceite como animal que é, não tem direitos.
Sim, de facto é algo frio e cruel de se dizer, porque eu sou homem e só quero é sexo, procriar e ter filhos. Iram pensar em milhares de coisas que uma pessoa fria como eu: é, pensa e faz. No entanto, a única coisa que quero é deixar bom genes, seres "perfeitos", Arianos de raça. Todo o homem terá este pensamento. Afinal fomos geneticamente moldados para o fazer e desejar. Está-nos enraizado.
Por incrível que pareça, a mulher sofre do mesmo "mal". Como me disse o meu pai um dia, algo que ele leu, as mulheres quando namoram, procuram um rapaz forte, que as proteja, que lhes dê segurança, MAS quando querem ter filhos, assentar e "casar", procuram um homem com feições mais leves, com um corpo mais normal, mais bonito, que ele próprio seja mais confiante e meigo. Porque quando uma mulher só quer é foder, é com um homem "qualquer" desde que lhes seja minimamente bonito, mas quando querem procriar, ter filhos, fazer uma vida, vão à procura dos homens "raros" que elas tanto diziam não existir.

Os meus genes, não são superiores ao de outras pessoas, dependendo muito a quem me refiro como "pessoas" ou a que pessoas enquanto grupo. São-no, de facto, enquanto história. São importantes enquanto herança. Tenho parentes por afinidade que são descendentes directos de D. Pedro, o mesmo que casou com Inês de Castro. Não, não me estou a tornar superior ou a gabar, mas a partilhar uma opinião, uma ideia. Podendo eu casar com quem eu quiser, sem nenhum "compromisso" para com a minha herança genética, nobre e importante com mais de 500 anos, achar que num grupo de pessoas que desconheço de todo, poderia ser e talvez me tornaria no alvo de cobiça e, provavelmente, "luxuria" ,de uma certa maneira e talvez até num príncipe para uma "monstra", e digo isto com algum gozo, que poderia ser melhor, não me valeria de nada.
Porque eu preocupo-me com o que pessoa tem para "dar" intelectualmente. De nada me serve ter a mulher mais perfeita do mundo, tal como idealizo, se ela não soubesse jogar xadrez, interessar-se por ter filhos, brincar com eles, pintar com eles, rir, fazer rir, aprender e chorar, debater e odiar discutir. De nada me serviria ser o centro das atenções, dos olhares, se não tivesse rodeado de pessoas que me aceitavam como era, sem grandes perguntas, sem grandes esforços ou sapos gordos engolidos.

No fundo, no fundo, aquilo que sinto e penso cada vez que olho para um grupo de indivíduos que eu acho geneticamente inferiores, é apenas uma forma, perfeitamente natural, do meu mecanismo sexual masculino de mostrar à concorrência, de que sou melhor, que sou bonito, que valho a pena. Os meus genes superiores... nessas alturas, fazem o papel que têm a interpretar, gritar psicologicamente ao meu corpo, com emoções, sentimentos, memórias e imagens, de que estou num período fértil, de que estou apto para procriar. Poderá simplesmente, ser um grito de guerra. Pois cada vez que vejo uma rapariga que me atrai, abraçada a um homem que não vale as meias que veste; O meu cérebro, o meu subconsciente, relembra-me da minha beleza, do meu caminhar confiante caso eu fosse um antílope ou um alce, para me dar um descarga de adrenalina caso seja necessário lutar para a ter. Infelizmente hoje em dia já não se pode lutar, apenas se pode usar as palavras. Coisa positiva por um lado. Pois assim os machos mais fortes não comem tudo e elas não abrem as pernas a qualquer um, apesar de isso não ser totalmente verdade. Abrem-nas a qualquer um, se namorarem com ele.

O grupo de pessoas, cujo o meu cérebro me grita que são inferiores, paea mim, de alguma forma, serão o mesmo tipo de pessoas com quem eu não me daria. Sim, aquilo que estou a dizer também é algo irracional de se dizer, mas existe gente pior. Eu escrevo e "partilho" a minha opinião, e acreditem, não sou o único a tê-la. Feliz ou infelizmente, deram com o meu blog, mas existem mais meia centenas iguais ou piores ao meu.
O meu pensamento para com este grupo de pessoas que desconheço, não tem motivo para existir, e de certa forma diriam que estou a tentar encontrar um lugar onde possa ser reconhecido, visto, olhado , admirado, amado, acarinhado e invejado. Se calhar até pode ser isso tudo, mas eu não me autorizo a ser mais um. Expliquei de forma racional, psicológica e biológica o porquê de pensar ou sentir.
Em 100% dos casos, esse grupo de pessoas contem sempre uma ou mais raparigas/mulheres. Pelo que é perfeitamente natural eu me achar mais apto ou melhor ao lado delas, do que outros rapazes. Mas as mulheres/raparigas, gostam é dos mais feios, dos mais parvos, dos mais estúpidos, dos mais absurdamente anorécticos de inteligência relacional e interpessoal, dos brutos e maxistas, bêbados e fumadores. Mas o problema sou eu, não são os outros...


Coisas "impossíveis" de explicar, não são impossíveis, apenas aconteceram tão poucas vezes que ainda não tivemos a oportunidade de as estudar.

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