quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Todos os dias...

   

Continuo a viver no sonho que partilhámos... a voar sem asas e sem destino, para  um lugar que não existe, mas que me deixa descansar o coração que se vai partindo.

Apanhado num turbilhão de memórias,
Em dores da tua ausência,
Com saudades de um perfume que me enfeitiçava, um cheiro doce deixavas no ar, uma respiração silenciosa como a noite, um calor de reconforto...

E eu aqui deitado sobre as estrelas, sobre um céu negro que me acolheu, e no qual me escondo, me faz as perguntas mais difíceis, de uma vida que pareço esquecer a cada palavra... cada olhar, cada gesto ou prato de comida... e desapareço, assim parece, sem saber, sem o sentir, estúpido.

Sou algo sem vida... e com ela por acabar.


Enquanto tu procuras um motivo para me odiares... todos os dias eu tento arranjar um motivo para continuar a gostar de ti, e a viver sem isso.

Não tens sentimentos.

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